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Energia solar poderá ser doada para hospitais durante pandemia


Projeto de Lei inédito prevê auxílio voluntário para unidades consumidoras de serviços essenciais no combate à Covid-19

O novo Projeto de Lei (PL) que prevê a doação dos créditos de energia elétrica da geração distribuída às instituições que atuam no combate ao novo coronavírus, protocolado ontem (07/05) pelos deputados federais Franco Cartafina e Lucas Redecker, pode aliviar os custos de hospitais e centros médicos durante a pandemia.

Segundo análise da vice-presidente de geração distribuída da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Bárbara Rubim, para entrar em vigor, a medida requer ajuste regulatório pontual e não demandaria nenhuma adequação física ou técnica nos doadores, beneficiários ou mesmo nas distribuidoras de energia.

“Os usuários da geração distribuída de fonte solar fotovoltaica e demais fontes renováveis poderão doar voluntariamente seus créditos de energia para serviços públicos essenciais voltados à assistência social ou ao combate direto à Covid-19”, afirma.

O Projeto de Lei, com o apoio técnico da ABSOLAR, recomenda a regulamentação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em até dez dias da publicação, com um ajuste pontual na Resolução Normativa 482, de 2012. A ideia foi sugerida pelo integrador Ricardo Rizzoto e estruturada e levada aos parlamentares pela associação.

O deputado federal Franco Cartafina (PP/MG) esclarece que o PL não se destina a regulamentar de forma ampla a geração distribuída. “Buscamos apenas estabelecer uma diretriz específica a ser utilizada no período da pandemia, beneficiando instituições públicas na linha de frente do combate à Covid-19”, detalha.

Para o deputado federal Lucas Redecker (PSDB/RS), o objetivo é contribuir com a redução dos impactos econômicos e sociais da pandemia, por meio de uma medida simples e solidária. “Ela permite aliviar os custos da pandemia em instituições que prestam um serviço essencial à nossa sociedade neste momento tão delicado”, aponta.

Segundo o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o Brasil possui 2,8 gigawatts de potência instalada na geração distribuída, com uma geração média de 408 GWh/mês. “Pelas estimativas da ABSOLAR, com a doação de apenas 1% desse total, pode-se proporcionar uma economia na conta de luz das instituições beneficiadas em torno de R$ 2,28 milhões ao mês. No caso de a adesão viabilizar a transferência de 5% da geração na forma de créditos de energia, a economia atingiria a marca de R$11,4 milhões por mês. O cálculo considerou a tarifa média de energia elétrica do Brasil, de R$ 0,56 por quilowatt hora”, pontua. (Assessoria Absolar)

Sistema de Aterramento vs Sistema Fotovoltaico e o que ainda não te contaram


Imagine que o isolamento de um condutor vivo do circuito de um sistema fotovoltaico foi danificado e a corrente do condutor passa a fluir através da estrutura de fixação, dos trilhos, molduras dos módulos, eletrodutos metálicos ou inversor fotovoltaico. Esses elementos metálicos, que normalmente não fazem parte do circuito, passam a ter potencial em relação a qualquer polo no circuito CC ou CA que não esteja com defeito e pode até estar conduzindo corrente durante a operação do sistema. Esta é uma situação perigosa, porque agora existe a possibilidade de incêndio, além de risco de choque elétrico, dentre outras consequências.

Os requisitos técnicos básicos para o aterramento de sistemas elétricos e a ligação de componentes condutores em uma instalação elétrica têm sido praticamente os mesmos por muitas décadas. Apesar disso, o assunto continua sendo objeto de muita discussão e controvérsia no meio profissional. Isso se agrava ainda mais quando esses requisitos básicos são aplicados às instalações elétricas de sistemas fotovoltaicos.

Este artigo destina-se a ajudar no entendimento e dar maior clareza às instalações de sistemas de aterramento e fotovoltaicos, assim como fornecer algumas dicas importantes sobre esses requisitos técnicos que são considerados nas normas vigentes.

O que é um sistema de aterramento e do que ele é composto?

Um sistema de aterramento é o conjunto de todos os eletrodos e condutores de aterramento, interligados ou não, assim como partes metálicas que atuam direta ou indiretamente com a função de aterramento, tais como: cabos para-raios, torres e pórticos, armaduras de edificações, capas metálicas de cabos, tubulações e outros. Portanto, o sistema de aterramento é o eletrodo de aterramento em conjunto com a equipotencialização.

Figura 1 – Barramento de Equipotencialização Local (BEL)

O eletrodo de aterramento é o elemento ou conjunto de elementos condutores do sistema de aterramento que assegura o contato elétrico com a terra e dispersa a corrente de falta, de retorno ou de descarga atmosférica na terra. Ele abrange desde uma simples haste isolada até uma complexa “malha” de aterramento, constituída pela associação de hastes com cabos, podendo ser também perfis, barras, cabos nus, fitas, etc. Desta forma, o eletrodo de aterramento é composto também pelos cabos que interligam as hastes de aterramento. Aliás, a haste é complementar, conforme o item 6.4.1.1.1 da norma técnica ABNT NBR 5410:2004 [1].

Quais as funções do sistema de aterramento nos sistemas fotovoltaicos?

O sistema de aterramento em uma edificação tem diversas funções, como: promover a segurança de pessoas, de equipamentos, da edificação, proteção contra descargas atmosféricas, controlar os valores de sobretensões em fases não envolvidas em curtos-circuitos, controlar os valores de correntes de curto-circuito entre fase-terra e controlar a formação de arcos elétricos. É por este motivo que a norma NBR 5410 determina que toda edificação deve dispor de uma infraestrutura de aterramento, denominada eletrodo de aterramento.

As funções dos subsistemas de aterramento e proteção contra falhas para qualquer instalação fotovoltaica incluem o seguinte [2]:
  1. Evitar ferimentos às pessoas causados por diferenças de potencial em relação ao solo, ou por arcos elétricos provocados por falhas;
  2. Evitar danos aos equipamentos devido a falha no isolamento ou arcos elétricos provocados por falhas;
  3. Fornecer um caminho de aterramento de baixa impedância para permitir a rápida dispersão de sobretensões;
  4. Fornecer caminhos de retorno efetivos para o fluxo de corrente de falha, para que relés, fusíveis e dispositivos similares tenham um desempenho previsível;
  5. Proteger o equipamento contra falhas de operação causadas por excesso de tensão ou acoplamento de corrente com fontes externas;
  6. Fornecer caminhos adequados para pequenas correntes de fuga, para que elas sejam menos propensas a causar corrosão do que fluindo em caminhos dispersos.

Quando e onde se aplica a norma técnica ABNT NBR 5410:2004 em Sistemas Fotovoltaicos?

A norma técnica ABNT NBR 5410:2004 é a norma brasileira que estabelece as condições que as instalações elétricas de baixa tensão devem atender. Como as instalações elétricas de sistemas fotovoltaicos são de baixa tensão, a norma NBR 5410 deve ser aplicada, em conjunto com as suas normas complementares.

O item 1.2.3 da norma NBR 5410 informa que a mesma se aplica às instalações novas e a reformas em instalações existentes, seguida de uma nota informando que modificações destinadas a, por exemplo, acomodar novos equipamentos elétricos, inclusive de sinal, ou substituir equipamentos existentes, não caracterizam necessariamente uma reforma geral da instalação. Portanto, a norma não se aplica a instalações concluídas existentes. Dada essa informação, é importante que fique claro então que, conforme a norma NBR 5410, desde 2004 todas as instalações novas ou reformadas devem obrigatoriamente dispor de uma infraestrutura de aterramento. Sendo que essa infraestrutura de aterramento é parte integrante da edificação.

Segundo o Guia EM da norma NBR 5410 [3], considera-se como “reforma”, qualquer ampliação de instalação existente (criação de novos circuitos, alimentação de novos equipamentos, etc.), bem como qualquer substituição de componentes que implique alteração de circuito. Portanto, fica claro que a instalação de um sistema fotovoltaico é considerada uma reforma e este fato implica que a instalação elétrica do mesmo deve atender à norma NBR 5410.

Outra constatação que podemos tirar disso é que, ao instalar um sistema fotovoltaico é necessário que se tenha um sistema de aterramento. Então, se no local da instalação o sistema de aterramento não existir, o mesmo deverá ser providenciado. Se o sistema de aterramento existir e não atender às normas vigentes, o mesmo deverá ser readequado, por se tratar de uma reforma na instalação elétrica.

Existe um sistema de aterramento padrão?

Existem dois tipos de aterramento em uma instalação: o aterramento funcional que consiste na ligação à terra de um dos condutores do sistema (geralmente o neutro), com o objetivo de garantir o funcionamento correto, seguro e confiável da instalação; e o aterramento de proteção que consiste na ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação, com o único objetivo de proporcionar proteção contra contatos indiretos. Algumas vezes são realizados aterramentos com as duas finalidades, funcionais e de proteção.

Além disso, o item 4.2.2.2 da norma NBR 5410 considera alguns esquemas de aterramento. A Figura 2 apresenta o esquema TN, o qual é caracterizado por ter um ponto de alimentação diretamente aterrado (aterramento funcional) e as massas são ligadas a esse ponto através de condutores de proteção. O esquema TN possui três variantes: TN-C, TN-S e TN-C-S.

Figura 2 – Esquema TN e suas três variantes: TN-C, TN-S e TN-C-S

No esquema TN-C, as funções de neutro e de proteção são combinadas em um único condutor, chamado de condutor PEN (do inglês: Protective Earth and Neutral). No esquema TN-S o condutor neutro e o condutor de proteção (PE) são distintos. O esquema TN-C-S é quando parte do sistema é TN-C e outra parte é TN-S.

A Figura 3 apresenta o esquema TT, o qual é caracterizado por possuir um ponto da alimentação diretamente aterrado (aterramento funcional), estando as massas da instalação ligadas ao eletrodo (ou eletrodos) de aterramento eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da alimentação.

Figura 3 – Esquema TT e suas duas variantes: TT (A) e TT (B)

No esquema TT (A) as massas são ligadas a um eletrodo de aterramento comum, mas distinto do eletrodo de aterramento da alimentação (aterramento funcional). No esquema TT (B) as massas são ligadas a um eletrodo de aterramento distintos entre si e distintos do eletrodo de aterramento da alimentação (aterramento funcional).

A Figura 4 apresenta o esquema IT, o qual é caracterizado por possuir todas as partes vivas isoladas da terra ou um ponto da alimentação é aterrado através de impedância. O esquema IT possui quatro variantes: IT (A), IT (B1), IT (B2) e IT (B3). No esquema IT (A) não existe o aterramento da alimentação (aterramento funcional). No esquema IT (B) a alimentação é aterrada através de impedância.


Figura 4 – Esquema IT e suas variantes: IT (A) e IT (B).

Essa alimentação aterrada através de impedância no esquema IT (B) possui 3 variantes, que são: IT (B1), IT (B2) e IT (B3). A Figura 5 apresenta essas três variantes do esquema IT (B).

Figura 5 – Esquema IT (B) e suas variantes: IT (B1), IT (B2) e IT (B3)

No esquema IT (B1) as massas são aterradas em eletrodos separados e independentes do eletrodo de aterramento da alimentação (aterramento funcional). No esquema IT (B2) as massas são coletivamente aterradas em eletrodo independente do eletrodo de aterramento da alimentação (aterramento funcional). No esquema IT (B3) as massas são coletivamente aterradas no mesmo eletrodo de aterramento da alimentação (aterramento funcional).

Por que todos esses esquemas de aterramento e suas variantes?

Todos esses esquemas e variantes possuem sua razão de existir. Por exemplo: dependendo do tipo de consumidor e da distribuidora de energia elétrica, esta última pode exigir ou não o aterramento funcional. Em indústrias, por exemplo, é comum o neutro do transformador da subestação ser aterrado através de um resistor de aterramento com o objetivo de limitar o valor da corrente de curto-circuito entre fase e terra.

O mais comum é termos em edificações residenciais e comerciais o TN-C-S, onde o TN-C é adotado pela distribuidora de energia e o TN-S é adotado na edificação. Até porque se utilizássemos um DR não seria permitido seccionar o condutor PEN, inviabilizando o esquema TN-C na edificação. A Figura 6 mostra o esquema TN-C-S aplicado em uma edificação.


Figura 6 – Esquema TN-C-S: esquema TN-C no circuito da distribuidora de energia elétrica e TN-S no circuito da edificação.

No esquema TN-C-S o esquema TN-C é adotado na rede da distribuidora de energia elétricas e o esquema TN-S é adotado na edificação. Seguem algumas considerações a respeito do sistema de aterramento representado na Fig. 6:
  1. O eletrodo de aterramento é toda a parte enterrada do sistema de aterramento, neste exemplo consiste de hastes verticais e cabos de cobre nu;
  2. Em seguida o condutor de aterramento, o qual interliga o eletrodo de aterramento ao Barramento de Equipotencialização Principal – BEP;
  3. Cada circuito na edificação possui seus próprios condutores de neutro e de proteção;
  4. Na edificação pode existir apenas um quadro de distribuição ou mais de um quadro. Neste exemplo temos um Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT) e um Quadro de Distribuição (QD);
  5. O aterramento do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) está integrado ao sistema de aterramento;
  6. O quadro de distribuição da Figura 6 está representado de forma simplificada. A Figura 7 apresenta o QD mais detalhadamente.

Figura 7 – Detalhes de montagem do QD de um sistema fotovoltaico trifásico.

O quadro de distribuição CA do sistema fotovoltaico esta representado basicamente pelo disjuntor, DPS e barramentos. Caso o disjuntor esteja desarmado, seja em caso de manutenção ou porque o mesmo atuou, o DPS não pode ser desconectado do inversor. Por este motivo o circuito que vai para o sistema fotovoltaico deve permanecer protegido pelo DPS. Além disso, mesmo que se tenham DPS junto ao ponto de entrada da linha elétrica na edificação ou no quadro de distribuição principal, é necessário instalar DPS também junto ao ponto de entrada da linha elétrica do sistema fotovoltaico, visto que se tratam de pontos de entrada distintos. É por esse mesmo motivo, por exemplo, que também é necessário instalar DPS na entrada dos cabos coaxiais de serviços de TV a cabo, assim como promover a equipotencialização.

E como fica o Sistema Fotovoltaico na presença de um SPDA?

Se a edificação já possuir um SPDA é necessário verificar o projeto desse SPDA para que o projetista do sistema fotovoltaico se certifique de que os dois projetos sejam compatíveis, ou seja, todos os componentes do sistema fotovoltaico devem estar dentro da zona de proteção do SPDA. Caso contrário, o SPDA deverá ser revisado e readequado. Caso tenha dúvidas, procure o profissional responsável pelo projeto do SPDA ou uma empresa especializada, pois se o sistema fotovoltaico não estiver dentro da zona de proteção do SPDA você estará colocando vidas em risco. Falaremos de Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas e Sistema Fotovoltaico em outro artigo.

Por que equipotencializar os módulos fotovoltaicos?

Os módulos fotovoltaicos devem ser equipotencializados como medida de proteção contra choques elétricos. A norma NBR 16690:2019 [4] é uma norma complementar à norma NBR 5410, sendo que os itens 4.1 e 4.2 da NBR 16690 estabelecem que os requisitos especificados nos itens 4.1 e 4.2 da NBR 5410 se aplicam. Sim, os itens possuem a mesma numeração propositalmente. O item 4.1.1 define exatamente os requisitos de proteção contra choques elétricos, o qual estabelece que as pessoas e os animais devem ser protegidos contra choques elétricos, seja o risco associado a contato acidental com parte viva perigosa, seja a falhas que possam colocar uma massa acidentalmente sob tensão.

Figura 8 – Detalhes da equipotencialação de um quadro elétrico para minimizar o risco de choque elétrico em caso de contatos indiretos.

Novamente a norma NBR 16690, agora em seus itens 5.1.1, 5.1.2.1 e 5.1.2.2, estabelece que os requisitos especificados nos itens 5.1.1, 5.1.2.1 e 5.1.2.2 da NBR 5410 se aplicam (sim, as mesmas numerações novamente). Esses itens definem como devem ser feitas as proteções contra choques elétricos. O item 5.1.2.2 estabelece os requisitos da equipotencialização e seccionamento automático da alimentação. Alguns dos requisitos apresentados e que mostram termos já utilizados aqui são:
  • Todas as massas de uma instalação devem estar ligadas a condutores de proteção;
  • Todas as massas da instalação situadas em uma mesma edificação devem estar vinculadas à equipotencialização principal da edificação;
  • Massas simultaneamente acessíveis devem estar vinculadas a um mesmo eletrodo de aterramento;
  • Todo circuito deve dispor de condutor de proteção, em toda sua extensão.
Portanto, devemos equipotencializar o sistema fotovoltaico justamente para assegurar que as massas ou partes condutoras acessíveis não ofereçam perigo, seja em condições normais, seja em caso de falha que as tornem acidentalmente vivas.

Qual é a maneira correta de equipotencializar os módulos fotovoltaicos?

Os módulos possuem furos próprios e devidamente preparados para a função de aterramento e estes devem ser identificados com o símbolo de aterramento, conforme a IEC 61730-1 [5].

O módulo fotovoltaico possui pontos de aterramento identificados pelo símbolo:


Os módulos não devem ser perfurados, por exemplo, para fazer furos adicionais de aterramento, pois isso anulará a garantia dos mesmos. A Figura 9 mostra um exemplo de como deve ser feito o aterramento e equipotencialização dos módulos fotovoltaicos, conforme manual do fabricante [6]. A orientação do parafuso pode ser invertida para utilizar uma porca dentada.

Figura 9 – Detalhes do método de montagem da equipotencialização de um módulo fotovoltaico.

O condutor deve ser colocado entre a arruela plana e a arruela côncava. Certifique-se de que a arruela côncava está voltada para cima e que o fio não está em contato com a moldura para evitar corrosão galvânica. Aperte o parafuso utilizando a arruela dentada. Consulte o manual do fabricante para verificar o torque de aperto do parafuso. Todos os parafusos, porcas, arruelas, arruelas de pressão e outros equipamentos relevantes devem ser feitos de aço inoxidável.

Outros métodos de aterramento podem ser utilizados. Contudo, para métodos de aterramento alternativo, recomenda-se sempre consultar o manual do fabricante. Lembrando que eventualmente não será possível utilizar métodos de aterramento padrão para certos modelos de módulos.

Devo equipotencializar somente os módulos fotovoltaicos?

Materiais condutores elétricos, como estrututuras metálicas de fixação dos módulos, eletrodudos metálicos, eletrocalhas, caixas metálicas e demais componentes que eventualmente podem vir a se tornar energizados devem ser equipotencializados. Afinal, toda instalação elétrica está sujeita à falhas de isolamento e a equipotencialização deve ser feita para fornecer um caminho de baixa impedância para correntes de falta.

Figura 10 – Detalhes do método de montagem da equipotencialização da estrutura de fixação.

No que diz respeito à segurança das pessoas que entram em contato com equipamentos ou partes energizadas, existem três situações que podem comprometer a segurança de uma pessoa submetida a potenciais elétricos. O potencial de passo, que é a diferença de potencial entre dois pontos na superfície do solo e que afeta uma pessoa quando ela caminha sobre essa superfície. O potencial de toque, que é a diferença de potencial entre as partes metálicas aterradas e um ponto no solo. Esse é o potencial a que uma pessoa pode estar submetida ao tocar em partes metálicos de sistemas elétricos (módulos, estrutura de fixação, etc.).

O que devo considerar em um projeto de aterramento e equipotencialização de sistemas fotovoltaicos?

Outras considerações importantes no projeto de um aterramento para sistemas fotovoltaicos são [7]:
  1. Sempre que possível, reduza a indutância usando condutores chatos como condutores de aterramento. Geralmente, um condutor plano usa menos cobre e tem menos indutância que um condutor circular equivalente.
  2. Reduza ao mínimo o número de dobras no condutor para manter o raio das dobras o maior possível.
  3. Mantenha os caminhos o mais curtos possível.
  4. Mantenha os condutores de aterramento o mais próximo possível dos condutores vivos.
  5. Dimensione o condutor de aterramento para transportar as correntes de pior caso.
  6. Todas as conexões de metal devem ser feitas com material limpo e sem água, graxa ou oxidação nas superfícies.
  7. As conexões exotérmicas são sempre melhores que as ligações de compressão.
  8. As ligações de compressão devem usar metais ou ligas metálicas compatíveis com os metais que estão sendo unidos para evitar corrosão.
  9. Linhas de energia, linhas telefônicas, linhas coaxiais e linhas externas de gerador devem ter dispositivos de proteção contra surtos.
  10. Após a instalação de um sistema de aterramento, a resistência à terra deve ser medida com um medidor de resistência à terra apropriado.
Conclusão

Os requisitos de aterramento e equipotencialização para sistemas fotovoltaicos são geralmente os mesmos que para outros sistemas de energia elétrica. O aterramento e equipotencialização de equipamentos e sistemas são partes importantes em um sistema de energia renovável. Eles reduzem o potencial de choque elétrico, incêndios e demais riscos associados. A aplicação adequada das normas técnicas para proteções contra choques elétricos, surtos, incêndios, proteção de equipamentos e patrimônio resultará em sistemas mais seguros, maior desempenho pela maior disponibilidade do sistema, limitará os danos aos equipamentos, evitará ferimentos que podem ser causados por falhas elétricas internas, evitará mau funcionamento dos equipamentos e até mesmo redução de custos de operação e manutenção.


Referências

[1] Associação Brasileira de Normas Técnicas, Norma Brasileira ABNT NBR 5410:2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão, versão corrigida, 2008.
[2] W. J. Stolte, Bechtel Group, Inc., Photovoltaic System Grounding and Fault Protection Guidelines, 1985, Web.
[3] Revista Eletricidade Moderna, Guia EM da NBR 5410, 2001.
[4] Associação Brasileira de Normas Técnicas, Norma Brasileira ABNT NBR 16690:2019 - Instalações Elétricas de Arranjos Fotovoltaicos - Requisitos de Projeto, 2019.
[5] International Electrotechnical Commission, IEC 61730-1 Ed. 1.2 b - Photovoltaic (PV) Module Safety Qualification - Part 1: Requirements for Construction, 2013.
[6] LG, Installation Instructions - Monocrystalline Solar Module LGXXXN9C(W) G4 LGXXXN1C(W,K)-G4, 2015.
[7] International Energy Agency, Utility Aspects of Grid Connected Photovoltaic Power Systems, IEA Report PVPS T501:1998, 1998.

Reformulação nas linhas de crédito para energia solar


Novo modelo de financiamento de equipamentos fotovoltaicos torna a economia na conta de luz maior do que a parcela bancária paga pelo consumidor

Para facilitar ainda mais o acesso dos consumidores brasileiros à energia solar e ampliar os investimentos privados nesta área no País, foram reestruturadas as condições de financiamento oferecidas pelo Portal Solar, em parceria com o banco BV.

Agora o parcelamento pode ser em até 72 vezes e permite que o consumidor instale a geração de energia solar em residências, comércios e indústrias sem a necessidade de desembolso próprio. As mudanças inéditas no crédito também ampliam o prazo de carência para o pagamento da primeira parcela de 60 para 90 dias, justamente para dar tempo do consumidor obter as primeiras economias na conta de luz antes de receber o carnê do financiamento, já que o tempo médio para adquirir um sistema fotovoltaico, despachar, instalar e homologar na distribuidora de energia é de três meses.

Pelos cálculos do Portal Solar, o alongamento do prazo possibilita que a economia na conta de luz será maior do que a parcela do financiamento em cerca de 70% das operações de crédito no contratado.

“Na prática, as pessoas poderão comprar energia solar sem tirar dinheiro do bolso e já se beneficiar com a economia na conta de luz num valor maior do que vão pagar de prestação. É como se você conseguisse um desconto de imediato na sua conta de luz e, depois de seis anos, o sistema de energia solar se pagou com a própria economia na conta de luz”, comenta Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar.

A base de cálculo do Portal Solar para as novas regras de financiamento considerou os preços praticados no mercado, a radiação solar das capitais e as tarifas das distribuidoras de energia que atendem em baixa tensão.

O maior benefício é visto em sistemas de energia solar para contas a partir de R$ 500 por mês, onde, em alguns casos, como no Pará, Rio de Janeiro e Minas Gerais, por exemplo, a economia chega a ser de 10% imediatamente. “Assim, um sistema fotovoltaico que pode economizar para o dono até R$ 650 ao mês possui uma prestação de R$ 590 mensais”, explica Meyer.

Para pequenos comércios, o benefício é ainda maior, chegando a 25% de diferença. No caso de um estabelecimento como uma padaria, a energia solar que poderá gerar economia de até R$ 2.500 ao mês, a prestação seria em torno de R$ 1.850 mensais.

“O crédito para instalação de placa solar está em franca expansão em sintonia com o crescimento do próprio mercado. Além de ser um investimento ao patrimônio, o financiamento para o sistema de geração de energia limpa tem parcela fixa durante todo o contrato, ou seja, enquanto a conta de luz aumenta todo ano. Dessa forma, a economia do cliente aumenta progressivamente. Se hoje há uma economia de R$100 na conta de luz, daqui a dois anos, poderá chegar a R$ 115. E, quando acabar a prestação, vai economizar R$ 800 ao mês”, destaca Daniel Monteiro, superintendente de Produtos Varejo do banco BV.

Aumenta procura em banco para financiar projetos de energia solar

Enquanto não se resolve o imbróglio sobre a vinda de uma energia confiável para o Estado, através do Linhão de Tucuruí, alguns consumidores buscam alternativas para fugir das altas taxas na cobrança de energia praticadas no Estado. Uma destas alternativas é a execução de projetos de energia isolar, ou fotovoltaicas.

Gerente do Basa (Banco da Amazônia S.A), em Roraima, André Pereira
(Foto: Diane Sampaio/FolhaBV)

Segundo o gerente do Basa (Banco da Amazônia S.A), em Roraima, André Pereira, o número de pessoas que procuram a agência em busca de crédito para financiar projetos de energia solar tem aumentado nos últimos meses. O limite para este tipo de contrato para energia solar varia de 10 a 100 mil reais.

“Abrimos o crédito em outubro do ano passado e desde e então aparecem em média duas ou três pessoas por dia em busca de crédito para instalar energia solar em suas casas. Isso dá uma média de 60 pessoas por mês, o que é uma boa média para o Estado”, disse.

Porém, ele citou um problema que vem dificultando o fechamento de contratos do banco com os clientes.

“O Banco está embarrando na contrapartida do contratante que é de 20% do valor global do projeto. O Basa financia 80% do valor e o cliente, pessoa física, tem que dar entrada de 20% do valor do projeto, e isso tem impactado na hora de fechar contrato, o que não se concretizou em nenhum contrato assinado até o momento”, disse.

Por outro lado, o gerente informou que as taxas de juros, o prazo estendido e a carência para pagamento da primeira parcela têm chamado são atrativos para os clientes.

“As taxas de juros são baixas, em relação ao mercado financeiro, e são diferenciados para pessoas físicas e jurídicas. Para pessoa física está em 4,62% ao ano para projetos até R$ 50 mil e de 4,91% para projetos entre 50 e 100 mil reais”, disse. “O período de contrato vai até oito anos e com seis meses de carência para começar a pagar”, disse.

Já para pessoa jurídica – empresas -, o valor das taxas de juros, que sempre são projetos de valores altos, a taxa passa a ser de 5,91% ao ano”, afirmou.

Quanto ao passo a passo para a pessoa física ter acesso ao crédito, André Pereira falou que a documentação necessária é a mesma para abrir uma conta na agência, que são os documentos pessoais de CPF, Registro Geral (Identidade), comprovante de renda e de residência, se for casado, tem que levar os documentos pessoais do cônjuge e a certidão de casamento.

“Com a documentação abrimos a conta e estimamos o limite de crédito para o cliente de acordo com sua faixa de renda, patrimonial e cadastral”, disse. “Na prática, hoje, os orçamentos estão na faixa de 30 a 60 mil reais”, afirmou.

Ele explicou que, no geral, as pessoas já trazem um pré-projeto com estimativa do valor de financiamento. Outras procuram o banco e depois de estimada a linha de crédito, vão buscar empresas de projetos para estimar valores.

“Os projetos e orçamentos vão variar de acordo com a quantidade de equipamentos eletroeletrônicos que tem na casa para poder definir a quantidade de placas necessárias, de fios e acessórios para executar o projeto”, disse. “Porém o ideal, para não se perder tempo, é que as pessoas já venham nos procurar com uma estimativa de valor que vai precisar para o projeto”, afirmou. “Depois de aprovado no banco e instalado o projeto, precisa ainda da aprovação da Roraima Energia, o que pode levar até seis meses para poder começar a funcionar”, complementou.

Quanto aos valores que estão direcionados para financiamento de energias alternativas – não só para energia solar, mas também para energia eólica, biomassa, biocombustível e hidroelétrica, está em torno de RR 500 milhões somente neste ano através do FNO (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte).

“Isso não quer dizer que só tenhamos este valor à disposição, o Basa trabalha com financiamento em várias frentes de energia alternativas, prova disso é que fizemos recentemente um contrato de um bilhão de reais com uma empresa para exploração de gás para transformar em energia para abastecer o Estado de Roraima”, disse. “Dependendo do projeto apresentado podemos superar os 500 milhões previstos e já começamos o ano com um investimento de um bilhão de reais”, afirmou.

FÓRUM – O gerente André Pereira disse que o Basa faz parte de um Fórum Estadual permanente que debate energias alternativas em Roraima. Além do Basa, participam outras instituições financeiras, órgãos ambientais, empresas ligadas ao tema, Governo do Estado e Prefeituras.

“O Fórum foi constituído no ano passado e acontece de maneira permanente; e já tivemos vários encontros de técnicos da área e de autoridades para dirimir as dúvidas e alinhar divulgação dos projetos de energias alternativas de forma a estimular pessoas físicas e jurídicas a ter acesso a energias limpas”, disse.

Ele citou que há o planejamento para criar atendimento diferenciado para os pretensos usuários. “Estamos conversando e vendo alternativas de oferecer o produto em outros órgãos e entidades, como no programa Desenvolve Roraima, que já tiverem um banco de dados de clientes, e com isso facilitar o acesso às pessoas”, concluiu. (R.R)

Especialista fala em vantagens e desvantagens da energia solar

À Folha, o engenheiro civil, Rodrigo Edson Castro Avila, professor na faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Estácio, falou sobre as vantagens e desvantagens de se ter um sistema de energia alternativa fotovoltaica ou de placas solares, como é mais conhecida.

Ele definiu que placas solares como um sistema para captação de raios do sol e posterior geração de energia que tem como principais vantagens produzir energia limpa, abundante e renovável. Ele destacou que as desvantagens são os valores para execução dos projetos, ainda considerado altos atualmente.

“Com o constante aumento da energia no Brasil, e em Roraima, e a quantidade inesgotável dessa fonte, acaba sendo uma excelente alternativa para nós, boa-vistenses”, disse. “Já as desvantagens atuais são o custo ainda alto e a burocracia para instalação do sistema. Outra desvantagem é a descontinuidade do sistema, pois a energia gerada tem que ser automaticamente consumida, já que as baterias atuais são caras e guardam pouca energia. Portanto, o sistema tem que ser utilizado junto com outras fontes”, disse.

Quanto ao custo médio de investimento para executar um projeto, Rodrigo Ávila fez um comparativo médio.

“O custo depende da quantidade de equipamentos (eletrodomésticos) que deseja que o sistema comporte. No entanto o custo é diluído com a redução na conta de energia, dando retorno em alguns anos para o usuário”, disse. “Mas posso citar, como exemplo, uma família que tem uma conta média de R$ 500,00 /mês; o custo do sistema, segundo levantamento em lojas locais, é de aproximadamente R$ 32 mil, ou seja, em cinco anos o sistema é pago”, afirmou.

Sobre que procedimentos a pessoa deve ter para iniciar e concluir um projeto de energia solar, o engenheiro informou que depende do sistema a ser implantado. Mas explicou como acontece a geração de energia.

“Durante o dia a energia que é gerada em excesso é “comprada” pela concessionária, no caso de Roraima, a Roraima Energia. Esse crédito é usado para diminuir no valor da energia adquirida à noite ou quando estiver nublado”, disse. “Já para elaborar o projeto e instalar o sistema, oriento que procure um profissional devidamente habilitado. O projeto deve ser apresentado junto à concessionária de energia e quando aprovado autoriza a implantação dos equipamentos”, afirmou.

“O sistema de placas solares é simples de se instalar e pode ser implantado em qualquer unidade, seja residencial, comercial ou institucional. Além de que pode ser implantado em prédios já construídos sem necessidades de grandes intervenções”, concluiu. (R.R)

Fonte: Folha BV

Instalação de geradores solares cresce três vezes no Brasil

Em 2019 foram instalados 95,3 mil sistemas, ante os 30 mi registrados em 2018

A instalação de painéis solares para a geração de energia elétrica em residências, comércios e indústrias triplicou no Brasil em 2019, em relação ao ano anterior. Em 2019 foram 95,3 mil instalações, enquanto em 2018 o número era de 30 mil. As informações foram divulgadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No total funcionam no país 145,3 mil estruturas que produzem a própria energia por meio da geração distribuída (GD) fotovoltaica.

Ainda segundo o levantamento da Aneel, essa quantidade refere-se somente à produção local de energia solar (quando a geração é próxima ao lugar de consumo). Somando toda a GD, incluindo a produção compartilhada e remota, o total de instalações feitas só no ano passado chegou a 113,2 mil. No acumulado desde 2012, o número de instalações de sistemas fotovoltaicos totaliza 171 mil.

Esse aumento da procura pelo sistema, segundo o CEO Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia, deve-se à maior informação sobre o assunto, à queda no preço dos equipamentos e ao peso da conta de luz.

“Os constantes reajustes fazem com que a conta de luz fique cada vez mais cara e, ao mesmo tempo, a tecnologia fotovoltaica vem se tornando cada vez mais acessível aos consumidores de todas as classes sociais”, disse.

Apesar do crescimento observado, o mercado de energia solar brasileiro ainda é embrionário. Segundo Sauaia, hoje existem 84,8 milhões de unidades consumidoras no país e apenas 171 mil, ou 0,2%, geram sua própria energia.

“Enquanto o Brasil tem aproximadamente 2,4 GW de capacidade instalada (somando geração nas casas, fazendas e também nas grandes usinas solares), países menos populosos e menores, como Japão e Alemanha, têm algo em torno de 56 GW e 45 GW, respectivamente”, compara.

A geração de energia solar distribuída no Brasil deve acrescentar em 2020 uma potência de aproximadamente 3,4 GW, gerando R$ 16,4 bilhões de novos investimentos. No acumulado desde 2012, a GD somará potência de 5,4 GW no final do ano.

Já a geração centralizada (composta por projetos de usinas de grande porte), adicionará 0,6 GW, gerando R$ 3,3 bilhões de novos investimentos. No total acumulado, a GC deve somar 3,1 GW de potência adicionada. Sauaia, CEO explica que esse é um ano de baixa de projetos de GC devido ao leilão de reserva ser cancelado, pelo Governo Federal leilão em dezembro de 2016, que contrataria apenas energia vinda de fontes eólicas e solares, para projetos entre 2019 e 2020.

Segundo Sauaia, o carro-chefe para o crescimento do setor solar nesse ano será a geração distribuída. “A perspectiva de curto prazo para o setor é animadora. “Devemos aproveitar a potência gigantesca do nosso mercado neste ano”, disse.

A fonte solar está longe de gerar somente eletricidade. Sauaia acrescenta que a fonte será responsável pela arrecadação de mais de R$ 5 bilhões em impostos e tributos neste ano, já descontadas perdas com energia elétrica. “Somos uma alavanca de novos recursos ao poder público”, afirma.

Em 2020, o mercado de energia solar deve apresentar uma potência de 8,5 GW acumulada desde 2012 entre geração distribuída e geração centralizada, acumulando 250 mil empregos.

Fonte: Portal Solar

Energia solar diminui tarifa da conta de luz e aquece a economia no País

Imóvel com sistema de energia solar recebe uma valorização média de 10% em relação aos demais. 75% dos projetos desenvolvidos no Brasil já são para áreas residenciais.

Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), com base em dados oficiais dos órgãos do governo, mostra que os benefícios proporcionados pela energia solar na geração distribuída ajudam a economia do País.

“Segundo a entidade, para cada R$ 1 investido em sistemas fotovoltaicos de pequeno e médio portes, usados para abastecer residências, condomínios, comércios, indústrias, templos religiosos, propriedades rurais e áreas públicas, o setor devolve mais de R$ 3 em ganhos elétricos, econômicos, sociais e ambientais aos brasileiros”, observa a especialista em energia fotovoltaica Krystiane Bergamo, mestre em Governança e Sustentabilidade e representante da Platão Energia, em Curitiba.

Conforme a especialista paranaense, o cálculo considera “investimentos realizados na área desde 2012, levando em consideração os incrementos de arrecadação em impostos, a geração de novos empregos e renda naturais dos projetos realizados”. Nos últimos sete anos, os brasileiros investiram mais de R$ 8,4 bilhões em sistemas de geração de energia solar fotovoltaica.

Confira os benefícios diretos da energia fotovoltaica para o seu condomínio:

1 – Conta de luz quase zerada: além de ser uma energia limpa e focada na sustentabilidade, os projetos suprem quase a totalidade do consumo. Quando bem dimensionados, podem trazer uma economia de até 90% em energia para o condomínio, reduzindo a escalada da conta de luz que varia muito com a presença de bandeiras de consumo.

2 –Geração da própria energia: com um projeto correto, feita a instalação dos painéis solares e do inversor, seu condomínio está apto a gerar a própria energia. As placas solares captam a radiação solar, enviam para o inversor que, por sua vez, faz a conversão da corrente para que a energia possa ser consumida. O excedente vai para a rede elétrica e vira bônus para uso futuro.

3 – Valorização do imóvel: estudos mostram que um imóvel com sistema de energia solar recebe uma valorização média de 10% em relação aos demais. 75% dos projetos desenvolvidos no Brasil já são para áreas residenciais.

Fonte: Paraná Shop

Energia solar deve quadruplicar no Brasil nos próximos 10 anos

Estimativa consta de plano de expansão do parque energético até 2029, divulgado pelo governo. Documento calcula em R$ 2,3 trilhões investimentos necessários em todo o setor, no período, e prevê que o país será quarto produtor de petróleo.

(foto: Nico Chaves/Divulgação Origem Energia)

O Brasil vai mudar a matriz energética até 2029, com redução na geração hidráulica, de 58% para 42% do total produzido, e aumento significativo das fontes eólica, que praticamente vai dobrar, e solar, com participação quatro vezes maior. As usinas térmicas a gás natural vão de 7% para 14%, fazendo a parcela de fontes renováveis cair dos atuais 83% para 80% em 10 anos. As estimativas constam do Plano Decenal de Expansão de Energia 2019-2029, divulgado nests terça-feira (11/2) pelo Ministério de Minas e Energia (MME). O programa projeta o aumento da demanda no país e a necessidade de investimentos para atender tal crescimento. Segundo o estudo, o setor precisará de R$ 2,34 trilhões até 2029.

Do total, R$ 1,9 trilhão deve ser aportado nos segmentos de petróleo, gás natural e biocombustíveis e R$ 456 bilhões em geração centralizada ou distribuída de energia elétrica e em linhas de transmissão. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, explicou que o plano é referência por “proporcionar a segurança energética que o país precisa para o desenvolvimento econômico”. “O mundo passa por uma transição energética, por isso temos que ter cuidado no planejamento”, destacou.

Para fazer as projeções, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Reive Barros, afirmou que o PDE parte de avaliações socioeconômicas e de demanda por energia. “As premissas consideradas dão conta de que a população do país vai crescer a uma taxa média de 0,6% ao ano, chegando a 224,3 milhões de habitantes em 2029. O cenário referência da pesquisa considera um crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,9% por ano e expansão de 2,2% do PIB per capita ao ano até 2029”, explicou.

Com os investimentos estimados, o setor de petróleo e gás do país chegará em 2029 com uma produção de 5,5 milhões de barris por dia, o dobro do registrado em 2018. “O pré-sal será responsável por 77% da produção nacional. O PDE estima o crescimento do setor em 7,2% ao ano, o que nos permite projetar que o Brasil vai sair sexta para quarta posição entre os maiores produtores mundiais de petróleo”, disse o secretário.

Eletricidade

Barros ressaltou que qualquer melhoria da atividade econômica pode resultar num crescimento rápido de demanda por energia. “A indústria tem 30% de ociosidade e pode ocupar sua capacidade rapidamente. Por isso, o setor tem de se antecipar a esse crescimento para garantir capacidade instalada de energia”, assinalou. O setor de energia elétrica deve receber R$ 456 bilhões em investimentos, sendo R$ 303 bilhões em geração centralizada, R$ 50 bilhões em geração distribuída e R$ 104 bilhões em transmissão.

Com isso, a capacidade instalada do país, atualmente em 176 GigaWatts (GW), terá acréscimo de 75 GW até 2029, atingindo 251 GW. A geração distribuída deve saltar do atual 1,3 GW para 11,4 GW, expansão de 43%. Em transmissão, as redes passarão de 154,4 mil quilômetros (km) para 203,4 mil km, expansão de 32%.

Sobre as projeções, Reive Barros destacou que algumas variáveis tornam o planejamento desafiador. “Teremos veículos elétricos, forma de armazenamento e crescimento de geração distribuída. Ainda não existe um modelo que possa capturar informações sobre essas novas formas de tecnologia”, reconheceu.

Apesar da evolução da matriz energética, o Brasil não ficará com geração mais limpa. Atualmente, o parque é composto por 83% de fontes renováveis e a previsão é de recuar para 80% em 2029. Segundo Thiago Barral, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), não é possível atribuir a redução a uma fonte, como o aumento de participação do gás natural. “É uma combinação de fatores, há aumento expressivo de solar e eólica. E teremos térmicas a óleo saindo do sistema, substituídas por gás”, justificou.

De acordo com o PDE, o mercado consumidor de gás natural tem expectativa de crescimento médio anual de 1,4% ao ano para a demanda não termelétrica e de 6,5% para geração de eletricidade, entre 2019 e 2029. Conforme Reive Barros, o novo mercado do gás vai aumentar a oferta do produto. “Vamos sair de crescimento potencial da malha, estimado em 166 milhões m³/dia em 2029, para 180 milhões de m³/dia ao considerar as mudanças do novo mercado”, disse. O secretário afirmou, ainda, que o etanol continua crescendo. “Cada vez mais vai substituir a gasolina, assim como biocombustível aumentará a participação no diesel”, acrescentou. Sobre geração nuclear, o plano do governo prevê a entrada em operação da usina Angra 3 em 2026.


Fonte: Correio Braziliense

Energia solar é aposta para carregar carros elétricos em Fernando de Noronha

Daqui dois anos, estará proibida a entrada de qualquer novo veículo que não seja 100% elétrico na região.

A partir de 10 de agosto de 2022, estará proibida a entrada de qualquer novo veículo que não seja 100% elétrico em Fernando de Noronha, pertencente ao Estado de Pernambuco. A iniciativa parte da lei do Carbono Zero, visando proteger um dos lugares mais exclusivos do Brasil de emissões de poluentes, uma vez que o número de visitantes subiu para 100 mil pessoas anualmente, ou seja, 13% a mais que o limite proposto no plano de manejo do arquipélago.

Numa segunda etapa da lei sancionada pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, em janeiro deste ano, ainda prevê a retirada total, a partir de 2030, de automóveis movidos a gasolina, álcool e diesel.

Agora, a busca será por postos de carregamento à base de energia solar. Afinal, de nada adianta a chegada dos futuros carros elétricos à base de geradores poluentes, como o diesel para produção de energia, cujo consumo mensal atual é de 450 mil litros de óleo. Hoje, segundo informações da Administração de Fernando de Noronha, 75% da energia é gerada a partir da queima de diesel e apenas 25% provém de placas solares, uma opção limpa e renovável.

Desde 2016, a Companhia de Eletricidade de Pernambuco (Celpe) mantém um ecoposto na ilha abastecido com energia solar. O local conta também com duas pequenas usinas solares e nove sistemas de geração de energia a partir de painéis fotovoltaicos.

Segundo informações apuradas pela UOL Viagem, a Celpe comunicou em nota que “está intensificando a viabilidade técnica com a intenção de ampliar os pontos de abastecimento, dentro dos critérios estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)”.

Guilherme Rocha, advogado e administrador da ilha há cerca de um ano e meio, zela pela sustentabilidade local. “Queremos uma gestão sustentável que deixe um legado para Noronha. Sem esse turismo ambiental cuidadoso, não teríamos toda essa economia que gira em torno da ilha. Noronha também está se cuidando”, disse.


Em maio de 2019, a ilha recebeu seis automóveis elétricos e quatro carregadores, em regime de comodato realizado em parceria com a Renault Brasil. São três modelos (Zoe, Twizy e Kangoo) com autonomia que varia de 100 a 300 quilômetros e carga de bateria que dura, em média, 1h40.

A Renault também oferecerá condições especiais para a aquisição de carros elétricos para moradores e empresas que atuam no arquipélago. A fabricante francesa, segundo o advogado foi a única interessada em participar do projeto, com o objetivo de ajudar na economia da administração pública no que se refere à aquisição de gasolina para veículos oficiais, bem como seu aluguel.

Em janeiro deste ano, 130 pessoas (100 pessoas físicas e 30 pessoas jurídicas) foram classificadas para receberem autorização ecológica chamada Declaração para Aquisição de Veículo Elétrico, que garante frete social ao comprador pessoa física.

Fonte: Portal Solar

Canoas (RS) tem três escolas municipais abastecidas por energia solar

Estimativa é gerar economia anual de R$ 12 mil em cada unidade

Três escolas municipais de educação infantil (EMEIs) de Canoas, região metropolitana no Rio Grande do Sul, começaram a geração de eletricidade por meio da instalação do sistema de energia solar. As instituições beneficiadas são Irma Schies Stefanny, no bairro Harmonia, Jornalista Marione Machado Leite, no bairro São José, e Ulisses Machado Filho, no bairro Estância Velha.

No total, as escolas receberam 105 geradores fotovoltaicos, que permitem economizar, em média, 90% nos gastos com a energia elétrica, o que representa uma economia anual estimada de R$ 12 mil em cada unidade. Segundo informações da Prefeitura de Canoas, a ideia também é aplicar esta tecnologia nos espaços públicos pela questão sustentável, utilizando uma forma limpa e renovável de energia.

O investimento no sistema somou aproximadamente R$ 157 mil, de acordo com o secretário do Meio Ambiente (SMMA), Gustavo Rabaioli. A verba foi proveniente de um Termo de Compensação Vegetal assinado com o ParkShopping Canoas. “Esse projeto de instalação do sistema de energia solar fotovoltaica foi pensado pela Secretaria do Meio Ambiente, juntamente com a Secretaria Municipal de Projetos Estratégicos da Prefeitura de Canoas. É uma iniciativa fundamental, tanto para as escolas, quanto para toda a comunidade de Canoas”, completa Rabaioli.

As instalações já foram supervisionadas pelo prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato, e a vice-prefeita, Gisele Uequed, no final de janeiro. “Escolhemos essas unidades de ensino por terem uma estrutura já pronta para comportar o sistema, o que também ocorrerá com o restante da rede”, explicou o prefeito.

Entre as vantagens das placas solares é o seu tempo de vida útil que gira em torno de 25 anos. Assim as escolas terão esse benefício por esse período. O Brasil é um dos países com maior potencial para geração de energia solar, mas ainda é uma matriz energética pouco explorada no País.

De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia solar corresponde a apenas 1,4% da matriz elétrica brasileira, bem atrás da hídrica que corresponde a 60,9%. O País sequer fica entre os dez maiores investidores mundiais em energia fotovoltaica, atrás, inclusive, de nações que possuem menor incidência solar, casos de Alemanha e Coreia do Sul.

Fonte: Portal Solar

Primeira telha solar desenvolvida no Brasil aprovada pelo Inmetro

INMETRO aprova primeira telha solar fotovoltaica da ETERNIT


Eternit deu a conhecer a primeira telha solar fotovoltaica desenvolvida no brasil, tendo sido aprovada pela Inmetro.

Telhas solares fotovoltaicas Eternit Solar

A Eternit Solar permite a captação da energia solar, transformando-a em energia elétrica, foi dada a conhecer durante a Intersolar South América, a maior feira da América Latina que se realizou entre 27 e 29 de agosto em São Paulo!

A Eternit foi fundada há 80 anos, e desde sempre que tem acompanhado as tendências mundiais da tecnologia sustentável.

Exemplo de instalação das Telhas Solares Fotovoltaicas Eternit

Luís Augusto Barbosa, presidente da Eternit falou sobre o foco da empresa:

“Estamos desenvolvendo o processo industrial para fabricação em larga escala desta que é a primeira geração de telhas fotovoltaicas a passar nos testes de certificação do Inmetro, o que representa um momento importante para a companhia. Trabalhamos nesse projeto ao longo de um ano e agora estamos apresentando ao mercado de construção civil o primeiro modelo aprovado feito em concreto, com várias opções de cores e de acabamentos, e células fotovoltaicas integradas no material. Temos também outra linha, essa em fase final de desenvolvimento para futura homologação, utilizando telhas de fibrocimento. Em breve, os produtos estarão disponíveis para os consumidores”.

O responsável pela área de Desenvolvimento de Novos Negócios, Luís António Lopes, diz que parte dos componentes das telhas fotovoltaicas já estão disponíveis no mercado, como as células e os inversores.

A GRANDE NOVIDADE DAS TELHAS SOLARES ETERNIT É O FACTO DE O CONJUNTO DAS CÉLULAS FOTOVOLTAICAS DE SILÍCIO SER APLICADO DIRETAMENTE NO CIMENTO.

Aplicação, que resultou de vários testes e pesquisas.

“O que existe hoje em larga escala são placas fotovoltaicas cujos modelos precisam ser instalados em cima dos telhados. A nova telha fotovoltaica tem enorme potencial para se tornar um dos grandes negócios do Grupo Eternit por ser um produto disruptivo, de alto valor agregado, de fácil instalação, seguro e mais barato do que as soluções atuais. Além disso, capaz de gerar a energia elétrica necessária para residências e outros locais comerciais e industriais de maneira competitiva em performance e eficiência, a partir de um modelo esteticamente avançado”, disse o responsável pela área de Desenvolvimento de Novos Negócios.

Detalhes das telhas solares fotovoltaicas Eternit Solar

Cores disponíveis das Telhas Solares Fotovoltaicas Eternit

Cada telha solar fotovoltaica da Eternit produz 9.16W, com uma dimensão de 365x475mm.

Mensalmente uma só telha pode produzir até 1.15kWh. Rodrigo Inácio, diretor comercial do Grupo Eternit, estima-se que esta tecnologia possa permitir ao consumidor uma poupança entre 10% a 20% no custo total da compra e da instalação de telhas fotovoltaicas quando comparado com o custo total de painéis solares já montados.

O tempo de recuperação do investimento é mais curto que o sistema de painéis solares. Assim o investimento é retornado em 3 a 5 anos, consoante o sistema instalado.

Para uma habitação comum, o número de telhas necessário, depende da quantidade de energia que se pretenda produzir, da localização, inclinação e orientação relativamente ao sol, entre outros fatores.

Como exemplo, uma habitação pequena pode ter entre 100 a 150 telhas fotovoltaicas, enquanto que maiores podem ter entre 300 a 600, sendo o resto do telhado preenchido com telhas comuns, complementadas com acabamentos como cumeeiras, laterais, espigões do mesmo modelo e material com encaixas perfeitos.

O Diretor Comercial comentou ainda a aposta neste segmento de mercado:

“A Eternit entende que, ao integrar a geração fotovoltaica a suas telhas, alia inovação e sustentabilidade em um novo produto, e dá um passo importante em um mercado de consumo cada vez mais consciente. O potencial de mercado se traduz nos números”, pois só em 2018 foram instalados e ligados à rede mais de 35 mil sistemas fotovoltaicos e nesta primeira metade de 2019 foram já instalados 32 mil sistemas fotovoltaicos.

Kits solares chegam às ilhas do Delta, na Argentina

Os kits e lanternas solares são distribuídos para famílias que vivem em áreas isoladas e não têm acesso à eletricidade por meio de linhas de energia. Estima-se que a distribuição dos sistemas termine antes do final do ano.

Kits solares instalados em habitações rurais na Argentina. Fotografia: PERMER

O Projeto de Energias Renováveis ​​do Mercado Rural, PERMER, começou a distribuir e instalar mais de 200 kits solares residenciais de baixa potência e lanternas solares na província de Buenos Aires no final de setembro, segundo a Secretaria de Energias Renováveis ​​da Argentina.

As primeiras famílias de Buenos Aires a receber equipamentos de energia renovável foram da ilha de Talavera, na zona da ilha do partido Campana. Os sistemas permitem carregar seus telefones celulares, usar o rádio e iluminar suas casas.

Está planejado entregar este tipo de soluções de energia para mais de 200 residências nas ilhas Delta em Zárate, Campana, San Fernando e na ilha Paulino na cidade de Berisso.

Os kits e lanternas solares são distribuídos para famílias que vivem em áreas isoladas e não têm acesso à eletricidade por meio de linhas de energia. Assim que recebem seus sistemas fotovoltaicos, eles começam a economizar mais de 800 pesos por mês em velas e baterias, porque não precisam mais deles para iluminar ou ouvir rádio. Além da economia significativa, o que mais se destaca dos beneficiários é a possibilidade de cobrar seus telefones celulares.

O levantamento dos potenciais beneficiários foi realizado pelo PERMER, juntamente com as autoridades da Diretoria de Energia da Província de Buenos Aires e várias delegações da Diretoria Provincial das Ilhas de Buenos Aires. Estima-se que a distribuição dos sistemas termine antes do final do ano.

Recentemente, o Ministério das Finanças aprovou o concurso para cinco projetos fotovoltaicos no âmbito do programa PERMER, com recursos totalizando US$ 7 milhões para projetos nas províncias de Catamarca, Jujuy e Río Negro.

210 escolas públicas do estado do Rio de Janeiro, no Brasil, terão instalações fotovoltaicas

O Governo do Estado e o Rock in Rio instalarão 14.600 painéis solares em 210 escolas públicas. A iniciativa permitirá que todas as economias geradas pelo equipamento sejam revertidas 100% para as unidades de ensino durante os próximos 25 anos.

Governo do Rio de Janeiro

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado da Educação (Seeduc), e o Rock in Rio criaram o “Rock in Rio Escola Solar”, uma iniciativa para instalar módulos fotovoltaicos nas 210 escolas públicas do estado . A iniciativa permitirá que todas as economias geradas pelo equipamento sejam revertidas 100% para as unidades de ensino durante os próximos 25 anos.

A seleção das 210 escolas públicas que receberão os painéis solares será feita através de um concurso de redação com o tema "A mudança começa com você". As unidades de ensino mais destacadas serão as que mais se beneficiarão do projeto. Além disso, os 50 melhores textos receberão alguns ingressos para o Rock in Rio 2021.

O secretário de Estado da Educação, Pedro Fernandes, anunciou que a iniciativa será estendida a mais escolas no futuro: “Esse projeto pioneiro será muito importante, pois gerará economia e promoverá a sustentabilidade nas escolas públicas. Com esta proposta, na qual serão contempladas inicialmente 210 escolas, mas que tenderão a crescer no próximo ano, geraremos uma economia imediata de 30% nas contas de luz, chegando a 50%, já que, juntamente com a instalação de painéis solar, a Seeduc mudará o equipamento das escolas para aparelhos de menor consumo e, além disso, a iluminação atual por lâmpadas LED. Afinal, a energia solar é uma fonte limpa e renovável, inesgotável e usa radiação solar para gerar eletricidade ”, explicou Fernandes.

Renováveis ​​para “visitas surpresa” na República Dominicana

Os projetos selecionados para se beneficiar das visitas surpresa feitas pelo Presidente do Governo e que precisam de fontes de energia para sua operação terão eletricidade a partir de fontes renováveis.

Uma instalação fotovoltaica na República Dominicana. Foto: CNE

O Programa de Visitas Surpresas é uma estratégia do presidente do país, Danilo Medina, para aumentar a produção nacional, gerar emprego e combater a pobreza. Todos os domingos, Medina encontra produtores pessoalmente para atender às suas necessidades e fornecer apoio com empréstimos branda ou construção de infraestrutura.

Agora, a Comissão Nacional de Energia da República Dominicana (CNE) e o Fundo Especial para o Desenvolvimento Agrícola (FEDA) assinaram na segunda-feira um acordo de cooperação interinstitucional para fornecer eletricidade de fontes de energia renováveis ​​a projetos de desenvolvimento produtivo que requerem energia. por sua operação e participe do programa "visitas surpresa".

O acordo, assinado pelo diretor executivo da CNE, Ángel Canó e pelo chefe da FEDA, Juan Francisco Caraballo Núñez, contempla o desenvolvimento sustentável do setor agrícola.

Ele afirma que a CNE terá os recursos pertinentes, de acordo com sua disponibilidade orçamentária, para fornecer projetos vinculados a um sistema de energia solar fotovoltaica para aumentar seu desempenho.

Também contempla a realização de conversas sobre eficiência energética, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, que foram beneficiárias da assistência do governo; bem como acompanhar e aconselhar as instituições beneficiárias no processo de gerenciamento de incentivos previsto em lei.

Por seu lado, a FEDA está comprometida em fornecer pessoal e logística para realizar estudos ou pesquisas sobre projetos.

AustrianSolar inicia construção de projeto fotovoltaico de 86 MW no Chile

A planta estará localizada na região de Coquimbo e sua conclusão está prevista para o último trimestre de 2020.


AustrianSolar Chile Six, SpA, uma subsidiária da AustrianSolar Chile SpA , anunciou que garantiu financiamento para o parque solar La Huella.

Segundo a empresa em nota, a construção da usina de 86 MW já começou e sua conclusão está prevista para o último trimestre de 2020.

O projeto, aprovado pelo Serviço de Avaliação de Impacto Ambiental (SEIA) em novembro de 2016, está localizado próximo ao município de La Higuera, província de Elqui, região de Coquimbo, na parte central do Chile.

Instalação fotovoltaica concluída de autoconsumo conectado à rede no centro histórico de Arequipa (Peru)

Esta é a primeira instalação fotovoltaica de autoconsumo conectada a uma rede em um hotel no Bairro de San Lázaro, o mais antigo da cidade branca de Arequipa (Peru).

O hotel La casa de Irma possui a primeira instalação fotovoltaica de autoconsumo conectada a uma rede em um hotel no bairro de San Lázaro, o mais antigo da cidade branca de Arequipa (Peru).
Foto: Ongreen

Arequipa tem o melhor potencial solar para gerar eletricidade no Peru. Majes, La Joya e Ocoña, na região de Arequipa, desfrutam de 320 a 330 dias ensolarados. Para cada metro quadrado de área que recebe radiação solar, podem ser gerados 5,3 kWh, um índice superior ao resto do país. Esse fato levou Reynaldo Enrique Vela Rivera, gerente do hotel La Casa de Irma, no coração do bairro de San Lázaro (Bayoneta Passage # 100), a instalar um sistema fotovoltaico de autoconsumo.

Embora atualmente no Peru não exista uma estrutura regulamentar para a geração distribuída, a empresa local Ongreen foi contratada para realizar estudos de viabilidade, viabilidade e instalação do primeiro sistema fotovoltaico de autoconsumo conectado a uma rede monofásica em um hotel no centro histórico de Arequipa. Com capacidade instalada de 3,24 kWp, possui 12 painéis fotovoltaicos policristalinos Talesun e o primeiro inversor híbrido monofásico do modelo da marca Huawei SUN2000L 3KTL instalado no Peru.

“O sistema fotovoltaico On grid é dimensionado para realizar o autoconsumo de 30% durante o dia do consumo total, e o prazo para recuperação do investimento é esperado em torno de 9 anos”, diz Fernando Berlanga, um dos fundadores da Ongreen.

"No futuro, está planejado adicionar uma bateria de lítio, para se tornar o primeiro sistema fotovoltaico de autoconsumo híbrido conectado à rede da área", acrescenta.

O Paseo Metropolis, na Costa Rica, instala mais de 1.134 painéis solares para alimentar áreas comuns

A empresa Sunshine e o shopping Paseo Metrópoli são aliados a um projeto de impacto ambiental e econômico, graças a uma solução financeira com leasing.
O Paseo Metropolis, na Costa Rica, instala mais de 1.134 painéis solares para alimentar áreas comuns. - Foto: Luz do sol

O shopping Paseo Metropolis, em Cartago (Costa Rica), começou a usar energia solar em agosto, o que reduzirá sua pegada de carbono em 72 toneladas de CO2 por ano equivalente. A empresa Sunshine realizou a instalação de 1.134 painéis, 13 inversores e sua construção durou aproximadamente 3 meses.

A instalação terá um pico de potência de 368 kWp que gerará 556.610 Kwh por ano; equivalente ao consumo de energia de 27 residências.

As áreas que se beneficiarão com esse sistema serão escadas rolantes, sistema de iluminação, áreas comuns, entre outras.

De acordo com Sunshine em nota, a empresa oferece garantias diferentes: se o sistema não produz o que é oferecido, ele se ajusta ao equipamento necessário para atender ao que é necessário, e se a instalação sofrer uma falha e não funcionar, o cliente não terá Você paga pelo seu uso enquanto estiver quebrado.