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Refugiados venezuelanos ganham abrigos da Ikea com energia solar e que são montados em 4 horas

Ao todo foram montadas 120 unidades habitacionais na capital de Roraima.UNIDADES HABITACIONAIS INSTALADAS PARA REFUGIADOS VENEZUELANOS EM BOA VISTA (FOTO: REPRODUÇÃO/ ACNUR)

No final de julho mais um abrigo para refugiados foi inaugurado em Boa Vista, capital de Roraima. Diferente dos que já existiam na cidade, o novo local é fruto de uma parceria entre o governo brasileiro e a Acnur, agência da ONU para Refugiados. O objetivo é acolher temporariamente algumas famílias de venezuelanos que estavam vivendo em situação de maior vulnerabilidade nas ruas da cidade. A seleção foi feita por equipes da agência e das Forças Armadas.

Projetados pela Ikea, a empresa sueca que é gigante no mercado de móveis, o abrigo leva o nome de Rondon I e conta com 120 unidades habitacionais, conhecidas como Better Shelter. Cada residência comporta até seis pessoas e o material utilizado na sua confecção é o poliuretano, material mais leve que facilita a montagem e desmontagem. Além disso, os abrigos possuem quatro janelas, divisória e são alimentados com energia solar. A montagem de cada uma das casas leva em média quatro horas e esse trabalho é feito manualmente.

Essas unidades habitacionais são utilizadas pela Acnur durante operações humanitárias em diversos lugares do mundo. Projetadas na Suécia, as que foram instaladas em Boa Vista são as primeiras da América Latina. Segundo a Acnur, o material usado para erguer as casas é adaptado de acordo com a realidade de cada lugar. Em Bangladesh, por exemplo, elas são feitas de bambu.

O abrigo Rondon I é coordenado pela AVSI, organização parceira do Acnur, e pelas Forças Armadas. Está é responsável pela infraestrutura física do local e por fornecer segurança, alimentação, atendimento médico e transporte.

Crise

Há três anos, o estado de Roraima tem recebido um número cada vez maior de imigrantes venezuelanos fugidos da grave crise econômica e política que assola o país governado por Nicolás Maduro. A estimativa é de que 500 pessoas por dia cruzem a fronteira da Venezuela com o Brasil pela cidade de Paracaraima.

Fonte: Época

Conheça a história dessas 4 mulheres africanas que levaram sistema de energia solar para sua aldeia


A aldeia de Agome-Sevah, localizada em Togo, país africano tem chamado a atenção por causa da iniciativa de quatro mulheres que mesmo analfabetas colocaram a mão na massa para levar eletricidade ao local. A aldeia foi beneficiada pelo associação Dekamile, que coordenou o projeto de eletrificação solar.

A associação enviou quatro mulheres analfabetas da comunidade à Índia para realizar um treinamento por seis meses. “Quando retornaram, encomendamos componentes solares e quando este equipamento chegou à Agome-Sevah, as quatro mulheres fizeram as instalações em cada residência. No total, foram 153 famílias beneficiadas”, afirma Dethanou Logossou, secretário geral da Dekamile.

Antes a aldeia usava querosene como meio de se ter luz. Agora já podem carregar os telefones, podem ter eletrodoméstico e claro, outras facilidades que a energia nos proporciona.

Assim como ele, o projeto beneficia as condições de trabalho em geral na aldeia. A iluminação aumentou a segurança durante a noite, melhorou as condições sanitárias, a educação e a saúde. E quanto as mulheres que fizeram a instalação? Agora elas já estão aptas para abrir sua própria empresa de instalação de painéis solares.

Casal transforma van em casa sobre rodas movida a energia solar


Com vontade de viajar juntos pelos Estados Unidos, o casal Andre e Marissa decidiu comprar e reformar uma van para fazer dela uma casa itinerante. Eles se deram tão bem fazendo do veículo um lar confortável que estão até transformando a remodelagem em profissão.

Tudo começou com uma Mercedes Sprinter, cujo interior foi praticamente todo reformado reaproveitando placar de madeira. A van conta com painel para captar energia solar, aquecedor, pia, minigeladeira, fogão (a propano), cama tamanho queen e vários compartimentos para guardar roupas e outros objetos.

Batizado de Bluebird, o veículo acompanhou o casal durante viagens através de Utah e da região. Para aumentar o espaço útil da casa itinerante, os dois adaptaram os bancos do motorista e do passageiro, que podem girar e ser utilizados como cadeiras enquanto eles não estão se locomovendo.

A experiência fez com que Andre e Marissa se apaixonassem de vez pela ideia de transformar vans em lares itinerantes, e eles criaram um site para oferecer os serviços a quem quiser comprar um veículo e transforma-lo. Eles também colocaram o Bluebird à venda, e esperam usar o dinheiro que arrecadarem para começar um novo projeto de transformação.

Fonte: Hypeness

Imagens:






Projeto leva energia solar para famílias da Floresta Nacional Humaitá - AM

Conjunto gerador de energia solar, além da placa de captação, é formado por uma bateria, um conversor e um inversor. Placas já foram instaladas nas casas de cinco famílias. Fotos: divulgação

Ribeirinhos são beneficiados com conjunto gerador de energia limpa e gratuita que acaba com os gastos com combustíveis para gerar eletricidade.

Com 35 mil euros (cerca de R$ 100 mil), uma iniciativa vai realizar o sonho de 25 famílias que moram em oito comunidades da Floresta Nacional (Flona) Humaitá, a 600 quilômetros de Manaus. Cinco delas já foram beneficiadas e vão acompanhar pela TV os jogos da Copa do Mundo sem o barulho incômodo de um gerador de energia elétrica.

Depois do evento internacional, todas as famílias estarão com energia elétrica limpa e gratuita. Um presente para quem hoje depende do pote, da lamparina ou de energia vinda de pequenos e barulhentos geradores a diesel, que muitas vezes falha. Pior: o serviço é pago pelos comunitários para garantir poucas horas de luz à noite.

Utilizando energia solar, o projeto, denominado “Luz na Floresta” (que não tem nada a ver com o governamental Luz Para Todos), foi planejado em 2017 e no mesmo ano já começou a ser colocado em prática, sem contribuição financeira direta do governo. O projeto é financiado pela Fundação Nexans e executado pela ONG Instituto Pacto Amazônico.



Parceria e desafios

Os parceiros mais próximos são o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que contribuiu com a logística (fornecendo barcos e carros para transporte dos equipamentos), e a Universidade Federal de Amazonas (Ufam), que ofereceu suporte técnico científico.

Em outubro do ano passado, um conflito que quase acabou em tragédia na região atrasou o andamento do projeto. Uma denúncia do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) contra a exploração irregular de garimpos provocou uma ação, liderada pela Polícia Federal, que incendiou balsas e equipamentos ilegais.

A ação resultou num ataque dos garimpeiros, que por vingança incendiaram a sede do Ibama em Humaitá e um barco-modelo do ICMBio, dotado de sonar e dos mais modernos equipamentos de comunicação.

Desde então, o projeto de instalação de energia sofreu uma interrupção. Tanto o Pacto Amazônico quanto o ICMBio se sentiram ameaçados e “deram um tempo no projeto” até as coisas se acalmarem.


Engajada em questões ambientais, Leila Mattos chefiou a Flona Humaitá de 2013 até este ano, e lamenta as perdas por conta do conflito com garimpeiros. “Tivemos que sair de lá em 27 de outubro. Os garimpeiros queimaram o barco que o Ministério do Trabalho acabou de doar, com capacidade para 35 passageiros, com sonar, camarotes, todo equipado. Devido a essas agressões, praticamente fomos expulsos do Município, mas vamos voltar e concluir o projeto”, assegurou.

Qualidade de vida

A Floresta Nacional Humaitá (Flona) foi criada em 1998, pelo Decreto nº 2.485, com o objetivo principal de eliminar a extração ilegal de madeira na região sul da Amazônia, área do arco de desmatamento e densificação demográfica. Possui uma área de 473.158.962 hectares e abrange oficialmente municípios de Humaitá (AM) e Calama, em Rondônia (RO).

Dentro da área existem oito comunidades (Paraná do Buiuçú, Igarapé do Bujuçú Solomão, Boa Esperança, Barro Vermelho, Barreiras do Tambaqui, Maici e Palha Preta). Nas comunidades vivem pequenos produtores familiares e extrativistas, pescadores tradicionais da região sul da Amazônia, sem acesso a saneamento básico, eletricidade, saúde, educação. Todos sobrevivem com muita dificuldade, em condições mínimas de sobrevivência.

“Com a produção de energia limpa (solar) para estas famílias serão abertas novas possibilidades de melhora da qualidade de suas vidas, permitindo o armazenamento de alimentos, comunicação, melhorando a produção doméstica de produtos da biodiversidade e proporcionando lazer e mais conforto”, define João Nápoles, diretor executivo do Instituto Pacto Amazônico.

Cada casa recebe uma placa solar, uma bateria, um conversor e um inversor. O conjunto gera energia para sustentar, no mínimo, três lâmpadas de lead e cinco tomadas que podem atender a geladeira, refrigerador de ar, etc. “A despesa que os moradores das comunidades pagam de combustível para funcionar os geradores é maior que o gasto com a alimentação de uma família”, explicou João Nápoles, ao comentar a importância do projeto, cuja previsão de conclusão é para novembro deste ano.

A unidade já tem plano de manejo (documento técnico norteador das atividades técnicas e programas previstos para a unidade). “Seria maravilhoso se pudéssemos multiplicar o fornecimento de energia para todo o ‘beiradão’ do Amazonas. Vocês não tem ideia do que é passar numa casa e ver uma família com a televisão ligada”, imagina a ambientalista Leila Mattos, que chefiou a reserva por mais de quatro anos.

Quem financia

A Fundação Nexans abraçou a ideia e está patrocinando o projeto. A sede é na França e tem como principal bandeira a ajuda financeira a projetos sociais em várias partes do mundo, como na África e na Ásia. A filosofia de atuação da Fundação Nexans em todo o mundo, por meio do acesso à energia limpa.

Fonte: A crítica

Economizando energia e dinheiro com o vento: 5 etapas antes de investir em um novo sistema de energia eólica

Interessado em um sistema de energia eólica em casa? Siga estes passos importantes.


Os sistemas de energia eólica podem ser um dos sistemas de energias renováveis ​​caseiros mais rentáveis ​​e uma fonte de energia limpa e renovável. Investindo em um pequeno sistema eólico, você pode reduzir a poluição, evitar os altos custos de estender linhas de energia para o seu site e evitar possíveis picos nas tarifas de eletricidade. Antes de fazer um investimento inicial em um sistema de energia eólica para sua casa, há várias etapas importantes para determinar se a energia eólica faz sentido para você e sua casa.

PASSO 1: DECIDA SE LIGA A SUA TURBINA EÓLICA À REDE

Pequenos sistemas de energia eólica podem ser usados ​​com um sistema elétrico conectado à rede pública ou em aplicações independentes . Aqui estão algumas coisas a considerar para cada um:
  • Um sistema conectado à rede - pode reduzir seu consumo de eletricidade fornecida pela concessionária. Se a turbina não puder fornecer a quantidade de energia necessária, a concessionária fará a diferença. Quando o sistema eólico produz mais eletricidade do que a casa requer, o excesso pode ser vendido de volta para a concessionária, potencialmente gerando dinheiro para você. Um sistema conectado à rede requer velocidades anuais médias de vento de pelo menos 10 milhas por hora. Esse tipo de sistema pode ser adequado para você se a eletricidade fornecida pela concessionária for cara em sua área, mas os requisitos da concessionária para conectar seu sistema à rede não são excessivamente caros.
  • Um sistema autônomo - é ideal para residências, fazendas ou mesmo comunidades inteiras que estão longe das linhas de serviço público mais próximas. Um sistema independente requer uma velocidade média anual de pelo menos 9 milhas por hora. Este tipo de sistema pode ser adequado para você se uma conexão de rede não estiver disponível ou só puder ser feita através de uma extensão, e você tiver uma estratégia para usar efetivamente os recursos eólicos para atender às suas necessidades de energia.
ETAPA 2: ANALISE POSSÍVEIS QUESTÕES LEGAIS E AMBIENTAIS

Antes de investir tempo e dinheiro, você pode pesquisar possíveis barreiras legais e ambientais para instalar um sistema eólico. Seu site pode estar sujeito a restrições de altura ou regras de associação de proprietário. Se você planeja conectar seu gerador eólico à rede da sua concessionária local, entre em contato com eles para determinar os requisitos para interconexões de pequenos produtores de energia independentes.

ETAPA 3: AVALIE O RECURSO EÓLICO DO SEU SITE

O vento em seu local precisa soprar forte e consistentemente o suficiente para tornar um pequeno sistema eólico economicamente prático. Para determinar se há vento suficiente em seu site, mapas de recursos eólicos podem ser usados ​​para estimar o recurso eólico em sua região. Naturalmente, esses mapas são apenas um ponto de partida – o recurso eólico real em seu site é influenciado pelo terreno local e pode variar significativamente em uma pequena área. Se o Centro Nacional de Dados Climáticos não tiver informações sobre recursos eólicos sobre a sua localização, você poderá medir a velocidade do vento em seu local por um ano. Você pode fazer isso com um dispositivo de gravação chamado anemômetro, que geralmente custa de US $ 500 a US $ 1.500.

PASSO 4: ESCOLHA UM SISTEMA DE VENTO E COMPONENTES

Como qualquer outra compra importante, certifique-se de pesquisar produtos, garantias, avaliações e preços do fabricante para encontrar o sistema com o qual você se sente mais à vontade. Pergunte às pessoas com instalações semelhantes àquelas que você está considerando sobre suas experiências com os requisitos de desempenho, confiabilidade e manutenção dos produtos. Todos os sistemas eólicos consistem em uma turbina eólica , uma torre, uma fiação e os componentes de “balanceamento do sistema” : controladores, inversores e / ou baterias. Os sistemas híbridos usam equipamentos adicionais, como painéis fotovoltaicos e geradores a diesel, para garantir que a eletricidade esteja sempre disponível.

ETAPA 5: TOME UMA DECISÃO DE INVESTIMENTO A LONGO PRAZO

Para determinar se a compra de um sistema de energia eólica faz sentido financeiro, você ou seu consultor financeiro devem conduzir uma análise completa das taxas de eletricidade, taxas de juros, créditos fiscais , abatimentos e taxas de recompra de sua concessionária local. Consulte o departamento de receita do seu estado, a concessionária local, a comissão de serviços públicos ou o escritório local de energia para obter informações sobre incentivos em seu estado ou município.

Procurando mais informações sobre eficiência energética e energia renovável? Confira os seguintes recursos:
  • O Guia de Economia de Energia: Dicas para Economizar Dinheiro e Energia em Casa fornece dicas para economizar dinheiro e energia para proprietários de residências e arrendatários.
  • A Estrutura de Alfabetização em Energia do Departamento de Energia oferece uma visão geral interdisciplinar de importantes conceitos de energia que podem ser usados ​​para orientar o desenvolvimento de currículos para estudantes de qualquer idade.

Fonte: Click Petróleo

Schmerler de Osinergmin: "O armazenamento de energia solar ainda é muito caro"

O Peru presidirá nos próximos três anos a Confederação Internacional de Reguladores de Energia (ICER), informou o presidente da Osinergmin.


O presidente da Osinergmin, Daniel Schmerler, disse que a Moquegua possui a maior usina de energia solar do Peru, mas ressaltou que ainda o armazenamento dessa energia ainda é muito caro para a indústria (Foto: Andina).

O presidente da Osinergmin, Daniel Schmerler, disse que a Moquegua tem a maior usina de energia solar do Peru, mas ressaltou que o armazenamento dessa energia ainda é muito caro no setor.

"É um caso importante, com painéis solares, existem mais de 500.000 painéis solares, é uma floresta de painéis solares que obviamente gera energia durante as horas em que há sol, ainda não há armazenamento porque é caro", disse Daniel Schmerler, da Osinergmin, em entrevista à RPP News .


Resgatou que também existem usinas eólicas no Peru, como a Wayra, em Nazca . "Estão começando a haver projetos mais interessantes no Peru e há um grande potencial", disse ele.

Peru no WFER 2021

Em virtude desses avanços, Daniel Schmerler anunciou que o Peru sediará o Fórum Regulamentar Mundial de Energia de 2021 (WFER), um ano que coincide com o Bicentenário. O local foi escolhido na última semana de março, no evento realizado este ano no México .

Da mesma forma, Osinergmin foi eleito para ocupar a presidência da Confederação Internacional de Reguladores de Energia (ICER) pelos próximos três anos. Desta forma, o Peru se torna o primeiro país da América Latina a manter essa posição.

Mais do que um excesso de oferta que reduz as tarifas de energia elétrica, ele ressaltou que os próximos anos vão demandar mais capacidade de geração e reserva, devido ao crescimento econômico esperado do país (Vídeo: RPP).

Maior geração

Daniel Schmerler disse que nos próximos dias ele espera se reunir com o novo Ministro de Energia e Minas para discutir a questão da Comissão Multissetorial que compreende MEM, Osinergmin e COES sobre as tarifas de energia elétrica. 

"É necessário mencionar que nos últimos anos não tivemos aumentos substanciais. Pelo contrário, no ano passado houve uma redução de 2% no número de usuários residenciais e redução para usuários industriais. O ano passado, o aumento foi de apenas 1%. Se este ano houve aumentos, devido ao congestionamento que ocorreu no final de 2017, não está em níveis alarmantes ", afirmou o presidente da Osinergmin.

No entanto, mais do que um excesso de oferta que reduz as tarifas de eletricidade, ele ressaltou que os próximos anos vão demandar mais capacidade de geração e reserva, devido ao crescimento econômico esperado do país. 

"É necessário tê-lo porque o país está começando a ter o crescimento que é esperado devido ao aumento de metais, novos projetos de investimento, melhorias para o consumidor, [mas] então você vai precisar de mais produção, novos projetos serão inseridos e Um projeto de geração de energia leva vários anos e é caro ", disse ele.

Kits de energia solar serão instalados nas Comunidades Tradicionais de Ilhabela

Foram solicitadas placas para Castelhanos e comunidades que ainda não possuem o serviço. 
(Foto: Divulgação/PMI)

A Comunidade Tradicional Caiçara de Ilhabela Baía de Castelhanos será a primeira das comunidades a receber a instalação dos kits de energia solar.

Dentre as localidades que compõe a Baía de Castelhanos, a região conhecida como Canto do Ribeirão será a primeira beneficiada.

O projeto prevê a implantação de um sistema individual de energia elétrica, através de placas solares para as casas dos caiçaras e prédios das comunidades, como escolas e igrejas.

A instalação dos kits de energia solar é uma realização da Prefeitura de Ilhabela/SP, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social, em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e colaboração das associações das comunidades.

Foram solicitadas placas para Castelhanos e comunidades que ainda não possuem o serviço, assim como melhorias nas placas solares da Ilha da Vitória.

A secretária de Desenvolvimento e Inclusão Social, Nilce Signorini, destaca que “atender as comunidades tradicionais faz parte do Plano de Governo da atual administração”.

Já o prefeito Márcio Tenório salientou ter sido por meio do atual Plano de Governo que a valorização desse grupo de moradores se tornou uma das prioridades. “É um grande orgulho levarmos infraestrutura, obras e melhorias para as comunidades que sonharam por anos com atenção de seus gestores”, disse.

A instalação das placas de energia solar vai ocorrer por meio do Programa Universalização. A Elektro, concessionária local, ficará responsável pela manutenção.

Mais informações serão divulgadas em breve.

Placas solares

Os painéis solares geram energia elétrica grátis a partir do sol e de forma muito simples, sem mecanismos móveis, sem gerar resíduos e sem necessidade de manutenção.

O painel solar é o principal componente de um sistema de energia solar e é formado por um conjunto de células fotovoltaicas que geram energia através da luz do sol. Quando o sol atinge a célula os elétrons se movimentam gerando uma corrente elétrica.

Fonte: Portal r3

Energia solar e entrada USB: como funciona a parada de ônibus sustentável no Parcão

Estrutura foi inaugurada nesta segunda-feira pela prefeitura de Porto Alegre.

Outras cinco paradas sustentáveis serão instaladas ao longo do ano. Robinson Estrásulas / Agencia RBS

A prefeitura de Porto Alegre inaugurou nesta segunda-feira (26) a primeira parada sustentável da cidade. A estrutura foi instalada na Avenida Goethe, em frente ao Parque Moinhos de Vento (Parcão), e transformará luz solar em energia limpa e renovável, que permitirá a recarga de baterias de equipamentos eletrônicos como celulares por meio de entrada USB.

Na lateral da parada, uma tela de LCD de 60 polegadas vai divulgar material informativo da prefeitura, como itinerários de ônibus, informações sobre linhas e mensagens do patrocinador, condicionadas à aprovação pela EPTC — a primeira parada tem o patrocínio do Shopping Total.

LEIA MAIS:
A instalação não teve custo para a prefeitura, que vai disponibilizar o espaço para testes. Foi possível graças a um Termo de Cooperação Técnica entre a Associação Todavida e a EPTC. Além dessa, outras cinco serão instaladas ao longo do ano.

Estrutura foi instalada na Avenida Goethe, em frente ao Parcão

Placas de luz solar sobre a parada de ônibus

Parada permite a recarga de baterias de equipamentos eletrônicos como celulares por meio de entrada USB

Fonte: Gaúcha ZH

Como construir um controlador de carga de baterias


A função do controlador de carga para os painéis solares é monitorizar a tensão da bateria, e logo que alcança a carga completa, o controlador desliga a entrada de tensão proveniente das fontes de carga.

Isto não prejudica os painéis solares, mas desperdiça a potência eléctrica que estão gerando. A energia acaba por aquecer os transístor no controlador. Este tipo de controlador não é ideal para um gerador eólico, o shunt das entradas gera uma corrente enorme que pode inclusive danificar o controlador.

Desligar simplesmente a ligação, se o gerador eólica está a produzir uma grande quantidade de energia pode destruir o circuito.

A solução ideal é carregar as baterias até ao seu máximo, e logo que atingido, comutar essa energia para outros sectores, se este desvio for útil, melhor ainda, neste caso concreto o desvio é feito para lâmpadas que uma vez as baterias com carga ficam ligadas diretamente à produção da turbina.

Controlador carga gerador eólico

*Tópico no fórum Nova Energia onde este circuito está a ser debatido. Ler Mais

O diagrama esquemático acima mostra o circuito simples do controlador da carga. A tensão de entrada da bateria é dividida ao meio por um par de resistências de 3.3K(utilize uma resistência de 3,3K em paralelo se o LM339 tiver um diferencial de 1,5V), assim que os pontos de desligar são ajustados aos níveis desejados.

Os pontos reais de desligar dependem das baterias em particulares, o ideal é começar em 14.5 volts para carga completa, e 11.8 volts para descarregada. Neste caso, as resistências ajustáveis devem ser ajustados para ler 7.25 volts em TP-A e 5.9 volts em TP-B.

Necessitará provavelmente de verificar a tensão da bateria com carga e sem carga para determinar os pontos exatos de tensão a ajustar. As saídas do controlador são trancadas, e dirigem um par dos FETs de potência IFR510, que servem como excitadores do relé.


Se usar um relé com comutação, a segunda saída pode ser usada para comutar um ventilador pequeno C.C. de 12 volts que desloque o hidrogênio das bateria para impedir o perigo da explosão ao carregar as baterias. Os dois botões de pressão permitem comutar manualmente a saída quando a tensão da bateria estava “na zona nula” entre os pontos.

Momentaneamente pressionando uma das teclas, o estado da saída inverterá e pára. Uma resistência de 1K impede um curto inoperante, se alguém decidir pressionar ambas as teclas simultaneamente.

Circuito impresso controlador

A energia de entrada provém de diversas fontes, painéis solares e de geradores eólicos que produzem diferentes tensões, não podem ser ligados juntos… cada um tem de ter um díodo em série com a ligação positiva.

Quando a bateria está carregando, cada fonte é puxada para a tensão terminal da bateria, assim cada fonte contribui para a carga. Cada díodo permite a passagem da corrente que cada uma das fontes está a gerar. A ligação negativa de cada fonte é ligada à terra.

Diagrama do controlador de carga de baterias

Com o circuito em funcionamento, sempre que as baterias recebem carga o led vermelho acende, se a carga máxima for atingida, acende o led verde e o relé dispara desviando a corrente vinda dos geradores, nesta caso para as lâmpadas.

Com energia solar empresa fornece eletricidade para comunidade no Pará


Localizado no interior da Floresta Amazônica, no Pará, o município de Porto de Moz é habitado por uma comunidade extrativista, cuja atividade econômica se baseia no extrativismo e agricultura de subsistência. A Órigo Energia, antiga EBES, que desde 2010 desenvolve e implanta sistemas de energia elétrica solar no país, anuncia projeto para levar energia solar fotovoltaica e iluminação para mais de 2.250 famílias.

A construção e instalação de sistemas solares que começou em outubro de 2017 é pioneira e a maior do país em escala, potência instalada e quantidade de pessoas beneficiadas. Ao todo serão dispostos 2.334 sistemas off-grid de energia fotovoltaica em residências, centros comunitários, igrejas, escolas públicas, e postos de saúde para beneficiar os moradores que antes sem acesso à energia ou dependentes da geração à diesel.

“Adquirimos bagagem e expertise ao executar um projeto similar na Praia do Bonete, em Ilhabela (SP), em que proporcionamos o acesso à energia limpa para 180 famílias. Agora em Porto de Moz, teremos aproximadamente 3.200 kWp de capacidade instalada. É uma iniciativa muito importante que prevemos estender para outras localidades, permitindo que mais pessoas possam ter acesso à energia e o primordial, de maneira sustentável”, explica Surya Mendonça, CEO da Órigo Energia.

Atualmente, a empresa opera com três modelos de negócio: Telhado Solar, para empreendimentos residenciais e comerciais; Fazenda Solar, iniciativa inovadora que oferece planos de assinatura mensal para geração de energia solar, voltada para empresários de Minas Gerais e Projetos Especiais Offgrid, como é o caso do Projeto Porto de Moz. Para o próximo ano, a Órigo Energia tem expectativa de aumentar o investimento nesse último modelo, com o objetivo de massificar a produção e consumo de energia renovável, principalmente para as localidades mais afastadas.

FONTE: Envolverde

Família quer viver da água da chuva e da energia solar

Há um casal a residir em São Martinho do Porto “off the grid”, que é como quem diz: a viver “fora da rede”, comendo o que produzem, aproveitando a água da chuva e utilizando a energia solar.

Américo Madeira e Vanessa Fernandes deram, recentemente, mais um passo na conquista da autossustentabilidade ao começarem a comercializar sabonetes artesanais no meio de bancas de legumes e frutas na tradicional feira da fruta de Caldas da Rainha.

“Já produzia várias coisas como a manteiga para nosso consumo”, começa por explicar a empresária ao REGIÃO DE CISTER. Daí até começar a fazer sabonetes não demorou muito. No entanto, a peculiaridade da Midas Aromas, nome dado à banca do casal, já atraiu muitas atenções, principalmente pela variedade de aromas. Tanto que a produtora teve de “acelerar” a confeção.

Há sabonetes de alfazema, flor de laranjeira, camomila, canela e … até de caramelo e cerveja. O casal espera obter licenças para comercializar os seus sabonetes artesanais e, assim, expandir o negócio.

Depois de seis anos a viver numa “cidade muito movimentada” nos Estados Unidos da América, Américo Madeira e Vanessa Fernandes, com o filho pequeno Oliver, decidiram “abrandar” os estilos de vida e decidiram mudar-se para um local onde pudessem estar “em contacto permanente com a natureza”, relata Vanessa Fernandes em declarações ao REGIÃO DE CISTER. E esse local foi a chamada concha azul, onde o casal se estabeleceu nos últimos meses e onde pretende viver em “comunhão com o meio ambiente”, explica o antigo pintor de construção civil.

“Não somos bichos-do-mato”, brinca Vanessa Fernandes. “Só queremos ter uma vida mais calma, em que não utilizamos demasiados recursos naturais e não trabalhamos apenas para pagar contas”, explica.

Mas este estilo de vida “mais lento” não significa que o casal não queira estar integrado na sociedade. “Não somos bichos-do-mato”, brinca a produtora de sabonetes artesanais. “Só queremos ter uma vida mais calma, em que não utilizamos demasiados recursos naturais e não trabalhamos apenas para pagar contas”, explica a mulher.

O sonho do casal passa por colocar um “contentor de carga” no terreno que adquiriram nos arredores da vila e onde já mantêm uma pequena horta. “Estamos a pensar em colocar, também, painéis solares e fazer um furo de água para que a sustentabilidade seja total”, refere Vanessa Fernandes.

O estilo de vida “off the grid” da família é compatível com a educação de um filho, garante a mãe. “Eles adaptam-se bem e o Oliver adora brincar e correr na terra, como qualquer outra criança. Além disso, não queremos viver isolados, só queremos ter uma vida mais tranquila”, conclui Vanessa Fernandes. Mais um exemplo de uma família que escolheu a região para viver.

Fonte: Cister

Italiano cria caixa compacta que fornece água potável e energia solar


O produto tem a capacidade de atender até 1.500 pessoas por unidade.

Levar água potável e energia para alguns lugares do mundo é um desafio que tem movimentado muitas empresas. Dentre as soluções, chama atenção um pequeno box criado uma empresa italiana que tem tecnologia suficiente para dupla função: garantir água limpa para os moradores e ainda gerar energia renovável.

Batizada de OffGridBox, a caixa é capaz de coletar, tratar e distribuir água potável. Isso porque possui um tanque de microfiltração de cinco estágios que absorve água suja e produz uma água potável livre de cheiros, transparente e sem bactérias. Além disso, pode gerar, converter e armazenar energia solar por meio de placas instaladas no topo. Uma inovação “dois em um” que pode ajudar incontáveis famílias ao redor do mundo.


O produto tem a capacidade de atender até 1.500 pessoas por unidade. O modelo mais básico possui 12 módulos solares, um inversor e armazenamento de bateria. Medindo um metro e meio, ele é capaz de fornecer energia para baterias de 300 famílias, sendo que cada unidade é capaz de carregar três luzes LED por quatro horas e dois celulares.

Foto: Off Grid Box

Após três anos no mercado, o produto já foi levado para organizações sem fins lucrativos em Madagascar, Nigéria, Ruanda, Colômbia, entre outros locais. Uma parte foi vendida para consumidores individuais, em parte amantes da natureza que viram na OffGridBox um bom acessório para levar aos campings. E ainda teve algumas unidades que foram para as Filipinas ajudando pessoas atingidas pelo tufão em 2013.

Mas, ainda o maior empecilho para que a caixinha mágica ganhe escala comercial é o seu preço: 15 mil dólares. “De volta à Itália, não é fácil encontrar a estratégia de financiamento, os mentores e os programas de aceleração adequados”, afirma o fundador e CEO Emiliano Cecchini.

Foto: Off Grid Box

Tendo seu projeto selecionado para um programa de aceleração em Boston, Cecchini aproveitará a oportunidade para reformular o negócio. Ao invés de esperar que cada unidade seja vendida a conta gotas, sua estratégia é levar o produto até as áreas que necessitam cobrando um valor pelo uso.

Foto: Off Grid Box

Uma família de quatro pessoas pagará 12 centavos de dólar (100 francos ruandeses) por dia e por água, sendo as baterias subsidiadas pela empresa. A ideia já está em testes em Ruanda, onde a companhia planeja instalar unidades em 18 aldeias. Inclusive, o governo local já contratou 14 pessoas para trabalhar em eletricidade nas áreas rurais. Com parcerias deste, a Off Grid Box tem a meta de atender 420 mil clientes finais até 2020.


Futuramente, a ideia é que cada unidade possa ter Wi-Fi e atividades comerciais associadas, o que abriria outras possibilidades de rentabilizar e criar um modelo de negócio que funciona.

Assista o vídeo:


Escola de reserva extrativista do AM é iluminada com energia solar


Fornecer energia limpa e gratuita para comunidades ribeirinhas do Amazonas e promover o treinamento em tecnologias sociais foi o foco do curso realizado entre os dias 5 e 9 de julho, na Comunidade Cassianã, Reserva Extrativista (Resex) Médio Purus, administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no município de Lábrea (AM).

A energia elétrica está tão presente em nosso cotidiano que dificilmente imaginamos como é não ter acesso a ela, mas, para quase 2 milhões de brasileiros isso ainda é uma realidade que aos poucos vem se transformando por meio da energia solar fotovoltaica.

Uma parceria firmada pela WWF-Brasil juntamente com o instituto Mamirauá e a Usinazul (Energia Sustentável e Serviços Ambientais), com o apoio institucional da Schneider Eletric, J.A. Solar, UEA e da Prefeitura de Lábrea, promoveu na comunidade oficinas ministradas pelos técnicos do Programa Qualidade de Vida do Instituto Mamirauá de Tefé/Amazonas. 


Participaram do curso moradores das duas Resex de Lábrea, além de eletricistas da prefeitura e estudantes da Universidade Estadual do Amazonas (UEA). As aulas teóricas abordaram os princípios básicos da eletricidade, fontes renováveis e não renováveis, os componentes do sistema fotovoltaico autônomo e como planejar e projetar esses sistemas, seus conceitos básicos e a gestão dessas tecnologias.

Após as atividades teóricas, os participantes foram submetidos a instalação de um sistema fotovoltaico para a geração de energia da própria escola. A escola, que atende cerca de 60 alunos, poderá ter aulas noturnas e ventilador, além disso, será possível fazer pesquisa pela internet e economizar no combustível, que antes era utilizado pelo gerador, que somente para as aulas noturnas, gastavam em média 3 litros de diesel, o que chegava a um gasto de R$ 450 por mês.

O professor de Educação de Jovens e Adultos, Cicleude Barroso, celebrou: “Só em pensar que agora não vamos mais ter o barulho do motor, para gente não tem preço. Tinha noite que faltava a voz”. Ainda, o morador da reserva, Jelsenir Barbosa de Souza, entusiasmado disse: “O curso foi bom demais! Um bom aprendizado! Estou na fé que coisas boas virão”.


A analista de Conservação no WWF-Brasil, Alessandra Mathyas, comentou o esforço de capacitação na comunidade: “Acompanhei vários casos de instalações que se perderam com o tempo porque na época não foi dada capacitação básica para os moradores locais de como cuidar dos seus sistemas. Então, para o WWF não faz sentido levar energia limpa sem capacitar os extrativistas que irão usufruir dessa energia para que ela seja usada da forma mais eficiente possível e com maior durabilidade”, contou.

A chegada da energia elétrica limpa na escola, a partir da energia solar, é apenas o primeiro passo. As instalações continuarão em setembro, com mais uma escola e um sistema de bombeamento de água de rio na Resex Médio Purus. Já na Ressex Ituxi, serão instalados sistemas de bombeamento de água, refrigeração e para equipamentos como despolpadeiras de frutas e extração de óleos vegetais.

Sistemas de Energia Solar Autônomos poderia ajudar todos em Myanmar a receberem energia até 2030

Fonte: Panasonic
Apenas 16% das casas rurais em Myanmar têm acesso à eletricidade, mas está prestes a mudar. Um projeto liderado pelo governo, auxiliado por empresas privadas, poderia impulsionar todo o país, em parte usando energia solar fora da rede . A eletricidade poderia irrigar fazendas de arroz, fornecer iluminação em casas e salvar vidas.

A energia solar fora da rede poderia dinamizar comunidades em todo o território de Myanmar. Como fontes de energia alternativas tradicionais, como geradores de diesel, são muito caras para muitas pessoas que vivem na pobreza no país, a energia solar off-grid financiada pelo governo poderia oferecer eletricidade limpa e econômica para mais pessoas.

Organizações sem fins lucrativos também estão financiando projetos solares na Myanmar. Com fundos de caridade através da Mitsui & Co., a empresa de eletrônicos Panasonic instalou recentemente um Power Supply Container na instalação de Yin Ma Chaung. A estação off-grid gera 2,82 quilowatts de energia para o assentamento e aldeias próximas. 

Fonte: Panasonic
Esse poder é fundamental para Yin Ma Chaung, uma área povoada de cobras mortais. O antiveneno salva-vidas deve ser refrigerado, mas muitas pessoas estavam perdendo a vida antes de obter energia solar, já que a comunidade anteriormente tinha refrigeradores que freqüentemente caíram. Uma parte dos sistemas de energia solar recém-instalados fornecerá energia para um refrigerador do centro comunitário preenchido com o antiveneno, permitindo que os habitantes locais respirem mais fácil ao longo de suas vidas diárias.

Esse é apenas um projeto entre milhares, de acordo com The Guardian. A empresa de energia renovável Sunlabob configurou 11 mini-grades solares que fornecerão energia para quase 1.000 casas. Outra empresa de energia renovável, Myanmar Eco Solutions , instalou um sistema de irrigação com energia solar para agricultores de arroz no remoto Myanmar.

De 188 países no índice de desenvolvimento de referência das Nações Unidas, Myanmar é de 148. Embora os cidadãos ainda lutem com a pobreza, a eletricidade limpa e renovável poderia fornecer o impulso que o país precisa desenvolver.

Via The Guardian

Painéis solares substituem diesel e levam eletricidade a indígenas

Posto de saúde, escolas e casas agora têm energia 24 horas por dia

Os indígenas da comunidade Darora já não dependem mais do óleo diesel para ter garantido o seu suprimento de energia elétrica.

Localizada a cerca de 80 km ao norte do centro de Boa Vista(RR), na porção sul da reserva indígena São Marcos, a comunidade foi escolhida para ser o projeto-piloto de um programa que vai levar energia limpa e sustentável a várias áreas remotas da região.

Os quatro enormes painéis foram instalados em meados do ano passado e começaram a funcionar parcialmente em setembro. Em março deste ano, já operando com força total, foram inaugurados oficialmente.

Com eles, o posto de saúde, as duas escolas (uma estadual e uma municipal) e várias casas têm energia 24 horas por dia. Antes, a eletricidade vinha de um gerador, que funcionava apenas algumas horas por dia e consumia 1.500 litros de diesel por mês.

AUMENTO DA DEMANDA

O projeto-piloto foi tão bem-sucedido que precisará ser ampliado em breve para responder ao aumento da demanda. Com a garantia de energia constante, os indígenas passaram a utilizar mais eletrodomésticos.

“O dimensionamento das placas solares foi feito para atender à demanda de energia que havia àquela época na comunidade. Mas, com o sucesso do projeto, a demanda energética foi crescendo, porque a comunidade viu que estava funcionando. Agora precisaremos instalar mais painéis para aumentar a oferta de energia”, explica Marlon Buss, secretário de Agricultura e Assuntos Indígenas de Boa Vista.

A primeira tuxaua (líder local) de Darora, Beni, se mostra entusiasmada com o projeto implantado pela Prefeitura de Boa Vista em sua comunidade.

“Está dando muito certo. Agora temos energia a qualquer hora. Os alunos podem, por exemplo, usar os computadores das escolas o dia todo”, afirma.

Nas duas escolas da reserva indígena, além das aulas tradicionais, as crianças também aprendem o macuxi, língua falada por seus ancestrais.

Em Darora, nome de uma árvore da região, vivem 276 pessoas, divididas em 47 famílias.

Fonte: Folha de São Paulo

O banco móvel (movido a energia solar) que leva serviços financeiros às regiões mais remotas da África


Parece loucura pensar nisso, mas ainda existem pessoas no mundo que sofrem exclusão de serviços financeiros em diversas partes. O simples acesso ao banco muda muita coisa no poder de compra e na qualidade de vida. Afinal, quem nunca passou aperto para resolver algo importante na agência? Imagina ter que viajar toda vez que for necessário ir ao banco!

Para alcançar essas pessoas, o Wema Bank Picutiliza energia solar para oferecer serviços financeiros em áreas remotas da Nigéria – respeitando o conceito de banco móvel a risca. O caminhãozinho possui dois caixas eletrônicos embutidos que conseguem fazer tudo o que uma máquina convencional faz.

A iniciativa foi premiada por design sustentável e está, desde o ano passado, promovendo a inclusão social pelo país inteiro. Empoderamento, a gente vê por aqui!

Companhia de teatro utiliza energia solar para levar cultura a regiões remotas do Brasil


A luz do sol é o que dá energia aos espetáculos do grupo artístico itinerante Teatro a Bordo. Com um contêiner, carinhosamente apelidado de Caixola, a companhia percorre o Brasil fazendo apresentações de teatro em diversas cidades.

Além de levar cultura pelas estradas, o grupo transporta noções (práticas!) de sustentabilidade. É que toda a energia que eles utilizam é captada por meio de placas fotovoltaicas durante o dia, que produzem a eletricidade utilizada durante as noites de apresentação.

O projeto começou em 2007, mas foi em 2015 que teve a sacada de utilizar a energia solar a seu favor. Essa mudança ajudou não só na questão da diminuição de custos, mas também transformou os espetáculos da equipe.

“A gente consegue chegar em locais mais distantes, coisa que a gente não conseguia. E o olhar poético que a gente tem agora é outro. Porque é a luz que a gente capta durante o dia que faz tudo acontecer. A gente brinca que o sol chega durante o dia e a gente armazena ele para brilhar durante a noite”, explica Talita Berthi, produtora da companhia.

Nestes primeiros meses do ano, a companhia não realizará espetáculos pelo Brasil. O período é usado para manutenções e programação de agendas. Mas a partir de abril, o Teatro a Bordo embarca novamente na Caixola para levar cultura e sustentabilidade para mais de 26 cidades do país.

Componentes do Sistema Solar Fotovoltaico: Controladores de Carga

Entenda tudo sobre o dispositivo que protege a bateria do sistema solar fotovoltaico


Já pensou em uma maneira mais sustentável de se obter energia? Uma das fontes alternativas e renováveis que está crescendo e ganhando cada vez mais espaço entre os brasileiros é a solar. O Brasil é um excelente mercado para o setor energético, pois a radiação solar média que incide sobre a superfície do país é de até 2300 quilowatt-hora por metro quadrado (kWh/m²), conforme o Atlas Solarimétrico da Cepel. Saiba mais na matéria "O que é energia solar e como funciona o processo de geração de eletricidade via radiação solar?".

Apesar de alguns incentivos à utilização deste tipo de energia renovável (importante por possibilitar uma diminuição das preocupações em relação aos reservatórios das usinas hidrelétricas, que nos últimos anos têm sofrido com a falta de chuvas e com o excesso de sol), ainda podem ser observadas algumas dúvidas nos consumidores e interessados em aplicar esse sistema em suas residências ou em suas empresas. Como ele funciona? Qual o custo de sua instalação? O retorno financeiro é vantajoso? Onde comprar? As perguntas são muitas. Bem, vamos às respostas!

Um sistema de energia solar fotovoltaico (ou “sistema de energia solar” ou mesmo “sistema fotovoltaico”) é um modelo em que os componentes de seu kit energia solar funcionam de forma a realizar a captação da energia solar, e sua conversão em eletricidade, saiba mais na matéria "Conheça todos os componentes do sistema solar fotovoltaico". A energia produzida pode ser então utilizada no abastecimento da rede elétrica em larga escala, como acontece em usinas solares (setor energético comercial), mas também pode ser gerada em escalas menores, residenciais (energia solar para utilização doméstica). Além do sistema solar para geração de energia elétrica, há também aquele para energia térmica, que tem, por objetivo, a utilização da radiação solar para o aquecimento de água.

Os sistemas de energia solar fotovoltaica possuem alguns componentes básicos, agrupados em três diferentes blocos: o bloco gerador, o bloco de condicionamento de potência e o bloco de armazenamento. Cada grupo é formado por componentes com funções específicas.


O controlador de carga faz parte do segundo bloco, o de condicionamento de potência, e é um dos principais componentes do kit energia solar para o sistema solar fotovoltaico.

Muito importante, ele é responsável pela proteção das baterias, controlando o processo de carga e descarga das baterias, prolongando a vida útil delas e garantindo uma maior eficiência no armazenamento da energia produzida.


Como funciona?

O controlador de carga funciona de forma que se permita a carga completa das baterias, ao mesmo tempo que impede que elas sejam descarregadas a valores não seguros, que podem prejudicar sua integridade. Dentro do sistema, ele é instalado entre os painéis e as baterias.

Os circuitos do controlador atuam na medição da tensão das baterias para determinar quão cheias (ou quão vazias) elas estão. A partir desta informação, o controlador de carga - como seu nome já indica - é capaz de controlar a intensidade da corrente que flui para as baterias, diminuindo essa intensidade conforme essas ficam próximas de sua carga máxima.

Características do controlador

Um controlador de carga possui como principais características:

  • Proteção contra corrente reversa
Corrente reversa é aquela corrente que flui no sentido contrário ao que ela deveria fluir, e ocorre quando o gerador acaba recebendo energia do sistema ao invés de fornecer a ele. Para proteger o sistema desse tipo de situação (que ocorre geralmente à noite), o controlador de carga desconecta os painéis fotovoltaicos, para que não haja perda de carga das baterias nos módulos solares.

  • Controle de descarga
O controlador desliga a saída de energia para que não haja descarga das baterias a níveis abaixo do que é considerado seguro.

  • Monitoramento do sistema
Sistema de monitoramento com medidores digitais ou analógicos, LEDs ou alarmes de advertência. Servem para indicar caso haja algum comportamento irregular no sistema.

  • Proteção contra sobrecorrente
Sobrecorrentes são situações atípicas de funcionamento, onde o valor da corrente elétrica é aumentado a níveis muito superiores do que aqueles para os quais o sistema foi projetado, ocasionando curto circuitos. O controlador de carga possui dispositivos (fusíveis ou disjuntores) capazes de evitar esse tipo de situação.

  • Opções de montagem
O controlador de carga pode ser montado em paredes ou embutidos, podendo apresentar sistemas para uso externo ou interno.

  • Compensação de temperatura
A compensação de temperatura é necessária em sistemas em que as baterias não foram instaladas em ambientes climatizados. Assim, para evitar um superaquecimento, os ajustes na tensão da carga são induzidos a partir da temperatura ambiente.


Além da energia fotovoltaica ser considerada limpa por não gerar resíduos para além das placas e não causar danos ao meio ambiente, ela é um dos recursos renováveis mais promissores no Brasil e no mundo, pois causa impactos ambientais mínimos e reduz a pegada de carbono dos consumidores - estarão minimizando suas emissões ao optar por uma forma de obtenção de energia de baixo potencial danoso.

O tempo de retorno do investimento, no sistema fotovoltaico é variável, e depende da quantidade de energia que o imóvel demanda. Apesar disso, a vantagem do sistema caseiro é a economia: uma vez atingido este tempo de retorno, a conta de energia não precisará mais ser paga. Energia do sol que se transforma em eletricidade “grátis”! Uma boa grana pode acabar indo para a poupança em vez de ser gasta sem trazer muitos benefícios.

Lembre-se de garantir que os componentes utilizados tenham a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que realizou a implementação da Portaria n.º 357 em 2014, com o objetivo de estabelecer regras para os equipamentos de geração de energia fotovoltaica.

Infelizmente, ainda há poucos incentivos e linhas de financiamento desse tipo de energia no Brasil, que são ainda de difícil acesso e pouca aplicabilidade. Espera-se que, com a subida do consumo de sistemas de energia fotovoltaica, surjam novos incentivos, mais aplicáveis e acessíveis à habitação comum.