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Quênia proíbe sacolas plásticas e número de animais marinhos sufocados por elas cai 67%


O Quênia, que já foi um dos maiores exportadores de sacolas plásticas do mundo, agora é referência global na proibição das mesmas. Desde agosto de 2017, o país africano sancionou lei que já é conhecida como a mais severa do mundo a respeito do assunto.

A medida prevê multa de até US$ 40 mil e prisão de até quatro anos para quem for pego comercializando, comprando e até mesmo usando sacolas plásticas. Sim: carregar sacolinhas no meio da rua passou a ser crime também!

Muita gente não gostou, a indústria reclamou, cidadãos foram presos… Mas passada a fase de adaptação, a medida trouxe uma série de benefícios para o país – e deverá inclusive ser replicada por outras nações, como Uganda, Tanzânia e Sudão do Sul.

Entre outros resultados positivos, a quantidade de animais marinhos que eram encontrados mortos por sufocamento provocado por sacolas plásticas caiu 67%. Antes, três a cada 10 animais encontrados pelos ambientalistas haviam morrido por conta de sacolinhas. Hoje, apenas oito meses após a proibição, essa taxa já caiu para um em cada 10. Imagina no longo prazo?

E mais: a prática (infelizmente muito comum nos países africanos!) de fazer cocô em sacos plásticos e descartá-los ao léo, por conta da falta de condições básicas de saneamento, diminuiu. Na capital de Nairóbi, por exemplo, o número de pessoas que passou a pagar para usar banheiros públicos aumentou de 300 para 400 por dia.

Ao redor do mundo, Irlanda, Escócia, Dinamarca, Alemanha, Portugal e Hungria também já impuseram leis para as sacolas plásticas, obrigando os consumidores a pagarem por elas, numa tentativa de estimular seu consumo consciente. Na América Latina, o Chile foi o primeiro (e, por enquanto, único) país a tomar a decisão.

Enquanto isso, no Brasil… nenhuma medida muito concreta foi tomada. Até quando?

Eco Wave Power México: extrair energia das ondas do mar em frente a Colima

Uma planta com tecnologia de ondas em Manzanillo, Colima, poderia alimentar até 7 mil casas.


No México, existem muitas comunidades costeiras com acesso limitado à eletricidade. Uma solução possível seria aproveitar o movimento das ondas do mar, que constitui uma fonte inesgotável de energia renovável.

A empresa Eco Wave Power projetou uma tecnologia de ondas que consiste em uma série de carros alegóricos, colocados muito perto da praia, conectados a um pistão hidráulico. Quando as ondas atingem o flutuador, ele sobe e, quando as ondas se vão, o dispositivo desce. Esse constante movimento 24 horas por dia acelera o pistão, que possui óleo hidráulico no interior. Por sua vez, o pistão é conectado a um circuito de mangueiras ligadas a um sistema de geração, que consiste de um pressurizador de óleo, nivelador, tanque de armazenamento e um motor hidráulico. Este último elemento opera um gerador que produz energia elétrica.

Assim que o sistema Eco Wave Power começar a operar, a eletricidade criada irá para uma subestação e, a partir daí, passará para uma estação da Federal Electricity Commission (CFE) para sua distribuição final. Esta planta começará a construção este ano no porto de Manzanillo, Colima, e começará a operar no primeiro semestre de 2020.

O sistema é modular, portanto, pode ser instalado de um a centenas de flutuadores. No caso da fábrica de Manzanillo, serão instalados 230 carros alegóricos divididos em 10 módulos de 23 flutuadores cada um.

A capacidade instalada será de 4,8 MW, e está projetada para produzir até 18.500 MW / hora por ano. Com essa energia, seria possível alimentar o município de Manzanillo, até sete hotéis, ou até 7.000 residências.

O investimento feito até agora excede um milhão de dólares, mas quando a construção do complexo estiver concluída, o investimento total terá sido de aproximadamente 14 milhões de dólares.


O design dessa tecnologia é israelense e atualmente existem duas plantas desse tipo: uma no porto de Gaza e outra em Gibraltar (ambas no Mar Mediterrâneo), mas são pequenas. Segundo os criadores desse empreendimento, a planta projetada em Colima (Oceano Pacífico) não será apenas a maior instalação de ondas no México, mas no mundo.

"Um estudo de viabilidade foi feito em todas as costas do México e são seis ideal para extrair energia do mar, que são pontos: Ensenada, Rosarito, Lazaro Cardenas, Manzanillo, Salina Cruz e Puerto Chiapas. No final, nós escolhemos Manzanillo, pois tem excelentes condições de surf e porque o governo é muito receptivo a novas tecnologias limpas ", disse ele em uma entrevista, Ernesto Rodriguez Delarue, CEO da Eco Wave Power México.

O empresário, de 32 anos, disse que também foi realizado um estudo sobre impactos ambientais; O projeto final da planta é projetado de tal forma que terá um impacto muito baixo no ecossistema e não afetará a flora ou a fauna do local. "Nosso projeto é 100% ecológico e sustentável; as afetações que nossa planta pode causar serão mínimas ".


"Nossa intenção é atingir, num futuro próximo, 50 MW de capacidade instalada em vários pontos da República Mexicana."

A EMPRESA E O EMPREENDEDOR

Ernesto Delarue Rodríguez começou como um empreendedor no setor de energia há 10 anos, quando ainda não havia reforma energética e o mercado estava apenas começando a conhecer as energias renováveis, especialmente as energias solar e eólica.

Ernesto se interessou pela energia das ondas porque é inovadora e tem alto potencial, especialmente em nosso país, que é cercado pelo mar. Conheceu a empresa Eco Wave Power, fez um acordo com a gerência e foi, assim, nascido em 2014, Eco Wave Power México, a empresa que tornou possível a implementação do projeto em Manzanillo, que irá, como já foi dito, o maior complexo de ondas do mundo.

"Eu sempre tive um espírito empreendedor e desde que eu comecei a trabalhar no sector da energia teve a visão para gerar eletricidade a partir das ondas do mar, porque é uma fonte inesgotável de energia limpa e pode ser um complemento perfeito para outras fontes verdes tradicionais, como a solar e a eólica ", diz Delarue, que estudou direito na Universidad Iberoamericana, e também tem outros negócios na região do Caribe.


No âmbito da "Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação", realizada em março deste ano, no porto de Manzanillo, o diretor-geral do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CONACYT), Enrique Cabrero Mendoza, apresentou e anunciou a instalação da planta Eco Wave Power México.

PLANOS

Ernesto Delarue supervisionará a construção do complexo, que começará em outubro deste ano. Até 2019, espera-se que a usina seja concluída e os testes correspondentes realizados, para que o projeto comece a operar no início de 2020.


"Nossa intenção é atingir, num futuro próximo, 50 MW de capacidade instalada em vários pontos da República Mexicana."

Fonte: Eco Wave Power, por Hugo Arce Barrueta

Campanha contra bitucas de cigarro é lançado em SC e recolhe quase 10 mil resíduos no primeiro mês


A Ilha de Porto Belo possui uma das mais incríveis paisagens do litoral catarinense, sendo especialmente conhecida por sua fauna rica — formada por tartarugas, cardumes de peixes e aves comuns da Mata Atlântica. Apesar disso, este é (mais) um santuário natural que se acostumou a dividir o espaço de suas belas praias com o lixo: são diversas embalagens plásticas, chicletes, tampas de garrafas, latinhas e, principalmente, bitucas de cigarro.

Preocupada com a situação, a administração da ilha vem trabalhando na criação de projetos para remoção de resíduos descartados em locais inapropriados. Em outubro de 2015, foi lançada uma iniciativa com foco na eliminação de canudos plásticos e, no início deste ano, outra que visa recolher as bitucas de cigarro espalhadas pelas ruas de Porto Belo.

Trata-se da campanha “Bitucas não são sementes”, que pretende retirar os restos de cigarro das praias locais, de modo a evitar a geração de micro lixo e amenizar os prejuízos causados pelo resíduo ao meio ambiente. A iniciativa faz parte de uma série atividades conjuntas que já vêm de um trabalho de mais de 10 anos dos moradores da ilha que, em 2007, concordaram em estabelecer que nenhum bar ou restaurante de Porto Belo vendesse um maço de cigarro sequer.

De acordo com dados da equipe de preservação local, a ingestão dos pequenos detritos sintéticos é hoje a segunda maior causa da morte de animais marinhos no mundo — atrás apenas da pesca comercial. Levando em conta essa informação, a importância do projeto fica ainda mais em evidência, reforçando a necessidade de colaboração das pessoas para resolução do problema.

Em entrevista exclusiva para a equipe do portal Pensamento Verde, o administrador da ilha, Alexandre Stodieck, explicou que entre as principais dificuldades do projeto, “Mudar o hábito das pessoas, neste caso os fumantes [é o mais difícil]. Lançar a bituca em qualquer lugar, automaticamente, como uma coisa natural, é o problema principal”.

Segundo Alexandre, a campanha se desenvolve por meio do esforço de uma equipe de 13 pessoas, que são responsáveis por fazer a coleta de bitucas e de toda espécie de micro lixo existentes na ilha, contando também com o apoio de uma agência publicitária que elabora e distribui materiais de conscientização (placas, adesivos etc.) por toda Porto Belo.

“Garçons, monitores e atendentes passaram por treinamento para comunicar aos visitantes a importância do descarte correto. A campanha “Bitucas não são sementes” é mais um passo em busca da conscientização dos visitantes e da comunidade do entorno sobre a importância de cuidar do meio ambiente”, explana o administrador.

Até o momento, a campanha já coletou cerca de 9.109 bitucas de cigarro, sendo 6.928 destas recolhidas nas bituqueiras, enquanto as outras 2.181 foram encontradas no chão da cidade. A expectativa do projeto é melhorar a relação da região com o descarte de resíduos e, consequentemente, a qualidade de seu repertório natural (meio ambiente) como praias e áreas verdes, já que a região é um importante reduto de tartarugas-verde.

Mergulhadores flagram fundo do mar de ilha “preservada” da Ásia repleto de garrafas plásticas


Se está assim na Ilha de Xiaoliuqiu, imagina no resto do mundo? Localizada em Taiwan, no continente asiático, a porção de terra é conhecida como Pérola do Mar, exatamente por ser berço de corais e possuir uma diversidade incrível de fauna e flora, em que se destacam tartarugas verdes, estrelas do mar e ostras – que podem, inclusive, ser vistas facilmente na praia.

Dá para imaginar, portanto, a surpresa de mergulhadores ao flagrar um tapete de garrafas plásticas cobrindo o fundo do mar da ilha, que (vale lembrar!) é habitada por apenas seis mil pessoas. Xiaoliuqiu é uma das sete ilhas de corais com área superior a seis quilômetros quadrados no mundo, que demoraram centenas de anos para se formar – e, agora, tamanha riqueza natural está ameaçada por conta da falta de consciência do ser humano.


Estudo recente mostra que, apenas em 2015, o planeta produziu 6,3 bilhões de toneladas delixo plástico. Deste montante, apenas 9% foi reciclado e 12% incinerado. Alguém chuta para onde foram os outros 79%? Outra pesquisa promovida pela Fundação Ellen MacArthurapontou que, se continuarmos nesse ritmo, até 2050 teremos mais plástico do que peixes nos oceanos. Algo está bem errado, não?






Chile é primeiro país da América Latina a proibir uso de sacolas plásticas


Não tem choro nem vela! No Chile, o uso de sacolas plásticas já está proibido em mais de 100 cidades e vilarejos ao longo da costa do país. O motivo é um só: tentar acabar com a poluição ambiental e com a matança de animais marinhos que acontece por conta do uso indiscriminado e descarte irresponsável das sacolinhas.

Segundo estudo realizado pela revista Science, oito milhões de toneladas de resíduos plásticos são jogadas nos oceanos todos os anos. Grande parte delas, além de contaminar os ecossistemas marinhos, matam os animais que por vezes ficam presos nas sacolinhas e são estrangulados por elas – ou ainda que as ingerem achando que se tratam de algum alimento.

Com a adoção da medida, o Chile ganha o nobre título de primeiro país da América Latina a proibir o uso de sacolas plásticas. A lei foi assinada em 2017 pela presidente Michelle Bachelet e prevê multa de até US$ 300 para quem desobedecer a nova norma.

A atitude, claro, é louvável, mas importante destacar que o Chile tem uma importante motivação econômica para tomá-la: isso porque o país é o maior exportador de salmão para o mercado brasileiro, além de vender em demasia outras espécies para o mundo – como mexilhão e truta arco-íris. Em 2016, os pescados representaram mais de 7,5% das exportações chilenas. Logo, manter seus ecossistemas marinhos preservados é também uma questão de dinheiro para o país.

Menina de 11 anos desenvolve uma nova maneira de produzir energia limpa


Com apenas 11 anos, uma menina chamada Alexia Bravo tem projetos ambiciosos na área energética – ela quer salvar o planeta com recursos renováveis.

Alexia foi a pessoa mais nova a fazer uma apresentação na reunião anual da American Geophysical Union (AGU). Este fato só é comprovado pelo conhecimento de que este é o segundo ano de Bravo para apresentar suas inovações em tecnologia de ondas. O protótipo deste ano expandiu-se para as energias eólicas e solares, além de promover suas descobertas com a energia das ondas.

Então, depois de realizar extensas pesquisas sobre o assunto, a jovem Alexia decidiu agir. Ela modelou e construiu um gerador de ondas em pequena escala que pode produzir 5 volts de eletricidade. O gerador consiste em 16 geradores de ondas menores. Cada um desses geradores tem fio de cobre, ímãs e uma boia.

“Testei meu design no Oceano Pacífico e consegui acender uma série de luzes que liguei ao gerador”, escreveu ela em seu resumo para a conferência. “Enquanto as ondas no oceano moviam minhas boias, meu projeto era impulsionado pelo movimento vertical das ondas. Meu gerador foi atingido com significativo movimento de onda horizontal, e percebi que não estava aproveitando essa direção de movimento”.

“Para fazer meu gerador produzir mais eletricidade, experimentei capturar a energia do movimento horizontal da água e incorporei isso no meu projeto do gerador. Meu gerador, instalado no oceano, também está exposto ao sol e ao vento, e estou explorando o potencial de recolha de energia solar e eólica dele para aumentar a produção de eletricidade “.

Ela prototipou seus primeiros projetos de turbina com papel machê e testou sua reação ao vento, colocando-os na frente de um ventilador. Bravo também mediu as velocidades do vento na praia onde descobriu que a água mais baixa leva a ventos mais fracos.

“Eu acho que vou ter que reconsiderar meu design original com base nos dados”, disse ela a Earther em uma entrevista.

“A AGU está empenhada em desenvolver um grupo forte e diversificado de pesquisadores talentosos que podem nos ajudar a construir uma base sólida para o futuro, e os participantes da Reunião de outono reconhecem a importância de apoiar a próxima geração de cientistas da Terra”, disse ela.

Bravo disse que, uma vez que seus protótipos maximizem sua produção de eletricidade, ela quer ampliar seu design e torná-lo mais acessível para aqueles que procuram usar fontes de energia mais limpas.

“Apenas 10 por cento da eletricidade dos EUA vem de energia renovável. Achei que isso não era suficiente”, disse ela em uma entrevista.

Efeitos da proibição de sacolas plásticas já são percebidos no litoral do Quênia


Funcionários do parque marinho Melinde, no Quênia, elogiaram a recente proibição do uso de sacolas plásticas imposta pelo governo do país com o objetivo de aumentar os esforços de conservação ambiental ao longo do litoral. De acordo com eles, a quantidade de lixo plástico que chega ao oceano já caiu drasticamente dez semanas após o banimento.

“A proibição realmente ajudou nossa equipe na conservação do parque marinho e das praias de areia. Esperamos que a NEMA (Autoridade Nacional de Gestão Ambiental, na sigla em inglês) estenda a proibição às garrafas plásticas descartáveis ou limite seu uso”, disse a conselheira sênior do parque, Jane Gitau.

Durante uma ação de limpeza ao longo da praia de Coco, em Watamu, a equipe coletou 534 quilos de lixo plástico, um número muito menor do que havia sido coletado há dois meses.

Gitau afirmou que a maior parte dos resíduos coletados eram garrafas plásticas, provavelmente de visitantes da praia. “Sacolas plásticas são a principal causa da morte de tartarugas, elas confundem sacos plásticos com medusas, enquanto as garrafas plásticas costumam prendê-las até a morte”, disse ela.

De acordo com a conselheira do parque, as sacolas plásticas são, em parte, responsáveis pela diminuição das populações de peixes ao longo do litoral do Quênia. Ela lembrou que esses produtos “geralmente sufocam recifes de corais destinados a gerar alimentos para peixes, além de atuar como assentamento”.

Hoteleiros e trabalhadores da região também participaram da ação de limpeza organizada pelo Kenya Wildlife Service (KWS) com o objetivo de livrar as praias da poluição plástica.

Por ONU Brasil

Ondomotriz deve ter mais apoio do governo para poder entrar no mercado

Pelamis Wave Power entrou em administração em novembro de 2014
Os defensores do verde saudaram as descobertas de um novo relatório que visa identificar por que a indústria de energia das ondas até agora não conseguiu produzir tecnologias de geração comercialmente viáveis.

Entre suas conclusões, pesquisadores da Universidade de Strathclyde e do Imperial College London observaram que a falta de energia das ondas para chegar ao mercado pode ser atribuída em parte à "fraqueza na estratégia governamental e industrial de apoiar a inovação em energia das ondas no Reino Unido". Isso levou líderes de mercado, como a Pelamis, de Edimburgo, à administração .

Eles concluem que o Reino Unido está hoje "muito melhor colocado" para entregar um dispositivo comercial de energia das ondas. No entanto, é provável que isso corra o risco de uma evolução política mais ampla, como o impacto do Brexit no financiamento de pesquisa e desenvolvimento da UE.

Hannah Smith, gerente sênior de políticas da Scottish Renewables, disse que o relatório destaca o fato de que os desafios de engenharia continuam "substanciais".

"Até agora, a Escócia - e especificamente Orkney - está liderando o mundo no desenvolvimento de dispositivos de energia das ondas", disse ela. "A Wave Energy Scotland , criada pelo governo escocês em 2014, concentrou os esforços da indústria na colaboração para otimizar a tecnologia - um modelo que atrai o interesse de todo o mundo.

"Fora desse modelo, no entanto, não há nenhuma rota para o mercado de tecnologias de energia das ondas, e precisamos que o governo forneça um mecanismo viável para garantir o desenvolvimento contínuo do setor. Caso contrário, arriscaríamos perder a liderança da Escócia nesta indústria global - e a conseqüente perda de benefícios econômicos e ambientais para a UK Plc ".

Sarah Beattie-Smith, diretora sênior de políticas de clima e energia da WWF Scotland, disse: "Os mares poderosos da Escócia têm uma contribuição significativa na luta contra a mudança climática, impulsionando nossos negócios e lares no futuro, além de oferecer enormes benefícios à exportação.


"A transição global para a energia renovável está a acontecer num ritmo que muitos pensavam ser impossível apenas há alguns anos. Se a Escócia continuar a colher os benefícios da inovação, reduzir as emissões e criar empregos locais, a estratégia energética do governo escocês tem de aproveitar a nossa abundância natural. recursos e garantir que metade de todas as necessidades de energia da Escócia venha de fontes renováveis ​​".

Veja o vídeo:


Bilionário gasta fortuna construindo iate que recolherá 5 toneladas de plástico por dia dos oceanos


Dono de mais de 65% da frota marítima do conglomerado financeiro Aker ASA, o norueguês Kjell Inge Røkke não nasceu rico. O empresário, que atualmente possui uma fortuna estimada em US$ 2,6 bilhões, começou trabalhando como pescador e seu maior sonho é retribuir todo o bem que o mar já fez a ele.

Como? Røkke pretende acabar com o lixo plástico dos oceanos! Para tanto, está investindo sua fortuna na construção do maior iate do mundo, que já nasce com uma função: recolher 5 toneladas de resíduos plásticos dos mares todos os dias.

E não é só isso! A embarcação atuará como um verdadeiro centro de pesquisa sobre os oceanos. Equipada com laboratório, auditório, drones aquáticos e aéreos, dois helipontos e um veículo subaquático autônomo, ela é capaz de acomodar até 60 cientistas por vez, que estudarão sobre temas como Mudanças do Clima, Pesca Exploratória e Biodiversidade Marinha.

Projetado para impactar o menos possível o meio ambiente, o iate – que já foi batizado deREV (Research Expedition Vessel) – deverá estar com 100% de sua capacidade operacional funcionando em 2020. E nós? Já estamos ansiosos para vê-lo em alto-mar.

Microplástico: um dos principais poluentes dos oceanos

Partículas quase invisíveis de microplástico são prejudiciais à vida marinha e ao ser humano


O que é microplástico

O microplástico, como o próprio nome diz, é uma pequena partícula de plástico. Esse tipo de material é um dos principais poluentes dos oceanos. Alguns pesquisadores consideram que o tamanho máximo do microplástico é de 1 milímetro, enquanto outros adotam a medida de 5 milímetros.

O grande problema é que, como mencionado em nossa matéria sobre a grande quantidade de plástico nos oceanos, o microplástico altera a composição de certas partes dos oceanos, prejudicando o ecossistema da região e consequentemente a saúde humana.

De onde vêm?

O microplástico que vai parar no oceano tem origem no descarte inadequado de embalagens; escape de embalagens de aterros por meio do vento e da chuva; lavagem de roupas de fibras de plástico como o poliester; escape de matéria primária de plástico como o nurdles; entre outras. Ao chegar à natureza, produtos como garrafas, embalagens e brinquedos que não foram descartados corretamente, passam por um processo de quebra mecânica realizada pela chuva, pelos ventos e pelas ondas do mar, que fazem com que os produtos se fragmentem em pequenas partículas plásticas que se caracterizam como microplástico.
Pesquisas informam que o descarte industrial inadequado de plásticos e até mesmo a perda de matérias primas que levam microplástico em sua composição, pellets plásticos por exemplo, que ao longo do processo logístico acabam dispersos no meio ambiente, também são fonte de poluição por microplástico. Um estudo realizado pela Fundação North Sea, em parceria com outras instituições, apontou presença de microplástico em produtos de beleza e higiene pessoal como esfoliantes, shampoos, sabonetes, pastas de dente, delineadores, desodorantes gloss e protetores labiais sob a forma de polietileno (PE), polipropileno (PP), politereftalato de etileno (PET) e nylon.

Os riscos

Pesquisas preliminares já apontam alguns dos riscos à saúde relativos à poluição gerada pelo microplástico. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa de Sistemas Ambientais da Universidade de Osnabrück, na Alemanha, aponta que esse tipo de material tem a capacidade de absorver produtos tóxicos encontrados nos oceanos como pesticidas, metais pesados e outros tipos de poluentes orgânicos persistentes (POPs), o que faz com que os danos à saúde da biodiversidade sejam muito maiores.

Plânctons e pequenos animais se alimentam do plástico contaminado e, ao serem comidos por peixes maiores, propagam a intoxicação. No fim da cadeia, quando o ser humano se alimenta desses peixes maiores, está ingerindo também o plástico e os poluentes que se acumularam ao longo da cadeia. Entre os problemas relacionados à intoxicação por POPs estão diversos tipos de disfunções hormonais, imunológicas, neurológicas e reprodutivas. Da mesma forma, os plásticos podem conter bisfenóis, que são conhecidos disruptores endócrinos muito danosos à saúde do ambiente e humana. Entenda mas sobre eles na matéria: "Conheça os tipos de bisfenol e seus riscos".

Mesmo sem estudos definitivos sobre o assunto, cientistas que participaram do First International Research Workshop on the Occurrence, Effects and Fate of Microplastic Marine Debris, realizado na Universidade de Washington, em 2008, concluíram que os impactos do microplástico na natureza são altamente nocivos. Dentre eles estão o bloqueio do trato digestivo de pequenos animais e a própria intoxicação por produtos presentes no plástico. Em ultima instância, isso poderia levar a um desequilíbrio na cadeia alimentar da região.
Como colaborar com a diminuição da contaminação

Ainda que haja muita pesquisa a ser feita, já é evidente a importância do debate e da conscientização sobre esse assunto. E você já pode começar a colaborar com a causa.

Utilize menos, reutilize e recicle produtos feitos de plástico. Contribua para o crescimento da coleta seletiva e pressione as autoridades da sua região. Conscientize-se de que suas ações contribuem com o destino de nossa espécie e daquelas que conosco coabitam o planeta.

Visite nossa seção Recicle Tudo para saber como dar o primeiro passo e informe-se sobre os pontos de reciclagem de cada tipo de material!

Assista ao vídeo e saiba mais sobre o assunto (em inglês).

Até quando? A ilha inabitada do Pacífico que tem quantidade RECORDE de lixo plástico (vindo do mundo todo)


O Oceano Pacífico é conhecido por concentrar grande quantidade de lixo produzido diariamente mundo afora. Isso porque, devido às correntes marítimas, os resíduos viajam por quilômetros e quilômetros após serem jogados (indevidamente, vale sempre lembrar!) nas praias. 

É por lá, no próprio Oceano Pacífico, que está localizada a ilha Henderson. Apesar de inabitada e visitada apenas em períodos de 5 a 10 anos para pesquisas, ela recebe 3.570 novos pedaços de plástico todos os dias (!). Segundo a Universidade da Tasmânia, responsável por pesquisa sobre o tema, a costa da ilha possui aproximadamente 671 pedaços de lixo a cada metro quadrado. Trata-se da maior densidade de plástico encontrado na face da Terra.


Considerada território britânico, a ilha faz parte do arquipélago Pitcairn Islands. Para ter noção do absurdo, a concentração humana mais próxima do local fica a cinco mil quilômetros de distância. Segundo os pesquisadores Jennifer Lavers e Alexander Bond, responsáveis pelo estudo, existem 37,7 milhões de pedaços de plástico no lugar, provenientes do mundo todo – inclusive América do Sul!

A pesquisa que revelou esses dados foi publicada online em editorial acadêmico da área. No texto, Jennifer ressalta: “O que acontece com a ilha Henderson mostra que nem mesmo os locais mais remotos do mundo estão escapando da poluição plástica”. Até quando?

Fonte: Universidade da Tasmânia

Fukushima ainda libera 300 toneladas de água radioativa diariamente, apenas para esfriar


Os efeitos do desastre nuclear de Fukushima ainda não pereceram. Além de já ter tornado o Oceano Pacífico tóxico, também vaza regularmente 300 toneladas de água radioativa.

Embora o desastre de Chernobyl fosse bem conhecido, as pessoas perderam o reconhecimento dos efeitos perigosos do colapso de Fukushima na TEPCO em 2011. Devido ao terremoto em 2010, três reatores nucleares causaram a maior liberação de radiação na água. Ao longo de 5 anos, produtos químicos radioativos piores que os de Chernobyl vazaram para o Oceano Pacífico. As estimativas do dano podem ter sido subestimadas pelas autoridades japonesas, há vários anos. De fato, a quantidade de radiação liberada para o Oceano Pacífico é maior do que quando os EUA testaram armas nucleares nas ilhas do Oceano Pacífico.

Todos os dias, Fukushima ainda vaza 300 toneladas de água radioativa no Oceano Pacífico. No entanto, a fonte desse vazamento não pode ser acessada por humanos ou robôs porque a fonte do vazamento é extremamente quente.

Preocupações começaram a surgir quando a parceria da TEPCO com a General Electric chegou à mesa. A General Electric (GE) sozinha é uma das maiores empresas do mundo e controla muitos fóruns econômicos e políticos. A falta de foco no desastre de Fukushima é pensada para ser explicada pela relação com o GE. No final, 1400 cidadãos japoneses processaram a General Electric pelo desastre de Fukushima.

O desastre de Fukushima e seus efeitos também chegam à América do Norte. Cientistas canadenses observaram um aumento de 300% na radiação na costa do Oceano Ocidental. Este montante aumenta a cada ano, afetando negativamente a vida marinha. No Oregon, EUA, a estrela do mar começou a perder pernas e morrer depois que a radiação de Fukushima chegou à Costa Oeste dos EUA em 2013. Em 2014, a radiação na água da Califórnia aumentou em 500%. Os funcionários do governo disseram que a radiação tinha uma "fonte desconhecida" e que não há necessidade de se preocupar.

Agora que os efeitos maiores de Fukushima chegaram ao outro lado do mundo, os cientistas começaram a se levantar contra a ignorância.

Fonte: Zerohedge

Após encalhar com 30 sacos plásticos no estômago, baleia precisa ser sacrificada


A imagem não é bonita de se ver. Menos bonito ainda é pensar em tudo o que ela representa. Mais um animal marinho foi vítima do descaso do bicho homem.

Moradores de uma ilha localizada perto da cidade de Berga, na Noruega, encontraram uma baleia encalhada na praia em estado bastante debilitado. Após zoólogos examinarem o bicho, conclui-se que ele precisaria ser sacrificado por já estar muito doente.

A notícia, que já era ruim, ficou ainda mais triste após descobrirem o motivo do adoecimento da baleia, que era da espécie bicuda-de-cuvier: segundo os pesquisadores da Universidade de Berga, após autópsia, o animal ficou doente e encalhou na praia por ingerir plástico em alto-mar.

Trinta sacolinhas, entre outros resíduos de plástico, foram encontrados na barriga do animal.

Pesquisas apontam que o ser humano descarta cerca de oito milhões de toneladas de plástico nos oceanos todos os anos. É tanto lixo tóxico à vida marinha que, se continuarmos nesse ritmo, até 2050 haverá mais plástico do que peixes em nossos mares.

STARTUP RECOLHE ALGAS NA PRAIA E AS TRANSFORMA EM PLÁSTICO


A reprodução desenfreada de algas nas praias mundo afora, causada pelo excesso de CO2 nos oceanos, coloca em risco o equilíbrio do ecossistema marinho. Como se não bastasse, um outro problema assola nossos mares: a quantidade de lixo plástico, que leva centenas de anos para se decompor, só aumenta.

A startup Bloom quer resolver as duas questões de uma vez só, com uma nova tecnologia que consegue transformar as algas marinhas em plástico e espuma. A técnica consiste em retirar cuidadosamente a alga do mar, secá-la ao sol e transformá-la em pó. O resíduo então é derretido e misturado a alguns ingredientes a base de petróleo (sim, nada é perfeito, embora a quantidade seja baixa!), até virar plástico.

Nos últimos dois anos, a empresa tem trabalhado na China, onde o problema da proliferação de algas é grave.: o oxigênio dos oceanos fica limitado, os animais aquáticos acabam morrendo e as próprias algas soltam toxinas quando se decompõem.

“Essa crise é causada por diversas negligências do homem, que não atua para retirar nitrogênio e fósforo das águas, substâncias que são fertilizantes naturais”, conta Rob Falken, fundador da startup. Ele conta que algumas outras empresas já trabalham com um modelo de negócio semelhante, mas não retiram as algas do mar. Pelo contrário, criam novas, geneticamente modificadas, em ambiente artificial. Aí não dá, né?

“Nós já encontramos na natureza mais algas do que precisamos. Na China, o lago Taihu, por exemplo, tem quantidade suficiente para produzir um par de sapatos para cada humano do planeta com o material que produzimos”, garante Falken.

Fonte: EcoGuia Net

Tubulação movida a energia solar transforma 1,5 bilhões de galões de água do mar em potável


O projeto é basicamente, uma usina de energia solar que implanta dessalinização eletromagnética para fornecer água potável para a cidade e filtra a salmoura resultante através de banhos termais de bordo antes de ser reintroduzido no Oceano Pacífico. A tubulação já é finalista da 2016 Land Art Generator Initiative design competition.

Elizabeth Monoian, co-fundadora da Iniciativa Land Art Generator afirma: “A infra-estrutura sustentável que é necessário para atingir as metas de desenvolvimento e crescimento da população da Califórnia terá uma profunda influência sobre a paisagem. O acordo de Paris uniu o mundo em torno de um objetivo de limitação da elevação da temperatura para 1,5 – 2 °C, o que exigirá um investimento maciço em infraestrutura de energia limpa “.


Para esta competição particular, a LAGI pediu para apresentar propostas que incorporam tanto energia quanto água limpa, uma vez que estão inextricavelmente interligados. Khalili Engineers do Canadá escolheu um projeto para alimentar um dispositivo de dessalinização eletromagnética usando a energia solar.

E – de acordo com a arte pública e aspecto educativo da cruzada ambiental e social global da LAGI – a tubulação é um projeto bonito que permite que as pessoas interagem perfeitamente com a sua fonte de água potável, sem nenhum dos efeitos colaterais desagradáveis tipicamente associados com a geração de energia.

“Acima, painéis solares fornecem energia para bombear água do mar através de um processo de filtragem eletromagnética abaixo do deck da piscina, oferecendo banhos termais e produzindo água potável”. Segundo a equipe de desenvolvimento do projeto, “A tubulação representa uma mudança no futuro da água.”


De acordo com Khalili Engineers, a sua concepção, essa coisa longa brilhante visível do píer de Santa Monica, é capaz de gerar 10.000 MWh por ano, o que por sua vez irá produzir 4,5 bilhões de litros (ou 1,5 bilhões de galões) de água potável. Dada a atual situação de seca em toda a Califórnia, e a escassez de água em geral, uma variedade de microgeradores urbanos como este pode complementar a geração de energia e água.

“O resultado são dois produtos: água potável pura, que é dirigida para a rede de tubulação de água principal da cidade, e água clara com 12% de salinidade. A água potável é canalizada para a costa, enquanto a água salgada fornece os banhos termais antes de ser redirecionado de volta para o oceano através de um sistema de liberação inteligente, mitigando a maioria dos problemas habituais associados com o retorno de água salgada do mar “.

Os vencedores da LAGI 2016 serão anunciados no dia 06 de outubro de 2016.

Estudantes desenvolvem bactéria que come plástico dos oceanos e o transforma em água


A poluição nos oceanos é um problema grave. Segundo estudos recentes, é muito provável que até 2050 terá mais plástico do que peixes em nossas águas marítimas. Para a nossa sorte, não faltam pessoas muito visionárias trabalhando para reverter essa situação. Lembra do jovem de 21 que desenvolveu tecnologia que promete limpar o Oceano Pacífico até 2030?

Pois bem, a novidade do momento é uma bactéria, desenvolvida pelas estudantes Miranda Wang e Jeanny Yao. Trabalhando na ideia desde os tempos do colégio, hoje elas colhem os frutos e já possuem duas patentes, uma empresa e cerca de U$ 400 mil dólares de investimento inicial. Tudo isso com vinte e poucos anos!

Com cinco prêmios nas costas, a dupla ficou famosa por ser a mais jovem a ganhar o prêmio Perlman de ciência. Tudo graças ao protótipo de bactéria capaz de transformar plástico em CO2 e água. A tecnologia está sendo utilizada de duas formas: para limpar as praias e também para produzir matéria-prima para confecção de tecidos.

“É praticamente impossível fazer com que as pessoas parem de usar plástico. Nós precisamos de tecnologia capaz de quebrar o material. Tudo deveria ser biodegradável”, disse Wang.

A tecnologia em desenvolvimento é composta por duas partes. Primeiro o plástico é dissolvido e depois as enzimas de catalização quebram os componentes em pedaços mais maleáveis. Esses componentes são colocados em uma estação biodigestora, em que tudo será compostado. O processo leva, no máximo, 24 horas para acontecer.

Jovem de 21 anos desenvolve tecnologia que promete recolher todo o plástico do Oceano Pacífico


O cenário não é favorável para os oceanos. Segundo estudos recentes, se mantivermos o ritmo atual, até 2050 terá mais plástico do que peixe em nossas águas. Algo precisa ser feito para reverter este cenário, certo? Foi por isso que o jovem holandês Boyan Slat, então com apenas 19 anos, resolveu lançar uma vaquinha online para construir uma tecnologia capaz de limpar o oceano.

Conhecida como The Ocean Cleanup, a ideia é limpar em 10 anos, pelo menos, metade do Oceano Pacífico (onde se concentra a maior parte dos resíduos plásticos descartados incorretamente pelo ser humano). O plano é construir uma barreira flutuante que aproveita as correntes marítimas para bloquear o lixoencontrado nas águas. A iniciativa, lançada em fevereiro de 2013, já ganhou o apoio de pesquisadores e ambientalistas de todo o mundo.

Em setembro de 2014 foram arrecadados 2,2 milhões de dólares por meio de financiamento coletivo. 38 mil pessoas de 160 países diferentes colaboraram para que a ideia saísse do papel. O dinheiro tornou possível a construção do protótipo de 2 quilômetros de barreira (cerca de 2% do necessário para limpar o Pacífico inteiro), que ficou pronto em maio de 2015 e está localizado em uma ilha japonesa chamada Tsushima.

Assista, abaixo, ao vídeo que resume a jornada do jovem. Isso é que é fazer a diferença no mundo, não?


Tecnologia


Orca é encontrada morta com o estômago cheio de lixo


Uma orca fêmea foi encontrada no litoral da África do Sul e gerou muita comoção entre banhistas que se uniram para salvá-la. Alguns dias depois do heroico ato, a mesma baleia foi encontrada morta. A autópsia não conseguiu esclarecer ainda o motivo do óbito, mas encontrou muito lixo em seu estômago.

O oceano recebe oito milhões de toneladas de plástico todos os anos e, se mantermos o ritmo atual, em 2050 haverá mais plástico do que peixe em nossos mares. Tudo indica que, em busca de alimento, a baleia ingeriu por engano muito lixo: entre os resíduos, copos plásticos, sola de sapatos e embalagens de alimentos.

Segundo a biologista marinha Gwenith Penry, não é possível afirmar ainda que o lixo consumido foi a causa da morte do animal ou se ele possuía alguma doença. Mesmo assim, a foto e o fato são chocantes.


Já conhecidos como lixões do mundo, os oceanos estão cada vez mais cheios de plástico e outros resíduos que nós jogamos insistentemente na natureza. Estima-se que hoje existam 150 milhões de toneladas de plástico nos mares. Umas das ONG's que atuam no trabalho para diminuição de plásticos nas praias estão a ONG EcoNudos.

Oceanos vão ter mais plástico do que peixes em 2050, diz estudo


Já conhecidos como lixões do mundo, os oceanos estão cada vez mais cheios de plástico e outros resíduos que nós jogamos insistentemente na natureza. Estima-se que hoje existam 150 milhões de toneladas de plástico nos mares. Diversas iniciativas tentam reverter a situação.

Mesmo assim, se nossos hábitos não mudarem — com urgência! —, o oceano terá mais plástico do que peixes até o ano de 2050. É o que diz o estudo realizado pela Fundação Ellen MacArthur, em parceria com a McKinsey. A pesquisa foi divulgado no Fórum Global de Economia.

Segundo o documento, atualmente despejamos oito milhões de toneladas de plástico nos oceanos por ano — o equivalente a um caminhão de lixo por minuto. Esse número tende a piorar ano a ano. Em 2030 será o dobro e, em 2050, o quádruplo (!).

Não precisa nem dizer que todo esse lixo fora de lugar acaba impactando negativamente o ecossistema aquático. Imagina o quanto de plástico é ingerido acidentalmente por animais marinhos (muitas vezes também consumidos por nós!). Um ciclo extremamente nocivo à saúde — nossa e do planeta!

Foto: epSos .de/Creative Commons

Apple vai investir US$ 1,5 milhão em pesquisas para gerar energia com as ondas do mar


O grande Vale do Silício vem investindo pesado em energia limpa. Já contamos por aqui a história da maior usina solar do mundo, construída pelo Google, das usinas solares da Apple na China e também dos drones movidos a energia solar do Facebook, que levam internet a área remotas do planeta.

Agora a novidade vem dos oceanos! Com o objetivo de ser 100% abastecida por energia limpa, a Apple investirá US$ 1,5 milhão em pesquisa para extração de energia do mar na Irlanda. O local foi escolhido devido à construção do mais novo data center da empresa, batizado de Athenry.

O primeiro ministro de Comunicação, Energia e Recursos Naturais do país, Alex White, acredita que “esta foi uma tremenda conquista e mostra que a Irlanda está aberta a negociações no que diz respeito ao desenvolvimento de energia limpa”. Sem dúvidas, é um excelente negócio!

Photo: Valdoviño.net/Creative Commons