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Caxias do Sul instala 1º ponto de ônibus com teto verde (que ainda produz energia solar)


Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, tem novidades! A cidade ganhou uma intervenção urbana, batizada de Parada Verde. Na verdade, trata-se de um projeto de restauração de um ponto de ônibus, idealizado pelo escritório de arquitetura sustentável ecco! archi studio, em parceria com a empresa de transporte coletivo Visate.

A iniciativa transformou o local em uma parada de ônibus ecológica, com a intenção de oferecer aos usuários um contato impactante e criativo com o tema Sustentabilidade.

O projeto aproveitou a estrutura original do ponto de ônibus, fazendo pequenos ajustes para que fosse capaz de receber um teto verde, que traz benefícios ambientais, térmicos e visuais para a cidade.

Além disso, foram instaladas também duas placas fotovoltaicas no local, que tornam a parada energeticamente autossuficiente, oferecendo eletricidade para alimentar pontos de recarga de celular e garantir a iluminação da região com lâmpadas LED.

Nos bancos e no próprio telhado ainda foram utilizadas madeiras plásticas, que aproveitam resíduos da indústria moveleira em sua composição. E mais: assentos antigos de ônibus foram reformados e reaproveitados no local, que está protegido com vidro laminado, garantindo conforto, segurança e proteção contra intempéries.

Junto com a inauguração da parada, a Visate ainda lançou, em parceria com a Volvo, o primeiro ônibus híbrido de Caxias do Sul, movido a biodiesel e eletricidade.

PARIS ANUNCIA 33 PROJETOS PARA CRIAR 100 HECTARES DE COBERTURAS E FACHADAS VERDES



Criar 100 novos hectares de áreas verdes em coberturas, fachadas e a nível do solo em 2020 é o objetivo do programa “Paris Culteurs” lançado em março deste ano pela prefeitura da capital francesa.

No início, este projeto consistiu nos próprios agricultores, arquitetos, artistas, empresas, jardineiros e organizações da sociedade civil de todo mundo, postulando seus projetos para construir novos jardins, alguns deles em espaços em desuso. 

A chamada para os projetos ficou aberta durante quatro meses, entre maio e agosto, período em que foram recebidas 144 propostas, dentre as quais se escolheram 33 ganhadores recentemente anunciados.

Cada um recebia um lote que podia ser privado ou público.

No caso de ser privado, o proprietário que decidiu aderir ao programa, se transforma em um sócio do projeto e contribui com o seu desenvolvimento.

No entanto, se o terreno for municipal, será sob a forma de concessão, durante um período de 3 a 12 anos e pode ser estendido para um total de 20 anos.

Além disso, cada projeto terá um “padrinho” que integra a equipe do programa e que pode ser um arquiteto, um jardineiro, um paisagista, ou um especialista em agricultura urbana, entre outras especializações.

Este personagem será o encarregado de assessorar o projeto. 

A seguir falaremos sobre três projetos, um desenhado para uma cobertura, um a nível do solo e outro para uma parede.

Didot

Este projeto considera habilitar hortas em quatro coberturas de 300 e 700 metros quadrados que ocupam dois edifícios residenciais do Distrito 14. 

Em conjunto, estima-se que seriam capazes de produzir 17 toneladas de verduras por ano, que estariam à venda para o público.

Além disso, trariam consigo outros benefícios, como a criação de cinco postos de trabalho de período completo, a possibilidade de reutilizar água do edifício, e de aproveitar o aquecimento do mesmo para fornecimento de energia.

De acordo com a descrição do projeto, ele poderia estar pronto em 2018 após um refinamento dos detalhes do modelo econômico.


Réservoir de Belleville

1.200 metros quadrados possui o terreno municipal até hoje em desuso e localizado ao lado do Cemitério de Belleville.

A principal característica do projeto desenhado pelo grupo Flora Urbana encontra-se na possibilidade de desenvolver três atividades em torno da produção agrícola não comestível e que correspondem à produção de sementes, a plantação de flores decorativas, e as chamadas “cortadas”.

Graças à sua condição de público, o município será o encarregado por adotar, junto aos criadores, o modelo econômico mais adequado.

Por agora, estima-se que poderia estar pronto até meados de 2017.


Mur Rue de Crimée
Uma pequena intervenção neste edifício de 1930 procura oferecer aos seus habitantes e àqueles que passam pela região uma paisagem mais verde.

Devido à superfície limitada, cerca de 30 metros quadrados, estima-se que poderia ficar pronto ainda neste ano.

Planeja-se instalar no local musgos que sejam capazes de absorver a umidade do imóvel e, por sua vez, mantê-lo para conservar a vegetação.

Maior telhado verde do mundo está sendo construído na Califórnia

arquiteto uruguaio Rafael Viñoly. assinou o projeto do maior telhado verde no mundo, a ser construído na cidade de Cupertino, na Califórnia. Localizado no coração do Silicon Valley- o Vale do Silício, o projeto foi estimado em US$ 3 milhões.


O projeto inclui a construção de um bairro planejado com edifícios em diferentes níveis que irão abrigar um centro comercial com lojas de varejo, 185.000 m² de espaço de escritório, cinema, área para boliche, pista de patinação, academia e uma pista de cooper, além de 800 unidades residenciais.

A área verde foi desenvolvida em parceria com Olin Landscape Architect, e tem junção de jardins orgânicos e pomares. Além dos benefícios usuais de telhados verdes – tais como a melhoria da qualidade do ar, isolamento acústico e controle de temperatura – o jardim suspenso no  Vale do Silício também irá trazer entretenimento para os moradores da cidade. Isso porque toda a área será transformada em um parque com mais de seis quilômetros de trilhas, área para as crianças e um santuário para a fauna e flora nativas.

Por Mercury News

Em Belo Horizonte, casas que têm quintal verde estão isentas de IPTU

Em cada ano que passa, ele está cada vez mais caro. O IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) pesa no orçamento de muitos brasileiros. Mas tem novidades por ai, é que em Belo Horizonte, capital mineira, quem possui casas com grandes quintais verdes não precisa pagar mais este imposto à prefeitura.
Imagem de Shutterstock
De acordo com a prefeitura, trata-se de uma espécie de “agradecimento” oferecido aos cidadãos que são donos dessas moradias ecológicas por contribuírem para o microclima da cidade, melhorando a qualidade do ar, diminuindo as ilhas de calor e contribuindo para a absorção da água da chuva, entre outros tantos benefícios trazidos pelas  áreas verdes.
A lei é antiga, tem 20 anos, mas poucos moradores sabem de sua existência. Segundo a prefeitura, menos de 10 donos de chácaras e sítios, que possuem extensa área verde preservada em seus quintais, fazem uso do tal benefício.
Para tornar popular a medida – e, assim, incentivar a conservação do verde no município de BH, que já chegou até a ser chamado de ‘cidade jardim’ e, hoje em dia, está ‘cinza’  -, a prefeitura vai passar a divulgar a lei em seu guia do IPTU. Além do mais, baterá na porta de potenciais candidatos para a isenção da taxa para explicar o benefício.
De acordo com o governo, não é qualquer quintal verde que se enquadra na lei. É preciso que ele seja de acordo com  ‘Reserva Particular Ecológica’,  pela legislação municipal. O que, entre muitas exigências, significa que o imóvel precisa ter “condições naturais primitivas ou semi primitivas recuperadas”.

Salvador instala 1º ponto de ônibus com teto verde (e temperatura no local cai mais de 5ºC)


A capital baiana acaba de ganhar seu primeiro ponto de ônibus ecológico. Localizado no bairro STIEP, na rua Arthur Azevedo Machado, ele possui teto verdecom grama, plantas ornamentais e flores de espécies nativas, como a dedal-de-dama.

Além de lindo, o local trará inúmeros benefícios para a cidade de Salvador e seus habitantes. A presença de pássaros e borboletas no ponto de ônibus deve aumentar consideravelmente, a umidade relativa do ar pode subir mais de 15%, a absorção de água da chuva crescerá, reduzindo o número de enchentes, e a temperatura pode cair mais de 5ºC embaixo da estrutura. Nada mal para quem espera o ônibus em dias de calor, não?


O projeto-piloto é da Secis (Secretaria Municipal Cidade Sustentável), que pretende replicar a iniciativa – não só em outros pontos de ônibus da capital como também em postos da Polícia Militar e prédios públicos. Que a moda dos tetos verdes pegue por todo o Brasil – a população e as cidades agradecem!

Recife obriga prédios residenciais a ter telhado verde


Enquanto, na França, o governo obriga os edifícios comerciais a construírem telhados verdes, no Brasil, mais especificamente na cidade de Recife, a prefeitura está exigindo que os novos prédios residenciais mantenham áreas verdes em suas coberturas.

O prefeito do município, Geraldo Júlio, acaba de sancionar a Lei 18.112/2015, que estabelece que, a partir de agora, todos os edifícios residenciais com mais de quatro pavimentos e área coberta acima de 400 m², que forem construídos na cidade, deverão ter telhados verdes. Vale plantar grama, hortaliças, arbustos ou árvores de pequeno porte nas lajes, à escolha do freguês! O importante mesmo é esverdear a cidade.

Entre outros benefícios, os telhados verdes refrescam a temperatura do ambiente, filtram a poluição do ar, absorvem a água da chuva e até reduzem a quantidade de barulho nas cidades.

Curtiu? Ainda tem mais! A nova Lei Municipal também estabelece que novos prédios – comerciais e residenciais -, com área de solo superior a 500 m² e terreno 25% impermeabilizado, devem construir reservatórios para captação de água da chuva. Assim, além de reduzir o consumo de água potável nesses locais, será possível reduzir o risco de enchentes na região.

É ou não é uma ótima ideia para ser replicada em outras cidades do Brasil?

Foto: Urbanists

França obriga prédios comerciais a ter telhado verde ou painel solar


Se não é por consciência, que seja então por obrigação! A partir de agora, qualquer edifício comercial construído na França precisará ter telhado verde ou painéis solares – à escolha do freguês.

A nova Lei, aprovada pelo parlamento francês, faz parte de um pacote de medidas energéticas proposto pelo governo para reduzir o uso de energia nuclear no país – que, realmente, está alto. Segundo a World Nuclear Association, 75% da demanda energética da França é suprida por essa fonte (não renovável e, portanto, nada sustentável).

Com a nova medida, os edifícios comerciais terão energia solar para gerar eletricidade (em vez da nuclear) e/ou telhados verdes para proteger seus frequentadores das intempéries do tempo. Assim, no calor, não será necessário usar tanto o ar-condicionado (já que as plantinhas deixarão o ambiente mais fresco) e, no inverno, será possível dar uma folga para o aquecedor (já que as plantas também retém a umidade). Sem contar que prédios com cobertura vegetal deixam a cidade muito mais bonita e o ar muito mais limpo, entre outros benefícios. Aliás, alguém consegue pensar em um malefício sequer?

Os parlamentares até cogitaram expandir a lei para prédios residenciais, mas (pelo menos por enquanto) a ideia não vingou: os políticos acharam que a medida poderia sair cara demais para o bolso do cidadão.

E você, aprovaria uma Lei assim aqui no Brasil?

Foto: Leong Him Woh

Facebook terá telhado verde em novo prédio


IMAGEM: Projeção do telhado verde do Facebook: milhares de plantas e cafeteria no telhado

Em expansão, o Facebook está com planos de aumentar seus territórios físicos. A sede da rede social, em Menlo Park, na Califórnia, vai ganhar um novo prédio. Feito pelo arquiteto Frank Gehry, será um grande espaço aberto, como um armazém.

Segundo o site Greenbiz, o local terá um telhado verde de mais de 40 mil metros quadrados. "É como um parque inteiro", diz a publicação.

O local terá grandes árvores, uma pista de caminhada, espaços de descanso, quiosques e até um café. Ao que tudo indica, o telhado deve ser repleto de plantas. "Estamos plantando uma tonelada de árvores no jardim e muito mais sobre o terraço que se estende por todo o edifício", disse o Facebook.

Também neste ano o Google anunciou que iria incluir telhados verdes em seus novos edifícios. A construção de parques sobre os prédios ajuda a economizar energia, manter a temperatura interna mais amena e mantém o local de trabalho mais agradável.

Por: Priscila Zuini

VANTAGENS NA IMPLANTAÇÃO DE TELHADOS VERDES

Qual dessas São Paulo-SP você escolheria para morar e residir?

Por Raoni Pinheiro

Telhados Verdes uma técnica de arquitetura pouco utilizada mais que têm seu caráter sustentável primordial e seu charme quando bem desenvolvido. Essa técnica que consiste na aplicação e uso de solo ou substrato e vegetação sobre uma camada impermeável, geralmente instalada na cobertura de residências, fábricas, escritórios e outras edificações, tem várias finalidades e a principal é a melhoria da qualidade de vida pelos vários benefícios que essa escolha vem trazer para toda a população.

Isoladamente, o jardim na cobertura traz benefícios diretos para os moradores. Em maior escala (adotado num bairro inteiro, por exemplo), rende efeitos positivos à cidade. Conheça suas principais vantagens são facilitar a drenagem, fornecer isolamento acústico e térmico, produzir um diferencial estético e ambiental na edificação, e compensar parcialmente a área impermeável que foi ocupada no térreo da edificação além de:
  • Contribui para o isolamento acústico da construção; 
  • Oferece conforto térmico (é um ótimo regulador de temperatura: reduz a temperatura no calor, criando um ambiente agradável e fresco. Nos dias frios, retém o calor), gerando economia de energia. Reduzindo em ate 18°C graus a parte superior da edificação;
  • Combate o efeito estufa e as ilhas de calor, pois a vegetação sequestra gás carbônico e ajuda a reduzir as temperaturas;
  • Absorve a água das chuvas e atrasa seu escoamento para a rede pública, evitando as enchentes;
  • Diminui a poluição, pois as plantas retêm parte da poeira suspensa na atmosfera;
  • Retém a água da chuva: porque um telhado verde absorve e evapora mais a água da chuva os tratamentos de esgotos e de águas residuais são aliviadas, ótima opção para cidades grandes e com pouca vazão para a água;
  • Beleza estética;
  • Valorização do imóvel;
  • Durabilidade maior em comparação ao telhado comum;
  • Um ambiente a mais para a casa, podendo ser um jardim, um bosque, um pomar, onde suporta de gramíneas até arvores nativas de 4 metros de altura;
  • Produção de alimentos, ervas e flores, gerando condições de vida para insetos e aves.

TELHADO VERDE PODE SE TORNAR OBRIGATÓRIO EM CURITIBA-PR

Nenhum texto alternativo automático disponível.

Grandes aliados no combate de problemas típicos das grandes cidades, como enchentes e ilhas de calor, os telhados verdes podem se tornar obrigatórios nas novas edificações de Curitiba. 

Projeto de Lei (PL) apresentado pelo vereador Professor Galdino à Câmara Municipal propõe que, para serem aprovados pela Prefeitura da capital paranaense, os novos projetos de edificações residenciais ou comerciais que possuam mais de três unidades agrupadas verticalmente devem prever a construção de um telhado verde em sua cobertura. 

O texto do Projeto ainda define que a vegetação usada na cobertura vegetal deve ser, preferencialmente, nativa e exigir pouca quantidade de água, para que não sirva de habitat para mosquitos como o Aedes aegypti. 

Inspirada em um PL paulistano, a medida pretende reduzir a poluição do ar e as ilhas de calor em Curitiba e facilitar a drenagem da água de chuva, ajudando a evitar enchentes, além de trazer conforto térmico e isolamento acústico para os moradores e usuários das edificações. 

O projeto já foi aprovado pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação e, agora, segue para análise da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Para virar Lei, ele ainda deve ser votado no plenário da Câmara Municipal de Curitiba e sancionado pelo prefeito da cidade.

Sustentabilidade no teto de sua construção com um Telhados Verdes

A imagem pode conter: atividades ao ar livre

Por Camila Hungria

O Multipalco Theatro São Pedro, em Porto Alegre, diminuiu seus gastos com energia elétrica em cerca de 30% após implantar a estrutura.

Diminuição de temperatura e de gastos com energia, aumento da área de lazer e purificação do ar estão entre as vantagens de se instalar um telhado verde.

O conceito de arquitetura sustentável é uma tendência cada vez mais forte nas grandes cidades. Seguindo essa linha, os telhados verdes ganham a simpatia do público e cada vez mais são encontrados em empreendimentos de pequeno, médio e grande porte. 

A técnica consiste na aplicação e no uso do solo e da vegetação sobre uma camada impermeável na laje superior da edificação, e sua utilização traz benefícios como a melhoria térmica e a purificação do ar. Além disso, a área do telhado verde também pode ser utilizada como um espaço de lazer.

O conceito de telhado verde foi proposto na década de 20 pelo arquiteto francês Charles-Édouard Jeanneret, conhecido como Le Corbusier. Para ele, as cidades modernas estavam asfixiadas, sem áreas verdes suficientes, o que não contribuía em nada para uma boa qualidade de vida dos cidadãos. Após 90 anos, as cidades cresceram e viram o mesmo problema agravado. A grande concentração de prédios e as grandes áreas impermeabilizadas ocasionam problemas de excesso de calor, podendo chegar a variações de 10°C a 18°C acima da temperatura. 

“A implantação de telhados verdes é uma tendência da arquitetura e da construção civil, por ser funcional e de fundamental importância para solucionar problemas urbanos cada vez mais frequentes. O substrato implantado reassume o que seria um solo, e seus benefícios são reproduzidos”, explicou o engenheiro agrônomo João Manuel Feijó.

Projetos importantes, como a sede do MEC (Ministério da Educação), atual Palácio Gustavo Capanema, no Rio de janeiro (RJ), e o Edifício Matarazzo, um dos endereços mais famosos da cidade de São Paulo (SP), construído na década de 70, utilizam o telhado verde. Outro exemplo mais recente é o Shopping JK, também em São Paulo. O edifício abriga um dos maiores telhados verdes da América Latina, com cerca de 5 mil metros quadrados de vegetação no seu topo.

As vantagens de se implantar um telhado verde são inúmeras. No caso do Multipalco Theatro São Pedro, importante teatro da cidade de Porto Alegre (RS), após a implantação da estrutura, o gasto com eletricidade, devido à redução da temperatura no ambiente interno do teatro, que pode chegar a cai em 18°C, diminuiu cerca de 30%. Além disso, a vedação acústica do local também melhorou muito. “O custo para a manutenção do telhado verde é praticamente zero, com eventuais necessidades de rega em períodos de seca no verão”, explicou o coordenador do Multipalco, Roberto Moraes.

Entre as vantagens trazidas pelo telhado verde está a purificação do ar, que ocorre com a absorção de substâncias tóxicas pela vegetação e a liberação de oxigênio. Além disso, um telhado verde pode ser de grande ajuda na diminuição de enchentes e inundações nas cidades. “Quando chove, a água, em um ambiente normal, é absorvida pelas plantas e pela terra e depois evapora. Nas cidades, como as superfícies são impermeabilizadas, a água escoa causando enchente. Nos sistemas de telhados verdes, a água é captada e absorvida pela vegetação”, explicou Feijó.

Certificação e redução de impostos 

Uma recente iniciativa da prefeitura do Rio de Janeiro propõe incentivos fiscais para construções que atingirem alguns pré-requisitos de sustentabilidade, entre elas o telhado verde. Com a certificação Qualiverde, as construções sustentáveis poderão obter descontos de até 50% ou mesmo isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), além da redução do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). 

Segundo a Coordenadoria de Macroplanejamento de Planejamento Urbano da Secretaria Municipal de Urbanismo do Rio de Janeiro, o objetivo do selo é aumentar o número de edifícios sustentáveis na cidade do Rio de Janeiro. 

Economia na instalação 

Instalar um telhado verde em uma construção é uma iniciativa bastante econômica. Para uma obra nova, a instalação não traz custos extras. Caso a obra já esteja terminada, o telhado precisará ser adaptado e, nesse caso, sim, haverá um gasto mínimo que incluirá impermeabilização do telhado e implantação da vegetação. É possível colocar diversos tipos de vegetação no telhado. A mais comum é a grama, mas também pode-se usar plantas frutíferas ou hortícolas. “Ao optar por um telhado verde, estamos usando a natureza em nosso favor, o que é muito mais inteligente do que brigar contra ela”, finalizou Feijó.

Jardim ambulante passeando pela Espanha


Um espaço despercebido e desperdiçado pode levar consigo uma solução sustentável. Pelo menos é o que o projeto do paisagista Marc Grañen coloca em evidência. O Phyto Kinect, como foi nomeado, tem o objetivo de cobrir tetos de ônibus com plantações, criando uma espécie de jardim ambulante para purificar o ar das grandes cidades.

A iniciativa já é praticada em Girona, cidade da Catalunha, Espanha. Por enquanto, as instalações contam apenas com plantas ornamentais, mas a intenção é levar ervas aromáticas e outras hortaliças para os tetos dos ônibus.

Para instalação do jardim, são utilizados materiais leves de jardinagem e estruturas de arame. A água do ar-condicionado é utilizada na irrigação. Confira o processo de transformação do teto no vídeo abaixo.

Por enquanto, apenas uma empresa de ônibus aderiu à ideia, mas o objetivo é expandi-la o mais possível, por forma a atrair mais fauna e ajudar na polinização da flora, melhorando também a qualidade do ar na cidade.

O vídeo abaixo mostra o processo de construção dos jardins:


Veja mais imagens:






Telhados e Paredes Verdes


A tecnologia de telhados verdes da EcoSolar utiliza o que há de mais novo e moderno no mercado brasileiro. Sua tecnologia está no substrato, que promove um enraizamento perfeito da vegetação e a formação de um fino e leve “tapete” orgânico, que permite todas as espécies e tamanhos de plantas, possibilitando não só telhados verdes, mas verdadeiros jardins. 

Todas as funções necessárias a um telhado verde como reservatório de água da chuva, filtragem, contenção e nutrição da vegetação estão na sua avançada fórmula de substrato. 

Outro grande diferencial é a durabilidade e sustentabilidade, sendo o único sistema com taxa de decomposição de apenas 1% ao ano e que dispensa o uso de caixas e estruturas sintéticas derivadas de petróleo, eliminado a geração de resíduos e pegada ecológica.

Vantagens







Para mais informações:

Contato: Eng. Raoni Pinheiro
Email's: EcoSolarEnergiasRenovaveis@gmail.com
EcoAmbiental.EngAmb@gmail.com
raoni.pinheiro@gsenergias.com.br
Fone: +55 (83) 98895-1106 (Whatsapp) / 99821-0382 (Tim)

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Vantagens e desvantagens de um telhado verde


Telhado verde, terraço jardim, cobertura vegetal, ecotelhado, telhado ecológico, são vários os nomes dados para esse sistema construtivo tão utilizado pelos admiradores da arquitetura sustentável.

Apesar do tema estar em voga, não se trata de uma técnica recente, a sua prática data da época da Babilônia, com certeza você já ouviu falar nos seus famosos Jardins Suspensos. Também foram muito utilizados nos anos 20 na arquitetura moderna.

O terraço jardim era um dos 5 pontos fundamentais da nova arquitetura, segundo Le Corbusier. No Brasil, o mais importante exemplo desse movimento é o Palácio Gustavo Capanema, no Rio de janeiro.

Mas você sabe quais são as vantagens e desvantagens de um telhado verde ?

Terraço Jardim do Palácio Gustavo Capanema projetado por Burle Marx

10 vantagens dos telhados verdes:

1- Diminui a poluição e melhora a qualidade do ar das cidades. A vegetação absorve as substâncias tóxicas e a libera oxigênio na atmosfera.

2- Ajuda a combater o efeito de Ilhas de Calor nas grandes cidades.

3- Melhora o isolamento térmico da edificação. Protege contra as altas temperatura no verão e ajuda a manter a temperatura interna no inverno.

4- Melhora o isolamento acústico da edificação. A vegetação absorve e isola ruídos.

5- Maior retenção da água das chuvas. A vegetação auxilia na drenagem da água da chuva, reduzindo assim a necessidade de escoamento de água e de sistemas de esgoto e ainda filtra a poluição dessas águas.

6- Diminui a possibilidade de enchentes. Como retem melhor a água da chuva, o excesso não vai para as ruas.

7- Ajuda na diminuição da temperatura do micro e macro ambientes externo.

8- Reduz o consumo de energia, e melhora a eficiência energética devido à redução da temperatura no ambiente interno, diminuindo a necessidade de refrigeração.

9- Aumento da biodiversidade, atraindo pássaros, borboletas entre outros.

10- Embeleza a edificação e a cidade.


Algumas desvantagens de um telhado verde:

– Necessita uma certa manutenção para manter sua estrutura saudável e com boa aparência.

– O Investimento financeiro inicial pode ser alto.

– Restrições quanto à estrutura podem inviabilizar o sistema.

– Necessita de mão de obra especializada para instalação para evitar problemas de vazamento e infiltrações.

Mesmo com pequenas desvantagens, a relação custo e benefício compensa muito. Vale a pena investir no sistema!

Agora que você já sabe quais são as vantagens e desvantagens de um telhado verde , veja exemplos e inspire-se:



Jardim vertical sustentável: 6 dicas para você fazer o seu!


Mais do que uma forma de deixar a sua residência ou estabelecimento mais bonito, um jardim vertical sustentável é algo visualmente reconfortante.

Afinal, as plantas fornecem muito mais cor para os locais, auxiliam a elevar a qualidade do ar e deixam a temperatura mais amena. Além disso, uma pesquisa da National Center for Biotechnology Information apontou que o jardim vertical sustentável também pode ajudar combater tanto o quadro de ansiedade quanto de estresse.

Adicionar plantar no visual de sua moradia também transmite mais criatividade e pode até reduzir alergias. Isso porque você pode selecionar clorofitos, como o Capim Paulista. Esses elementos podem ajudar a acabar com os fatores causadores da alergia, que são assimiladas por esse tipo de planta.

O que é um jardim vertical sustentável?

Mas, você sabe o que é um jardim vertical sustentável? Basicamente, essa estrutura é feita com painéis que podem ser colocados em ambientes distintos. O ideal é que você mesmo pode fazer tudo adotando itens simples e econômicos.

Qualquer individuo pode fazer o seu jardim de acordo com a sua personalidade. Inicialmente, você deve definir a motivação do seu projeto de jardim vertical. Tem o interesse somente em deixar o seu imóvel mais vivo ou está a fim de fazer uma hortinha com verduras?

Por isso, desenvolva um objetivo claro para a sua área verde para que possa se sentir totalmente realizado ao finalizá-la. Afinal, o começo de um jardim vertical sustentável é indispensável cumprir algumas fases.

Dicas para montar o seu jardim vertical sustentável

Quer fazer uma tentativa e não sabe por onde começar? Confira a seguir algumas dicas para o seu projeto seja na sua casa, seja no seu estabelecimento! Vamos nessa?

1 – Selecione um espaço para a instalação do seu projeto

Você vai ter muitas alternativas, dependendo do local a sua disposição. Se residir em um apartamento, pode estabelecer um jardim na sua varanda, na sua área de serviço ou ainda na sua sala de estar.

Caso a sua residência seja espaçosa, dá para colocar o seu projeto em pratica até em um banheiro, próximo da piscina, no quintal ou em outros locais confortáveis.

Esse pensamento também pode ser estendido para uma companhia corporativa, que pode estar locada em um prédio comercial ou, até em uma edificação ajustada.

Oportunize bem estar nos espaços que os funcionários utilizam e pense na imagem positiva que um jardim vai repassar a sua clientela. Verde faz muito para os olhos e para a mente!

2 – Junte os produtos necessários para o projeto

Você pode preferir adotar elementos recicláveis para que o seu jardim vertical sustentável cumpra esse intuito desde a sua construção. Algumas dicas são aproveitar estrados de cama, garrafas plásticas ou paletes.

Outros itens que podem ser colocados são blocos de concreto, vasinhos, placas de fibra. Além disso, você ainda pode colocar pedaços de madeira ou estruturas a sua disposição.

3 – Escolha as plantas que farão parte do jardim

Quais plantas farão parte do seu jardim? Para definir o tipo ideal para estar no seu jardim vertical, algumas coisas precisam ser levadas em consideração. Por exemplo, o clima e a iluminação do lugar onde você almeja fazer o seu projeto precisam ser avaliadas.

Caso o sol pegue com freqüência no espaço, dá para optar por plantas como hera inglesa, colar de perolas, aspargo, entre outros. Em contrapartida, os recintos com pouca luz devem receber flor de maio, babosa, samambaia, antúrio, véu de noiva, entre outras possibilidades.

Todavia, se deve abrir mão de plantas que necessitem de raízes profundas, uma vez que você não contará com muito espaço e tampouco terra para que possam se desenvolver no seu jardim.

Sendo assim, você não deve se apegar as orquídeas, peperômia, determinados temperos. Outra recomendação é priorizar as plantas que não demandem muita manutenção e água. Desta maneira, não se precisa se dedicar diariamente ao seu jardim.


4 – Manutenção do jardim na vertical

Você já parou para pensar em como é feita a manutenção do jardim na vertical? Afinal, o jardim vertical sustentável exige uma atenção especial. Para conservar a saúde de suas plantas, é indispensável fazer a irrigação e a drenagem adequada dos vasinhos.

Neste caso, você deve conferir regularmente se o solo está seco ou encharcado demais. Isso porque criar um jardim desse estilo é considerado algo terapêutico para muita gente, uma vez que exercita a criatividade, o planejamento e a conservação da estrutura.

5 – Utilização de madeira

Uma forma muito tradicional de fazer o jardim vertical sustentável é utilizar madeira ou ainda pallets. Esses são elementos de valores viáveis e muito simples para o trabalho, além de proporcionar alguns ganhos na hora de decorar e no trato diário.

Dá para fazer o cultivo de vários tipos de plantas e até colocar vasinhos nesse espaço. Além disso, essa montagem com madeira serve tanto para colocação em uma parede quanto para fixação no chão.

Já que as dimensões podem mudar, desde um projeto robusto até mais compacto. Há ideias para se adequar ao tamanho que você tem a disposição.

6 – Utilização de garrafas plásticas

Sabia que dá para montar um jardim vertical sustentável com garrafas plásticas? Na lista de projetos viáveis para elaborar uma estrutura domestica, esse material ganha força porque é descartado com freqüência e pode ser achado facilmente visando o seu reaproveitamento.

Normalmente, as garrafas são colocadas no ferro ou ainda na madeira, podendo até ficar em um formato suspenso. O material pet é ótimo para tomar o lugar de vasos e concedem um toque diferenciado para espaços externos.

Afinal, você pode até tirar um tempo para personalizar as garrafas pets, fazer aberturas e colocar plantinhas e ervas no interior das garrafas. É possível pendurar pequenos vasinhos e fazer com que a sua residência fique ainda mais colorida.

Todavia, é preciso tomar cuidado com a questão de segurança visando que todas as garrafas estejam muito bem presas. Ao se certificar disso, é só colocar a mão na massa e começar a fazer o seu jardim vertical sustentável. Tenha certeza que o resultado visual será sensacional, bem como a tranqüilidade que ajudará a trazer para o seu imóvel.

SISTEMA QUE TRATA ESGOTO E RESÍDUOS ORGÂNICOS


CRIADO PELA EMPRESA GAÚCHA ECOTELHADO, O SISTEMA GARANTE ÀS EDIFICAÇÕES DE PEQUENO E GRANDE PORTES AUTONOMIA NO TRATAMENTO DE ESGOTO E LIXO ORGÂNICO. É COMPOSTO POR UMA ESTAÇÃO BIOLÓGICA PARA TRATAR EFLUENTES, ASSOCIADA AO TELHADO VERDE LAMINAR, PERMITINDO A REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA EM IRRIGAÇÃO DE JARDINS E USO DE VASOS SANITÁRIOS.

Desde as de tratamento até as instalações das redes do usuário final, a água percorre um caminho longo, oneroso e que consome muita energia. E o seu retorno pós-uso às estações de tratamento de esgotos (ETEs) também envolve muito investimento e, novamente, energia. Reduzir o consumo de água e energia nas atividades humanas é assunto que ocupa, atualmente, o topo da lista da maioria dos eventos voltados para a sustentabilidade.

Em algumas ocasiões, vem sendo apresentado um sistema tão simples quanto inovador, desenvolvido pela empresa gaúcha Ecotelhado. Ao integrar dois de seus sistemas - o ecoesgoto e o telhado verde laminar -, ela criou um terceiro, que pode substituir o uso das redes de água pluvial e de esgoto doméstico e a coleta de lixo orgânico, além de promover economia no consumo de líquido potável e de eletricidade.

O pulo do gato é exatamente a integração de princípios criados pela própria empresa e antes aplicados isoladamente. Batizado com o nome de Sistema Integrado de Infraestrutura Verde e Reciclagem de Água e Resíduos Orgânicos, mas já conhecido como Ecoesgoto, é composto por um digestor biológico, o vermifiltro, que utiliza minhocas para digerir os resíduos vindos do esgoto doméstico (águas negras e águas cinzas) e lixo orgânico, sem cheiro ou resíduos de lodo. O efluente pré-tratado é bombeado para o telhado verde laminar, que funciona como uma cisterna, onde os micro-organismos existentes nas raízes das plantas seguirão tratando o efluente e a água da chuva que ali se acondiciona, pois o sistema possibilita o armazenamento da água na cobertura. 


Depois de tratada, a água é direcionada para um reservatório, podendo-se reutilizá‑la para irrigação de jardins e uso em vasos sanitários. “Qualquer excedente do efluente tratado poderá ser infiltrado no subsolo sem risco de contaminação do lençol freático, pois atende às normas de parâmetros sanitários para a qualidade da água”, afirma o engenheiro agrônomo João Manuel Feijó, diretor da Ecotelhado.

O vermifiltro possui um filtro composto de camadas sucessivas que asseguram a presença de oxigênio, necessário para a respiração cutânea das minhocas. Esse filtro também promove a retenção da matéria orgânica, que será digerida pelas minhocas, garantindo a permeabilidade do sistema. Na parte inferior da câmara, um piso elevado separa a matéria orgânica da água. O vermifiltro pode ter diferentes tamanhos, conforme o projeto e o volume de efluente a ser tratado. Não requer a retirada de lodo nem limpeza periódica e tem baixíssima manutenção.

Para a montagem do sistema laminar são utilizados cones de ecodreno que, quando encaixados, formam um piso elevado com altura regulável que permite aumentar o volume de reserva de água. O sistema laminar elimina o uso de brita ou areia e garante maior área de contato entre as raízes das plantas, que têm o papel de abrigar micro-organismos e fornecer oxigênio ao sistema, garantindo a digestão aeróbica sem cheiro. Sobre os ecodrenos é colocada argila expandida, substrato leve e inerte que favorece a fixação das plantas aquáticas. O sistema radicular das plantas serve de substrato para micro-organismos fornecedores de oxigênio, enquanto os anaeróbios se alojam na parte inferior do sistema laminar do telhado.










RECONHECIMENTO

O sistema integrado Ecoesgoto pode ser aplicado tanto em residências unifamiliares (leia na seção Ecoeficiência), como em edifícios administrativos, comerciais ou industriais. Feijó observa que o mundo está se reinventando, em busca de formas para reduzir o consumo de energia. “E o Ecoesgoto está alinhado com as propostas de cidades positivas, tema em pauta na maioria dos congressos e eventos relacionados ao desenvolvimento sustentável”, diz.

Com esse projeto, a Ecotelhado entrou para a lista de estudos de caso de boas práticas de desenvolvimento sustentável que servem como modelo em todo o planeta, conforme o Programa de Trabalho de Nairóbi sobre Impactos, Vulnerabilidade e Adaptação às Mudanças Climáticas, da Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas da ONU. Trata-se de um banco de dados online, que compartilha cerca de cem exemplos do setor privado realizados em diferentes nações, incluindo o Brasil. O objetivo é reunir países em um esforço conjunto para estabilizar as concentrações de gases do efeito estufa e promover boas práticas e o uso racional de recursos e ações, de modo rentável, para o enfrentamento e a adaptação às mudanças climáticas.

“O sistema é uma técnica de infraestrutura verde urbana, que nos permitiu mostrar a possibilidade de haver desenvolvimento e empreendedorismo sustentável”, afirma Feijó, que tem apresentado o Ecoesgoto em alguns dos principais eventos internacionais do setor, além daqueles realizados no Brasil. Em todos a receptividade tem sido excelente, segundo conta. Entre eles está a participação no Congresso Mundial de Infraestrutura Verde, realizado em setembro, em Nantes, França, que reuniu profissionais interessados em discutir trabalhos, pesquisas e novas tecnologias verdes.


Segundo Feijó, a Europa e os Estados Unidos estão pensando em cidades que tenham capacidade, por exemplo, de subsistir a catástrofes, como furacões. A energia eólica já está sendo utilizada e foi bastante discutida. “Uma cidade que depende totalmente do sistema de tratamento tradicional é muito prejudicada com a falta desse serviço”, observa. Nesse aspecto, o Ecoesgoto permite, exatamente, a descentralização do tratamento de esgoto. 

“O tema esteve no centro das discussões em Nantes, porque envolve energia e qualidade de vida das pessoas, dois pontos que estão sendo priorizados nos projetos de infraestrutura verde no mundo”, ressalta. Além disso, o conjunto de funções do Ecoesgoto pontua em todas as exigências para obtenção do certificado Leed, tais como implantação sustentável, eficiência hídrica, energia e atmosfera, materiais e recursos, conforto ambiental, inovação e projeto e créditos regionais.