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TMEIC desenvolve e inicia vendas de inversores fotovoltaicos de 1500V - atingindo o mais alto nível de compactação do mundo

A Mitsubishi-Electric Industrial Systems Corporation da Toshiba (doravante, "TMEIC"; Presidente & CEO Masahiko Yamawaki) atualmente desenvolveu e iniciou as vendas de seu SOLAR WARE ™ 2220/2550 * 1 para sistemas fotovoltaicos de grande capacidade. Os novos inversores são os inversores internos da série 1500V com uma capacidade única de 2222 kW e 2550 kW, respectivamente. 

Os produtos estão disponíveis nos mercados externos. Com o mais recente desenvolvimento de sua série 1500V de inversores PV que alcançam o mais alto nível do mundo em termos de compactação, alta eficiência de conversão convencional, qualidade de produto e competitividade de custo, a TMEIC continua a contribuir para maximizar os benefícios do cliente como líder do setor.

Recursos e Benefícios do SOLAR WARE ™ 2220/2550

SOLAR WARE ™ 2220/2550O 

Nível mais alto do mundo em termos de compactação aumentando em 2,76 vezes a capacidade de saída CA por espaço de instalação comparado ao modelo convencional * 2.

Redução de 7,6% no tamanho comparado com o modelo convencional de grande capacidade * 3 e capacidade de saída CA aumentada para 1,4MVA / m2 .

O SOLAR WARE ™ 2220/2550 funciona sem redução de classificação * 4 a uma temperatura ambiente de até 50 ° C.

A função de compensação VAR nocturna estabiliza a grelha.

Maior segurança através do sistema de circuito de entrada DC proprietário da TMEIC.
* 1 “SOLAR WARE” é uma marca comercial da TMEIC no Japão, nos Estados Unidos, na Índia, na China e na UE.
* 2 No caso de SOLAR WARE 2550
* 3 SOLAR WARE 1000, série 1000V de inversores fotovoltaicos para interiores
* 4 De-rating refere-se a um estado de operação que reduz a capacidade de saída de um inversor PV de acordo com a temperatura ambiente. Ele alterna o modo de operação para que a capacidade de saída do inversor PV seja reduzida quando a temperatura ambiente excede a configuração inicial.

A fim de responder às necessidades de locais de fabricação que servem como base para apoiar a sociedade, a TMEIC sempre olha para o futuro da indústria, da sociedade e do meio ambiente como um integrador de sistemas industriais que estabelece um equilíbrio entre o desenvolvimento da sociedade e um belo ambiente global. A TMEIC contribuirá para a manufatura e gestão ambiental através de tecnologias de ponta baseadas em suas principais tecnologias de máquinas rotativas, eletrônica de potência e engenharia.

Fukushima ainda libera 300 toneladas de água radioativa diariamente, apenas para esfriar


Os efeitos do desastre nuclear de Fukushima ainda não pereceram. Além de já ter tornado o Oceano Pacífico tóxico, também vaza regularmente 300 toneladas de água radioativa.

Embora o desastre de Chernobyl fosse bem conhecido, as pessoas perderam o reconhecimento dos efeitos perigosos do colapso de Fukushima na TEPCO em 2011. Devido ao terremoto em 2010, três reatores nucleares causaram a maior liberação de radiação na água. Ao longo de 5 anos, produtos químicos radioativos piores que os de Chernobyl vazaram para o Oceano Pacífico. As estimativas do dano podem ter sido subestimadas pelas autoridades japonesas, há vários anos. De fato, a quantidade de radiação liberada para o Oceano Pacífico é maior do que quando os EUA testaram armas nucleares nas ilhas do Oceano Pacífico.

Todos os dias, Fukushima ainda vaza 300 toneladas de água radioativa no Oceano Pacífico. No entanto, a fonte desse vazamento não pode ser acessada por humanos ou robôs porque a fonte do vazamento é extremamente quente.

Preocupações começaram a surgir quando a parceria da TEPCO com a General Electric chegou à mesa. A General Electric (GE) sozinha é uma das maiores empresas do mundo e controla muitos fóruns econômicos e políticos. A falta de foco no desastre de Fukushima é pensada para ser explicada pela relação com o GE. No final, 1400 cidadãos japoneses processaram a General Electric pelo desastre de Fukushima.

O desastre de Fukushima e seus efeitos também chegam à América do Norte. Cientistas canadenses observaram um aumento de 300% na radiação na costa do Oceano Ocidental. Este montante aumenta a cada ano, afetando negativamente a vida marinha. No Oregon, EUA, a estrela do mar começou a perder pernas e morrer depois que a radiação de Fukushima chegou à Costa Oeste dos EUA em 2013. Em 2014, a radiação na água da Califórnia aumentou em 500%. Os funcionários do governo disseram que a radiação tinha uma "fonte desconhecida" e que não há necessidade de se preocupar.

Agora que os efeitos maiores de Fukushima chegaram ao outro lado do mundo, os cientistas começaram a se levantar contra a ignorância.

Fonte: Zerohedge

Correntes oceânicas podem gerar energia continuamente

Eletricidade do mar
Diversas técnicas estão sendo analisadas e comparadas em busca de uma forma eficiente e economicamente viável de fazer com que os oceanos gerem eletricidade.
Algumas abordagens propõem tirar proveito do movimento das marés usando diques, enquanto outras usam turbinas flutuantes. Mas a maioria dos projetos-piloto envolve tirar proveito da energia das ondas.
O professor Katsutoshi Shirasawa, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Okinawa, no Japão, acredita que dá para tirar proveito também de outro movimento natural das águas: as correntes oceânicas.
A grande vantagem é que as correntes oceânicas - verdadeiros rios que cruzam todos os oceanos da Terra - são contínuas, podendo gerar energia 24 horas por dia, sete dias por semana. Isto as torna mais estáveis do que as ondas e as marés, e livres do problema da intermitência das fontes solar e eólica.
Gerador oceânico
Shirasawa projetou uma turbina que ficará bem no meio da corrente oceânica, 100 metros abaixo da superfície do mar, o que significa que o gerador oceânico não colocará qualquer restrição à navegação.
Apesar de constantes e de não mudarem de direção, as correntes oceânicas são lentas, com uma velocidade média entre 1 e 1,5 metro por segundo. Contudo, como a água é mais de 800 vezes mais densa do que o ar, mesmo uma corrente lenta consegue gerar energia comparável à energia gerada por um vento forte incidindo sobre uma turbina eólica.
Correntes oceânicas podem gerar energia continuamente
Esquema da turbina para gerar eletricidade a partir das correntes oceânicas. [Imagem: Katsutoshi Shirasawa]
O projeto foi calculado para explorar a Corrente Kuroshio, que flui ao longo da costa japonesa.
"Nosso projeto é simples, confiável e energeticamente eficiente. A turbina compreende um flutuador, um contrapeso, uma nacele para acomodar o gerador e três pás. Minimizar o número de componentes é essencial para facilitar a manutenção, baixar o custo e alcançar uma baixa taxa de falhas," disse Shirasawa.
Substituir um reator nuclear
A equipe já construiu dois protótipos, que estão passando pelos testes finais de eficiência e durabilidade.
A equipe espera obter financiamento para construir 300 turbinas de 80 metros de diâmetro, o suficiente para gerar 1 GW, potência equivalente à dos reatores nucleares japoneses.

Energias renováveis criam 8,1 milhões de novos empregos em 2015

Embora o crescimento do emprego no mundo tenha decrescido, o mercado de trabalho gerado em torno das energias renováveis continuou a aumentar. Os países com maior número de empregos em energia renovável foram a China, Brasil, Estados Unidos, Índia, Japão e Alemanha.
Foto: DINO

O mercado, conhecido como Solar PV (energia solar fotovoltaica) foi o maior empregador na área de energias renováveis com 2,8 milhões de empregos no mundo, com um aumento de 11% em relação a 2014. O emprego de PV solar cresceu no Brasil, Japão, Estados Unidos, estabilizou-se na China e continuou diminuindo na União Europeia.

A Enerray do Brasil, empresa especializada em energia fotovoltaica, subsidiária da SECI Energia da Itália (Gruppo Industriale Maccaferri), tem contribuído para o crescimento dos números no Brasil e em outros países do mundo. Ela está construindo duas obras no interior da Bahia, que juntas irão gerar mais de 350 GWp e uma produção anual está estimada em 700 GWh. 

A maior delas está em uma área de 550 hectares e já foram cravadas aproximadamente 130.000 estacas de fixação dos 550.000 painéis fotovoltaicos o que significa a instalação de aproximadamente 170 MWp. Estão sendo criados aproximadamente 1.500 empregos diretos e indiretos diretamente durante a construção. Só no canteiro de obras, estão alojadas 250 pessoas e são servidas mais de 2.500 refeições por dia.

Casaco geek recarrega seu smartphone através de energia solar


Para os fãs de tecnologia, uma das piores coisas que podem acontecer é ficar na rua “isolado” do mundo porque a bateria do seu smartphone acabou. Hoje em dia, um dos maiores desafios dos fabricantes é criar aparelhos capazes de ficar ligados mais tempo, mesmo com uso contínuo.

Agora, se o seu problema é extremo, você tem a opção de encomendar um casaco que recarrega todos os seus gadgets através de energia solar. O japonês Junya Watanabe mostrou o seu projeto em março deste ano, mas agora ele finalmente colocou o casaco, chamado de FW16, à venda.

O preço é salgadinho: US$ 3.984, cerca de R$ 12,2 mil. Mas se você comprar hoje, ele sai por “apenas” US$ 2.709, ou R$ 8,5 mil – uma pechincha, hein? O casaco tem quatro painéis solares na parte das costas e outros dois na parte da frente e armazena a energia em uma bateria interna na qual você pode conectar todos os seus aparelhos tecnológicos. Será que vale a pena?

Seis painéis solares recarregam bateria portátil

Moda?


O estilista Junya Watanabe é bastante conhecido entre os seguidores da moda masculina, principalmente por suas criações excêntricas. O casaco FW16 é só mais um dentro de um rol de modelos curiosos lançados pelo japonês nos últimos anos. Algo que não ficou claro em sua nova criação é o tempo que a pessoa deve permanecer exposta ao sol para que as baterias sejam carregadas.

Outro detalhe informado é que o casaco já vem com um cabo para você ligar no seu smartphone – só não explicaram se ele é para conexões com iPhone, micro USB ou Type-C. Pelo preço, talvez seja possível customizar essa opção, mas tente se informar mais antes de adquirir o produto.

Agora, se você é mulher e não gostou muito do modelo desse casaco, ainda existe a opção de comprar um biquíni feito com painéis solares e que recarrega os seus gadgets enquanto você toma um banho de sol. Melhorou?

Biquíni pode ser usado para recarregar seus aparelhos e foi lançado em 2011

Engenheiro propõe abastecer o Japão inteiro com energia gerada por tufões


Conhece aquele velho conselho de fazer do limão uma limonada? Pois bem! Que a área geográfica do Japão não é a mais abençoada do mundo a gente já está cansado de saber, mas isso não é problema para os japoneses, que usam as dificuldades como estímulo para inovar cada vez mais. 

Exemplo disso é o engenheiro Atsushi Shimizu, que pretende transformar os tufões, desastres naturais relativamente comuns no país, em uma alternativa de energia limpa. Como? Simples! Por meio de uma usina eólica especial, capaz de suportar um ciclone tropical e transformar todo o vento que produz em energia elétrica para a população.

Segundo o Laboratório de Oceanografia e Meteorologia do Atlântico, a energia cinética produzida por um tufão equivale a metade da capacidade de geração de energia elétrica do mundo todo. De acordo com as pesquisas de Shimizu, a energia de apenas um tufão poderia abastecer o Japão inteiro por 50 anos.

Já pensou? Pois o engenheiro pensa nisso todos os dias, desde 2013, quando começou a trabalhar no “modelo de turbina eólica perfeita” para sua usina. Afinal, a estrutura precisa ser bastante resistente e, claro, eficiente. Curioso para saber as cenas dos próximos capítulos dessa história? Acompanhe a evolução da Challenergy, empresa criada por Shimizu para colocar sua ideia em prática.


Japoneses estão desenvolvendo tecnologia de transmissão de energia sem fio proveniente de painéis solares espaciais


Já imaginou não ter que se preocupar em ter que recarregar o seu celular todo dia? É provável que no futuro isso seja possível. Engenheiros no Japão têm concentrado esforços no desenvolvimento de um sofisticado sistema que consegue enviar grandes quantidade de energia elétrica a distâncias consideráveis.

O objetivo da pesquisa, eventualmente, é criar um enorme painel solar baseado no espaço que não é afetado pelos sistemas meteorológicos e que, constantemente, possa coletar grandes quantidades de energia e enviá-las aos receptores na Terra via microondas.

Durante a feira de eletrônicos Ceatec, que acontece no Japão nesta semana, a J Space Systems apresentou algumas das antenas que usa para receber as transmissões de microondas de alta potência. Batizadas de “Rectenna”, elas são antenas planas sintonizadas na frequência de 5.8GHz.

A empresa conseguiu com sucesso transmitir energia a uma distância de cerca de 50 metros usando o sistema, apesar de apresentar perdas consideráveis. A antena envia 1.8 kilowatts, mede 1,2 metros quadrados e consegue colher 340 watts de uma antena receptora que tinha 2,6 metros por 2,3 metros.

A Mitsubishi Heavy Industries também está a frente de uma pesquisa similar e no ano passado conseguiu enviar 10kW de energia a uma distância de cerca de 500 metros, um recorde para pesquisadores japoneses. Para fazer isso, ela usou amplas matrizes de transmissão e recepção.

Se a tecnologia continuar a progredir, haverá uma série de usos para ela. Um deles é usar a curta distância para enviar energia em torno das fábricas, permitindo que máquinas, sensores e estações de trabalho facilmente sejam configurados sem ter que executar novos cabos de alimentação.

Outra uso bem útil dessa tecnologia é enviar energia para áreas atingidas por desastres naturais através de balões. Mas tudo isso soa pequeno quando comparado a ideia futurística de painéis solares orbitantes capazes de coletar grandes quantidades da energia do sol e enviá-las a Terra.

A grande tarefa para que essa tecnologia chegue no estágio desejado é reduzir perdas de transmissão.

A agência espacial japonesa, que está atrás da ideia, admite que a ideia de colheita de energia solar no espaço não é nova. Projetos anteriores em outros países chegaram perto, mas devido a falta de suporte para um sistema como esse não evoluíram.

Mesmo assim, a agência espacial está continuando a direcionar pesquisadores para a tecnologia. Mas se mantém realista: “levará tempo significativo e esforços para superar os muitos obstáculos no caminho para a concretização de um sistema de energia solar espacial”, disse.

Curitiba foi escolhida para testar ciclovias que geram energia a partir do movimento


Uma empresa japonesa de tecnologia, escolheu a cidade de Curitiba para um projeto inovador no mercado brasileiro. Até o final do ano, as ciclovias da cidade irão produzir energia para ajudar a abastecer um sistema de iluminação inteligente.

Funcionará da seguinte forma: Sensores serão instalados em todas ciclovias e produzirão a eletricidade através do som e da vibração provocados pelas bicicletas. Então, quanto mais pessoas pedalando, mais energia será produzida. A quantidade de energia gerada será suficiente para acionar a sinalização luminosa nos cruzamentos envolvendo ciclovias e vias, além de coletar dados sobre intensidade de fluxo que irão ajudar no planejamento e expansão das ciclovias.

O projeto piloto é uma parceria entre a empresa Japonesa Soundpower, a Prefeitura de Curitiba e o governo japonês, e faz parte de um plano de iluminação já existente na cidade. “Enxergamos a possibilidade de integrar o produto deles ao nosso projeto, tornando todo o sistema mais inteligente para os ciclistas de Curitiba”, disse Fábio Ribeiro de Camargo, diretor de Iluminação Pública da administração municipal da capital paranaense.

Os sensores, que além de sustentáveis ajudarão também na segurança dos ciclistas, serão implantados em 18,5 quilômetros de ciclovias.

Água do mar é transformada em combustível no Japão com a ajuda da energia solar

Todos nós sabemos que a água do mar é um dos recursos mais abundantes da Terra. Certo? Pois bem, cientistas japoneses trabalharam em uma solução que utiliza o potencial solar para transformar a água salgada em energia. Como assim? O processo produz peróxido de hidrogênio a partir da água e portanto esse material pode ser usado como células de combustível.

Os primeiros resultados das pesquisas e experimentos já viraram um artigo científico, publicado na revista Nature Coomunications. O intuito deste trabalho é encontrar alternativas mais eficientes e limpas para a produção de energia.

O hidrogênio já é bastante usado como combustível. Para tanto, para que funcione, ele precisa ser armazenado de forma altamente comprimida. Já o peróxido de hidrogênio (H²O²) pode ser armazenado na forma líquida e transportado em altas densidades, com muito mais segurança.

Com esse estudo, os cientistas japoneses conseguiram desenvolver uma célula fotoeletroquímica que produz o H²O². O processo acontece de maneira bem simples: quando a luz solar ilumina o fotocatalisador, ele absorver fótons e usa a energia para iniciar as reações químicas de oxidação, de forma a transformar a água do mar em H²O².

O processo, por sua vez, poderia ser aplicado em água doce também. Mas, os cientistas descobriram que o grau de eficiência é muito maior com a água do mar, que chega a 48mm, enquanto a água doce fica em 2mm, isso a cada 24 horas de exposição.

Para os cientistas japoneses, esse é mais um passo em direção a descobertas que substituam a energia proveniente de gás natural e que barateiem a produção de peróxido de oxigênio, para que ele seja considerado uma fonte energética viável e eficiente.

Design inovador para turbinas marítimas

A OIST propõe um design inovador para umas turbinas marítimas.

Os combustíveis fósseis impulsionaram a Revolução Industrial e os subsequentes avanços tecnológicos. No entanto, o nosso futuro não pode depender deles, porque são um recurso finito e estamos muito perto de esgotá-lo.

A energia solar e a eólica são muitas vezes vistas como a principal locomotiva da revolução energética. No entanto, está a tornar-se cada vez mais claro que os painéis solares e as turbinas eólicas por si só não podem fornecer toda a energia que precisamos, especialmente considerando que o consumo de energia em todo o mundo está em constante crescimento. Devido aos ciclos do dia e da noite e aos padrões climáticos sazonais, a energia solar e a energia eólica tem uma produção intermitente. Além disso, os campos de energia em escala de utilidade exigirá grandes extensões de terra.

As correntes oceânicas são outra fonte de energia, capaz de ser comparada aos combustíveis fósseis em termos de consistência e confiabilidade, e, ao mesmo tempo, limpa e renovável.

Na revista, Renewable Energy, o departamento que estuda a nível microscópico a onda quântica na OIST(Okinawa Institute of Science and Technology) apresentou um projeto para umas turbinas marítimas submersas para aproveitar a energia que flui ao longo da costa japonesa. Este projeto é especialmente adequado para regiões regularmente devastadas por tempestades e tufões, como o Japão, Taiwan e as Filipinas. As turbinas operam na camada do meio da corrente, a 100 metros abaixo da superfície, onde as águas fluem com calma e de forma constante, mesmo durante tempestades fortes.

“O nosso projeto, das turbinas, é simples, confiável e eficiente em termos de energia”

Diz o Dr. Katsutoshi Shirasawa, cientista da equipa. As turbinas contém um flutuador, um contrapeso, uma nacelle que serve de casa para os componentes elétricos, e três lâminas. A minimização do número de componentes é essencial para uma manutenção fácil, baixo custo e uma taxa mínima de falha.

O projeto da OIST é uma mistura entre papagaios e turbinas eólica que consiste em turbinas marítimas que estam ancorada ao fundo do mar com uma linha e que flutuam na corrente enquanto a água faz girar as suas lâminas. As correntes oceânicas são bastante lentas, com uma média de 1-15 m/s. No entanto, a água é mais de 800 vezes mais densa que o ar, e até mesmo uma corrente lenta contém mais energia que a de um vento forte. Além disso, as correntes não param ou mudam de direção.

Protótipo da turbina
A equipa da OIST, liderada pelo Prof. Tsumoru Shintake, construiu um protótipo das turbinas e realizou várias experiências para testar o seu design e configuração. Os resultados confirmaram a robustez e a estabilidade da construção das turbinas. A eficiência alcançada é comparável à de turbinas eólicas comerciais.

O projeto pode ser facilmente transportado para cima ou para baixo, dependendo das condições e necessidades locais. O Dr. Shirasawa e os seus colegas sonham com a construção de uma central de energia com 300 turbinas de 80 metros de diâmetro. 

A saída esperada é de cerca de 1 GW, ou seja, o equivalente a um reator nuclear, capaz de alimentar mais de 400.000 casas.

Água do mar é transformada em combustível no Japão com a ajuda da energia solar.

Por Ademilson Ramos,

Todos nós sabemos que a água do mar é um dos recursos mais abundantes da Terra. Certo?Pois bem, cientistas japoneses trabalharam em uma solução que utiliza o potencial solar para transformar a água salgada em energia. Como assim? O processo produz peróxido de hidrogênio a partir da água e portanto esse material pode ser usado como células de combustível.
Os primeiros resultados das pesquisas e experimentos já viraram um artigo científico, publicado na revista Nature Coomunications. O intuito deste trabalho é encontrar alternativas mais eficientes e limpas para a produção de energia.
O hidrogênio já é bastante usado como combustível. Para tanto, para que funcione, ele precisa ser armazenado de forma altamente comprimida. Já o peróxido de hidrogênio (H²O²) pode ser armazenado na forma líquida e transportado em altas densidades, com muito mais segurança.
Com esse estudo, os cientistas japoneses conseguiram desenvolver uma célula fotoeletroquímica que produz o H²O². O processo acontece de maneira bem simples: quando a luz solar ilumina o fotocatalisador, ele absorver fótons e usa a energia para iniciar as reações químicas de oxidação, de forma a transformar a água do mar em H²O².
O processo, por sua vez,  poderia ser aplicado em água doce também. Mas, os cientistas descobriram que o grau de eficiência é muito maior com a água do mar, que chega a 48mm, enquanto a água doce fica em 2mm, isso a cada 24 horas de exposição.
Para os cientistas japoneses, esse é mais um passo em direção a descobertas que substituam a energia proveniente de gás natural e que barateiem a produção de peróxido de oxigênio, para que ele seja considerado uma fonte energética viável e eficiente.

Água do mar é transformada em combustível no Japão com a ajuda da energia solar


Todos nós sabemos que a água do mar é um dos recursos mais abundantes da Terra. Certo? Pois bem, cientistas japoneses trabalharam em uma solução que utiliza o potencial solar para transformar a água salgada em energia. Como assim? O processo produz peróxido de hidrogênio a partir da água e portanto esse material pode ser usado como células de combustível.

Os primeiros resultados das pesquisas e experimentos já viraram um artigo científico, publicado na revista Nature Coomunications. O intuito deste trabalho é encontrar alternativas mais eficientes e limpas para a produção de energia.

O hidrogênio já é bastante usado como combustível. Para tanto, para que funcione, ele precisa ser armazenado de forma altamente comprimida. Já o peróxido de hidrogênio (H²O²) pode ser armazenado na forma líquida e transportado em altas densidades, com muito mais segurança.

Com esse estudo, os cientistas japoneses conseguiram desenvolver uma célula fotoeletroquímica que produz o H²O². O processo acontece de maneira bem simples: quando a luz solar ilumina o fotocatalisador, ele absorver fótons e usa a energia para iniciar as reações químicas de oxidação, de forma a transformar a água do mar em H²O².

O processo, por sua vez, poderia ser aplicado em água doce também. Mas, os cientistas descobriram que o grau de eficiência é muito maior com a água do mar, que chega a 48mm, enquanto a água doce fica em 2mm, isso a cada 24 horas de exposição.

Para os cientistas japoneses, esse é mais um passo em direção a descobertas que substituam a energia proveniente de gás natural e que barateiem a produção de peróxido de oxigênio, para que ele seja considerado uma fonte energética viável e eficiente.

Kyocera inicia trabalho em usina solar flutuante de 13 MW

A Kyocera começou a construção do que diz ser a maior usina solar fotovoltaica flutuante do mundo. O projeto de 13,7 MW está localizado no Japão e deve ser concluído em 2018.

A Kyocera TCL Solar LLC iniciou as obras de construção de uma usina fotovoltaica solar flutuante de 13,7 MW no reservatório da represa de Yamakura, na província de Chiba, no Japão. Quando completa, prevista para 2018, espera-se que seja o maior projeto desse tipo no mundo, diz a empresa japonesa.

De acordo com relatórios em março passado, o Brasil está planejando instalar um enorme painel solar flutuante de 350 MW na usina hidrelétrica de Balbina, na Amazônia, o que o tornaria o maior do mundo, se concluído. Outros projetos semelhantes são muito menores, no entanto, tendem a ter menos de cinco MW.

No geral, a usina solar flutuante de 13,7 MW incluirá cerca de 51.000 módulos fotovoltaicos da Kyocera, instalados sobre uma superfície de água de 180.000 m2. A Kyocera Communication Systems Co., Ltd é responsável pela construção, enquanto a Kyocera Solar Corporation realizará serviços de O & M. A eletricidade gerada está programada para ser vendida à Tokyo Electric Power Company.

Este é o quarto projeto a ser executado pela empresa, que no ano passado realizou projetos solares flutuantes totalizando 1,7 MW e 1,2 MW em março, e 2,3 MW em junho.

Balões a 20 quilômetros de altura para aumentar a eficiência dos painéis solares


Uma das formas de aumentar a eficiência dos painéis solares é colocá-los num local onde as nuvens não possam interromper a sua produção de energia – é que até nas partes mais ensolaradas do mundo as nuvens podem causar flutuações na produção de energia. Este foi o ponto de partida para um novo projeto que vai colocar painéis solares agarrados a balões, em grandes altitudes, e que podem flutuar até 20 quilômetros no céu – bem mais acima do que qualquer nuvem.

O projeto está a ser desenvolvido pelo NextPV, um laboratório internacional ligado aos investigadores da francesa CNRS e da Universidade de Tóquio, e procura sobretudo saber se a ideia é fazível do ponto de vista prático e financeiro – é que restam poucas dúvidas de que, do ponto de vista puramente operacional, estes painéis serão mais eficientes.

“Há poucas nuvens acima dos seis quilômetros de altitude e nenhuma aos 20 quilômetros. À medida que o céu perde o seu azul, a iluminação direta torna-se mais intensa: a concentração de energia solar resulta numa conversão mais eficiente e, assim, mais produtiva”, explicou o diretor do CNRS, Jean-François Guillemoles.


O principal obstáculo da ideia, explica o Quartz, é o preço. Um projeto desta dimensão dificilmente reduzirá os preços já bastante baratos da energia solar – e que ainda baixarão até 25% nos próximos 10 anos.

Há pouca dúvida de que esses painéis solares de alto vôo seriam mais eficazes do que os baseados em terra. A questão maior é se a ideia é ou não viável de uma perspectiva financeira ou mesmo prática.

O principal obstáculo, como costuma ser, é o custo. É improvável que um projeto tão elaborado possa reduzir seus custos a um valor comparável à energia solar normal (já abaixo de US $ 1 por watt e estimada em 25 cents por watt em uma década).

Há ainda a questão da pressão que, a esta altitude, pode influenciar o hidrogênio necessário para o balão flutuar. Os balões, que ficariam ligados ao chão através de longos cabos, também poderão pôr em causa os pilotos e os próprios cidadãos. E, certamente, esta ideia não resolverá uma das grandes equações da energia solar: o que fazer durante a noite.

Ainda assim, é mais uma ideia a ser explorada e, mais que não seja, sempre serve para continuar a onda de notícia e informações sobre renováveis – e inovação em renováveis – para os leitores globais.

Fonte: Green Savers

O monotrilho suspenso do Japão

Crédito: Via trólebus
O sistema de monotrilho para transporte é ainda pouco explorado pelos brasileiros. Apesar de parecer coisa de outro mundo, na verdade, é um equipamento urbano muito ágil, confortável, eficaz e econômico.

Um dos monotrilhos mais curiosos do mundo é o “Chiba Monorail Urbano”. Trata-se de um sistema com linhas suspensas localizado em Chiba, no Japão, com uma disposição que permite ao usuário visualizar a cidade do alto.

A implementação do equipamento teve início em 1988 e só foi encerrada 10 anos depois com a construção de 15,2 km de linhas, o que faz do Chiba o maior sistema suspenso de monotrilho já feito pelo homem.

Crédito: Via trólebus

A tecnologia utilizada nos trens vem de um sistema conhecido como Maglev, no qual o trem fica levemente suspenso das linhas por meio da ação da energia eletromagnética, por isso a velocidade do monotrilho é amplificada pela redução de atrito com os trilhos.

O sistema é uma solução urbana muito eficaz, pois além de ocupar menos espaço nas grandes cidades, faz menos barulho e é mais ágil que o sistema de trens convencional.

Além disso, a estrutura é bem mais barata e fácil de ser construída do que a dos meios subterrâneos, por exemplo.

Crédito: Via trólebus

Veja no vídeo a viagem pelo monotrilho de Chiba:



Fonte: Via Trólebus e Japão em foco

A Hanwha Q Cells fornece 82 MW de módulos para uma mega fábrica no Japão

A empresa japonesa Marubeni encomendou módulos solares da Hanwha Q Cells para um projeto cujos trabalhos começaram em novembro do ano passado.


A empresa Hanwha Q Cells, pertencente ao grupo coreano Hanwha Group, fechou um contrato de fornecimento de 82 megawatts com a Marubeni, uma das mais importantes tradings do Japão. Hanwha não indica no comunicado de imprensa o valor econômico do acordo. 

Os módulos solares serão instalados em uma usina fotovoltaica em uma área industrial de 105.000 metros quadrados na província de Oita, no sul do Japão. É um dos maiores projetos de energia solar em construção no país. Os trabalhos do projeto começaram em novembro do ano passado. A planta está programada para entrar em operação em março de 2014. A produção anual estimada da planta é de 87 milhões de quilowatts-hora, de acordo com o comunicado.

Jong Seo Kim, presidente da Hanwha Q Cells Japan, diz que com este acordo a empresa enfatiza sua posição no mercado fotovoltaico japonês.

Etanol: sem pesquisa, Brasil deixará de ganhar espaço no mercado global

O etanol tem sido um dos trunfos brasileiros nos debates globais sobre biocombustíveis, mas o Brasil deixará de ganhar competitividade (e espaço no mercado) se não investir mais em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. A conclusão é dos pesquisadores do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) Eduardo Winter, Araken Lima e Cristina Mendes, em estudo sobre a cadeia produtiva do etanol publicado em 2010 no livro "Bioetanol de cana-de-açúcar", da Editora Blucher.

O trabalho "Mapeamento tecnológico da cadeia produtiva do etanol proveniente da cana-de-açúcar sob enfoque dos pedidos de patentes: cenário brasileiro" mostra que empresas e cidadãos nacionais dominam os pedidos de patentes ligados ao etanol no INPI. Porém, nos processos mais complexos relacionados à biotecnologia, como a fermentação para gerar o combustível, o Brasil já divide a liderança com os norte-americanos. Estas tecnologias são essenciais para a produtividade do etanol e, portanto, seu domínio é decisivo para ganhar espaço no mercado.

Os números são claros: dos 656 pedidos de patentes feitos entre 1974 e 2006, o Brasil responde por 442 (68% do total), bem à frente dos Estados Unidos. Entre os dez maiores depositantes, oito são nacionais e quatro são pessoas físicas, sendo que a distribuição dos documentos é equilibrada, o que revela a dispersão no processo de inovação. O líder do ranking é a Cooperativa dos Produtores de Cana, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Coopersucar), com 41 pedidos. 

A maioria das tecnologias nacionais se refere a equipamentos e processos de plantio, colheita e preparo do solo. No entanto, quando se fala em fermentação a partir de microorganismos para obter o etanol, os norte-americanos respondem por 25% das solicitações de patentes contra 24% do Brasil. O Japão aparece logo depois com 15%. 

Os pesquisadores destacam que a fermentação é ainda mais importante para o desenvolvimento do chamado "etanol de segunda geração", mais intensivo em tecnologia. Portanto, o Brasil precisa investir forte em pesquisa e patenteamento se não quiser perder espaço no ramo de biocombustíveis. 

FONTE: INPI.

Panasonic planeja construção de uma cidade inteligente e sustentável


A Panasonic, em parceria com outras oito companhias, planeja a construção de uma cidade inteligente e sustentável no Japão até 2014. A proposta é que o local abrigue o que há de mais moderno em tecnologia e sirva como base para futuros experimentos das empresas.


A empresa apresentou algumas imagens conceituais do projeto, que deve abrigar uma fábrica da companhia e cerca de 1 mil residências. Toda a região será construída levando-se em consideração as possibilidades de energias autossustentáveis.


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A “Cidade Inteligente e Sustentável de Fujisawa” terá, em cada uma das residências, painéis solares instalados no teto, além de combinar outras tecnologias ainda em desenvolvimento, como casas mantidas por baterias de armazenamento.



A proposta de Fujisawa é de se tornar uma referência em termos de uso eficiente de energia. Caso o projeto seja um sucesso, a ideia é viabilizar os aspectos tecnológicos em outras cidades do país. A cidade deverá começar a receber os seus primeiros moradores em 2014, com previsão de entrega de todas as residências para 2018.

Fonte da imagem: Panasonic

Sharp bate novo recorde com suas células fotovoltaicas concentradas


Há uma corrida entre cientistas e laboratórios em todo o mundo com o objetivo de desenvolver a célula solar mais eficiente. Nesta corrida, a Sharp fez de novo. Em algumas linhas consecutivas, a empresa japonesa quebrou recordes após registro. Agora alcançou uma eficiência de 42,1% de suas células fotovoltaicas concentradas.

A Sharp trabalhou em estreita colaboração com a Universidade de Tóquio e pretende quebrar o recorde novamente com 45% até 2015 e até atingir 50% até 2025. A empresa diz que a 45% o custo da energia solar atingirá finalmente a energia nuclear e térmica.

Vendo todo o desenvolvimento acontecendo ultimamente no campo da energia solar, minha opinião é que haverá alguém que irá desenvolver os 45% antes de 2015, o que é bom, porque nesse ponto todos saberão que vale a pena ter células solares em seu quintal ou em seus telhados.

O recorde anterior foi definido por 41,6% da Spectrolab, com uma célula solar de junção tripla. A Sharp agora pretende comercializar as novas células o mais rápido possível.


Andando de bicicleta sem pedalar

Uma empresa japonesa propôs uma bicicleta elétrica sem bateria, alimentada por uma pilha a combustível que se recarrega com um cartucho que permite rodar 45 quilômetros. Ultratendência, mas preço não revelado. Aliás, está bike não está à venda...

A empresa japonesa Iwatani já apresentara, em outubro de 2009, um protótipo da bicicleta elétrica carregada com uma pilha a combustível, no lugar do porta-bagagens traseiro, com uma potência de 50 watts. A bicicleta elétrica acaba de reaparecer na exposição FC Expo 2010, em Tóquio. (FC de Fuel-Cell, pilha a combustível, em inglês).

A idéia não é - ainda - comercializá-la, mas demonstrar o interesse dessa solução técnica com uma pilha a combustível. A eletricidade é produzida por essa pilha, na qual se opera uma reação entre o hidrogênio colocado num reservatório e o oxigênio do ar, tendo água como resíduo final.

As pilhas a combustível são bastante utilizadas, mas busca-se atualmente empregá-las em tudo: nas casas; carros; telefones celulares, aviões ou nas nanotecnologias. Uma vez fabricado o hidrogênio (em uma central), ele se torna assim um bom vetor de energia, que elimina a poluição em nível da utilização, como a eletricidade, mas com a vantagem de um armazenamento mais denso.

Há décadas, múltiplas soluções técnicas foram experimentadas para fabricar pilhas de todos os tamanhos. As maiores dificuldades são encontradas com as pilhas pequenas, porque o hidrogênio, esse gás ultraleve, é "rabugento", reluta em se deixar aprisionar em um reservatório. Daí o interesse em mostrar um dispositivo capaz de ser instalado em uma bicicleta.

Um cartucho contém, sob a forma de um hidreto metálico, 7 gramas de hidrogênio, uma quantidade suficiente para alimentar a pilha a combustível durante três horas.
Créditos: Nikkei Electronics.

Uma alternativa interessante à bateria.

A pilha concebida pela empresa Iwatani (pesando 1,1 quilograma) utiliza um eletrólito sólido de polímero. Entre as numerosas famílias de pilha a combustível, esta, bem conhecida, é batizada como PEMFC (ou PEFC, Photon-Exchange Membrane Fuel, ou seja: pilha a combustível com membrana trocadora de prótons). A eletricidade produzida (entre 30 a 35 volts) carrega uma pequena bateria de íon lítio (de 4 ampères-hora) e alimenta o motor com 26 volts.

O hidrogênio é armazenado sob a forma de um hidreto metálico, ou seja, uma liga de titânio e de zircônio e contido em uma caixa plástica. No interior dessas 750 gramas, de volume de um quarto de litro, ela contém 7 gramas de hidrogênio, seja: o equivalente a um volume de 80 litros de hidrogênio gasoso (a uma pressão de uma atmosfera e a 0oC.)

O pequeno reservatório tem a forma de um cartucho facilmente destacável, fácil, portanto, de ser recarregável. Esta recarga, anuncia a empresa Iwatani, permite produzir eletricidade durante três horas. Esta bicicleta original, de 31 kg, pode assim rodar sem a ajuda dos pés do ciclista por 45 quilômetros.

Essa bicicleta elétrica, de cerca de trinta quilogramas, obtém sua energia do hidrogênio armazenado em um cartucho recarregável e do oxigênio do ar.
Créditos: Nikkei Electronics.

No momento, a utilização é ainda limitada. Os cartuchos, não encontráveis no comércio, podem somente ser recarregados, e isso em um único lugar no mundo: O Aeroporto Internacional de Kansai, na Baia de Osaka... O protótipo não existe senão em estado de demonstração. Aliás, em relação às bicicletas elétricas tradicionais, o protótipo é pesado e pouco potente. A Iwatani quer, principalmente, mostrar que sua pilha a combustível PEMFC funciona bem e que é suficientemente leve para se adaptar a todo tipo de utilização.

Fonte: FuturaScience