Mostrando postagens com marcador SISTEMA GRID-TIE. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SISTEMA GRID-TIE. Mostrar todas as postagens

Escola Luiz Augusto Colombelli inaugura seu Projeto Fotovoltaico

Inauguração do sistema de geração de energia solar ocorreu na manhã desta terça-feira.
Diretora da Escola, Lucimara De Gaspari discursa durante a solenidade de inauguração

A manhã desta terça-feira, 5, foi especial para a Escola Municipal Luiz Augusto Colombelli, de Ibarama. O educandário, localizado em Linha Seis, vai gerar e desenvolver sua própria energia solar, com a adoção do sistema fotovoltaico.

A solenidade de inauguração oficial do Projeto Fotovoltaico, em parceria com a Japan Tobacco International (JTI), lotou o ginásio de esportes da escola. Representantes da fumageira, do Programa Arise e da Winrock International estiveram presentes no ato ocorrido nesta manhã.

A diretora da Escola Luiz Augusto Colombelli, Lucimara Giacobe De Gaspari destacou a importância da geração da energia sustentável, que vai reduzir os custos da escola com energia elétrica. “É um projeto maravilhoso. Para nós é um orgulho grande ser a primeira escola de Ibarama a receber o projeto”, comentou.

Já o diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JTI, Flávio Goulart, lembrou do compromisso assinado com a Prefeitura, que continuará investindo em oficinas no contraturno para os alunos da escola. “A proteção maior que este projeto traz é para as nossas crianças”, afirmou.

O prefeito André Da Cas e o vice Silvano De Gaspari, a secretária municipal de Educação, Lucinéia Menegassi Cassol, o presidente da Câmara de Vereadores, Nilson Antônio Puntel, e o chefe do escritório local da Emater/RS-Ascar, Giovani Vielmo, entre outras autoridades, prestigiaram a solenidade.

Fonte: GAZ

Goiânia ganha maior usina solar urbana do Brasil


A cidade de Goiânia, capital do estado de Goiás, recebeu em junho, a maior usina de energia solar fotovoltaica instalada em área urbana do país, superando a usina do AquaRio. O sistema fotovoltaico foi instalado sobre o telhado da nova loja Assaí Atacadista na cidade, em parceria com a Green Yellow, desenvolvedora e parceira do projeto.

Foram instalados 2800 painéis em uma área de cerca de 8 mil m² que podem chegar a uma potência máxima de 940 kWp, gerando em média 125 kWh por mês, o que corresponde a 1500 MWh por ano.

O sistema fotovoltaico será alugado, ao longo de sua vida útil, pela Green Yellow a rede atacadista, por meio de um aluguel fixo, tornando-se responsável por economizar 40% de energia elétrica da loja, o equivalente ao que é consumido pelo sistema de ar-condicionado e iluminação de todo o prédio.


Com mais de 11 mil metros quadrados de área construída, a rede atacadista Assaí gerou cerca de 500 empregos diretos e indiretos e, ao longo dos 25 anos de vida útil do sistema, evitará a emissão de quase 3mil toneladas de gases poluentes do efeito estufa, isso equivale por exemplo, a 18 mil árvores plantadas, gerando uma economia de 2,6 milhões de reais com energia limpa e segura.

Os equipamentos do sistema fotovoltaico são importados da China, Itália e Alemanha e, para a instalação do projeto, foram levados em consideração a tarifa da concessionária e a irradiação solar em um período de 20 anos para a execução do projeto.

Com a energia que será produzida pela atacadista de Goiânia, é possível suprir o consumo de 757 residências em um ano; manter ligados 5300 televisores durante cinco horas por dia, todos os dias do ano; carregar 359 mil celulares durante um ano todo ou ainda, suprir o consumo de todas as linhas do metro de SP por um dia.


A rede, que já vem implementando em suas novas lojas o conceito de sustentabilidade, leva em consideração os ganhos para o meio ambiente, aprimorando sua eficiência energética.

Este é o segundo sistema fotovoltaico instalado da rede atacadista, o primeiro foi inaugurado em janeiro deste ano, em Várzea Grande, no estado de Mato Grosso, esta também é a maior usina do estado, instalada em uma área de 2mil m², recebeu 1440 painéis no telhado de seu estacionamento, possuindo uma potência instalada de 300kWp que produz cerca de 11% a 15% do consumo total da loja. 

Segundo o presidente da Assaí atacadista, Belmiro Gomes, a intenção é fazer com que o projeto se estenda para outras lojas da rede, criando o conceito de atacado do futuro, operando cada vez mais de forma sustentável, mantendo sempre a característica da rede de operação de baixo custo a preços competitivos.

Componentes do Sistema Solar Fotovoltaico: Painéis Fotovoltaicos


Apesar de alguns incentivos à utilização deste tipo de energia renovável (importante por possibilitar uma diminuição das preocupações em relação aos reservatórios das usinas hidrelétricas, que nos últimos anos têm sofrido com a falta de chuvas e com o excesso de sol), ainda podem ser observadas algumas dúvidas nos consumidores e interessados em aplicar esse sistema em suas residências ou em suas empresas. Como ele funciona? Qual o custo de sua instalação? O retorno financeiro é vantajoso? Onde comprar? As perguntas são muitas. Bem, vamos às respostas!

Um sistema de energia solar fotovoltaico (ou “sistema de energia solar” ou ainda “sistema fotovoltaico”) é um modelo em que os componentes de seu kit funcionam de forma a realizar a captação da energia solar, e sua conversão em eletricidade. A energia produzida pode ser então utilizada no abastecimento da rede elétrica em larga escala, como acontece em usinas solares (setor energético comercial), mas também pode ser gerada em escalas menores, residenciais (energia solar para utilização doméstica). Além do sistema solar para geração de energia elétrica, há também aquele para energia térmica, que tem por objetivo a utilização da radiação solar para o aquecimento de água.

Os sistemas de energia solar fotovoltaica possuem alguns componentes básicos, agrupados em três diferentes blocos: o bloco gerador, o bloco de condicionamento de potência e o bloco de armazenamento. Cada grupo é formado por componentes com funções específicas. 


Os painéis solares são considerados o coração dos sistemas fotovoltaicos e fazem parte do primeiro bloco, o de geração de energia. Sua função específica é a de converter a energia solar em eletricidade. O número de painéis necessários varia de acordo com a demanda de energia da residência.

Como funciona?

Os painéis solares geram energia elétrica a partir do sol de forma muito simples. Além da energia fotovoltaica ser considerada limpa por não gerar resíduos para além das placas e não causar danos ao meio ambiente, os painéis que realizam a transformação da luz solar em energia elétrica demandam manutenção mínima. Um painel solar é formado por um conjunto de células fotovoltaicas que possuem elétrons (partículas de carga negativa que giram ao redor dos núcleos dos átomos) e esses, por sua vez, ao serem atingidos pela radiação solar, se movimentam gerando uma corrente elétrica. 

Por esse motivo, são necessárias inspeções periódicas para verificar se há acúmulo de poeira, folhas ou outros interferentes (como detritos de pássaros) sobre o painel. Geralmente a chuva é o suficiente para manter o painel livre de detritos, mas, quando não for, basta limpá-lo com um pano úmido e detergente neutro, sempre utilizando luvas de borracha e checando os fios soltos ou oxidados (o que acontece principalmente em regiões mais úmidas ou com maresia) para evitar acidentes.

Tamanho e vida útil

Os tamanhos e pesos dos painéis solares são bastante variáveis. Há vários tipos e variações, mas um painel possui, em média, aproximadamente um metro quadrado, e pesa pouco mais de 10 quilos. Um painel destas proporções possui cerca de 36 células fotovoltaicas, sendo capaz de produzir por volta de 17 volts, e uma potência de até 140 watts.

Os modelos existentes geralmente variam de cinco até 300 watts de potência máxima, dependendo da finalidade de seu uso, e da tecnologia adotada. Além disso, podem ser instalados diversos painéis fotovoltaicos, que podem ser organizados de formas diferentes, possibilitando que se trabalhe com muitas variações de sistemas de energia solar. Um painel solar tem vida útil de aproximadamente 25 anos, sendo bem prático por não precisar de manutenção pesada (lembrando que outros componentes do sistema podem ter uma vida útil maior ou menor em comparação a esse). 

O tempo de retorno do investimento, no sistema fotovoltaico é variável, e depende da quantidade de energia que o imóvel demanda. Apesar disso, a vantagem do sistema caseiro é a economia: uma vez atingido este tempo de retorno, a conta de energia não precisará mais ser paga. Energia do sol que se transforma em eletricidade “grátis”! Uma boa grana pode acabar indo para a poupança em vez de ser gasta sem trazer muitos benefícios.

Existem três tipos básicos de painéis solares fotovoltaicos
  • Painéis solares monocristalinos
Apresentam alto rendimento, e são feitos de células monocristalinas de silício, ou seja, cada célula é formada por um único cristal desse elemento. O processo de fabricação desses painéis é complexo, pois exige a produção de cristais únicos de silício de alta pureza para cada célula fotovoltaica.


  • Painéis solares policristalinos
Menos eficiente que o painel anterior; nos policristalinos, as células são formadas por diversos cristais, e não somente por um. O resultado final é uma célula fotovoltaica com aparência de vidro quebrado.


  • Painéis de filme fino
O material fotovoltaico é depositado diretamente sobre uma superfície (podendo ser de metal ou de vidro), para formar o painel. Apesar de serem mais baratos, possuem uma eficiência energética muito menor, fazendo com que seja necessária uma área bem maior para compensar.


  • Outros Modelos



Como escolher?

A escolha do tipo e da quantidade de painéis a serem instalados depende então de diversos aspectos, tais como:
  • Demanda de energia; 
  • Finalidade de uso da energia; 
  • Local da instalação do sistema; 
  • Espaço disponível. 

Onde instalar?

Os painéis solares residenciais são geralmente instalados nos telhados (rooftop), porém, deve-se estar atento a algumas recomendações: 
  • A geração de eletricidade pelos painéis solares pode ser prejudicada por ventos, sombras e superfícies reflexivas, que interferem, diminuindo a eficiência do processo. 
  • É importante que haja uma boa circulação de ar no local, para que as células não superaqueçam. 
  • O telhado deve ser resistente ao peso dos painéis. 

A inclinação e a orientação dos painéis também podem interferir em sua eficiência. No caso do Brasil, localizado no hemisfério sul da Terra, o painel solar instalado deve ter a face orientada para o norte verdadeiro (que não é o mesmo norte dado pela bússola). Para países do hemisfério norte, o painel solar deve estar orientado para o sul verdadeiro. 

O norte magnético, para onde uma bússola padrão aponta, está alinhado com os pólos da Terra e está em constante movimento, apesar de leve. O norte real é o que você vê em um mapa de papel e é constante.

Componentes do Sistema Solar Fotovoltaico: Cabos

Descubra as funções dos diferentes tipos de cabos necessários a um sistema de energia solar



Um sistema de energia solar fotovoltaico (também chamado de “sistema de energia solar” ou mesmo “sistema fotovoltaico”) é um modelo em que os componentes de seu kit funcionam de forma a realizar a captação da energia solar, e sua conversão em eletricidade. A energia produzida pode ser então utilizada no abastecimento da rede elétrica em larga escala, como acontece em usinas solares (setor energético comercial), mas também pode ser gerada em escalas menores, residenciais (energia solar para utilização doméstica). Além do sistema solar para geração de energia elétrica, há também aquele para energia térmica, que tem por objetivo a utilização da radiação solar para o aquecimento de água.

Os sistemas de energia solar fotovoltaica possuem alguns componentes básicos, agrupados em três diferentes blocos: o bloco gerador, o bloco de condicionamento de potência e o bloco de armazenamento. Cada grupo é formado por componentes com funções específicas.


Já sabendo como funcionam os painéis solares, podemos agora falar dos cabos, ou seja, a fiação do sistema.

A fiação do sistema é o que interliga seus componentes, promovendo o fluxo de energia entre eles, para que seja possível que você utilize a energia solar em forma de energia elétrica.

As especificações dos tipos de cabos a serem utilizados vão depender de qual for a variação de painel solar a ser instalado. Deve-se levar em conta também as distâncias entre os componentes do sistema, sabendo que há uma distância máxima permitida entre dois pontos a serem conectados que, quando ultrapassada, provoca uma queda de tensão que minimiza a eficiência do sistema. Assim, vale lembrar que o indicado é sempre buscar situar os componentes nas menores distâncias possíveis, para minimizar as perdas energéticas durante o trajeto.

Instalação

Para a instalação dos cabos, são necessários materiais de fixação apropriados, que devem ser resistentes aos agentes atmosféricos, como chuvas e ventos. As opções mais baratas destes materiais de fixação são as braçadeiras.

Cabos de módulo ou de fileira

Com o objetivo de garantir proteção contra falhas e curto-cicuitos, estes são cabos condutores que têm a função de conectar os módulos individuais do gerador e a caixa de junção, que permite a corrente, produzida pelas células fotovoltaicas, seja dirigida ao restante do sistema. Para entender melhor o que são os módulos, veja a imagem abaixo:



Cabo principal DC

Este é o cabo que realiza a ligação entre a caixa de junção do gerador e o inversor. Estes cabos são sensíveis à radiação ultravioleta e, por esse motivo, o mais indicado é que a caixa de junção seja instalada em ambientes internos. Caso não haja essa opção, há a necessidade de entubar estes cabos para protegê-los de serem danificados.

Cabo do ramal AC

É o cabo que liga o inversor à rede receptora, por meio de um equipamento de proteção.

Os condutores elétricos, fios ou cabos, devem ser feitos de cobre, com isolamento termoplástico (plástico que, a determinada temperatura, sofre um aumento em sua maleabilidade, permitindo que ele seja moldado).

Certifique-se

Lembre-se de garantir que os componentes utilizados tenham a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que realizou a implementação da Portaria n.º 357 em 2014, com o objetivo de estabelecer regras para os equipamentos de geração de energia fotovoltaica.

O tempo de retorno do investimento, no sistema fotovoltaico é variável, e depende da quantidade de energia que o imóvel demanda. Apesar disso, a vantagem do sistema caseiro é a economia: uma vez atingido este tempo de retorno, a conta de energia não precisará mais ser paga. Energia do sol que se transforma em eletricidade “grátis”! Uma boa grana pode acabar indo para a poupança em vez de ser gasta sem trazer muitos benefícios.

Além da energia solar fotovoltaica ser considerada limpa por não gerar resíduos, ela é também um dos recursos renováveis mais promissores no Brasil e no mundo, pois causa impactos ambientais mínimos e reduz a pegada de carbono dos consumidores - estarão minimizando suas emissões ao optar por uma forma de obtenção de energia de baixo potencial danoso.

Infelizmente, ainda há poucos incentivos e linhas de financiamento desse tipo de energia no Brasil, que são ainda de difícil acesso e pouca aplicabilidade. Espera-se que, com a subida do consumo de sistemas de energia fotovoltaica, surjam novos incentivos, mais aplicáveis e acessíveis à habitação comum.

Componentes do Sistema Solar Fotovoltaico: Inversores

O cérebro do sistema de energia solar



Um sistema de energia solar fotovoltaico (ou “sistema de energia solar” ou mesmo “sistema fotovoltaico”) é um modelo em que os componentes de seu kit funcionam de forma a realizar a captação da energia solar, e sua conversão em eletricidade. A energia produzida pode ser então utilizada no abastecimento da rede elétrica em larga escala, como acontece em usinas solares (setor energético comercial), mas também pode ser gerada em escalas menores, residenciais (energia solar para utilização doméstica). Além do sistema solar para geração de energia elétrica, há também aquele para energia térmica, que tem, por objetivo, a utilização da radiação solar para o aquecimento de água.


Os sistemas de energia solar fotovoltaica possuem alguns componentes básicos, agrupados em três diferentes blocos: o bloco gerador, o bloco de condicionamento de potência e o bloco de armazenamento. Cada grupo é formado por componentes com funções específicas.


Se os painéis solares são o coração do sistema “bombeando” a energia, os inversores são o cérebro.

Componentes integrantes do segundo bloco (o de condicionamento de potência), os inversores têm a função de transformar a corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA), ajustando a tensão conforme a necessidade, podendo ainda carregar baterias, desde que associados a um gerador. Mas o que são correntes contínuas e alternadas?

Correntes

Correntes elétricas nada mais são do que um fluxo de elétrons, que são partículas que carregam energia, que passam por um fio. Algo parecido com o fluxo de água no interior de uma mangueira, por exemplo.

Esses elétrons, quando se movimentam em um sentido único, formam uma corrente contínua (CC). Em situações onde o sentido dos elétrons se altera, trata-se de corrente alternada (CA).

Em casos onde há sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede (grid-tie), os inversores possuem ainda a finalidade de sincronizar o sistema com a rede pública de eletricidade, fazendo com que a energia solar produzida seja fornecida exatamente como a que recebemos da rede elétrica.

Outra diferença entre os dois tipos consiste na capacidade de transmitirem a energia para longas distâncias, sem que hajam perdas. Neste caso, quando a energia é direcionada por uma CA, ela não sofre muitas perdas, pois esta configuração permite maiores tensões da corrente, podendo assim alcançar maiores distâncias sem perder força no trajeto. Na CC, por outro lado, o desperdício de energia é muito grande.

Novidade

Há ainda um tipo novo de inversor para sistemas conectados à rede(grid-tie), uma tecnologia que tem sido cada vez mais aceita e utilizada: os microinversores. Diferente dos inversores tradicionais, há um microinversor conectado a cada um dos painéis solares. Possuindo as mesmas proteções que os tradicionais, os microinversores ainda apresentam as vantagens de terem maior eficiência, maior vida útil e maiores facilidades de instalação e manutenção.

Vida útil

Os inversores tradicionais possuem uma vida útil que vai de aproximadamente dez anos a 15 anos, enquanto os microinversores têm uma vida útil maior - podem resistir até 25 anos.

Meu sistema precisa de um inversor?

Considerando que os painéis solares fornecem energia em forma de CC - além das baterias também receberem e fornecerem nessa mesma forma de corrente - a utilização do inversor só pode ser dispensada para pequenos sistemas que trabalhem com essa configuração, pois a maioria dos aparelhos eletrônicos utilizam CA e exige a utilização deste dispositivo.

Guia de como instalar energia solar residencial, dicas e orientações

Saiba quais as questões envolvidas para instalar um sistema fotovoltaico em casa


Você já pensou em produzir e consumir energia elétrica de forma mais sustentável? Se sim, é bem provável que a instalação de energia solar fotovoltaica como um sistema de energia tenha passado pela sua cabeça.

Os benefícios podem ser muitos, mas é preciso ter um direcionamento sobre os processos de compra, instalação e funcionamento da tecnologia. Por isso, mostramos para você os pontos mais importantes na hora de obtê-la em sua casa com o guia de como instalar energia solar residencial.

E o sol?

A primeira questão na hora de adquirir e instalar equipamentos residenciais que transformam a energia solar em energia térmica e/ou elétrica deve ser: a localização geográfica da residência.

A duração da incidência da radiação solar pode variar muito de local para local. Mesmo o Brasil sendo um país com pouca variação de radiação solar em seu território, existem locais em que é mais vantajoso o aproveitamento solar para aquecimento de água (Sul e Sudeste) e outros em que o melhor é a geração fotovoltaica de energia elétrica (Norte e Nordeste). Mas isso não significa que nas regiões Sul e Sudeste não seja possível a geração fotovoltaica de energia elétrica e que nas regiões Norte e Nordeste não seja possível o aproveitamento solar para aquecimento de água.

Aquecer água ou gerar energia elétrica?

Sendo assim, o segundo ponto a ser analisado trata da finalidade da instalação do sistema de energia solar: para aquecimento de água ou para geração de energia elétrica (sistema fotovoltaico). As tecnologias e os custos podem ser diferentes. Dentro do sistema fotovoltaico, existe o sistema fotovoltaico isolado da rede e o sistema fotovoltaico conectado à rede. O sistema isolado da rede requer cálculos mais específicos sobre a quantidade de energia que é consumida na residência e sobre a quantidade de energia necessária para que a edificação não fique sem energia, uma vez que não está conectada à rede.


O sistema conectado à rede utiliza energia elétrica da rede de distribuição quando não gera energia por meio do sistema fotovoltaico, e quando produz energia excedente, esta parcela é devolvida à rede de distribuição. Isso é um grande estímulo, pois os descontos são grandes para quem está conectado à rede, sem contar que o excedente ajuda na descentralização do sistema de produção de energia elétrica - o que pode ser uma saída viável para a produção de energia limpa no Brasil a longo prazo.

Para aquecimento de água por meio da radiação solar, existem os sistemas de energia solar térmica formados por coletores solares planos, que podem ser aplicados em residências.

Custo e escolhas

O custo para adquirir um sistema fotovoltaico isolado pode ser maior devido às baterias para armazenamento de energia. E o custo para adquirir um sistema fotovoltaico conectado à rede pode ser menor, sendo a rede de distribuição uma espécie de bateria infinita para o excedente de energia fotovoltaica. O tempo de retorno do investimento, no sistema fotovoltaico, pode variar entre 8 a 10 anos (a conta de energia não precisará mais ser paga).

Muitas vezes para realizar a escolha de um módulo fotovoltaico olhamos somente para a eficiência do módulo e o seu custo. De acordo com o Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito, a eficiência é um ponto importante, mas deve ser considerada como fator decisivo somente quando a área para instalação do painel fotovoltaico for restrita. Se este não for o caso, a vida útil e o custo devem ser analisados primeiro.


Minha casa suporta um sistema de energia solar?

O próximo passo refere-se à estrutura da residência, ou seja, se a edificação e o seu entorno estão adaptados para receber a instalação de um sistema de energia solar, pois isso pode comprometer o desempenho do mesmo.

No caso dos sistemas fotovoltaicos, as instalações urbanas são realizadas no telhado (rooftop). Interferências como ventos, partes da estrutura da edificação, sombras e superfícies reflexivas, podem diminuir a eficiência do sistema. A circulação de ar também é fundamental para que os módulos fotovoltaicos não esquentem excessivamente. 

Locais muito aglomerados dificultam essa circulação. O ideal é que a edificação esteja em um local cujo entorno seja mais livre. Para suportar o peso dos painéis fotovoltaicos, o telhado deve ser reforçado e não pode apresentar problemas estruturais que comprometam a segurança do equipamento e dos moradores.

Quanto ao espaço, uma superfície inclinada de aproximadamente 10 m² pode gerar até 1 kWp (energia suficiente para suprir a demanda de uma residência inteira que contenha equipamentos elétricos eficientes) e é satisfatória para instalar painéis fotovoltaicos no sistema isolado. No entanto, para os sistemas fotovoltaicos conectados à rede, o espaço requerido pode ser menor, já que a necessidade de energia fotovoltaica gerada irá diminuir. 

Os sistemas fotovoltaicos não necessitam de espaço adicional além daqueles já existentes nas edificações, portanto, podem se adaptar ao formato dos telhados e superfícies das construções.



Qual a melhor inclinação e orientação do painel solar?

Para não perder eficiência dos módulos fotovoltaicos e melhorar a captação de energia solar, a inclinação dos painéis é uma questão muito relevante. No caso do Brasil, localizado no hemisfério sul da Terra, o painel solar instalado na sua residência deve ter a face orientada para o norte verdadeiro (que não é o mesmo Norte dado pela bússola). Para países do hemisfério norte, o painel solar deve estar orientado para o sul verdadeiro.

Em relação ao angulo de inclinação, este deve ser igual à latitude do local em que o sistema fotovoltaico será instalado. No entanto, variações pequenas na inclinação não diminuem de maneira significativa a energia gerada, sendo que uma variação de 10° para mais ou para menos em relação ao valor da latitude não irá alterar a captação de radiação solar. Para regiões muito próximas a linha do Equador, a inclinação mínima deve ser de 10°.

Devido ao movimento aparente do Sol ao longo das estações do ano, existem controles que orientam os módulos para acompanhar o movimento solar, estes controles podem ser manuais ou automáticos.

Quais os componentes de um sistema fotovoltaico?
  • Bloco gerador: composto pelos módulos fotovoltaicos, cabos e por uma estrutura de suporte;
  • Bloco de condicionamento de potência: composto por conversores, inversores de tensão, retificadores, controladores de carga, seguidor de ponto de potência máxima, diodos de bloqueio e de passagem;
  • Bloco de armazenamento (opcional para sistemas conectados à rede): composto por baterias
O bloco gerador deve ser instalado no telhado da edificação. Os blocos de armazenamento e de condicionamento de potência devem ser instalados em um local coberto, protegido e de fácil acesso.


É sempre necessária a utilização de equipamentos de proteção para realizar a instalação dos painéis fotovoltaicos como: corda, capacete e estruturas seguras e fixas para prender a corda.

Energia solar é aposta para economia e preservação em Uberlândia

Empresas, casas e escolas utilizam a energia gerada pelo sol. Utilização de tecnologia reduz consideravelmente valor da conta.

Placas fotovoltaicas foram instaladas no começo do mês de abril na Algar Tech (Foto: Algar Tech/Divulgação)

A busca por novas soluções energéticas é uma constante no atual cenário brasileiro e em Uberlândia, não é diferente. Empresas, casas e até escolas estão optando pela utilização das placas fotovoltaicas a fim de gerar economia e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente. A energia solar capta a luz do sol e converte em energia elétrica, podendo ser considerada uma fonte limpa e inesgotável.

O grupo Algar é um dos que investe na energia que vem do sol. Recentemente, a Algar Tech inaugurou painéis solares no edifício da sede no bairro estruturado Granja Marileusa. A energia gerada vai alimentar a estrutura formada por data center (com área de 600m²) e contact center (com 4.000 posições de atendimento).

Na multinacional, a luz solar é captada por meio de 1224 painéis fotovoltaicos de 245Wp de potência instalados no telhado do edifício, que ocupam 3.300 m². A estrutura é capaz de gerar 450 MWh por ano, o equivalente ao consumo anual de, pelo menos, 200 casas populares.

O projeto desenvolvido em parceria com a Alsol Energias Renováveis teve um investimento de R$ 2 milhões e é uma aposta da empresa em direção ao seu desenvolvimento sustentável. "É importante que a sociedade busque alternativas sustentáveis para o crescimento econômico, e aproveitar o potencial solar de nosso país é uma das soluções disponíveis”, afirmou José Antônio Fechio, presidente da Algar Tech.

O diretor técnico operacional da Alsol, o engenheiro eletricista Gustavo Malagoli Buiatti, disse que a economia financeira será um dos benefícios que a empresa conseguirá com o novo sistema. “Pensamos em longo prazo. O sistema deve pagar o investimento em sete ou oito anos. É uma tecnologia com garantia de utilização chegando a 30 anos”, disse.

Buiatti afirmou que daqui alguns anos haverá energia sendo gerada gratuitamente. “A falta de chuva eleva demais a tarifa de energia. Com o sistema ajudamos a manter os reservatórios deixando de usar a hidrelétrica e de emitir toneladas de CO2. Cada placa realiza o trabalho de uma árvore. É como se tivéssemos plantado 1600 árvores”, comentou.

Modelo para uso de energia fotovoltaica em residência (Foto: Arte / G1 Campinas)

Casas

Segundo Buiatti, além do data center e do contact center, o bairro Granja Marileusa conta também com residências com módulos. O bairro está em construção e todas as 207 casas e os postes do bairro serão equipadas com painéis que captam a energia solar e a transformam em energia elétrica.

Os imóveis serão conectados à rede da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A conta de energia que os moradores irão pagar será calculada pela diferença entre a energia produzida pelo sistema fotovoltaico e a gasta pelos moradores. A expectativa é que com o abastecimento solar, cada uma das casas do bairro economize cerca de R$ 3 mil por ano na conta de energia elétrica, segundo os idealizadores do projeto.

O advogado Luciano Custódio Teixeira comprou uma casa no bairro e disse que está ansioso para ver tudo pronto. Sempre que consegue visita a obra e acredita que a iniciativa vai ajudar o meio ambiente e o bolso. “Ao invés de pagar a conta de energia, eu vou pagar o investimento. Com a diferença que quando acabar o investimento eu vou ter aí, 20 anos com energia quase que de graça”, comentou.
"Até o momento a gente já teve uma redução de 50% da conta de energia - Eliane Garcia, Empresária"
A casa da empresária Eliane Garcia no bairro já está pronta. Ela usa o sistema e há meses aproveita a energia que vem do sol, com a utilização das placas fotovoltaicas. O recurso que a natureza oferece, na casa de Eliane é muito bem aproveitado. “Até o momento a gente já teve uma redução de 50% da conta de energia. Poder usar a energia natural é muito mais interessante”, ressaltou.

Escola de Uberlândia recebeu 48 placas fotovoltaicas; instalação foi concluída semana passada
(Foto: Prefeitura de Uberlândia/Divulgação)

Escola

Na semana passada, a Escola Municipal Professor Milton de Magalhães Porto, no Bairro Segismundo Pereira, recebeu a instalação de um sistema fotovoltaico. Foram instalados 48 painéis, que gerarão uma economia de até 55% por ano para a escola. A iniciativa faz parte de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Gestão Estratégica, Ciência e Tecnologia e o Greenpeace Brasil, através da campanha: “Greenpeace: mais sol por um futuro melhor”. 

Além da escola de Uberlândia, outra do estado de São Paulo está recebendo o sistema de geração de energia. O valor economizado será revertido em atividades culturais para os estudantes como viagens, visitas a museus e cursos. Os recursos para o financiamento do Projeto estão sendo arrecadados pela instituição por meio de um financiamento coletivo através do sistema crowdfunding, em que as pessoas físicas podem contribuir.

Segundo a Secretaria Municipal de Gestão Estratégica, Ciência e Tecnologia, para que esse projeto fosse implantado na escola, o Greenpeace abriu uma campanha em todo o País, com a finalidade de arrecadar a quantia de R$ 200 mil em doações. São contribuições individuais, que variam entre R$ 20,00 e R$ 700,00 e são efetuadas no próprio site da organização.

Segundo a coordenadora da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace, Bárbara Rubim, a instalação das 48 placas fotovoltaicas, começou no dia 11 e foi concluída no dia 13 deste mês. Doze jovens foram selecionados como multiplicadores solares para participar do projeto de instalação em Uberlândia. "Esse sistema vai gerar cerca de R$ 15 mil de economia por ano. Nosso retorno é saber que as energias renováveis não são energias do futuro e sim uma realidade para o pais. É um exemplo perfeito", comentou.

Bárbara Rubim acrescentou que se 50 % das escolas do Brasil tivessem a energia solar haveria uma economia de R$ 1 bilhão em um ano. "A energia solar é um casamento perfeito com a crise hídrica", concluiu.

Por Fernanda Resende e Fernanda Vieira
Do G1 Triângulo Mineiro

O vilarejo que produz QUATRO VEZES mais energia do que consome. Saiba como!


Produzir energia limpa é o futuro! Se puder ser em casa então, melhor ainda. O vilarejo Sonnenschiff, da Alemanha, provou que o negócio pode ser bem lucrativo. Como? Ele produz quatro vezes mais do que consome.

O condomínio se tornou autossuficiente em energia por meio de painéis solares. A grande sacada para que isso fosse possível veio do arquiteto alemão, Rolf Disch, que planejou as construções para que recebessem a tecnologia de forma eficiente – parece óbvio, mas faz muita diferença!

Aliás, a comunidade inteira foi projetada para reduzir o impacto ambiental de seus moradores. O consumo de energia elétrica é baixo por conta da arquitetura, que permite acesso à luz natural, e do isolamento a vácuo, que aumenta o desempenho térmico. Além disso, captam água de chuva (para irrigação dos jardins e descargas de vasos sanitários) e compartilham automóveis.

Por sua eficiência – são gerados 420 mil kWh, o equivalente a 500 toneladas de CO2 a menos na atmosfera – os moradores recebem, todos os anos, uma recompensa do governo pela contribuição na distribuição de energia elétrica, através da smart grid.

O vilarejo, que foi projetado em 1994 e finalizado em meados de 2004, é formado por 52 residências, que variam de 75 a 162 m², e um edifício comercial. Ao todo são 11 mil m², que inclui acessibilidade e áreas verdes.

Qual a melhor posição para instalar meu sistema fotovoltaico?


A Energia Solar Fotovoltaica atualmente é, sem dúvidas, uma das opções mais práticas e viáveis de geração de eletricidade. Por ser limpa, abundante e renovável, é a solução mais ecologicamente sustentável de geração de energia, além disso, também gera diversas vantagens para o consumidor, como a redução da fatura de energia, alto retorno de investimento e a valorização do seu imóvel.

O Brasil possui condições favoráveis para a geração solar, o país tem uma grande incidência de radiação solar durante todo o ano, sendo viável a instalação de sistemas de geração fotovoltaica em praticamente todo o seu território. Mas, para que seu sistema de geração de energia garanta um melhor aproveitamento, é fundamental saber em qual direção seu sistema deverá ser instalado.


Devido à posição privilegiada em relação ao sol, no Brasil, a direção ideal para se instalar os painéis fotovoltaicos é com estes voltados para o Norte, pois o Sol nasce no Leste, sobe se inclinando para o Norte e se põe no Oeste. Portanto, se você possuir um telhado com a face voltada para o Norte e não existir sombras nesta parte do telhado, poderá instalar seus painéis fotovoltaicos nesta face, garantindo Sol durante todo o dia. Desta maneira, seu sistema de geração de energia será o mais eficiente possível.

Mas, se você não possui uma face do telhado voltado para o Norte, não precisa se preocupar, sistemas fotovoltaicos voltados para Leste ou Oeste apresentam uma pequena perda de eficiência, que pode ser facilmente compensada com a adição de alguns módulos em seu sistema. Apenas a posição voltada para o Sul é a menos favorável. Entretanto, esta opção ainda pode se tornar viável economicamente para o cliente, desde que sejam realizados estudos técnicos que definirão o quanto deverá ser adicionado em módulos para suprir estas perdas, ou ainda, se vale a pena utilizar estruturas de instalação capazes de oferecer um redirecionamento das placas.



Outro fator importante é o ângulo de instalação dos painéis fotovoltaicos, que são determinados a partir da posição do Sol em relação a Terra, sendo a Latitude da localidade o parâmetro principal para definir a inclinação dos módulos. Por exemplo, Poços de Caldas tem uma Latitude de 21º 47' 16" S, portanto, a melhor angulação é de, aproximadamente, 21º.



É fundamental que a empresa contratada e o responsável pelo seu projeto fotovoltaico saibam exatamente qual será a melhor posição para instalar o seu sistema de geração fotovoltaico, sendo capaz de lhe informar as perdas de energia de acordo com a orientação, inclinação e localização geográfica no Brasil.


Sistemas Fotovoltaicos Integrado na Rede


Sistemas Fotovoltaicos 

O Sistema de Energia Solar Fotovoltaica, também chamado de Sistema de Energia Solar é um sistema capaz de gerar energia elétrica limpa através da radiação solar, permitindo que a energia solar seja uma opção viável, de baixo custo, com manutenção mínima, rentável, inesgotável e sustentável que pode ser utilizado em casas, comércios ou indústrias principalmente para gerar eletricidade, podendo reduzir ou zerar a conta de luz. 

Existem dois tipos básicos de sistemas fotovoltaicos: Sistemas Isolados (OffGrid) e Sistemas Conectados à Rede (Grid-Tie). 

Os Sistemas Grid-Tie é utilizado quando existe rede elétrica, nessas aplicações, o sistema está integrado à rede elétrica. Quando a energia produzida é insuficiente, o consumo é atendido pela rede. Se houver excedente, a energia é injetada na rede. 

Do ponto de vista financeiro, paga-se apenas a diferença entre consumo e sendo a produção acima do que se consome o excedente é convertidos em Créditos que podem ser usados por até 36 meses ou em outras unidades consumidoras. 

Os sistemas Grid-tie podem ser instalados em residências, empresas industrias, geralmente sobre o telhado ou em áreas abertas e livres de sombra. 

A Origem do Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede (Sistema On Grid)

Antes de focarmos especificamente no sistema fotovoltaico conectado à rede, vamos entender melhor a origem dos sistemas solares fotovoltaicos.

Os sistemas fotovoltaicos “nasceram” com o objetivo de levar energia elétrica a locais de difícil acesso (se comparado com as tecnologias convencionais), em especial a rede elétrica.

Por isso, os primeiros sistemas fotovoltaicos eram do tipo isolado da rede elétrica, ou seja, a energia gerada pelas placas solares alimentava diretamente um banco de baterias, as quais, por sua vez, alimentam os aparelhos consumidores de energia elétrica.

No início dos anos 90, foi observado o uso de inversores (aparelhos que convertem a corrente contínua para corrente alternada) ligando diretamente as placas solares (painéis solares) à rede pública de energia elétrica.

Nasceu, então, o conceito de sistema fotovoltaico conectado à rede (elétrica), também chamado de sistema on grid, que também deu origem ao conceito de sistema fotovoltaico isolado da rede.

Os primeiros sistemas fotovoltaicos conectados à rede foram instalados na Alemanha, no começo dos anos 90. Já naquela época havia diversos requisitos de segurança para a operação das pequenas usinas movidas a energia solar, e que compartilhariam a rede de distribuição de eletricidade sob os cuidados das concessionárias locais.

Dentre os muitos requisitos, pedia-se que os inversores fossem capazes de realizar o chamado “sincronismo”, ou seja, gerar eletronicamente a corrente alternada de forma similar a um gerador eletromagnético comum.

Outro requisito é que eles tivessem a capacidade de se desligar e religar automaticamente, caso fosse necessário fazer manutenções nas linhas elétricas (como nos cabos de força das redes, por exemplo).

Com o tempo os requisitos de segurança foram estendidos, e surgiram também requisitos de qualidade de energia. E assim chegamos aos inversores interativos conectados à rede da modernidade, que são equipamentos de certa forma inteligentes, capazes de gerenciar automaticamente o sistema fotovoltaico, do qual são o componente principal.

Com a possibilidade de se injetar diretamente a energia elétrica gerada pelos módulos fotovoltaicos (painel solar) na rede elétrica, pôde-se abrir mão do armazenamento de energia – que é feito através das baterias em um sistema fotovoltaico off-grid (isolado da rede).

As principais desvantagens desse armazenamento de energia por meio de baterias se dá tanto pela sua durabilidade, quase sempre inferior a 7 anos, quanto pelo custo inicial de instalação, pois quanto maior é a potência do sistema fotovoltaico, mais baterias são necessárias.

O que é um Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede?

Em um sistema fotovoltaico, tanto On como Off Grid, a energia é gerada pelo painel solar (o conjunto de placas solares), como o da imagem acima.

Um sistema fotovoltaico conectado à rede é o nome técnico brasileiro do que é conhecido internacionalmente como on-grid photovoltaic system, e que carinhosamente chamamos de sistema fotovotlaico on-grid, ou simplesmente sistema on-grid.

Um sistema solar conectado à rede é composto, basicamente, pelos módulos fotovoltaicos (comumente chamados de placas solares) e pelo(s) inversor(es) interativo(s), que é conhecido internacionalmente como grid-tied interactive inverter.

No Brasil é comum ouvir falar o termo “inversor grid-tied” ou então “grid-tie” – o que particularmente acho ser um nome horroroso.

Além dos componentes principais (painel solar e inversor) existem os componentes de integração do sistema (chamados internacionalmente de Balance of System – BOS), que são as estruturas de fixação dos módulos fotovoltaicos e os componentes elétricos de proteção.

A maioria das empresas que atuam no mercado de energia solar no brasil (que está cada vez maior) trabalham no regime de entrega completa da solução (chamado de regime chave-na-mão), em que tudo é providenciado e entregue funcionando para o cliente final. A Blue Sol Energia Solar, inclusive, trabalha nesse regime.

Todas as análises preliminares, desde a avaliação do perfil de consumo de energia elétrica (que pode ser feito através da conta de luz) até o registro do sistema fotovoltaico conectado à rede junto à distribuidora, são feitos de forma transparente ao proprietário do imóvel que receberá o sistema on-grid.

A partir do momento em que o sistema on-grid entra em funcionamento, o imóvel tem benefício imediato.

Como Funciona um Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede?

Representação do fluxo de energia em um sistema fotovoltaico On-Grid.

O inversor interativo – ou inversor grid-tied – recebe a energia gerada pelas placas solares, em corrente contínua (CC), e a transforma em energia elétrica de corrente alternada (CA), com forma de onda igual à energia elétrica fornecida pela distribuidora local.

O inversor fotovoltaico interativo também age como um misturador de energia, que mistura a energia solar à energia elétrica convencional, permitindo a utilização de qualquer equipamento consumidor de energia elétrica que esteja ligado à rede (secador de cabelo, ar condicionado e geladeira, por exemplo).

Um sistema on grid trabalha em paralelo com a rede pública de distribuição de energia elétrica, ou seja, opera da mesma forma que uma usina elétrica convencional.

A diferença está na sua pequena potência, se comparada com uma grande usina hidrelétrica, e também no local de instalação, que geralmente fica no telhado ou cobertura do imóvel, quando é localizado em zona urbana.

Após a instalação e funcionamento, toda a energia gerada pelos painéis fotovoltaicos (placas solares) é transformada pelo inversor grid-tied e injetada no quadro geral da unidade consumidora (sua casa, por exemplo). Sendo assim, essa energia alimentará a rede como um todo.

Os aparelhos ligados à rede elétrica se alimentarão dessa energia e, caso a potência gerada no momento seja superior à potência dos aparelhos que estejam ligados ao mesmo tempo, uma parte da energia (ou o excedente da energia) será exportada para a rede, passando pelo medidor de energia da distribuidora (o relógio de luz), que computará essa energia como energia elétrica injetada.

O medidor deve ter essa capacidade de mensurar a energia elétrica fluindo nos dois sentidos (entrada e saída) e por isso deve ser do tipo bidirecional.

A distribuidora instala, gratuitamente, esse medidor, por definição da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), logo após a inspeção e aprovação (também gratuitas) do sistema fotovoltaico conectado à rede (on-grid).

A partir daí a conta de luz chega para você com dois valores: energia consumida e energia injetada.

O valor da energia injetada é utilizado como crédito energético, e serve para abater do valor da energia consumida. O máximo que pode ser abatido é 100% do valor da energia consumida.

Ou seja, você pode gerar créditos para zerar o consumo de energia vinda da distribuidora.

Infelizmente, no entanto, o valor monetário da conta de luz não chega a zero, porque a distribuidora cobra uma taxa mínima: o chamado Custo de Disponibilidade.

Caso seja gerada quantidade de crédito energético maior que o valor da energia consumida, esses créditos podem ser utilizados em outras unidades consumidoras que estejam registradas para a mesma pessoa (física ou jurídica) que possui o sistema on-grid.

Outra alternativa é o fato do crédito energético poder ser armazenado para ser utilizado no futuro, quando a geração solar for menor, e a quantidade de crédito gerado for inferior à quantidade de energia consumida.

Essa é uma opção bem interessante, considerando que nos períodos em que a insolação é menor (ex: períodos chuvosos, nublados, inverno) a geração solar é bem baixa.

Por outro lado, nos períodos de maior insolação (ex: dias muito ensolarados, no verão) a geração costuma ser bem alta. Assim uma coisa equilibra a outra.

Quais os tipos de sistemas nós atuamos:

Sistemas Residências

Sistemas Comerciais

Sistemas Industriais


Usinas de Autoconsumo

Usinas Compartilhadas

Condomínios Solares

Usinas Flutuantes

AgroUsinas Solares

Sistemas BIPV(Integrada a Arquitetura)

Estacionamentos Solares

Sistemas Especiais


Para mais informações:

Para mais informações: Eng. Raoni Pinheiro
Email's: EcoSolarEnergiasRenovaveis@gmail.com
EcoAmbiental.EngAmb@gmail.com
raoni.pinheiro@gsenergias.com.br
Fones: +55 (83) 98895-1106 (Whatsapp) / 99821-0382 (Tim)
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬REDES SOCIAIS▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ YOUTUBE: www.youtube.com/EcoSolarBR FACEBOOK: www.facebook.com/EcoSolarER INSTAGRAM: www.instagram.com/EcoSolarER BLOG: www.blogecosolarer.blogspot.com ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ஜ۩۞۩ஜ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬