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Maringá ganha Garagem Solar Pública


A Aldo Componentes Eletrônicos, de Maringá, abriu uma garagem pública para abastecimento de carros elétricos ou híbridos alimentada por energia solar na cidade paranaense.

Em 2017, foram vendidos 3.296 carros do tipo no Brasil, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).


“Maringá e outras cidades do Brasil têm postos de abastecimento de carros movidos à energia elétrica, mas todos ligados à rede oficial de distribuição de energia. A grande diferença da nossa garagem é que a eletricidade é gerada pelo sol”, explica Aldo Teixeira, fundador e presidente da Aldo.

A empresa já atua no segmento de captação de energia solar distribuindo equipamentos e tecnologia para todo o país.

Com a garagem, a companhia espera demonstrar o uso dos equipamentos e passar a oferecer a solução em larga escala, por meio das revendas de tecnologia atendidas pela Aldo. Hoje, dois mil parceiros foram treinados e estão aptas a implementar a solução em todo o país.

“Somos uma empresa de tecnologia e a energia solar, além de uma paixão minha, é um mercado em pleno crescimento no Brasil. Investir no Programa de Mobilidade Elétrica é uma maneira de difundir essa tecnologia e oferecer condições do brasileiro se interessar, aprender mais e utilizar opções de energia limpa e mais barata”, completa Teixeira.

FONTE: Baguete

Aprovada em Blumenau lei que incentiva uso do telhado verde

Com a nova lei, parte da área permeável do lote poderá ser substituída por coberturas vegetais.



Sancionado no mês de fevereiro pelo prefeito de Blumenau (SC), Napoleão Bernardes, o projeto “Telhado Verde”, que tornou-se a Lei Complementar nº. 1.174/2018, tem como intuito fomentar o uso de coberturas vegetais sobre lajes e edificações na cidade de Blumenau. A matéria foi proposta pelo vereador Gilson de Souza.

Atualmente, o Código de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo (Lei Complementar nº. 751/ 2010) prevê que 20% da área do terreno sejam permeáveis, ou seja, que permita a infiltração das águas no solo. Com a nova lei, no entanto, essa área poderá ser reduzida pela metade, desde que a edificação utilize o telhado verde em igual proporção e vinculado a uma caixa de retenção das águas pluviais.

Os benefícios do telhado verde

O telhado verde, considerado uma alternativa sustentável em relação às coberturas e lajes convencionais, oferece diversas vantagens como a ampliação da área verde útil, o aumento da área permeável, o controle do escoamento superficial, a absorção do ruído e a manutenção de horta caseira para cultivo de vegetais.

De acordo com o diretor de Planejamento Urbano da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Roger Danilo Schreiber, a cobertura verde também ajuda na proteção interna do ambiente, das oscilações de temperatura, bem como dos imóveis do entorno, diminuindo as ilhas de calor causadas pelo reflexo da irradiação solar das coberturas tradicionais.

Conforme o arquiteto e urbanista, o teto da edificação é a parte mais exposta à radiação solar, transmitindo essa carga térmica aos ambientes, o que tem influência direta sobre o consumo de energia devido ao condicionamento e à ventilação artificial do ar para conforto dos usuários. “Quanto maior for a área verde do ambiente, menor será a intensidade do calor”, avalia Roger.

O projeto de telhado verde mais conhecido de Blumenau está situado na sede da Cia. Hering e foi idealizado por Burle Marx, um dos principais paisagistas que já atuaram no país. | Foto: Prefeitura de Blumenau

As vegetações indicadas para utilização em coberturas verdes são as adaptadas ao clima da região, entre as quais gramíneas, grama amendoim, verbena e capuchinha.

Da Prefeitura de Blumenau

Associação de Catadores de Santa Terezinha utiliza luz solar para produzir energia

Placas para a geração de energia fotovoltaica, proveniente do sol, foram instaladas com o objetivo contar com uma energia limpa e reduzir custos com a conta de luz.


Exemplo de sustentabilidade, a Associação de Catadores de Recicláveis de Santa Terezinha de Itaipu (ACARESTI) dá mais um importante passo para fazer jus ao reconhecimento adquirido com o passar dos anos. Placas para geração de energia proveniente da luz solar foram instaladas no barracão de 700 metros quadrados da associação, reduzindo gastos com a conta de luz que chega em torno de R$ 1 mil por mês, gerando energia limpa e renovável.

“O sistema que está sendo implantado é um sistema de geração de energia fotovoltaica, onde vai converter a luminosidade que o sol emite em energia elétrica, para que possamos usar no dia a dia de trabalho aqui dentro da ACARESTI. Mais uma vez poupando recursos naturais, garantindo que seja um projeto economicamente sustentável também, pois este sistema garante que nós tenhamos uma redução dos valores empregados na conta de luz. Um custo mensal que hoje estaria girando na casa dos R$ 1 mil, conseguimos suprir somente com a instalação dessas placas”, explica o diretor do Centro de Triagens da ACARESTI, Darlei Sauer de Souza.

Equipamentos para a geração de energia solar não são muito comuns por conta do valor elevado de instalação. Na ACARESTI, os investimentos são de R$ 60 mil, bancados através da parceria com a Itaipu Binacional. Além da economia com a conta de luz, a associação também já economiza há vários anos com água para limpeza do local, através de uma cisterna de 10 mil litros que capta água da chuva.

Apenas uma pequena taxa administrativa deverá ser paga mensalmente à Companhia de Energia do Paraná (Copel). O dinheiro economizado com a conta de luz pode será utilizado na compra de equipamentos de segurança e outros materiais utilizados na ACARESTI. “Esse valor economizado na conta de luz fica disponível no caixa da ACARESTI, podendo adquirir vários produtos usados no dia a dia, desde equipamentos de proteção, luvas, óculos, máscaras, uniformes, ou qualquer outra necessidade que a associação tenha para desenvolver seu trabalho”, finaliza Darlei Sauer.

Fonte: Rádio Cultura Foz

Brasil terá 1ª usina de geração de energia por meio de esgoto e lixo orgânico (incluindo cocô!)

O mérito é todo do Paraná: o Estado será o primeiro do Brasil a colocar em funcionamento uma usina de geração de biogás, que transformará lodo de esgotoe resíduos orgânicos (como cocô) em eletricidade para abastecer as casas da região.


A companhia de geração de energia CS Bioenergia já possui a Licença de Operação do Instituto Ambiental do Paranápara operar. Segundo a empresa, a usina tem capacidade para produzir 2,8 megawatts de eletricidade por meio de lixo, que abastecerá cerca de duas mil residências do Estado.

A matéria-prima para geração de energia virá de estações de tratamento de esgoto e de concessionárias de coleta de resíduos e produzirá biogás e também biofertilizante para a região. Estima-se que com a iniciativa o Estado do Paraná deixe de descartar, todos os dias, mil m³ de lodo de esgoto e 300 toneladas de lixo orgânico em aterros. É ou não é um excelente negócio?

A inspiração vem da Europa (e sobretudo da Alemanha!), onde já existem mais de 14 mil plantas de geração de eletricidade por meio de resíduos orgânicos. Esta será a primeira usina do tipo no Brasil, mas espera-se que seja só o começo e ela também inspire muitas outras pelo país!

Foto: Paulo Szostak/Divulgação

TECPAR APONTA MELHOR TECNOLOGIA PARA GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM CURITIBA

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), como executivo do projeto Smart Energy Paraná, comparou o melhor custo-benefício de geração de energia solar com três tecnologias de painéis fotovoltaicos em Curitiba. Em três anos de pesquisa, o Tecpar constatou que o menor custo de produção na capital paranaense se dá com painéis policristalinos.
A plataforma de energias inteligentes instalada no campus CIC do Tecpar tem uma estação de geração de energia solar com três tipos de painéis fotovoltaicos: amorfo, monocristalino e policristalino.
Com os painéis amorfos, o Tecpar gerou, em 8,7 mil horas de funcionamento, 2,5 mil kWh, ao custo de produção de R$ 0,25 kWh por kW – os painéis amorfos ocupam uma área de 50 m². Já com a tecnologia monocristalina, foram geradas, em 10,2 mil horas, 6,7 mik kWh, em uma árae de 16 m² e ao custo de produção de R$ 0,17 kW.
A tecnologia mais eficiente, segundo a pesquisa, é a de policristalino, que em 10,4 mil horas gerou 7,5 mil kWh, em uma área de 16 m² e ao custo de R$ 0,16 por kW. “A pesquisa é relevante para mostrar o melhor-custo benefício na realidade local. Essa é uma das atribuições do projeto Smart Energy, desenvolver conhecimento no estado na área de energias renováveis e difundi-lo junto à sociedade”, destaca Júlio C. Felix, diretor-presidente do Tecpar.
O Smart Energy Paraná, como projeto do Governo do Estado para atração de investimentos e disseminação de conhecimento, investiu, por meio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), investiu cerca de R$ 3 milhões ao longo dos últimos seis anos para desenvolvimento, aquisição de tecnologias e realização de planos anuais de trabalho.
Meio ambiente
O Tecpar realizou, em 2016, seu primeiro Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE), documento que contabiliza as emissões de todos os gases do efeito estufa emitidos pelo instituto. A mesma pesquisa que aponta a tecnologia policristalina como a mais eficiente em Curitiba mostra ainda que ao longo dos três anos em que o estudo foi realizado, o Tecpar gerou 16,8 mil kWh, compensando uma emissão de 13 toneladas de gases do efeito estufa.
FONTE: Portal TECPAR

ENERGIA SOLAR E VEÍCULOS ELÉTRICOS SÃO ALGUMAS DAS ATRAÇÕES DE ITAIPU NO SMART CITY EXPO CURITIBA 2018

Soluções inteligentes para as cidades do futuro, com redução de impactos ambientais e melhor aproveitamento de recursos naturais e energéticos, estão entre os principais temas a serem discutidos durante o Smart City Expo Curitiba 2018.


Cinco mil pessoas são esperadas para a edição brasileira do maior evento do mundo sobre cidades inteligentes, que será realizado nos dias 28 de fevereiro e 1º de março, no Expo Renault Barigüi.

Alinhada com esses temas, a Itaipu Binacional, uma das organizações parceiras do evento, vai apresentar alguns de seus projetos de maior impacto no campo da produção de energia limpa e renovável, bem como na mobilidade elétrica.

Há quase 10 anos, a Itaipu, em parceria com diversas instituições, vem estimulando na Região Oeste do Paraná a produção de energia a partir do biogás, que é obtido com o tratamento de dejetos da agropecuária.

Essa fonte energética assim como a energia solar pode ser utilizada tanto para a produção de eletricidade como para energia térmica ou veicular. Além de eliminar a produção de gases efeito estufa, o processo tem como subproduto o biofertilizante.

Esse sistema já é utilizado em cooperativas, agroindústrias e granjas dedicadas à suinocultura e à pecuária de leite. E o mesmo sistema pode, também, ser aplicado no tratamento de esgotos urbanos, transformando um problema (a poluição) em solução (energia limpa e renovável).

Veículos elétricos

A Itaipu também vem atuando há uma década anos na pesquisa e desenvolvimento de veículos elétricos, bem como no armazenamento de energia (baterias), componente que é essencial para a disseminação desse tipo de tecnologia.


A binacional, inclusive, acaba de inaugurar o Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos (CPDM-VE), espaço com mais de 3 mil metros quadrados de área construída e que conta com laboratórios, oficinas, ferramentaria e showroom, entre outro espaços voltados à pesquisa e inovação.

Entre os projetos que serão desenvolvidos no centro estão a segunda geração da bateria de sódio com tecnologia nacional, em parceria com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI); sistemas inteligentes de armazenamento de energia, com aplicação em áreas isoladas; e soluções para gestão de energia e mobilidade.

O que é uma cidade inteligente?

O enfoque atual é na cidade criativa e sustentável, que faz uso da tecnologia em seu processo de planejamento com a participação dos cidadãos.

Segundo a união Européia, SmartCities são sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida.

Esses fluxos de interação são considerados inteligentes por fazer uso estratégico de infraestrutura e serviços e de informação e comunicação com planejamento e gestão urbana para dar resposta às necessidades sociais e econômicas da sociedade.

De acordo com o Cities in Motion Index, do IESE Business School na Espanha, 10 dimensões indicam o nível de inteligência de uma cidade: governança, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, o meio-ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e a economia.

Apesar de ser um conceito relativamente recente, o conceito de Smart City já se consolidou como assunto fundamental na discussão global sobre o desenvolvimento sustentável e movimenta um mercado global de soluções tecnológicas, que é estimado a chegar em US$ 408 bilhões até 2020.

Atualmente, cidades de países emergentes estão investindo bilhões de dólares em produtos e serviços inteligentes para sustentar o crescimento econômico e as demandas materiais da nova classe média.

Ao mesmo tempo, países desenvolvidos precisam aprimorar a infraestrutura urbana existente para permanecer competitivos. Na busca por soluções para esse desafio, mais da metade das cidades europeias acima de 100.000 habitantes já possuem ou estão implementando iniciativas para se tornarem de fato Smart Cities.

Vale do Pinhão

Palestras de representantes de startups da capital e propostas de revitalização dos bairros que fazem parte do projeto Vale do Pinhão serão algumas das atrações do espaço de 200 metros quadrados, uma espécie de praça central (Smart Plaza) no Expo Renault Barigui.

“Até a realidade virtual será usada para mostrar aos participantes do Smart City Expo o grande ecossistema de incentivo à inovação que está sendo desenvolvimento com o Vale do Pinhão”, antecipa Frederico Augusto Munhoz da Rocha Lacerda, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, responsável pelo projeto idealizado pelo prefeito Rafael Greca.

Frederico lembra que o Vale do Pinhão contempla uma série de ações integradas de incentivo à tecnologia, revitalização de regiões com emprego e renda, criação de startups (novas empresas) e educação voltada à cultura da inovação.


Inscrições e programação

As inscrições para o Smart City Expo Curitiba 2018 já podem ser feitas. A área da feira poderá ser visitada de maneira gratuita, mediante cadastro no site www.smartcityexpocuritiba.com. Já para a área de congresso, é necessário realizar a inscrição e comprar o passaporte para os dois dias.

O Congresso do Smart City Expo Curitiba 2018 reunirá 18 palestrantes internacionais e 36 palestrantes do Brasil. Os debates ficarão concentrados em quatro temas: Tecnologias Disruptivas, Governança, Inovação Digital e Cidades Sustentáveis do Futuro.

A programação com temas detalhados e horários foi lançada pela FIRA Barcelona esta semana. As palestras abordarão temas relacionados à inovação em cidades, envolvimento governamental, participação da população em políticas públicas e serviços, economia sustentável, inclusão social, promoção de startups e desenvolvimento de ambientes urbanos sustentáveis, gestão inteligente de recursos, aplicabilidade de soluções tecnológicas e sustentáveis, entre outros.

Também estarão em debate a utilização e a aplicação de tecnologias emergentes que podem transformar as cidades, como indústria 4.0, big data, internet das coisas, robótica, blockchain, inteligência artificial e realidade virtual.

O valor do primeiro lote de ingressos para o Congresso é de R$ 1200 entre os dias 1º e 27 de fevereiro e de R$ 1500 durante os dois dias do evento. Estudantes pagam meia entrada mediante comprovação.


FONTE: Ambiente Energia

Movimento luta para isentar cobrança do ICMS no Paraná

Cascavel – O Paraná é um dos três estados que cobram imposto sobre a energia solar. Junto dele, estão Santa Catarina e Amazonas. Por conta disso, surge um levante em prol da derrubada dessa cobrança. No Paraná, o imposto é de 29% sobre os créditos de energia gerados.

Para o Estado avançar nessa questão, basta formalizar um convênio com a Secretaria da Fazenda, isentando o ICMS da energia injetada na rede proveniente do excedente de micro e minigeração de energia solar. O governo federal ofertou o convênio em 2015 e nos últimos dois anos a maioria dos estados brasileiros aderiu. Mesmo não tendo uma política estadual de incentivo, o Paraná está entre os seis estados do Brasil com mais pedidos de orçamento para instalação dos equipamentos, de acordo com informações captadas no Portal Solar.

Levantamento atualizado mostra o Paraná com 1.396 homologações de equipamentos em pleno funcionamento. Desse total, ao menos 35% são de investimentos feitos pela região oeste, conforme revela o diretor-executivo da Biowatts Energia Solar, Pedro Tochetto. No Brasil, há pouco mais de 20.278 sistemas homologados.

Por meio de normativa, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) deu prazo até o fim de 2018 para os estados aderirem ao programa de isenção e incentivo. O Paraná é um dos únicos a postergar a adesão.

Para se ter uma ideia da disparidade em relação aos investimentos e o impacto causado pela tributação, Minas Gerais, estado que aboliu a cobrança, são 4.800 instalações homologadas, colocando-o no topo do ranking nacional.

Tochetto considera um retrocesso essa cobrança: “Essa cobrança é totalmente incorreta, pois você está pagando ao Estado uma conta por gerar energia limpa e preservar o meio ambiente”.

De acordo com Tochetto, há uma mobilização estadual em torno da derrubada desse tributo, com articulações com deputados estaduais. No fim do ano passado, o governador do Paraná, Beto Richa, chegou a admitir que o Paraná está no caminho para acabar com o ICMS sobre a energia solar, mas a cobrança continua.

O especialista diz que o Estado precisava dar exemplo, por ser uma fonte inesgotável de recursos renováveis e de geração de energia limpa: “O Paraná é um dos estados com uma das maiores arrecadações do Brasil e um celeiro de empreendedores. Nada mais justo que abrir novos horizontes para a expansão da energia solar”.

Onde se aplica

A energia solar pode ser aplicada em residências, indústrias e comércios. Pedro Tochetto faz uma rápida conta da diferença do tempo de retorno dos estados que isentaram a cobrança. No Paraná, o playback é de no mínimo cinco anos, contra quatro anos do estado do Mato Grosso, que não cobra o tributo. “Em uma indústria que gasta R$ 100 mil ao mês de energia, esse payback prolongado em um ano no Paraná leva o empresário a economizar até R$ 1,2 milhão ao longo de um ano com energia”.

A tributação

Ao gerar a energia limpa e injetar na rede concessionária, no caso do Paraná, a Copel, automaticamente já passa a ser tributado 29% na alíquota. Essa energia excedente gerada é transformada em créditos revertidos pela concessionária e que podem ser usados em horários de maior pico de consumo.

O custo de investimento para uma residência com consumo mensal de energia de R$ 200 é de até R$ 16 mil, totalizando oito placas fotovoltaicas. “Como no Paraná há a tributação e outros fatores que encarecem a adoção do projeto, o payback de um investimento para atender a essa consumo é de seis anos”, explica Pedro Tochetto. 

Fonte: O Paraná

Hospital São Vicente vai implantar sistema de geração de energia solar

Hospital foi contemplado em projeto financiado pelo Grupo Energisa.


O Hospital São Vicente de Paulo, em Guarapuava (PR), vai implantar um sistema de geração de energia solar. O investimento será realizado pelo Grupo Energisa, por meio de um projeto mantido pela empresa da área de energia. O hospital elaborou um projeto que foi selecionado. Todo o investimento para implantação será realizado pela empresa Energisa. Segundo o provedor do São Vicente, Huberto Limberg, o custo gira em torno de R$ 500 mil.

“Com essa efetivação do projeto o hospital vai ter uma economia de cerca de R$ 30 mil por mês com energia elétrica”, disse o provedor. A implantação deve começar em abril desse ano.

Existem outros projetos para tornar a conta de energia mais barata. Um deles é o Amigos do São Vicente, que arrecada atualmente cerca de R$ 12 mil por mês por meio da conta de energia. O consumidor autoriza um débito mensal em prol do hospital e o valor é abatido da conta mensal.

Também existe um trabalho para tornar mais eficiente o consumo de energia, como a substituição de equipamentos.

Fonte: Central Cultura de Comunicação

Microgeradores terão consórcio para geração de energia solar

O governador Beto Richa assinou nesta segunda-feira, protocolo de intenções com as empresas FAAD e a Companhia Aeroespacial Chinesa, para a produção de usinas fotovoltáicas, no município de Palmeira. Participaram: prefeito de Palmeira, Edir Havrechaki, presidente da FAAD, Fernando Augusto Filho, a representante da Companhia Aeroespacial da China, Flora Wei, entre outros. Curitiba, 05-02-18. 
Foto: Arnaldo Alves / ANPr.

O governador Beto Richa reuniu-se com a representante da Companhia Aeroespacial Chinesa, Flora Wei; o presidente da FAAD Consultoria e Planejamento, Fernando Augusto Filho; e o prefeito de Palmeira, Edir Havrechaki, para discutir a viabilidade de instalação de três usinas fotovoltaicas no município de Palmeira, nos Campos Gerais.

O investimento privado inicial da primeira usina será de US$ 8 milhões, com a geração de 200 empregos diretos. O Paraná será o primeiro estado a abrigar o modelo de consórcio de empresas e Mini Geração Distribuída, onde cada pessoa pode produzir sua própria energia.

As usinas aproveitarão a luz solar para converter em energia elétrica a ser comercializada com empresas interessadas, distribuída pela Copel. Durante o encontro, Richa destacou a importância de incentivar esse modelo energético para o meio ambiente e para suprir a demanda crescente de energia.

“É um empreendimento que vai trazer desenvolvimento ao município, que resultará em mais emprego e renda e, principalmente, na geração de energia limpa e sustentável”, disse.

O Grupo conta com empresários chineses e alemães intermediados pela FAAD Consultoria e Planejamento. Para o prefeito Edir Havrechaki, a instalação de uma empresa deste porte significa um avanço para a economia do município.

“Palmeira será um modelo da energia fotovoltaica do Brasil. Essa renda que vai ser gerada fará uma diferença muito grande na cidade, elevando os índices de desenvolvimento humano e da qualidade de vida”, disse.

O prefeito agradeceu, também, o apoio do Governo do Estado na atração de empresas. “Só temos a agradecer a toda a equipe do governo que não tem medido esforços para fazer com que esses investimentos cheguem até as cidades”, afirmou.

A expectativa é de que com a instalação do parque energético o município de Palmeira passe a ser ponto de referência em tecnologia e energia limpa.

A representante da Companhia Aeroespacial Chinesa, Flora Wei, destacou a relevante parceria com a FAAD e com o Estado, para esse primeiro projeto no Paraná. “Estou muito feliz com essa parceria, de poder dar continuidade aos investimentos em energia limpa no Estado”.

Sobre o projeto

A usina será instalada em terreno de 113 mil metros quadrados, cedido pela prefeitura, e produzirá até 7.3 megawatts de energia em períodos de 8 a 12 horas de funcionamento.

A energia produzida pelos painéis solares atenderá exclusivamente as indústrias do Paraná. Essa será a primeira usina de um projeto de construção de outras duas, e ao longo de 2 anos espera-se um investimento de US$ 300 milhões, com a criação de 450 empregos ao final do projeto.

O presidente da FAAD, Fernando Augusto Filho, destacou o apoio do Governo do Estado para viabilizar o projeto.

“Foi muito importante o apoio que tivemos do governo, que nos colocou na agenda e nos deu visibilidade dentro dos órgãos para que pudéssemos implementar esse modelo. O Paraná saiu na frente, é o primeiro Estado do Brasil a receber esse tipo de empreendimento vindo da China dentro do modelo de energia renovável”, ressaltou.

Fonte: Ambiente Energia

Show Rural Coopavel tem maior planta de placas solares do Paraná

Parte dos telhados de construções que abrigam estruturas da cooperativa na feira foi usada na recepção de 468 placas, cada uma pesando 26 quilos.


A maior planta de placas fotovoltaicas do Paraná acaba de entrar em funcionamento na 30ª edição do Show Rural Coopavel, que foi oficialmente aberta no domingo, 4, e seguirá até sexta-feira, 9. Parte dos telhados de construções que abrigam estruturas da cooperativa na feira foi usada na recepção de 468 placas, cada uma pesando 26 quilos.

Uma empresa especializada foi recrutada para fazer a instalação do sistema, que será capaz de gerar 85% da energia demandada no parque que recepciona o terceiro maior evento do mundo em transferência de tecnologias para o agronegócio. “Durante poucas semanas que antecedem e outras depois da feira, precisamos de energia da rede convencional. Mas no resto do ano, sobra energia que é vendida à concessionária”, diz o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

O investimento da empresa no sistema chega a R$ 1,5 milhão. Com a entrada de mais fabricantes e fornecedores no mundo, o valor dos componentes baixou e os projetos passam a ser bastante viáveis também no Brasil, diz o diretor da Biowatts, Pedro Tochetto. Uma das estruturas com placas solares no parque, ao lado da administração, já é empregada para abastecer veículos elétricos desenvolvidos pela Itaipu em parceria com a francesa Renault.

Devido à crescente demanda por energias renováveis, o Banco do Brasil, uma das nove instituições financeiras que participam do 30º Show Rural Coopavel, oferece aos visitantes uma linha especial de financiamento. É o BBAgroenergia, que disponibiliza recursos a taxas e a prazos diferenciados. “Essa é uma tendência irreversível e a feira, que é uma disseminadora de novas tecnologias, não poderia ficar de fora. Por isso, investimos nessa tecnologia com foco na sustentabilidade”, diz o diretor executivo do Show Rural Coopavel, Acir Palaoro.

Fonte:  CGN

Cinco lugares que mais produzem energia solar no Brasil

Estados das regiões Sul e Sudeste concentraram o maior número de instalações de sistemas fotovoltaicos em 2017

Os estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Paraná são os que mais tiveram instalações de sistemas fotovoltaicos no Brasil, tecnologia capaz de produzir energia através da luz do sol. Do total de conexões para captação de energia solar no país, 75% foram feitas nos cinco estados, o que, em números, representa 9.293 instalações. 

As informações são da 1ª pesquisa da Greener, em 2017, divulgada pela Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) e correspondem entre os meses de janeiro e agosto do último ano.

De acordo com o diretor de marketing e comercial da NHS, Ronaldo Paiva, vários benefícios, entre eles, a redução significativa nos gastos com o consumo de energia elétrica tem feito com que grandes empresas invistam no sistema de captação de energia solar. “Essa é uma alternativa que vem possibilitando as empresas a terem uma economia que pode chegar a mais de 90%, dependendo da potência do equipamento instalado”, ressalta.

Crescimento constante

Segundo Ronaldo, o segmento vem sendo visto com bons olhos e a tendência é que o número de instalações continue crescendo ainda mais no país. “De janeiro a outubro de 2017, por exemplo, a quantidade de instalações para a geração de energia solar aumentou 100% em comparação ao mesmo período do ano anterior (2016)”, ressalta.

Fonte: Setor Energético

Palácio Iguaçu em Curitiba tem presépio movido a energia solar


Sistema fotovoltaico foi fornecido pela empresa paranaense NHS; “Presépio de Luz da Copel” ficará exposto em frente a sede do Governo do Estado, até dia 6 de janeiro de 2018.

Considerada a capital do Natal no Brasil, Curitiba vem se destacando a cada ano pelas inovações quando o assunto é comemoração natalina. Do tradicional coral do Palácio Avenida à iluminação no calçadão da Rua XV de Novembro, outro ponto importante da cidade vai contar com enfeites brilhosos, o Palácio Iguaçu, sede do Governo do Estado do Paraná.

O presépio, produzido pelos próprios colaboradores da Companhia Paranaense de Energia (Copel), tem como matéria prima a sucata dos equipamentos que originalmente são utilizados pela estatal, como cabos elétricos, transformadores, varas de manobras, entre outros. A estrutura levou dois meses para ficar pronta teve o envolvimento de mais de 20 pessoas e fica exposta até dia 6 de janeiro de 2018.

O sistema de energia solar que “dá luz” ao projeto foi viabilizado por meio da parceria entre o Governo do Estado e a NHS, empresa paranaense especializada na fabricação de inversores para o sistema fotovoltaicos (energia solar) e nobreaks.

De acordo com o engenheiro eletricista e especialista técnico comercial da unidade de energia solar da NHS Sistemas Eletrônicos, Francisco Bassfeld Pugnaloni, o projeto conta com oito módulos fotovoltaicos, quatro baterias e um inversor solar híbrido, este último é a grande novidade da empresa para o segmento de energia renovável para 2018.

“Toda esta estrutura irá possibilitar o fornecimento de energia através dos módulos fotovoltaicos (painéis solares), além de carregar baterias que irão garantir autonomia de energia, inclusive em caso de falta dela, devido à possibilidade de uso da energia armazenada nestas baterias”, comenta.

Fonte: Bem Paraná

Mesmo nublada, Curitiba tem ótimo potencial para energia solar, diz estudo

Levantamento mostra a viabilidade da Capital na geração por painéis fotovoltaicos.

Potencial de produção em Curitiba é superior ao da Alemanha (foto: Franklin de Freitas)

Não raro os dias em Curitiba são cinzentos. Mas apesar do frio em boa parte do ano, do céu comumente nublado e das chuvas constantes, a Capital possui um potencial elevado para geração de energia solar, a ponto de apresentar uma capacidade 39% superior ao da Alemanha, um dos cinco países que mais investe nessa fonte renovável do mundo e o segundo maior produtor de energia solar do mundo, atrás apenas do Japão

Evidência da viabilidade da implantação de sistemas de energia fotovoltaica por meio de painéis, o dado é apenas uma das diversas revelações que traz o Atlas de Energia Solar do Estado do Paraná, lançado nesta semana em Curitiba e fruto de uma parceria entre a Itaipu Binacional, Parque Tecnológico Itaipu, Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

No Paraná como um todo, por exemplo, o potencial da energia solar, embora seja menor que o de outros estados brasileiros, como os do Nordeste, é 43% superior ao da Alemanha. O potencial paranaense é, ainda, 18% superior ao da França e 55% maior que o do Reino Unido.

“O Paraná tem um capacidade de produção de energia solar impressionante, muito acima do que as pessoas acreditam. As capacidades de geração são quase ilimitadas, com potencial de geração tão grande como a de grandes usinas, como Itaipu. O objetivo agora é o de fomentar e disseminar esta fonte renovável de energia no estado”, afirmou em entrevista concedida em 2014 ao Bem Paraná o professor Gerson Máximo Tiepolo, coordenador do Laboratório de Energia Solar (Labens) da UTPFR e um dos autores do estudo.

Com o Atlas, que está disponível no sítio http://atlassolarparana.com, é possível saber com precisão a energia solar disponível em cada um dos 399 municípios do Paraná ou em qualquer ponto do Estado, inclusive de acordo com a época do ano, servindo como uma importante ferramenta para promover e disseminar o uso desta tecnologia.

Litoral

Se Curitiba apresenta um ótimo potencial de geração de energia solar, o Litoral, por outro lado, não é tão atrativo para esse tipo de atividade. Não à toa, o as menores taxas de irradiação e de produtividade total anual média são encontradas em Matinhos, Guaratuba, Guaraqueçaba, Pontal do Paraná, Paranaguá, Morretes e Antonina, todos na região entre a Serra do Mar e o litoral Paranaense. Por outro lado, o município de Prado Ferreira, na região norte do estado, apresenta os melhores índices.

Capacidade da energia fotovoltaica no Paraná é de uma Itaipu

Desde outubro de 2013, quando a Copel conectou o primeiro microgerador solar ao seu sistema, o número de ligações no Paraná tem crescido exponencialmente, em especial nos dois últimos anos, saltando das 100 ligações em novembro de 2015 para 855 em maio deste ano. Assim, o Estado e a Copel ficam em terceiro lugar no número de microgeradores conectados ao sistema de energia elétrica, atrás apenas do grupo paulista CPFL e da mineira Cemig.

Ainda há, contudo, muito a melhorar e em todo o país. Prova disso são as estimativas da Agência Nacional de Energia Elétrica, as quais apontam que a microgeração de energia solar poderá, até 2024, oferecer uma capacidade de geração próxima a de uma Itaipu, com capacidade de geração de 14 mil megawatts ou pelo menos uma Tucuruí, usina hidrelétrica localizada em Belém (PA) com capacidade de 8,4 mil MW.

“A Aneel prevê que até 2024 teremos 617 mil microgeradores em todo o país, com potencial de chegar a 1,23 milhão se tiver isenção do ICMS e normas adequadas para o setor”, diz o especialista. “Hoje, com 11 mil unidades, produzimos 130 MW. Então imagine isso multiplicado por 100. Seria algo próximo de uma Itaipu ou uma Tucuruí”, diz Júlio Omori, superintendente de projetos especiais da Copel.

Fonte: Bem Paraná

Rede de supermercados Condor inaugura usina de energia solar




A rede de supermercados Condor, conta agora com a maior usina fotovoltaica instalada sob telhado de supermercado da região sul do país, em sua unidade localizada no bairro de Santa Quitéria, em Curitiba. O empreendimento inovador, sustentável e moderno, com investimento de 40 milhões de reais, tem como objetivo a redução do custo com energia elétrica e a preservação do meio ambiente, com a redução de 29 toneladas de CO2 por ano.

A rede investiu cerca de R$ 2 milhões de reais para a geração própria de energia elétrica, sendo, ao todo, foram instalados na cobertura da loja cerca de 1422 painéis fotovoltaicos, que serão responsáveis pela geração de 500 mil kWh/mês, gerando 35% da energia consumida no estabelecimento, o equivalente ao consumo de mais de 200 famílias.



Além dos painéis solares, a loja utiliza lâmpadas LED em todo o local, pois são muito mais econômicas que as lâmpadas convencionais e reduzem em 50% não só o consumo de energia elétrica, como também o descarte no meio ambiente, por possuírem uma longa vida útil, contribuindo novamente para a preservação ambiental.

O presidente do Condor afirmou ser um investimento para o planeta, uma vez que substituindo a energia comum pela energia solar, é possível preservar mais de 180 árvores por ano e reduzir a emissão de CO² na atmosfera. Além disso, afirmou que a rede tem o objetivo de inovar a cada nova construção, buscando sempre a inovação, modernização e proteção ambiental.



O novo supermercado além de incentivar a captação de energia solar, conta com um sistema de captação de água da chuva para ser utilizada na irrigação de jardins, limpeza de pisos e descarga de sanitários. Além disso, o supermercado utiliza uma tecnologia chamada de sistema de iluminação dimerizável, que ajusta a intensidade luminosa de acordo com a luz natural, proporcionando eficiência energética.



O Condor Santa Quitéria será a 44ª loja da rede, entre super e hipermercados, em 15 cidades do Paraná, localizadas em Curitiba e na Região Metropolitana, litoral, Campos Gerais e Norte do estado, e uma em Santa Catarina, na cidade de Joinville, além de uma central de distribuição com mais de 70 mil m² em Curitiba, responsável pelo abastecimento diário das lojas da rede.


Copercampos inicia instalação de usina de energia solar no PR


A Copercampos, uma das maiores cooperativas do país, que tem atividades focadas na produção e comercialização de cereais, produção de sementes, venda de insumos e agroindústria em mais de 50 unidades distribuídas nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, está investindo na geração de energia renovável. No início de outubro, a cooperativa iniciou a construção do seu primeiro Parque Solar na Granja Pinheiros, em Campos Novos, no Paraná.

O projeto da Solbrás que prevê um parque solar de 5MW, terá inicialmente, a capacidade de geração de 1MW. A obra que está em andamento, já conta com 3024 painéis solares e deverá ser finalizada ainda neste mês. A energia produzida na usina fotovoltaica irá atender o consumo da própria Granja Pinheiros e ainda, abastecer o excedente no Supermercado Copercampos, também em Campos Novos.

O presidente da cooperativa, Luiz Carlos Chiocca, afirma que o objetivo é produzir energia elétrica de maneira limpa e sustentável. “Estamos investindo inicialmente R$ 5 milhões na construção desta usina fotovoltaica, diversificando investimentos e principalmente, buscando soluções para reduzir custos de operação em nossas unidades. Nosso objetivo é produzir energia limpa, sustentável e com o menor impacto ao ambiente, tornando a Copercampos ainda mais eficiente em suas atividades”, ressaltou Chiocca.




Ao todo, o investimento realizado será de R$ 25 milhões até a sua finalização. Chiocca ressalta que a usina de 5 megawatts deve suprir 30% do consumo atual de energia elétrica da Copercampos. O projeto é proveniente do programa, que teve início em julho de 2016 na Copercampos, e que tem o objetivo de fomentar a inovação e a participação dos profissionais da cooperativa, garantindo melhorias, crescimento e perpetuação da empresa no setor.



“O time “Sustentabilidade”, formado por funcionários da Cooperativa, apresentou o pré-projeto ao comitê de avaliação ainda no ano de 2016. Após debates, foi aprovada a ideia para que o time realizasse estudos mais detalhados sob a instalação da 1° usina de geração de energia solar fotovoltaica da Copercampos, tornando-a a primeira cooperativa no estado em investir neste segmento”, afirmou o Coordenador do Programa Inova na Copercampos, Cristian Rodrigo Venturin.

Ainda, o presidente destacou que a ideia foi aprovada pelos diretores e conselheiros e atende os critérios de gestão sustentável da cooperativa. “Este é um projeto inovador da Copercampos, com investimento em uma nova área e que ressalta a continuidade do nosso trabalho cooperativista. Parabenizo aos profissionais da Copercampos por ter esta ideia e esperamos que outros funcionários tragam outras sugestões inovadoras à nossa diretoria, pois aqui na cooperativa temos uma gestão participativa”, comentou o Presidente Chiocca.



O coordenador de Granjas de Suínos da Copercampos, Junior de Oliveira Couto, um dos participantes do time “Sustentabilidade” do Programa INOVA ressalta os benefícios do projeto de energia solar. “Queremos agradecer a Copercampos, por oportunizar nosso time “Sustentabilidade”, a trazer inovação, adquirir novos conhecimentos e aprendizados. A Energia Solar é limpa, renovável, acessível e rentável”, afirmou Junior.

UFPR terá maior sistema fotovoltaico do Paraná


O Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba vai receber o maior sistema solar fotovoltaico do Paraná. A instalação da usina fotovoltaica faz parte de um conjunto de projetos de eficiência energética e ações de monitoramento de consumo de energia.

Os projetos vêm de recursos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e do Programa de Eficiência Energética (PEE) do setor elétrico, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que constatou que a energia elétrica nas Instituições Públicas de Ensino Superior representa uma de suas principais despesas, e que parte dos gastos poderiam ser evitados com ações de eficiência energética e implantação de sistemas de geração própria de energia.

De acordo com a Secretaria de Ensino Superior (SESu) do Ministério da Educação, o valor total pago, em 2015, apenas pelas Universidades Federais, foi de cerca de R$ 430 milhões e as despesas com energia elétrica dessas instituições despontam como o 3º maior grupo e representam cerca de 9% dos gastos apurados em 2015. Constata-se, também, que parte considerável desse gasto se refere ao uso de equipamentos ineficientes e altos índices de desperdício de energia.

A expectativa é de que a UFPR economize cerca de R$ 1,5 milhão por ano, além de fomentar a pesquisa em diversos departamentos. O investimento no projeto é de R$ 18 milhões e será financiado com recursos obtidos pelas Chamadas Públicas da Copel.

Os projetos realizados na chamada possibilitarão a troca dos equipamentos ineficientes por outros mais eficientes, além disso, incentivarão a mudança de hábito de consumo de professores, alunos e funcionários e, ainda, promoverão a implantação de mini geração de energia elétrica e a redução nas contas de energia elétrica.

*PMU – Phase Measurement Unit (Do inglês, Unidade de Medida de Fase)

Ao todo, serão 3.160 painéis fotovoltaicos dispostos sobre o telhado da UFPR e em outros prédios, totalizando uma área de cerca de 7 mil metros quadrados. O sistema terá uma capacidade de geração de 1.132 MWh de energia limpa por ano, o que representa uma economia anual de quase R$ 500 mil nas tarifas de energia elétrica. 

O restante da economia virá pela troca das lâmpadas fluorescentes pelas lâmpadas de tecnologia LED, que são mais econômicas e possuem maior vida útil, e da instalação de uma usina solar menor, com 540 painéis solares, de uma chamada da Copel referente a 2016.

O projeto ainda inclui a instalação de medidores em quase 100 edifícios dos campi e a etiquetagem desses prédios para monitoramento do consumo individual de energia elétrica. Essa medida, permitirá ter uma rede totalmente monitorada e uma central capaz de coletar dados para subsidiar análises e pesquisas sobre energia renovável em setores da engenharia, meio ambiente e até mesmo arquitetura.

Sinalização dos portos do Paraná funciona com energia solar


Indispensáveis para a aproximação de navios no período noturno, as lanternas das boias de sinalização instaladas no canal de acesso aos portos do Paraná são também exemplo de sustentabilidade – todas as baterias das lâmpadas funcionam com energia solar, o que minimiza os impactos ambientais e torna o serviço mais prático e ágil.

“O Porto de Paranaguá gera a energia solar que é usada para o funcionamento das lanternas. Desta forma, ao mesmo tempo em que reduzimos a utilização de energia convencional, otimizamos o serviço e diminuímos a intervenção humana, porque as lanternas são autocarregáveis e têm apresentado alta qualidade na função de sinalização”, explica o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino. 

A Appa mantém 63 boias ao longo do canal de navegação. Cada uma possui iluminação própria e serve como orientação aos navios que chegam ou deixam os portos, garantindo a continuidade das operações 24 horas por dia. O sistema presente em cada uma das lanternas permite captar a luz do sol do dia e transformá-la em energia para o período noturno.Por causa da praticidade gerada pelo carregamento por energia solar, as lâmpadas não precisam ser retiradas diariamente para receber carga convencional.

“A verificação ocorre apenas duas vezes por mês, o que é suficiente para identificar a durabilidade das baterias e a necessidade de troca”, conta Dividino. Mesmo com a exposição diária e ininterrupta à água, ao sol e a outros elementos, as boias e lanternas apresentam bastante tempo de vida útil. Cada boia dura até cinco anos em condições de uso normal.

Sustentabilidade

O carregamento das lanternas por energia solar é apenas uma das diversas ações desenvolvidas pela Appa com benefícios para o meio ambiente. “Esse trabalho, somado a mais de 40 projetos ambientais da Appa atualmente, visa o desenvolvimento econômico, preservando os recursos naturais”, completou o diretor de Meio Ambiente da Appa, Bruno Guimaraes.

O Porto de Paranaguá ocupa o terceiro lugar entre os portos brasileiros no ranking do Índice de Desempenho Ambiental (IDA), avaliado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), deixando para trás a 26ª posição que ocupava até o ano de 2012.

Fonte: massanews.com

Paraná regulamenta licenciamento ambiental para uso da energia solar


A geração de energia elétrica a partir de fonte solar agora pode ser licenciada no Paraná. A permissão para esse tipo de licenciamento no estado foi regulamentada pela portaria do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), assinada nesta terça-feira (7), durante a posse da nova diretoria do Programa Oeste em Desenvolvimento durante o Show Rural, em Cascavel.

A portaria nº 19/2017, assinada pelo presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, estabelece os procedimentos para o licenciamento ambiental de empreendimentos de geração de energia elétrica a partir de fonte solar para sistemas heliotérmicos e fotovoltaicos.

Para isso, são consideradas a geração distribuída, microgeração distribuída, minigeração distribuída, usinas com capacidade de produção acima de cinco megawatts, empreendimentos com múltiplas unidades consumidoras, geração compartilhada e autoconsumo remoto.

“Havia uma solicitação muito grande do setor produtivo do estado para que a gente fizesse esse trabalho e a partir de hoje torna-se viável o licenciamento ambiental para essas atividades. A portaria permite, por exemplo, que produtores rurais possam instalar esses equipamentos para geração de energia solar e suprir uma possível falta de energia além de também a própria Copel poderá receber o excedente de energia”, explica o presidente do IAP.

De acordo com o presidente, a minuta da portaria foi elaborada por técnicos do IAP e depois submetida ao grupo técnico formado por pessoas do Programa Oeste em Desenvolvimento. “Como a demanda também é da região, existe uma Câmara Técnica criada dentro do Programa que discutiu a questão. Por isso, determinamos a participação de técnicos do IAP para a criação da portaria bem fundamentada”, explicou Tarcísio.

REGULAMENTAÇÃO

Os licenciamentos e estudos necessários para os empreendimentos são de acordo com a potência energética, levando em consideração que os empreendimentos de energia solar têm baixo potencial poluidor. A portaria foi instaurada a partir de resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Cema), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e portarias anteriores do IAP.

Os empreendimentos de até 1 MW (megawatt) estão dispensados de estudos e de licenciamento ambiental. De 1 MW a 5 MW, é necessário apresentar um memorial descritivo para a autorização ambiental ou dispensa de licenciamento ambiental.

Já os empreendimentos com potência entre 5 MW e 10 MW, o relatório ambiental simplificado é exigido para a emissão das licenças prévias, de instalação e de operação, de acordo com a etapa da obra. A partir de 10 MW, são necessários o estudo de impacto ambiental e o relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA) para a emissão das licenças correspondentes.

"É importante ressaltar que esses licenciamentos citados na portaria são para empreendimentos sem supressão florestal e fora de áreas de ocorrência de espécies ameaçadas de extinção e de proteção integral de unidades de conservação. Caso o empreendimento se enquadre em uma dessas áreas ou precise realizar supressão florestal, serão exigidas outras autorizações e pareceres específicos", afirma a diretora de Licenciamentos Especiais do IAP, Edilaine Vieira.

OESTE EM DESENVOLVIMENTO

A assinatura da portaria ocorreu durante a posse da nova diretoria do Programa Oeste em Desenvolvimento, eleita para a gestão 2017/2018. No evento, tomaram posse o presidente eleito, Danilo Vendruscolo, e o vice-presidente Elias Zidek.

O Programa Oeste em Desenvolvimento é uma ação de governança regional que busca promover o desenvolvimento econômico da região por meio de um processo participativo, fomentado no território a cooperação entre os atores, públicos e privados, para o planejamento e a implementação de uma estratégia de desenvolvimento integrada.

Condomínio Residencial do PR tem Biodigestor que transforma lixo orgânico em Gás De Cozinha para os moradores


Já parou para pensar na quantidade de resíduos orgânicos que você produz na sua casa? Agora imagine a mesma situação em um condomínio com 720 moradores. São quilos e mais quilos de matéria orgânica gerados diariamente, sem contar os dejetos que vão para o esgoto.

Pensando em viabilizar a destinação ambientalmente correta desse material e ainda gerar uma economia significativa na conta de energia elétrica de todos os moradores, a estudante Kelly Borne, da UNILA (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), inventou um biodigestor capaz de transformar todo esse lixo em energia limpa.

O aparelho foi instalado em um condomínio residencial localizado no centro de Foz do Iguaçu, no Paraná, e todo o biogás que produz é utilizado pelos moradores como gás de cozinha ou, ainda, para aquecimento térmico. Tudo sem necessidade de processos de tratamento ou purificação!

Segundo as pesquisas de Kelly, o biodigestor chega a fornecer até 15,3 metros cúbicos de biogás por dia ao condomínio, podendo gerar uma economia anual de até R$ 10,8 mil na conta de energia.

A invenção levou o terceiro lugar no Prêmio Sanepar de Tecnologias Sustentáveis. Kelly recebeu R$ 5 mil pela ideia e pretende investir todo o dinheiro na implementação de um novo biodigestor em uma outra região do Paraná. Isso que é ter visão de futuro!

Fonte: Thegreenest

Maior hidrelétrica do Brasil, Itaipu passa a usar carros elétricos (e poupa toneladas de CO2 por mês)


Eles já são assunto em todas as reuniões sobre mudanças climáticas: os veículos são apontados como um dos principais emissores de gases de efeito estufa do planeta. Por isso, países como Portugal vem apostando na busca por alternativas aos meios de transporte poluentes.

Por lá, há cerca de 15 anos, aumentaram os investimentos no setor e atualmente já existem 1.800 postos de carregamento para veículos elétricos. Além disso, é oferecido apoio fiscal para quem deseja trocar um veículo que utiliza combustíveis fósseis por um carro movido à eletricidade ou gás.

Neste cenário, o Brasil se uniu ao país europeu para incentivar a promoção da mobilidade sustentável. Entre os projetos de maior sucesso está o Programa de Mobilidade Elétrica Inteligente – ou Mob-i, como foi carinhosamente apelidado –, desenvolvido a partir de uma parceria entre a Itaipu Binacional, o Parque Tecnológico Itaipu e o Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel de Portugal.

Entre as ações encabeçadas pela iniciativa está o lançamento de um sistema inteligente para uso compartilhado de veículos elétricos. O projeto é piloto e vai atender, em sua primeira fase, colaboradores que necessitem fazer deslocamentos dentro da própria usina. Toda a operação do sistema será feita a partir de um aplicativo para dispositivos móveis.

Para se ter uma ideia, apenas em outubro de 2016, foram poupados mais de 33 toneladas de CO² com a utilização de onze carros elétricos do Mob-i, que circularam por Foz do Iguaçu, Curitiba e Brasília. Para absorver essa quantidade de CO2 seriam necessárias 237 árvores.