Estimativa é gerar economia anual de R$ 12 mil em cada unidade
Três escolas municipais de educação infantil (EMEIs) de Canoas, região metropolitana no Rio Grande do Sul, começaram a geração de eletricidade por meio da instalação do sistema de energia solar. As instituições beneficiadas são Irma Schies Stefanny, no bairro Harmonia, Jornalista Marione Machado Leite, no bairro São José, e Ulisses Machado Filho, no bairro Estância Velha.
No total, as escolas receberam 105 geradores fotovoltaicos, que permitem economizar, em média, 90% nos gastos com a energia elétrica, o que representa uma economia anual estimada de R$ 12 mil em cada unidade. Segundo informações da Prefeitura de Canoas, a ideia também é aplicar esta tecnologia nos espaços públicos pela questão sustentável, utilizando uma forma limpa e renovável de energia.
O investimento no sistema somou aproximadamente R$ 157 mil, de acordo com o secretário do Meio Ambiente (SMMA), Gustavo Rabaioli. A verba foi proveniente de um Termo de Compensação Vegetal assinado com o ParkShopping Canoas. “Esse projeto de instalação do sistema de energia solar fotovoltaica foi pensado pela Secretaria do Meio Ambiente, juntamente com a Secretaria Municipal de Projetos Estratégicos da Prefeitura de Canoas. É uma iniciativa fundamental, tanto para as escolas, quanto para toda a comunidade de Canoas”, completa Rabaioli.
As instalações já foram supervisionadas pelo prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato, e a vice-prefeita, Gisele Uequed, no final de janeiro. “Escolhemos essas unidades de ensino por terem uma estrutura já pronta para comportar o sistema, o que também ocorrerá com o restante da rede”, explicou o prefeito.
Entre as vantagens das placas solares é o seu tempo de vida útil que gira em torno de 25 anos. Assim as escolas terão esse benefício por esse período. O Brasil é um dos países com maior potencial para geração de energia solar, mas ainda é uma matriz energética pouco explorada no País.
De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia solar corresponde a apenas 1,4% da matriz elétrica brasileira, bem atrás da hídrica que corresponde a 60,9%. O País sequer fica entre os dez maiores investidores mundiais em energia fotovoltaica, atrás, inclusive, de nações que possuem menor incidência solar, casos de Alemanha e Coreia do Sul.
Fonte: Portal Solar
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