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Decreto permite renovação de UHE até 50MW

O Decreto 9.158/17, que regulamenta a Lei 12.783/13 e permite a prorrogação das outorgas de concessão e autorização para aproveitamento de potencial hidráulico em operação com capacidade instalada superior a 5 MW e inferior ou igual a 50 MW que não tenham sido prorrogadas anteriormente e que estavam em vigor em 18.11.2016. A possibilidade de prorrogação também se aplica aos empreendimentos que já tenham solicitado a prorrogação nos termos da Lei 12.783/13 e às outorgas para aproveitamento de potencial hidráulico destinado à autoprodução de energia elétrica cujo empreendimento se encontre em operação e não esteja interligado ao SIN, independentemente da potência da usina. 

A prorrogação será concedida pelo prazo de trinta anos, contado a partir do primeiro dia subsequente ao término do prazo da concessão ou da autorização, com as seguintes obrigações cumulativas, contado da data de publicação do ato de prorrogação da outorga ou do primeiro dia subsequente ao término do prazo da concessão ou da autorização, o que ocorrer por último:

I - pagamento pelo Uso de Bem Público - UBP, em parcelas mensais correspondentes a um doze avos do valor anual, até o final da outorga, conforme regulamentação da Aneel;
II - recolhimento da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos -
CFURH, de que trata a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989, revertida integralmente aos Municípios de localidade do aproveitamento, e limitada, para os aproveitamentos autorizados de potência superior a 5 MW (cinco megawatts) e igual ou inferior a 30 MW(megawatts), a cinquenta por cento do valor calculado, conforme estabelecido no art. 17 da Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998;
III - reversão dos bens vinculados ao final da concessão sem indenização; e
IV - renúncia a eventuais direitos preexistentes que contrariem o disposto na Lei nº 12.783, de 2013. Além disso, conforme determina a Lei 12.783/13, a partir da prorrogação da outorga, o excedente de energia elétrica produzida pelo empreendimento
hidrelétrico destinado à autoprodução e não consumido por unidades consumidoras do titular da concessão será obrigatoriamente liquidado no mercado de curto prazo ao PLD, vedada a comercialização.
A prorrogação deverá ser requerida pela concessionária ou autorizaria, com antecedência mínima de sessenta meses, contados da data final do contrato ou do ato de outorga. Para os empreendimentos com prazo remanescente inferior a sessenta meses, o requerimento deverá ser encaminhado no prazo de até sessenta dias, contado da data de publicação do Decreto 9.158/17. O pedido de prorrogação deve ser endereçado à ANEEL, que fará a análise e encaminhará parecer ao MME.


A decisão do Ministério de Minas e Energia sobre a prorrogação da outorga requerida será publicada juntamente ao valor anual do UBP a ser pago à União, com antecedência mínima de dois anos, contados do final do prazo da outorga. O aproveitamento de potencial hidráulico de que trata o Decreto 9.158/17 cuja outorga não seja prorrogada será licitado ou extinto na forma da legislação vigente. 

No caso do término do prazo da outorga de aproveitamento de potencial hidráulico de potência igual ou inferior a 5 MW, caberá ao titular da outorga providenciar o registro da usina na Aneel. Na hipótese de o empreendimento não ser registrado, o titular da outorga deverá cumprir as determinações da Aneel, inclusive quanto à necessidade de remoção da barragem e de recomposição do curso d’água, e permanecerá responsável pelas instalações. Na eventualidade de o empreendimento hidrelétrico inferior a 5 MW ser afetado por aproveitamento ótimo do curso d’água, não caberá qualquer ônus ao poder concedente ou à Aneel.


O Decreto 9.158/17 está disponível no site do Planalto.

Fonte: ABRACEEL

Hydro's Energy - Primeira Mini PCH's instalado na Paraíba


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EPE habilita 64 projetos para o 1º Leilão de Reserva


A Empresa de Pesquisa Energética habilitou 64 projetos dos 133 cadastrados anteriormente para o 1º Leilão de Energia de Reserva, que deve acontecer no dia 23 de setembro. Do total, 47 são Pequenas Centrais Hidrelétricas e 17 Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs). Essa é a primeira vez que a energia das CGHs será comercializada em leilões do governo.

Ao todo, segundo a EPE, foi habilitada uma oferta de 641 MW, mas o total de energia disponível no leilão dependerá ainda do depósito das garantias de participação, que será feito na Agência Nacional de Energia Elétrica até 13 de setembro de 2016. A energia comercializada terá início de suprimento em 1º de março de 2020 pelo prazo de 30 anos. O preço-teto estabelecido para o leilão foi de R$ 248/MWh.

Pela primeira vez, a EPE está publicando os motivos que levaram à inabilitação de projetos. No documento também é explicada a metodologia de contabilização, antes aplicada apenas às usinas eólicas e fotovoltaicas e agora estendida às PCHs e CGHs, com o objetivo de minimizar o risco do negócio. Por essa metodologia, o empreendedor terá maior flexibilidade na geração de energia, sendo possível compensar períodos de baixa e alta produção.

Fonte: Carolina Medeiros, da Agência CanalEnergia, Planejamento e Expansão

Primeiro leilão de reserva terá preço inicial de R$ 248/MWh para PCHs e CGHs

Certame destinado a PCHs e CGHs está previsto para 23 de setembro de 2016.

Por Sueli Montenegro

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou o edital do primeiro leilão de reserva de 2016, que será destinado exclusivamente a pequenas centrais hidrelétricas (até 30 MW) e a centrais geradoras hidrelétricas (até 3 MW). O preço teto dos contratos por quantidade desses empreendimentos será de R$ 248/MWh.

O certame está previsto para o dia 23 de setembro, quando serão negociados contratos com início de suprimento em 1º de março de 2020. Estão inscritas para leilão 73 PCHs com 889 MW de potência total e 60 CGHs, com 96 MW.

No caso da CGHs, a novidade é que será exigida a outorga para eventuais vencedoras do leilão. Pelas regras atuais, esses empreendimentos precisam apenas de um registro simplificado na Aneel para produzirem energia.

O governo planeja um segundo leilão de reserva para 16 de dezembro. Ele vai incluir empreendimentos de fontes solar e eólica. A Empresa de Pesquisa Energética cadastrou 1.260 projetos no total para os leilões deste ano.

LucidEnergy é o sistema transforma abastecimento público de água em eletricidade!


A ideia é simples: as águas que fluem pelos canos giram turbinas de geração de energia. A genialidade do LucidPipe, projetado e implementado pela empresa americana LucidEnergy está no projeto bem desenvolvido e testado que permite uma instalação sem grandes alterações na pressão da água, o que comprometeria o abastecimento hídrico do sistema.


Dessa forma é possível instalá-las em série, sem depender de uma área onde há variação alta de pressão. Essa disposição diminui o desgaste individual de cada turbina e aumenta a vida útil do sistema. Outro diferencial é que o equipamento funciona em canos de 24 a 96 polegadas, enquanto a maioria dos outros sistemas hidrodinâmicos para encanamentos são para diâmetros menores. A instalação é feita da forma mais simples possível, uma seção do cano já existente é substituída por uma de LucidPine.


Atualmente o sistema tem sido usado com sucesso em Portland, nos EUA, mas a empresa quer expandir o uso para companhias que usam grandes quantidades de água e para a indústria agrícola.

Rombo das geradoras chega a R$ 3 bilhões em setembro

A dívida é resultado direto do baixo nível dos reservatórios em todo o país


CABOS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA: NO MÊS, FORAM REGISTRADOS 15.523 MW MÉDIOS DE GERAÇÃO TÉRMICA PROGRAMADA PELO ONS.

A incapacidade das usinas hidrelétricas em entregar o total de energia prometida nos contratos de geração causou um rombo de R$ 3,015 bilhões aos donos desses empreendimentos apenas em setembro, informa a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Essa dívida é resultado direto do baixo nível dos reservatórios em todo o país. Pelo modelo elétrico, toda usina tem uma garantia mínima (firme) de energia que precisa entregar mensalmente.

Para manter um nível mínimo de segurança energética, ou seja, a garantia de abastecimento de todo o país ao longo do ano, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) determina uma quantidade máxima de água que cada usina pode usar.

Como a ordem é economizar água, a geração de megawatts das hidrelétricas tem ficado abaixo do volume projetado. Em contrapartida, é ampliado o volume de geração térmica, para assegurar que não haverá desabastecimento.

O resultado dessa equação sobra para o dono da usina. Quando a conta não fecha, cabe às hidrelétricas adquirir a energia que falta no mercado de curto prazo de geração. A situação preocupa as empresas, já que o preço dessa energia extra tem frequentado o valor pico estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (R$ 822) - justamente por causa do acionamento constante das termoelétricas, mais caras.

Em setembro, aponta a CCEE, o valor médio do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD)ficou em R$ 728,95 por megawatt/hora. Somados os prejuízos das hidrelétricas, calculados pela CCEE desde janeiro, a dívida a ser compartilhada por todas as hidrelétricas já chega a R$ 16,4 bilhões neste ano. Para outubro, as estimativas apontam para um acréscimo de mais R$ 2,804 bilhões.

A expectativa no setor é de que o volume a ser desembolsado pelas hidrelétricas comece a cair a partir de novembro, quando tem início a época de chuvas.

Os dados do Ministério de Minas e Energia apontam que, em agosto, o volume de água que corre nos rios do País, a chamada afluência das bacias hidrográficas, foram inferiores à média histórica. No Nordeste, foi registrado o pior valor para o mês de agosto em 82 anos.

No mês, foram registrados 15.523 MW médios de geração térmica programada pelo ONS, para atenuar a redução dos estoques dos reservatórios. Esse volume foi cerca de 1.000 MW médios acima do verificado no mês anterior.

Nível crítico de oito usinas complica geração de energia no pico do verão

Com a queda acentuada dos reservatórios nos últimos meses, o atendimento da demanda por energia no horário de ponta deve se transformar em um novo quebra-cabeça para o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) durante o início do verão, em dezembro. Pelo menos oito usinas hidrelétricas de médio ou grande porte estão tecnicamente impossibilitadas de produzir no máximo de sua capacidade devido ao baixo volume de água armazenado nas represas.

Em algumas usinas, o volume se encontra atualmente até 15 metros abaixo da altura necessária para fazer com que suas turbinas funcionem a plena potência, segundo levantamento obtido pelo Valor. Essa situação crítica pode ser observada em hidrelétricas como Furnas, Marimbondo, Água Vermelha, Emborcação, Nova Ponte, Três Marias, Sobradinho e Itaparica. Todas elas ficam nas regiões Sudeste e Nordeste, próximas dos centros de consumo, e são cruciais nos planos do ONS.

Nos meses de estiagem, quando a temperatura costuma ser mais amena, o reforço das térmicas normalmente compensa a baixa geração hidrelétrica e deixa o sistema em relativa tranquilidade. Em janeiro e em fevereiro, com os dias mais quentes do verão, a equação se complica. O problema se acentua no horário de ponta, logo depois do almoço, quando escritórios e residências ligam seus aparelhos de ar-condicionado com toda a força e pressionam o sistema. Em 5 de fevereiro de 2014, o recorde de demanda instantânea no país foi atingido às 15h41, com 85.708 megawatts (MW) - cerca de 15% a 20% acima do que vem sendo verificado nas últimas semanas.

Pois é justamente nessa época do ano que todas as hidrelétricas precisam estar funcionando na plenitude para dar conta do recado. Agora, com o nível dos reservatórios bastante comprometido, isso pode simplesmente não acontecer. "A operação no horário de ponta pode se tornar um caos neste verão", diz um engenheiro que conversa regularmente com o ONS e trabalha em uma associação do setor elétrico responsável pelo levantamento.

Conforme explica esse engenheiro, a geração de energia hídrica é proporcional à altura da queda d'água e à vazão turbinada. Quanto maior for a combinação das duas, maior a produção de eletricidade. Nos momentos em que o reservatório não está cheio, é possível compensar a queda menor com uma vazão mais forte, mas isso tem um limite - e esse limite é conhecido no jargão do setor como "queda de referência". Abaixo dela, nem adianta despejar mais água nas turbinas: o nível do reservatório simplesmente impede que haja maior geração de energia hidrelétrica.

A partir desse conceito, pode-se entender a extensão do desafio enfrentado pelo ONS. Todas as oito usinas apontadas no levantamento já operam hoje abaixo de suas quedas de referência e não podem gerar o máximo de potência para o qual foram projetadas.

O pior caso é o da hidrelétrica de Emborcação, no rio Araguari (MG), com 1.192 MW de capacidade instalada e onde o nível do reservatório está 14,9 metros inferior ao da queda de referência.

Outra situação grave é o da usina de Três Marias, no rio São Francisco (MG), com 13,7 metros de defasagem. Em Marimbondo, que tem 1.440 MW e está localizada n a divisa de São Paulo com Minas Gerais, o volume de água precisa aumentar 11,5 metros.

De acordo com os registros do ONS, a maioria desses reservatórios nunca terminou o período seco em níveis tão baixos. O governo aposta em uma hidrologia mais regular para enchê-los até o fim da próxima temporada de chuvas. Ainda que isso ocorra, é temerário dizer se as precipitações vão ser capazes de recolocar o volume de água na altura das quedas de referência até janeiro ou fevereiro, o que seria decisivo no atendimento do horário de ponta. O período de chuvas recomeça oficialmente em dezembro e termina apenas em maio.

Um interlocutor da presidente Dilma Rousseff no setor elétrico chama atenção para outro problema. Ele lembra que, na operação de qualquer sistema, é preciso sempre trabalhar com uma folga de cerca de 5% na geração de energia. Ou seja, além do necessário para atender a demanda máxima, deve-se ter uma margem de segurança de 5% na oferta. Esse adicional, conhecido como "reserva girante", é uma blindagem essencial contra imprevistos - como o desligamento abrupto de uma usina ou a queda de um grande transformador.

O efeito de um desligamento desse tipo, quando se opera no limite da geração, pode ser um blecaute desorganizado e de proporções indesejadas. Nos Estados Unidos, sempre que a "reserva girante" está abaixo de 3%, começa a haver cortes de carga selecionados para não colocar em risco o sistema como um todo. No último verão, durante pelo menos dois dias de janeiro de 2014, o setor elétrico brasileiro chegou a trabalhar com menos de 1% de folga.

FONTE: VALOR ECONÔMICO por Daniel Rittner

Energia hidráulica: obtida através de uma energia potencial de água


Através da movimentação constante dos oceanos e rios faz-se a produção da energia hidráulica. A irradiação solar e a energia gravitacional presentes no planeta interferem diretamente na produção desse tipo de energia. Os efeitos provocados são condensação, evaporação e a precipitação dessas águas, responsáveis pela produção desse tipo de energia.

Essa fonte de energia alternativa e renovável explora e se aproveita de toda a transformação que ocorre da energia gravitacional em energia cinética.

Essa energia que foi criada chamada de cinética é usada para a produção de energia hidrelétrica, muito comum nas grandes cidades.

Graças a um alternador que está acoplado na turbina das hidrelétricas, a energia cinética é transformada em energia elétrica.

Entenda o que é e como funciona a energia hidráulica

Chamada também de energia hidrelétrica, a energia hidráulica é produzida graças ao aproveitamento que ocorre da energia cinética. Essa energia cinética está presente nos fluxos dos rios, oceanos e grandes volumes de água.

Essa energia cinética consegue promover a rotação das turbinas dentro do sistema de uma usina hidrelétrica. Em seguida ela se transforma em eletricidade pelo gerador do sistema.


O que é uma usina ou central hidrelétrica?

A usina ou central hidrelétrica nada mais é do que um conjunto de equipamentos usados exclusivamente para a produção de eletricidade a partir da atividade hidráulica de um rio, por exemplo.

É graças a vazão hidráulica e o movimento de desnível desse rio em seu percurso que se determina como será o potencial hidráulico de geração de energia.

Esses desníveis podem ser construídos artificialmente ou de maneira natural com as quedas das cachoeiras. As construções se dão através de barragens ou desviando esses rios para que se criem reservatórios.

Esses reservatórios podem ser de dois tipos diferentes. Um é do tipo de acumulação e o outro de fio d’agua.

Os de acumulação se formam normalmente nas cabeceiras dos rios ou nos locais das quedas d’agua, se formando grandes reservatórios de água no local.

Já os reservatórios chamados de fio d’agua se aproveitam da velocidade dessas águas para gerar a energia elétrica. Dessa maneira, ocorre o mínimo ou quase nenhum acúmulo de água.

Existem alguns fatores que determinam a classificação dessas usinas. Altura das quedas de água, potencia e capacidade de instalação, vazão dessa água, reservatório e barragem e o tipo de turbina que se usa no sistema são alguns deles.

Essa capacidade de instalação que vai determinar a barragem, o tipo de turbina e o reservatório que deve ser usado.

Segundo alguns órgãos governamentais competentes como a Aneel ou Agência Nacional de Energia Elétrica, uma queda de água é considerada baixa, quando possui até 15 metros de altura. As médias são as que atingem uma altura de 15 a 150 metros. As de altura mais alta são aquelas que atingem uma altura superior a 150 metros.

A energia hidráulica gerada é levada aos consumidores de acordo com o tamanho do porte dessa usina geradora. Usina pequena, abrangência pequena de distribuição de energia.

Normalmente, quanto maior for uma usina, mais distante ela estará desses centros urbanos. Isso se dá pelo fato de ser necessária a construção de linhas grandes de transmissão. Essas linhas muitas vezes, atravessam os estados e a perda de energia também acaba acontecendo.

Essa usina hidrelétrica funciona como?

Para que aconteça a produção de energia hidráulica deve haver uma integração desse desnível do solo, da vazão do rio e a quantidade de água disponível.

A composição do sistema dessa usina hidrelétrica é feita da seguinte maneira:
  • Barragens
As barragens estão presentes nas usinas ou centrais hidrelétricas com a finalidade de fazer a interrupção do curso natural de um rio, criando assim um reservatório de água.

Esses reservatórios possuem outras funções importantes, além de apenas fazer o estoque dessa água. Eles criam os desníveis no solo, possibilitando a captação da quantidade adequada de água para a produção de energia elétrica, além de regular a vazão dos rios nas épocas de chuvas ou estiagem.


  • Sistema de captação da água do rio
Nesse sistema existem alguns canais, túneis e até mesmo condutos metálicos por onde essa água captada é levada até a casa de força.

  • Casa de força
As turbinas do sistema estão conectadas a um gerador, à medida que ocorre o movimento dessas turbinas, aquela energia cinética que foi produzida pelo movimento das águas é convertida em energia elétrica.

As turbinas kaplan, peltron, bulbo e francis são as principais dentro do sistema. É a altura da queda e da vazão que vão determinar o tipo de turbina que deve ser colocada na usina ou central hidrelétrica.

As do tipo fio d’agua deve-se utilizar a bulbo, pois não necessita da presença de reservatórios e as quedas podem ser de baixas alturas.

  • Canal de fuga
O canal de fuga tem a função de devolver essa água que passou nas turbinas para o leito natural do rio.

Sua localização é entre o rio e a casa de força, suas dimensões vão depender do tamanho do rio e da casa de força.

  • Vertedouro
Assim que os níveis ultrapassam o limite dentro do reservatório, então é o vertedouro que permitirá a saída dessa água em excesso.

Geralmente isso acontece em períodos de chuva, pois a quantidade de água dentro do reservatório aumenta.

A abertura do vertedouro acontece então por causa do aumento no nível de água dentro do reservatório. A finalidade principal da abertura é para que se evite possíveis tragédias no entorno da usina como enchentes.

Existe algum impacto socioambiental com a criação dessas usinas?

A energia hidráulica é usada há muitos anos. Apesar de ser considerada uma energia renovável, existem relatórios confiáveis de que esse tipo de energia está tendo cada vez menos participação na matriz de eletricidade mundial.

Esse desinteresse acontece por conta do alto impacto negativo que a construção de uma usina dessas causam no meio ambiente.

Populações inteiras precisam mudar suas vidas, muitas dessas pessoas inclusive são nativas como os povos indígenas, comunidades ribeirinhas e quilombolas. E dependem desses recursos naturais para sobreviverem.

A expectativa é que a energia hidráulica se torne a maior matriz energética do país, atualmente ela ocupa apenas 67,9% de espaço.

Governo conversa com países da região para formar "anel de segurança energética"


O Presidente Ollanta Humala disse que o MAM iniciou conversações com o Equador para alcançar a interconexão energética e o fará com outros países vizinhos. Em Arequipa, inaugurou a primeira usina solar.

O presidente Ollanta Humala anunciou que o Ministério de Energia e Minas ( MAM ) está em conversações com outros países da região, como o Equador, para formar "um anel de segurança energética" para garantir o fornecimento de eletricidade para a indústria e a população.

"O governo através do setor de Energia e Minas está tomando as previsões através de processos de integração energética, por exemplo, estamos em conversações com o Equador para poder interconectar e assim com diferentes países da região e conseguir um anel de segurança energética", avançado.

Note-se que o atraso da construção do gasoduto ( 'loop') da empresa Transportadora de Gas del Peru ( TGP ) e os vários ataques narco manter o gasoduto Camisea alertar uma crise energética.

Também está pendente o Acordo Energético Peru-Brasil, assinado pelo governo anterior de Alan García, que envolveria a construção de usinas hidrelétricas na Amazônia peruana.

No momento, o presidente disse que o Peru tem garantido o fornecimento de energia elétrica: "Em matéria de segurança energética, o Peru tem capacidade de atender toda a demanda doméstica hoje e tem uma margem para assumir o crescimento econômico que vem ocorrendo" .

Centrar de energia solar O presidente Humala inaugurou hoje em Arequipa a primeira usina de energia fotovoltaica da América do Sul , que irá gerar eletricidade a partir da energia solar. A empresa responsável pela execução é a espanhola T-Solar com um orçamento de 160 milhões de soles.

A usina está localizada nos pampas de La Joya e gerará 40 megawatts, o que beneficiará 8 mil habitantes da região.

"Isso é importante para a demanda de energia de Arequipa mais de 200 megawatts no que é população em geral e pelo menos 200 megawatts a mais do que o que será o projeto Cerro Verde. Este projeto está gerando 40 megawatts, estamos falando de uma porcentagem interessante ", disse o chefe de Estado.

"Ainda é um pequeno aumento, mas é significativo porque abre as portas para uma nova energia renovável, que tem uma boa recepção na comunidade internacional através dos benefícios do pagamento de créditos de carbono, para os quais esses projetos podem ser feitos. credores ", concluiu.