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Painéis solares criados em impressora convencional são realidade na Austrália


A Austrália é um país que está investindo em energias renováveis nos últimos tempos. A novidade que o país trouxe desta vez foi a criação de painéis solares impressos. Isso mesmo! Os painéis solares são criados através de impressoras convencionais, utilizando uma tinta eletrônica especial em folhas laminadas transparente. As folhas são bem finas, como um único pedaço de papel.

Os responsáveis por essa invenção é uma equipe de pesquisadores dirigida pelo professor da Universidade de Newcastle, na Austrália. Segundo informações do diretor do projeto, os painéis solares impressos podem ser colocados em qualquer lugar plano, pois são flexíveis e leves. A instalação das folhas foi feita através de tiras de velcro que cobriram uma área de, aproximadamente, 100 metros quadrados. O projeto ainda está em fase de testes. O professor revelou que ele e sua equipe estão trabalhando há mais de quinze anos para fazer os painéis solares impressos.

A fase de testes pode ter duração de seis meses. O principal objetivo de ser um prazo maior é conseguir avaliar o desgaste do produto, capacidade de produção de energia e melhorias que podem ser feitas. Tudo está sendo feito de forma minuciosa para que, em alguns anos, essa tecnologia inovadora esteja disponível para ser comercializada. As atualizações e adaptações serão feitas para o melhor desenvolvimento e desempenho do projeto.

O professor diretor da invenção ainda declarou que o custo para produzir os painéis solares impressos é baixo, sendo cerca de US$ 10 por metro quadrado. Outra vantagem, segundo o professor, é a rapidez com que os painéis solares impressos podem sem implantados. Para a Austrália, que busca soluções eficientes e rápidas para reduzir o consumo de energia comum, o projeto se torna uma ótima opção.

Esta tecnologia está virando realidade! Os painéis solares impressos possuem grande sensibilidade a níveis baixos de luz, ou seja, são capazes de produzir energia também em dias nublados. O que é mais incrível nesta tecnologia é que os painéis impressos podem, até mesmo, produzir uma pequena quantidade de energia por meio do luar.

O projeto tem muitos diferenciais! A impressora de escala de laboratório pode produzir com facilidade centenas de metros de material por dia. Já uma impressora de escala comercial pode aumentar a produção em quilômetros. Dez impressoras funcionando vinte e quatro horas por dia seria capaz de imprimir painéis solares para fornecer energia a 1000 casas por dia. Nenhum outro equipamento de energia solar pode ser fabricado tão rápido, garante o professor.

A Austrália demonstrou potencial para dobrar a energia solar em 2018. A partir disto, muitos projetos de energia solar fotovoltaica estão sendo desenvolvidos no país. Há algum tempo a Austrália divulgou a notícia do desenvolvimento de uma tinta capaz de capturar a luz solar e convertê-la em energia elétrica. Também, foi anunciado no país a construção da maior bateria de lítio para energia solar.

9 Projetos de energia renovável que se destacaram


O ano de 2017 foi um ano muito interessante para novos projetos de energia renovável.

Desde a construção de painéis solares nos lugares mais estranhos até ao início da revolução no armazenamento de energia em baterias, o ano de 2017 foi um ano interessante para novos projetos de energia renovável. Aqui estão 9 projetos que se destacaram naquele ano:
Baterias australianas da Tesla

Um dos projetos mais interessantes foi a instalação de uma bateria de 100 MW na Austrália. Tudo começou quando Elon Musk foi desafiado no Twitter a resolver os problemas da energia elétrica no sul da Austrália. Musk voltou para responder que poderia ser contratado para instalar um sistema de baterias dentro de 100 dias ou ele iria dar tudo de graça. Uma vez que o estado apoiou o projeto, a Tesla conseguiu fazê-lo em 60 dias e instalou o sistema de baterias que ficou totalmente operacional em Dezembro do ano passado.

Huainan na China: parque solar flutuante

É grande e flutua – a construção em Huaínan, na China, tem 166.000 painéis solares a produzir energia num enorme lago e fornecendo energia suficiente para abastecer uma enorme cidade. O governo está a procurar investir cerca de 315 milhões de euros em projetos de energia renovável até 2020, proporcionando emprego para mais de 13 milhões de pessoas de forma direta e indireta.

Energia renovável em Chernobyl

É uma área proibida desde o colapso nuclear em 1986, que obrigou a que a área fosse evacuada. Agora, está a ser investido dinheiro em grandes parques solares para ajudar a produzir a energia elétrica que a Ucrânia precisa. De acordo com o The Business Insider:
“Em 2016, o governo anunciou um plano para reconstruir 2590 quilómetros quadrados de terras em torno de Chernobyl. A terra é ainda muito radioativa para a agricultura, mas a área ainda está conetada aos grandes centros populacionais da Ucrânia, com linhas de energia que foram construídas na década de 70. Isso torna o local ideal para o desenvolvimento de energias renováveis.”
O maior parque solar do Reino Unido

Embora a energia solar tenha sofrido uma pequena recessão nos últimos anos, ela continua forte no Reino Unido. Uma vez construída, o parque solar em Cleve Hill cobrirá 365 hectares de terra e fornecerá energia suficiente para mais de 110.000 habitações. Será o maior parque solar do Reino Unido até agora.

As maiores turbinas eólicas do mundo estão em Liverpool

O Liverpool também teve o seu próprio recorde em 2017. As maiores turbinas eólicas do mundo foram instaladas na Baía de Liverpool, fornecendo energia suficiente para mais de 200.000 habitações. Cada turbina sobe a uma altura de 195 metros, enquanto as pás têm 80 metros de comprimento.

Central hídrica em Swansea permanece parada

No início de 2017, foi confirmado que o projeto era viável e de que o governo inglês iria proceder à sua própria revisão. Desde então, o custo do projeto (1,49 biliões de euros) foi a fonte de todos os problemas. Até ao momento, ainda não se sabe quando vai ser construída a central e quanto mais tempo passa, menos é a probabilidade de isso acontecer.

Escócia avança para aproveitar a força do mar

Escócia avança na exploração da força do mar para a produção de energia. As suas turbinas instaladas em Pentland Firth produziram uma quantidade de eletricidade recorde em 2017. Embora seja um pequeno projeto, destaca o enorme potencial que existe no aproveitamento da força do mar. De acordo com Hannah Smith da Scottish Renewables:
“As marés que flutuam através de Pentland Firth são algumas das mais poderosas à face da Terra e aproveitá-las significa o uso de máquinas e habilidades que nunca antes tinham sido utilizadas em escala comercial. Este último recorde faz apenas parte de um percurso para o projeto MeyGen, que está a liderar o mundo na implementação e aproveitamento da energia das marés.”

Parque solar de 300 MW na Argentina

A América do Sul não tem sido vista como um centro vital para a energia renovável, mas certamente está a começar a recuperar. A construção, iniciada em 2017, do parque solar de 300 MW faz parte de um esforço muito mais amplo para levar as energias renováveis ao país.

Dingle testa o potencial do armazenamento de energia em baterias

Pode parecer um pequeno projeto, mas o impacto pode ser enorme. O povo irlandês de Dingle está a ser usado para testar um sistema de armazenamento a baterias inteligente, com 20 habitações e com 1,14 milhões de euros investidos. De acordo com o chefe de inovação da Electric Ireland, Brian Ryan:
“Com o armazenamento de energia com recurso a baterias em instalações domésticas, este projeto fornecerá um conhecimento mais aprofundado da aplicação da tecnologia e fornecerá dados críticos para possíveis aplicações futuras”.
O projeto teve início em 2017 e deverá funcionar por dois anos.

Baterias e energias renováveis podem revolucionar o mercado de eletricidade


Apesar de a ex-presidente Dilma Rousseff ter virado piada quando falou em público sobre a possibilidade de “estocar vento”, ela não estava completamente equivocada. Armazenar ar comprimido em momentos em que a energia está mais barata para liberá-lo mais tarde e fazer girar turbinas de vento quando é necessário é um conceito bastante estudado e considerado possível. Mas apesar de essas “baterias de vento” serem uma boa ideia, as baterias químicas é que estão avançando mais rapidamente no aspecto do armazenamento de energia em massa.

Empresas como a Tesla já possuem tecnologia para criar e instalar baterias em redes elétricas de grandes e pequenas cidades para que seja possível aproveitar completamente a produção de energia renovável — seja eólica, solar ou qualquer outra. Isso porque, quando temos dias de sol, painéis solares produzem mais energia do que é as pessoas normalmente consomem durante o dia. Quando cai a noite, os painéis param de produzir, e o consumo aumenta exponencialmente.

Usando baterias químicas, é possível armazenar uma boa quantidade de eletricidade durante todo o dia para que isso seja utilizado durante a noite ou mesmo em dias nublados. É possível também escalar essa aplicação de baterias em âmbito doméstico para toda uma cidade, por exemplo, ou mesmo toda uma rede elétrica.

A “maior bateria do mundo” feita pela Tesla em 2017 na Austrália

Atualmente, o Brasil conta com uma matriz elétrica um tanto diferente do que tínhamos nos anos 2010. Até 2011, a energia gerada por hidroelétricas — que apesar de causarem um impacto ambiental considerável, produzem energia renovável — representava mais de 80% de toda a produção de eletricidade do nosso país. Em 2016, de acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética brasileira (EPE), as hidroelétricas correspondiam a 68,1% de toda a nossa produção.

Matriz elétrica brasileira em 2016 de acordo com a EPE

Contudo, diferente da maior parte do mundo, nosso país não tem aumentando significativamente sua dependência de combustíveis fósseis e outras fontes não renováveis para a produção de energia. Em vez disso, a energia solar e principalmente a eólica tem apoiado a produção hidroelétrica. Somando-se a produção por biomassa, ainda temos 82% da matriz elétrica composta por fontes renováveis, uma marca muito superior à média mundial.

Só que as fontes de energia renováveis estão bastante suscetíveis a condições da natureza. Em um ano com pouca chuva, por exemplo, o preço da energia sobe no Brasil, pois é difícil criar reservatórios maiores para armazenar água para momentos de necessidade. Usinas térmicas, que queimam gás natural e petróleo conseguem lidar com o “estoque de energia” forma muito mais prática, mas elas são muito mais caras e desperdiçam combustível durante a produção de eletricidade.

Brasil é única grande economia mundial com alta taxa de utilização de energias renováveis em sua matriz elétrica

Dessa forma, a criação de parques de baterias químicas é uma saída importante para massificação da eletricidade vinda do vento e do sol. Acredita-se que esse tipo de estoque possa minimizar o uso de gás e petróleo em momentos de necessidade e tornar nossa matriz elétrica ainda mais renovável.

Um vídeo do The Verge explica mais ou menos a mesma situação, só que nos EUA. Assista com legendas e tradução automática para o português, caso você não compreenda o inglês.

FONTE: Tecmundo

Professor australiano ganha prêmio por reduzir o custo da energia solar

Global Energy Prize reconheceu que o australiano tornou os painéis fotovoltaicos a opção mais barata de fornecimento de energia em massa.

Martin Green, vencedor de prêmio por reduzir o custo da energia solar. Crédito: Divulgação/UNSW

Segundo os responsáveis pela premiação, Green revolucionou a eficiência e o custo dos painéis fotovoltaicos, tornando-os a opção mais barata de fornecimento de energia em massa.

O australiano vai dividir o prêmio de 820 mil dólares australianos (cerca de 2,3 milhões de reais) com o cientista russo Sergey Alekseenko, especialista em engenharia de energia térmica.

Ao longo das décadas, Green e suas equipes contribuíram para o aumento de eficiência das células fotovoltaicas, que são os dispositivos que convertem energia luminosa em energia elétrica. O encapsulamento de um conjunto delas forma o painel fotovoltaico ou placa solar.

Célula fotovoltaica: cada vez mais eficiente. Crédito: Dave Weaver/Shutterstock

Entre seus muitos avanços, ele inventou a célula solar PERC, que, no final de 2017, representava mais de 24% da capacidade de fabricação mundial de células de silício. Células de silício (existem algumas variações dela) são o tipo mais comumente usado nas placas solares. Segundo a universidade, as vendas de sistemas contendo essa célula ultrapassaram US$ 10 bilhões em 2017 e estão previstas para exceder US$ 1 trilhão até 2040.

O grupo de pesquisas que ele fundou na universidade australiana é reconhecida por promover a grande redução de custo de produção dos painéis fotovoltaicos, principalmente pelo trabalho que seus estudantes fizeram na implantação de fábricas na Ásia.

Assim, o Global Energy Prize o premiou por seu trabalho, desenvolvimento e atividades educacionais. O prêmio é anual e homenageia os avanços em pesquisa e tecnologia que solucionem os crescentes desafios da energia no mundo. Neste ano, havia 44 candidatos, de 14 países. Os dez finalistas incluíam o empresário Elon Musk, CEO da Tesla.

O prêmio tem uma reputação de 0,48 ponto na Lista Internacional de Prêmios Acadêmicos IREG, sendo que o Prêmio Nobel tem 1.0.

Fonte: Catraca Livre

Dispositivos movidos a energia solar retiram vapor de água do ar na Austrália


Pessoas em toda a Austrália podem em breve beber água limpa puxada diretamente do ar. A água será fornecida por uma série de dispositivos movidos a energia solar desenvolvidos pela Zero Mass Water, uma startup americana especializada em tecnologia que pode extrair água da atmosfera .

"O hidropainel da Zero Mass Water, chamado Source, cria água potável a partir da luz solar e do ar, de modo que cada pessoa em quase todos os climas e regiões do mundo pode produzir sua própria água", disse Cody Friesen, CEO da Zero Mass Water. Tendências “É tão simples - se o sol está brilhando, a Fonte faz água potável.”

Graças a US $ 420.000 em financiamento da Agência Australiana de Energia Renovável (ARENA) , a Zero Mass Water instalará 150 hidro painéis da Source em vários locais do país, incluindo Sydney, Perth e Adelaide.

Friesen compara os hidropainéis de sua empresa ao arroz em um saleiro. Os ventiladores nas hidropainéis ajudam a puxar o ar circundante através de um filtro de ar, que atrai moléculas de água e as canaliza para um reservatório.

"A água é coletada como vapor de água pura, é dessorvida em um sistema hermético e é convertida em líquido", disse ele. “Essa água líquida flui para o reservatório da Fonte, onde é mineralizada com cálcio e magnésio para saborear e beneficiar a saúde, armazenada e depois entregue diretamente na torneira, pronta para beber.”

Cada hidropainel individual pode coletar entre três e cinco litros de água por dia, em média, de acordo com a empresa, e tem o potencial de extrair água potável suficiente ao longo de 15 anos para substituir 20.000 garrafas plásticas.

Criado no deserto de Sonora, Freisen disse que a escassez de água era uma característica de sua vida desde a infância. Mas não foi até que ele viajou para o exterior como um adulto que ele percebeu que as pessoas em todo o mundo sofrem com a falta de água potável.

"Com isso em mente, trabalhamos em meu laboratório no desenvolvimento da ciência de materiais, dinâmica de fluidos e termodinâmica necessária para resolver esse problema", disse ele. "Em última análise, encontramos uma maneira incrivelmente eficiente de usar a energia solar para produzir água potável limpa e saborosa do sol e do ar."

O projeto piloto verá os hidropainéis da Source colocados em aeroportos, cafés e prédios comerciais em todo o país. Um estudo de terceiros ajudará a avaliar o impacto da redução da água da garrafa no país.


SolarEdge lança um novo serviço de rede: uma usina virtual

Governo do Sul de Australia

O fornecedor de eletrônica de energia fotovoltaica baseado em Israel SolarEdge lançou uma solução de usinas virtuais (VPP, para suas siglas em inglês). O sistema usará controle agregado e relatório de dados para reunir um grande número de sistemas fotovoltaicos, armazenamento elétrico distribuído e gerenciamento de carga e converterá todos os elementos em uma VPP.

Os VPPs estão surgindo como uma ferramenta para as operadoras de rede otimizarem o desempenho e os custos das redes de eletricidade em areas com um grande número de sistemas fotovoltaicos. A implementação de um VPP pode superar os desafios para as operadoras de redes e varejistas de energia, ao mesmo tempo em que efetivamente utiliza recursos de geração distribuída, criando assim uma situação ganha-ganha para operadores de red e proprietários de instalações fotovoltaicas residenciais.

Energia solar fotovoltaica requer uma rede resistente

“Como há mais geração distribuída, fica mais difícil estabilizar a rede”, disse Lior Handelsman, co-fundador e chefe de marketing e estratégia para produtos fotovoltaicos da SolarEdge, à pv magazine. “Isso realmente ajudará a rede. Se não houver problemas, a proliferação de sistemas fotovoltaicos será muito mais rápida e muito maior “.

Com a proliferação de painéis fotovoltaicos residenciais em muitos mercados, os operadores de redes e reguladores em todo o mundo expressaram preocupação com a natureza flutuante da produção fotovoltaica, como a redução da produção em dias nublados e a diminuição da produção na noite, quando as cargas de ar condicionado podem ser altas. Isso causa grande estresse na rede e exige investimentos caros na infraestrutura.

Nos mercados em que os preços são altamente voláteis, o nicho de mercado para os PPVs é ainda maior, acrescentou Handelsman. As economias anuais de energia podem desaparecer quando os varejistas são forçados a comprar energia extremamente cara em tempos de extrema demanda por eletricidade.

“Neste caso, com nossa interface, o fornecedor de energia pode gerar energia a partir de múltiplos sistemas para não comprar no mercado atacadista”, acrescentou Handelsman. “Eles podem evitar comprar durante o pico.”

Para proprietários de sistemas fotovoltaicos, os conceitos de VPP podem gerar um fluxo de rendimento adicional. Flutuações na produção de eletricidade de um sistema fotovoltaico podem ter um impacto negativo nos períodos de amortização dos proprietários.

Além disso, a energia solar produzida por um sistema fotovoltaico é injetada na rede a um preço fixo, muitas vezes regulado e muitas vezes não de acordo com os preços no atacado e demanda em tempo real.

A SolarEdge afirma que sua solução VPP é aplicável a uma variedade de inversores solares, sistemas de bateria e controles de carga, e não se limita apenas ao hardware da empresa.

“Ele é projetado para controlar sistemas que não são SolarEdge, termostatos, outros inversores, baterias”, disse Handelsman. “Em alguns casos, precisaremos desenvolver novas interfaces.”

As PPVs eliminam a necessidade de grandes investimentos em infraestrutura

Uma solução VPP implementa um algoritmo que controla as correntes de energia na rede usando os dados que recebe dos otimizadores de energia, que rastreiam o desempenho do módulo em tempo real. A VPP avaliará e controlará automaticamente se a eletricidade produzida deve ser injetada na rede, armazenada, carregada em um veículo elétrico ou usada nos eletrodomésticos do proprietário da instalação fotovoltaica, sem ter que passar pela rede.

Carregadores para veículos elétricos ou condicionadores de ar também podem ser potencialmente controlados pelo algoritmo VPP, que reduz a demanda durante os horários de pico.

Essa capacidade pode suplantar a necessidade de atualizações dispendiosas da rede, para satisfazer apenas algumas horas de pico de demanda a cada ano.

Serviços de rede através de armazenamento e FV

A SolarEdge afirma que os efeitos da sua plataforma VPP são múltiplos e beneficiam todas as partes interessadas. Ao manter a eletricidade produzida em um sistema de armazenamento de bateria quando os preços de energia no mercado são muito baixos e vendê-la quando os preços são altos, reduz significativamente o período de retorno para o proprietário da instalação fotovoltaica.

A obtenção de dados de inversores e otimizadores de energia de cada instalação dentro de uma rede distribuída permite que o sistema tome medidas proativas e encontre a melhor maneira possível para direcionar as correntes na rede. Problemas relacionados à escassez de geração ou gargalos de transmissão, bem como variações de freqüência, podem ser mitigados em tempo real e melhorar a resiliência da rede.

Descentralizar o controle para as redes locais pode ser um fator decisivo para alcançar o próximo passo na proliferação da energia solar fotovoltaica. Redes menores podem ser monitoradas e gerenciadas de maneira mais precisa e combinada. Os picos ou a escassez de produção local podem ser gerenciados de maneira muito mais eficaz localmente, antes de entrar na rede de transmissão. Os serviços prestados pelas VPPs eliminam as preocupações dos operadores de rede em relação aos efeitos negativos da energia solar fotovoltaica na rede.

Esta casa na Austrália produz seu próprio alimento, energia e água


Construção de uma casa auto-sustentável pode envolver um maior investimento inicial, mas geralmente compensa ao longo prazo graças ao aumento da eficiência e contas de energia mais baixas. Os residentes de Sydney, Geoff Carroll e Julie Young fez exatamente isso com a contratação de CplusC Oficina Architectural para renovar a sua casa dos anos de 1980 em uma casa amiga do meio ambiente que lhes permite cultivar os seus próprios produtos e acompanhar diariamente o consumo de energia.

Carroll e Young, que trabalham em uma empresa que ajuda os clientes a enfrentar os desafios da hiper-urbanização e mudanças climáticas, queria uma casa que refletisse o seu compromisso com a sustentabilidade. O resultado chamado de Aquas Perma Solar Firma, é uma casa dominada por recursos sustentáveis como um centro pátio verde, jardins verticais, aquaponia, sistemas de filtro de água chuva e até mesmo um galinheiro.


Os arquitetos melhoram significativamente o desempenho térmico do edifício e introduziu amplos espaços ao ar livre. Eles também reduziram o número de quartos, de quatro para dois, mudou-se a escadaria para a frente do edifício e converteu a garagem existente em um jardim.

A água da chuva passa por funis e são armazenadas em um tanque subterrâneo. Esta água da chuva é utilizada para levar roupas, banheiros e jardins. Um outro jardim possui um sistema de áquaponia para a criação de peixe, um sistema de compostagem, uma horta e até mesmo galinheiros. Por fim, um sistema solar é utilizado para aquecer água, enquanto que um painel solar fornece energia limpa para a eletricidade.

Confira a galeria abaixo:











Maior Bateria do Planeta Será Usada em Usina de Energia Solar

A bateria será construída na Austrália Meridional e superará projeto do bilionário Elon Musk


A Austrália Meridional é um Estado com alto potencial de geração de energia solar. Além da utilização da energia solar em indústrias, existem muitas residências com painéis fotovoltaicos ativos. Ou seja, as casas dos moradores australianos estão transformando as cidades do Estado em uma usina solar gigante.

Com essa capacidade de geração de energia, é necessário um recurso que auxilie os sistemas fotovoltaicos.

A bateria gigante é um projeto do empreendedor Sanjeev Gupta e tem capacidade de 120/140 megawatts. Superior a bateria do CEO da Tesla, Elon Musk, que já funciona no mesmo país com capacidade de 100/129 megawatts.

Portanto, as duas maiores baterias do mundo serão parte da Austrália, podendo armazenar grande parte da energia gerada. É um novo patamar para os investidores do setor de energia.

O governo está dando mais suporte aos projetos de energias renováveis após a falta de eletricidade em 2016 devido a uma tempestade.

Com essa nova estrutura, os sistemas geradores de energia terão mais resiliência. Ou seja, a manutenção será mais viável em caso de desastres naturais.


Projetos de baterias gigantes têm boa rentabilidade

Além de ser uma alternativa sustentável de geração de energia limpa, é um projeto que desperta interesse de investidores. Principalmente, por possuir uma fonte ilimitada, que é o Sol.

Gerar energia é importante para o desenvolvimento econômico de qualquer país. Recorrer aos projetos mais rentáveis é essencial para reduzir os custos dos processos industriais.

Por ser um projeto relativamente barato e possuir um tempo curto de retorno, muitos sistemas estão sendo construídos.

Os moradores também estão começando a fazer os próprios projetos.

E quando há um excesso de energia sendo gerada, podem surgir duas alternativas:

Utilizar um sistema de compensação na rede elétrica ou armazenar o excesso em baterias.

A segunda opção está tornando-se a escolha em projetos de grande porte, graças a tecnologia das baterias, que está cada vez mais eficiente e vem mostrando-se rentável.

Austrália distribuirá gratuitamente kits de energia solar para 50 mil lares


Quando falamos em energia solar, já imaginamos no preço que teremos que gastar caso queiramos nos adaptar, porque no nosso país os equipamentos para captação dessa energia tem preços absurdos. Já, a 15000 km daqui, na Austrália os moradores não tem mais que se preocupar com o preço desses equipamentos, sabe por que? Porque eles vão receber na porta de casa, de graça, um kit de energia limpa e eficiente!

Serão 50 mil residências que receberão gratuitamente painéis solares e pilhas Tesla recarregáveis. Mas, agora fica aquela pergunta: por que eles estão fazendo isso?? Trata-se de uma parceria entre o governo e a companhia que visa transformar as casas em geradoras de energia conectadas à rede.

A ideia é que os lares sejam interligados, podendo compartilhar energia a partir de um sistema de rede inteligente. Segundo Jay Weatherill, primeiro-ministro da Austrália, a iniciativa tem potencial para se tornar a maior central solar virtual do mundo. E o mais bacana: todo o projeto será financiado pela própria venda do excedente energético produzido pelas casas.


O projeto deve começar em junho deste ano, em fase de testes, 100 casas de propriedade pública receberão o kit com painéis solares e pilhas recarregáveis. Se obtiver sucesso, o projeto segue para sua segunda fase, que abrangerá mil residências, e na sequência será expandido para as 50 mil casas do sul da Austrália.

A região na qual vai ser implantando os kits sofre recorrente de cortes de energia, e por isso foi escolhida para o projeto. O incidente mais recente ocorreu em fevereiro de 2017, quando uma onda de calor fez com que a demanda por eletricidade aumentasse de forma considerável, resultando em um blecaute na região.

A expectativa, no entanto, é que nos próximos 4 anos o projeto consiga se expandir para outros locais do país, por meio de financiamento de contribuintes locais e de um fundo de tecnologia, cedido pelo Estado, no valor de aproximadamente US$ 25 milhões.

Austrália poderá duplicar energia solar em 2018

A Austrália não é conhecida por ser o país mais amigo do ambiente. Pelo contrário: é um dos principais produtores, consumidores e exportadores de carvão do mundo (33% das exportações mundiais são provenientes da Austrália). Cerca de três quartos do carvão minado são exportados e esta industria garante 126 biliões de dólares por ano à economia do país.

Porém, em simultâneo, a Austrália está a viver um autêntico boom de energia solar. Em Janeiro de 2018 as instalações de painéis solares em telhados subiram 69% em relação a Janeiro do ano transacto. Os especialistas indicam também que a produção geral de energia solar no país poderá duplicar em apenas um ano. Este aumento de consumo de energia solar tem sido consequência sobretudo através de pequenos consumos de painéis nos telhados. Porém, existem companhias privadas com planos de avançar a curto prazo com instalações à escala industrial.

Esta rápida transição para energias renováveis não é independente da situação geográfica da Austrália. Em primeiro lugar, obviamente, tem bastantes horas de sol ao seu dispor que podem ser aproveitadas e rentabilizadas pelos painéis. Em segundo lugar, é uma das zonas do planeta mais afetadas pelo efeitos negativos do aquecimento global. Aridez, ondas de calor e fogos florestais são problemas que se tem intensificados ao longo da última década e que tornaram a população da Austrália mais consciente em relação às questões ambientais.

Fonte: Mais Tecnologia

Tesla e Austrália estão criando uma rede virtual de energia composta por 50 mil casas

Mais uma nova cartada de Elon Musk, o Iron Man. Dessa vez ele quer criar uma rede descentralizada de geração de energia.


A Austrália está empenhada em largar na frente na busca por ser uma referência em energia verde e um país do futuro. O local, que já havia recebido uma bateria gigante da Tesla afim de acabar com os blackouts que atingiam a região, agora vai se tornar famosa por mais uma novidade.

O estado da Austrália do Sul está colocando em prática um projeto revolucionário para aproveitar energia solar e alimentar 50.000 casas. Até aí nenhuma novidade, já que algumas cidades já possuem muito mais do que isso sendo alimentadas por energia verde, porém aqui há um detalhe: ao invés de usar células solares em um único local como é o comum, a Tesla e o governo estadual está criando uma rede descentralizada por todo o seu território.

A ideia é equipar as casas com um sistema de painel solar de 5kW e uma bateria Tesla Powerwall 2 de 13,5kWh, para que cada residência possa reunir e armazenar energia; Espera-se que as 50 mil casas participem nos próximos quatro anos na construção da maior usina virtual de energia do mundo, que irá gerar 250 MW e atenderá aproximadamente 20% dos requisitos diários de energia do estado.

A energia não só irá alimentar as casas nas quais esses kits serão instalados, mas também fornecer alimentação durante os apagões enviando o excedente para a rede e ajudando a suportar as necessidades do resto do estado. O governo disse que isso deverá reduzir os custos de eletricidade das famílias participantes em cerca de 30%. Nada mal tendo em vista que os kits serão instalados sem nenhum custo para os moradores.

Esse projeto é interessante pois pode ser o início de uma geração de energia colaborativa e mais verde. Além de poupar grandes somas em dinheiro uma usina de energia virtual pode significar o fim da necessidade de grandes estações centrais de distribuição, além de reduzir nossa dependência de recursos fósseis, por exemplo.

A Austrália do Sul já iniciou os testes com 1.100 casas e planeja colocar o restante na rede em 2022. No vídeo abaixo eles explicam como a usina vai funcionar.

Como dito anteriormente, o namoro da Tesla e do estado australiano vem desde o ano passado, quando, em outubro, Elon Musk fez uma promessa de ajudar a Austrália do Sul com seus problemas de fornecimento de energia ao oferecer a construção de uma bateria de 100MW. Para ficar ainda mais interessante ele disse que se a mesma não estivesse pronta dentro de 100 dias, ele terminaria o projeto de graça. Claro que o Iron Man cumpriu os termos (e com tempo de sobra).

O poder da Tesla

Caso você não tenha entendido, Elon leva a sério mesmo essa coisa de baterias e energias renováveis. Para que você tenha noção, ele encabeçou um megaprojeto junto da Panasonic chamado Gigafábrica. A iniciativa é a maior construção em espaço físico já feita pelo homem.

Inaugurada em 29 de julho de 2016, é lá que trabalham mais de 6.500 funcionários fabricando baterias mais baratas devido à grande produção, e segundo o plano inicial, baixando o custo embarcado dos KWh das baterias que produz, seja dos carros ou das caseiras.

Observe abaixo o tamanho dos gigantescos aerogeradores que ficam quase imperceptíveis perto da Gigafábrica.

E para facilitar a captação de energia solar Elon e sua marca lançaram uma telha especial que ao mesmo tempo em que protege sua casa da chuva, recebe os raios de sol e os envia às baterias instaladas.

Fonte: Oficina da Net

Tesla transformará 50 mil lares em central solar "virtual" na Austrália


O premier da Austrália do Sul, Jay Weatherill, anunciou neste domingo (04/02) um acordo com a empresa Tesla para instalar painéis solares e baterias em 50 mil lares deste estado australiano, na que será a maior central solar “virtual” do mundo.

O plano, anunciado a um mês e meio das eleições no estado, prevê a instalação de forma gratuita de painéis e baterias em cada casa e se financiar com a venda da eletricidade gerada, afirmou Weatherill em uma entrevista à emissora “ABC”.

A implementação começará em junho em fase de testes com 100 imóveis de propriedade pública e seguirá com outras mil no ano que vem.

Superados os testes, o programa se estenderá a outros 24 mil imóveis de proteção oficial e será oferecido a todas as casas de propriedade privada do estado com o objetivo de dobrar o número de lares participantes nos próximos quatro anos.

“Utilizaremos as casas particulares para gerar energia para a rede da Austrália do Sul e as que participarem se beneficiarão de uma importante economia na sua fatura elétrica”, disse Weatherill.

O projeto disporá de uma subvenção de US$ 1,6 milhão e um empréstimo de um fundo público para as energias renováveis a Tesla de US$ 23,8 milhões.

O acordo prevê que a energia gerada não seja propriedade do lar que a produzir, mas que passe a ser administrada pelo fornecedor que adjudicar a concessão.


Esta é a segunda colaboração entre o primeiro-ministro da Austrália do Sul e o diretor executivo da Tesla, Elon Musk, após a implementação neste estado da maior bateria de lítio do mundo em dezembro do ano passado.

FONTE: Época Negócios

Lanterna que funciona a base de água salgada


A lâmpada Hydra-Light não precisa de baterias ou qualquer carregamento, o dispositivo revolucionário realmente usa água para alimentar sua lâmpada. A lanterna possui uma célula hidra-combustível que é ativada quando entra em contato com um líquido. Basta mergulhar a pilha de combustível na água por 10 segundos para obter 100 horas de luz.

A lanterna é projetada para não apenas atuar como uma luz perfeita para situações de emergência, mas pode ser sentada em uma mesa e usada como uma lâmpada, levantando o invólucro da luz. A lanterna não é particularmente poderosa e seu design não é lá dos melhores, mas em situações de emergência, quando não há possibilidade de baterias ou energia solar, então é um dispositivo incrível que poderia tirar você de uma situação sombria e complicada.

Hydra-Light faz lanternas em uma variedade de tamanhos e formas para diferentes usos e aparência ajustada para continuar seu alcance no futuro. A empresa está empenhada em garantir que a fabricação de seus produtos seja completada de maneira justa e ética em relação às leis trabalhistas internacionais.

A tecnologia que utiliza água para alimentar a bateria é brilhante e pode ser aplicada em habitação de emergência ou cenários semelhantes no caso de emergências naturais. A tecnologia também é de interesse para aqueles que querem uma maneira sustentável e econômica de criar luz em suas casas. Os produtos Hydra-Light possuem garantia de vida útil de 25 anos.

Veja como funciona:


Transporte público sustentável: conheça o primeiro trem do mundo 100% movido a energia solar


Sim, já é realidade: o primeiro modelo de trem 100% movido a energia solar do mundo está operando em Byron Bay, na Austrália. A Byron Bay Railroad Company, responsável pelo projeto, restaurou um trem de patrimônio, equipando-o com uma matriz solar de 6,5 kW feita por painéis solares flexíveis.

A companhia restaurou os trilhos e até mesmo uma ponte entre a cidade de Byron Bay e Elements of Byron Bay para fornecer transporte público a preços acessíveis para moradores locais e visitantes. O veículo comporta 100 passageiros sentados e mais alguns em pé, além de apresentar espaço para bagagem, bicicletas e pranchas de surfe. A tarifa para cada trecho é de 3 dólares para adultos, 2 dólares para crianças entre 6 e 13 anos e gratuita para crianças até 5 anos.

Os painéis solares, que revestem todo o teto do veículo, armazenam energia em um sistema de baterias de 77 kWh, que também pode ser carregado entre cada viagem a partir de uma matriz solar de 30kW localizada na estação principal. O conjunto de baterias tem a mesma capacidade de um Tesla Model S, de acordo com a RenewEconomy, e pode fazer entre 12 a 15 viagens com uma carga.

Além disso, o trem conta com um sistema de frenagem regenerativo que recupera cerca de 25% da energia gerada cada vez que os freios são utilizados. A iluminação, o poder de tração, os circuitos de controle e os compressores de ar do trem são todos alimentados por baterias. Muito bacana, não?

Foto: Byron Bay Railroad Company

Segurança energética da Austrália - Energia térmica solar concentrada 24 horas por dia e armazenamento de sal fundido (CSP +)


Finalmente, uma usina térmica solar concentrada de 150MW em Port Augusta, construída pela Solar Reserve (também envolvida na Gemasolar), por apenas US $ 78 / MWh!

Transformando luz em calor 24 horas por dia, a tecnologia de energia solar concentrada mais tecnologia de armazenamento de sal fundido (CSP +) funciona como um típico sistema gerador de turbina a vapor / energia elétrica por dentro, mas por fora é uma cena fenomenal de espelhos massivos e Torre bem iluminada à direita de um romance de ficção científica! Existem alguns sistemas de concentração diferentes e os novos projetos de espelho continuam a abrir caminho. 


A Espanha atualmente lidera o caminho de estações de operação e projetos em construção, mas as usinas térmicas solares estão se tornando uma solução energética mais popular nos Estados Unidos, com mais de duas dúzias de novas usinas anunciadas ! Faça um tour: 

Russell Beard, da Earthrise, faz um tour pela Gemasolar, perto de Sevilha, Espanha - a primeira usina de energia térmica solar concentrada e armazenamento de sal fundido (CSP +) para produzir energia 24 horas por dia. Esta fábrica de torres de energia produz 20MW, o suficiente para abastecer 25.000 casas, mas atualmente estão sendo instaladas usinas CSP + muito maiores no Oriente Médio e nos EUA, que produzirão 100MW e 150MW. Plantas CSP + ainda maiores são possíveis.



Tesla entrega maior bateria de lítio do mundo para Austrália

Os chamados Tesla Powerpacks agora foram completamente instalados em um parque eólico da francesa Neoenm.

A BATERIA PRODUZIDA PELA TESLA FORNECERÁ ENERGIA SUFICIENTE PARA 30 MIL RESIDÊNCIAS POR MAIS DE UMA HORA (FOTO: TIMOTHY ARTMAN/TESLA)

A Tesla concluiu a construção da maior bateria de íons de lítio do mundo na Austrália, e está a caminho de cumprir um prazo de 100 dias para o projeto, informou o governo australiano nesta quinta-feira (23).

Em julho, a companhia venceu licitação para construir uma bateria de 129 megawatts para a Austrália Meridional, o Estado mais dependente de energia eólica do país, e o presidente-executivo da empresa, Elon Musk, prometeu concluir a instalação 100 dias após a assinatura do contrato ou fazê-lo gratuitamente.

Quando o acordo foi assinado em 29 de setembro, a Tesla já estava na metade do caminho de instalar a bateria.

Os chamados Tesla Powerpacks agora foram completamente instalados em um parque eólico da francesa Neoenm e os testes estão programados para começar.

“Enquanto outros estão apenas falando, estamos entregando nosso plano de energia, tornando a Austrália Meridional mais autossuficiente e fornecendo energia reserva e mais acessível para nossos cidadãos neste verão”, disse em comunicado o premiê do Estado, Jay Weatherill. 

O Estado ainda precisa informar quanto pagará pela bateria, que faz parte de um plano de 510 milhões de dólares australianos (390 milhões de dólares) que inclui geradores a diesel para ajudar a manter a eletricidade após uma série de apagões nos últimos 18 meses.

A operadora do mercado de energia da Austrália alertou que a oferta de energia será apertada neste verão, particularmente na Austrália Meridional e na vizinha Victoria, onde uma das maiores usinas de energia de carvão do mercado foi fechada em março.

Por Sonali Paul

Fonte: Época – Negócios

Tesla anuncia primeiro projeto de armazenamento de energia solar e eólica do mundo


No mês passado, foi anunciado que a Tesla está trabalhando com o maior fabricante de turbinas eólicas do mundo, a Vestas, para implantar baterias em seus parques eólicos.

Agora, a Tesla ganhou seu primeiro contrato com a empresa e, como resultado, não é apenas para um parque eólico, mas na verdade o primeiro projeto de armazenamento solar + eólica + energia no mundo.

O Windlab da Austrália está gerenciando o projeto de US $ 160 milhões de energia renovável híbrida do Kennedy Energy Park em North Queensland.

O projeto obteve financiamento da Clean Energy Finance Corporation e da Australian Renewable Energy Agency. As empresas selecionaram a Vestas, Tesla e Quanta para o projeto.

As condições do contrato são as seguintes:

“O Parque Kennedy consistirá em 43,2MW de energia eólica, 15MW de corrente alternada, de controle solar de eixo único e 4MWh de armazenamento de bateria de lítio.

O projeto usará doze turbinas Vestas V136, 3.6MW em uma altura de hub de 132 metros; as maiores turbinas eólicas ainda não foram implantadas na Austrália.

O armazenamento em bateria de lítio será fornecido pela Tesla. O projeto será construído sob um contrato de construção conjunta gerenciado pela Vestas e Quanta.

O projeto levará um pouco mais de 12 meses para construir e deverá ser totalmente operacional antes do final de 2018. O projeto criará mais de 100 empregos locais durante a construção”.

Eles acreditam que este sistema fornecerá energia para mais de 35 mil casas australianas e servirá como uma demonstração de combinação de armazenamento de energia, energia eólica e energia solar a nível local.

Roger Price, presidente executivo e CEO da Windlab, comentou:

“Nós acreditamos que o Kennedy Energy Park irá demonstrar de que maneira o vento, a energia solar e o armazenamento podem ser combinados para fornecer energia de baixo custo, confiável e limpa para o futuro da Austrália. A adoção mais ampla de projetos como Kennedy pode abordar as recomendações da revisão de Finkel e garantir que a Austrália possa mais do que cumprir seus compromissos em Paris, ao mesmo tempo em que exerce pressão sobre os preços da energia “.

4 MWh de baterias são, na verdade, um projeto relativamente pequeno para a Tesla, especialmente quando se considera o novo e maciço sistema de Powerpack de 100 MW / 129 MWh que eles estão atualmente instalando na Austrália.

Mas a combinação de energia solar e de vento é a parte interessante aqui. Se bem sucedido, eles podem acabar escalando a capacidade de armazenamento de energia com a capacidade de energia eólica e solar, o que deverá ser bastante significativo neste local.

Queensland tem ventos fortes, mas a geração de vento na região é tendenciosa para o final da tarde, e é por isso que faz sentido adicionar armazenamento e energia solar à mistura.

Fonte: Ambiente Energia

LIXEIRA AQUÁTICA MOVIDA À ENERGIA SOLAR SUGA ATÉ 83 MIL SACOS PLÁSTICAS POR ANO.

Infelizmente, algumas áreas dos nossos oceanos estão povoadas com muito lixo e resíduos de sujeira e óleo de motores de barcos. Essa triste situação, despertou e inspirou uma dupla de surfistas australianos, que resolveram criar uma lixeira flutuante como uma alternativa para solucionar o problema. Chamada de "Seabin", a invenção tem capacidade de sugar pedaços de plásticos de diversos tamanhos, além disso, também é capaz de sugar pequenas quantidades de combustível.

Os criadores da lixeira flutuante explicaram que a bolsa coletora possui uma tela removível, que pode ser esvaziada quando fica cheia, e o principal mecanismo da lixeira, é a energia solar! Os surfistas estimam que as lixeiras aquáticas poderão ser utilizadas em portos e embarcadouros, onde o vento e as correntes aumentam o acúmulo de resíduos. O projeto pretende começar a ser comercializado ainda neste ano.

Mais de cinco trilhões de pedaços de plástico que pesam, no total, 270 toneladas estão flutuando nos oceanos do planeta provocando danos diretos aos animais marítimos e à cadeia alimentar. Cerca de oito milhões de toneladas de lixo plástico são lançadas nos mares todos os anos. Pesquisadores estimam que a quantidade de plástico jogada nas águas pode alcançar 17,5 milhões de toneladas até 2025. Isso significa que 155 milhões de toneladas de lixo serão lançadas nos oceanos até lá.

A situação precisa ser repensada, para que este problema possa ter solução. Este é o principal objetivo dos surfistas, melhorar a condição das águas dos oceanos, antes que não tenha mais jeito. Peter Ceiglinski, um dos fundadores do Projeto Seabin, defende que, se várias dessas lixeiras forem espalhadas pelos oceanos, o impacto pode ser significativo, gerando bons resultados.

A lixeira aquática pode coletar 1,5 kg de lixo por dia, o que dá 83 mil sacolas de plástico por ano. Mesmo sendo relativamente pequena, são poderosas, sugam pedaços pequenos, pedaços grandes, microplástico e óleo também. Os surfistas garantem que se centenas de milhares de lixeiras flutuantes forem colocadas nos oceanos, um dos primeiros passos para tentar solucionar este problema estará sendo dado. A falta de sistemas de tratamento de lixo alimenta a entrada de plásticos e resíduos nos oceanos.

Os cientistas dos Estados Unidos, França, Chile, Nova Zelândia e Austrália afirmam que a maioria dos resíduos encontrados nos oceanos são microplásticos que medem menos de cinco milímetros e causam grandes estragos na fauna marinha. Os resíduos são engolidos por peixes, sendo inseridos na cadeia alimentar até chegar aos seres humanos. Já os pedaços grandes de plástico trazem ainda mais problemas, podem estrangular e matar animais, como tartarugas e golfinhos.

Fonte: Portal Solar

Casa sustentável tem conceitos de arquitetura bioclimática e telhado verde

Nem sempre construir uma casa sustentável significa ter grandes tecnologias ou propostas inovadoras de design e materiais. Às vezes, basta seguir os conceitos mais básicos da arquitetura para ter uma residência construída de forma rápida e com baixo impacto ambiental, como é o caso da Casa Avalon.

Construída em New South Wales, na Austrália, e projetada pelo escritório ArchiBlox, ela é um bom exemplo de eficiência sem a aplicação de ideias mirabolantes. O projeto foi desenhado a partir dos conceitos da arquitetura bioclimática, que utiliza as condições climáticas da região para reduzir o impacto da obra e, principalmente, do uso dos espaços.


Por isso, a casa possui grandes janelas e está disposta em uma orientação leste-oeste, para aproveitar ao máximo a ventilação natural. As aberturas também aumentam a entrada da luminosidade natural, evitando o uso de iluminação artificial nos cômodos durante o dia.


A casa é pré-fabricada e modular, o que permitiu que a construção fosse finalizada em apenas seis semanas, sem deixar rastros de impactos no solo ou grande quantidade de resíduos. O seu exterior é coberto por uma camada de madeira certificada com o selo FSC, que garante a origem e a sustentabilidade do material.


Apesar de tudo isso, o grande destaque desta residência, que tem 106 metros quadrados e dois quartos, é o telhado verde. O espaço não é apenas um gramado no teto da casa. Ele é um espaço funcional, que permite o plantio de diversas espécies, ao mesmo tempo em que colabora para a manutenção da temperatura interna da casa e para o aproveitamento da água da chuva.