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BÓIA DO OSIL MONITORA EROSÃO COSTEIRA

OSIL forneceu uma bóia ao projeto HERMES para monitorar a erosão costeira. Foto: OSIL

A fabricante mundial de sistemas marinhos, Ocean Scientific International (OSIL), forneceu uma plataforma de bóia de dados ao centro de pesquisa e desenvolvimento 'Orion' para uso como estação de monitoramento em tempo real em um projeto financiado pela UE que gerencia a erosão costeira.

A Estrutura Harmonizada de Gerenciamento de Corrosão Costeira para Melhorar a Implementação do Projeto do Protocolo de Gerenciamento da Zona Costeira Integrada (HERMES) exigiu uma plataforma com a capacidade de registrar um perfil completo de correntes de coluna de água, variações de maré, parâmetros de onda e concentrações de matéria específica suspensas estimadas, com os dados transmitidos para uma estação base em terra em tempo real.

A bóia de andorinha-vermelha OSIL de 1.2m oferece uma plataforma de alta visibilidade com um sistema de comunicação GPRS ideal para o local de instalação, dada a proximidade da costa e de um local popular de mergulho de naufrágio.

A bóia robusta é equipada com um Nortek AWAC montado no fundo do mar para fornecer perfis de corrente tridimensionais em células com espessuras de 0,25 a 4m. O perfilador acústico de corrente Doppler é adicionalmente fornecido com uma placa Prolog para processamento interno de ondas, e também pode ser usado para estimar cargas de sedimentos suspensos.


O software da estação base fornecido pelo OSIL dá aos usuários finais controle sobre os dados exibidos a partir da bóia de monitoramento, destacando a capacidade da OSIL de adaptar sistemas de bóias individuais para atender a requisitos específicos do projeto.

De Rebecca Strong

Indústria para a UE: Definir meta de 20% por 2030 para energia solar

SolarPower Europe: adições de capacidade fotovoltaica na UE28 poderiam dobrar até 2020 
(Crédito: Pixel2013 / Pixabay)

Expandindo o número de funcionários solares em toda a UE para 300.000 postos de trabalho até 2030, a indústria pode fornecer 20% da demanda de energia do bloco até 2030, disse a SolarPower Europe.

Falando na cúpula do órgão de comércio em Bruxelas (Bélgica), os representantes se revezaram para propor uma estratégia industrial do lado da oferta para que a UE construísse pelo menos 30 milhões de telhados solares até 2030.

A estratégia, a ser totalmente desenvolvida por um documento no final deste mês, deverá conter propostas sobre como acabar com o que o presidente da SolarPower Europe, Christian Westermeier, descreveu como “barreiras à energia solar em escala de utilidade pública”.

A UE, disse Westermeier em comentários divulgados na quinta-feira, deve "eliminar as limitações do tamanho das plantas onde elas existem atualmente e permitir acesso direto à transmissão, não apenas à rede de distribuição".

O bloco, ele acrescentou, deve trabalhar para reforçar a aceitação dessas tecnologias - BIPV, solar flutuante - que tem sido uma das pioneiras, assim como investigar usos não elétricos para a energia solar, por exemplo, por meio de acoplamentos setoriais baseados em energia solar.

Seu colega e CEO da SolarPower Europe, Walburga Hemetsberger, argumentou que o impulso solar deve ser apoiado por meio de um “plano de investimento ambicioso”. O InvestEU e outros programas podem ajudar a canalizar dinheiro privado para a fabricação, desenvolvimento e inovação, acrescentou ela.

13.5GW e 16.8GW de energia solar da UE em 2019, 2020

As ligações ocorreram quando a associação lançou luz sobre a escala da energia solar européia até o momento, bem como projeções de crescimento para o futuro. Uma apresentação demonstrada em sua cúpula de dois dias em Bruxelas previu que os estados da UE28 adicionarão 13,5 GW e 16,8 GW de novos painéis solares em 2019 e 2020, respectivamente.

Caso eles venham a acontecer, a capacidade aumenta este ano e no próximo, veria os EU28 PV desenvolvedores superam 2018; um ano que, segundo a associação, esta semana, já marcou uma “melhora dramática” para o setor.

As estimativas do final de fevereiro já haviam mostrado que o bloco UE28 adicionou 8GW em capacidade fotovoltaica em 2018 , um aumento de 36% nos 5,9GW instalados ao longo de 2017. A taxa de crescimento ano a ano superou a do mundo como um todo (99,1GW para 104.1GW, um aumento de 5%) e no amplo continente europeu, incluindo a Turquia (9,2 GW a 11 GW, um aumento de 20%).

Somente nas últimas semanas, vários governos da UE aumentaram o impulso ao avançar com metas de PV de alto alcance. Espanha, Portugal e Polônia estão trabalhando em direção a 2030 marcos de capacidade de 37GW, 8,1GW-9,9GW e 10,2GW, respectivamente.

Os recentes esforços de lobby da SolarPower Europe procuraram revitalizar a produção em grande escala da UE. Seus pedidos para um aumento de 5 GW para os fabricantes em dezembro passado vieram depois que o setor foi atacado por uma decisão da UE - apoiada pela SolarPower Europe - em desfazer barreiras comerciais para os módulos fotovoltaicos chineses.

Energia Solar Flutuante… de Portugal para o mundo


Com o consumo de energia a aumentar, com a necessidade maior de obtenção de energias limpas, os espaços em terra começam a ficar pintados com paisagens de painéis solares apontados à luz. Contudo, é nos espelhos de água onde a expansão será cada vez mais notada. Falamos nas plataformas de Energia Solar Flutuante.

Depois do projeto de construção, para 2019, do maior parque eólico flutuante ao lago da costa de Viana do Castelo, a cerca de 20 quilômetros, o país aposta agora na inovação também no campo da energia solar, com a introdução da energia solar flutuante e as centrais hidroelétricas.

O que são, para que servem e como se instalam as plataformas de energia solar flutuante

Foram instaladas em todo o mundo um total de 1,1 gigawatts (GW) de energia solar a partir do passado mês de setembro, de acordo com um novo relatório do Banco Mundial (PDF). Estes números são o equivalente à quantidade de capacidade de painéis solares tradicionais instalados em todo o mundo no ano 2000, segundo o relatório.

O futuro reclama a utilização da energia solar flutuante

O Banco Mundial espera que, depois de 18 anos de energia solar já a fazer parte da vida das pessoas, a explosão da energia solar flutuante aconteça nas próximas duas décadas. Isso porque a energia solar flutuante não é simplesmente “painéis solares na água”.

Os painéis solares previnem o crescimento de algas nas áreas represadas e inibem a evaporação em climas mais quentes. Há dados que mostram haver perdas nos grandes lagos no sudoeste dos EUA como Lake Mead e Lake Powell de 3237km² de água por evaporação por ano, como refere a Escola de Silvicultura e Estudos Ambientais de Yale.

É aqui que “floatovoltaics” (estrutura solar flutuante) pode prevenir até 90% dessa evaporação. Além disso, a energia solar flutuante evita ocupar espaço em terra que é igualmente outro custo a subtrair ao valor da energia recolhida.


Outro benefício da energia solar flutuante é a não necessidade de investir na preparação do piso, do solo para colocar as estruturas de painéis solares. Normalmente, os painéis de inclinação fixa são ligados a uma plataforma flutuante que está ancorada no fundo do reservatório. A maioria dos sistemas envia eletricidade através de inversores flutuantes, embora em algumas instalações menores os inversores estejam situados em terra.


O lado negativo é, obviamente, o custo. As plataformas flutuantes e a fiação resistente à água são mais caras nos painéis de água do que seriam nos painéis terrestres. Como os preços dos painéis fotovoltaicos solares vêm a cair, o custo extra para fazer um sistema flutuante pode evitar que esta aposta se torne muito cara.

Portugal foi pioneiro ao nível europeu

A primeira central fotovoltaica combinada de hidro e flutuação foi instalada em Portugal entre 2016 e 2017 na Barragem do Alto Rabagão.


Segundo a EDP (empresa que instalou os painéis), o sistema tem capacidade instalada de 220 quilowatts no pico (kWp) e produz 300 MWh por ano. O sistema resistiu a um aumento de 1 metro em condições adversas, como deu a conhecer a empresa em dezembro de 2017.

Esta tecnologia tem também inúmeras vantagens ambientais relacionadas com a proteção da radiação solar no meio subaquático, com menor proliferação de algas e a redução do consequente efeito eutrofizante, com diminuição de emissões de gases de efeito estufa. Ainda existe um caminho a percorrer para aproximar esta solução dos custos das opções convencionais em terra. No entanto, já estão a ser estudadas soluções otimizadas que permitirão reduzir esse diferencial num prazo não muito distante.

O Banco Mundial observa que um dos primeiros pares hidroelétricos e solares existe na central hidroelétrica de Longyangxia, em Qinghai, na China. Aqui, no entanto, as instalações solares foram construídas em 2013 e 2015, para que os painéis sejam instalados em terra. Mas a combinação hidro-solar ainda oferece uma visão de como a energia solar flutuante poderia funcionar noutras áreas.

O sistema híbrido é operado de forma que a geração de energia dos componentes hidráulicos e fotovoltaicos se complementam.

Escreve o Banco Mundial. Quando os painéis solares estão a produzir energia suficiente, a central hidroelétrica de Longyangxia reduz a quantidade de água que passa pelas turbinas, o que resulta em mais água atrás da barragem para operação durante as madrugadas.


O mercado de fotovoltaicos flutuantes tem crescido. Até este ano, nenhum sistema solar flutuante tinha capacidade de pico superior a 100 megawatts, mas a partir de 2018, vários sistemas solares flutuantes de 100 MW foram ligados à rede, sendo o maior deles um parque flutuante de 150 MW.

Os locais de minas inundados na China suportam a maioria das maiores instalações.

  • Observa o Banco Mundial.
O custo benefício é quem mais ordena

À medida que os custos diminuem, podemos ver mais energia solar flutuante. Pelo menos, temos o espaço para adicionar fisicamente muito mais, de acordo com o Banco Mundial. A organização escreveu que “a estimativa mais conservadora” da área de superfície disponível para a energia solar flutuante “é superior a 400 GWp, o que equivale à capacidade acumulada de energia solar fotovoltaica acumulada em 2017”.

Assim, estamos perante uma real transformação das áreas naturais, onde os espelhos de água passarão a painéis de captação solar. O mote é dado pela conversão de energia solar em eletricidade por via da tecnologia fotovoltaica, que tem vindo a evoluir de forma acelerada no sentido de menores custos e de melhor eficiência.

Fonte: pplware

Preço de painéis solares fotovoltaicos baixou 25% em 2018


Quem se preocupa com o meio ambiente e com o planeta que deixará para as futuras gerações sabe que a energia solar é uma das melhores opções para o mundo todo, pois, é uma energia renovável, que não causa mal a ninguém e ainda diminui muito a conta de energia elétrica.

Para receber energia solar em casa, empresa ou em qualquer outro local é necessário estar em um lugar com alta incidência de sol e adquirir os painéis que absorverão os raios solares.

Com o passar do tempo a energia solar ficará mais acessível para pessoas de diferentes níveis sociais, inclusive os painéis solares fotovoltaicos diminuíram apenas em 2018 os seus preços em 25%.

Preço de painéis solares fotovoltaicos diminuiu 25% neste ano

O preço médio dos painéis solares fotovoltaicos monocristalinos e policristalinos caiu 19,8% e 25,5%, respectivamente, nos três primeiros trimestres de 2018. Essa informação foi dada por uma empresa de pesquisa Energy Trend.

De acordo com o relatório realizado, se a produção de energia solar fotovoltaica ficar próxima dos valores que são praticados na China, no começo do primeiro trimestre de 2019…

OS PREÇOS DOS PAINÉIS SOLARES FOTOVOLTAICOS MONOCRISTALINOS CONVENCIONAIS E POLICRISTALINOS DEVERÃO CAIR AINDA MAIS 2,8% E 9,8%, RESPECTIVAMENTE…

…durante nove meses compreendidos entre o último trimestre de 2018 até ao final do segundo trimestre de 2019.

Como resultado desta queda de preços que é difícil de ser sustentada na indústria e excesso de capacidade, espera-se que o mercado mundial de energia solar entre em uma fase de estagnação e veja uma consolidação adicional.

Espera-se que a procura total de energia solar fotovoltaica até 2018 atinja somente 86 GW, já que no ano passado, diversos promotores avançaram os prazos de instalação em projetos localizados na China, o que fez com que a procura de painéis solares fotovoltaicos desses projetos acontecesse um ano antes, em 2017.

Em termos de produção, aguarda-se que o fabrico de painéis e células solares fotovoltaicas alcance os 150 GW em 2018. De forma geral o problema de excesso de oferta tornou-se mais intenso e complexo, afirmou a empresa Energy Trend.

A procura por painéis solares fotovoltaicos mundialmente também está passando por alterações geográficas, pois, a Índia recentemente colocou 25% de direitos de salvaguarda em algumas importações, enquanto a União Europeia colocou fim aos preços mínimos dos produtos fotovoltaicos importados. Os painéis solares fotovoltaicos fabricados na china estão voltando para os mercados regionais, algo que antes estava proibido.

Num relatório que foi tornado público em agosto deste ano, a Energy Trend afirmou que os preços em toda a cadeia de fornecimento de energia solar estavam diminuindo ainda mais, no entanto existia a probabilidade de estabilização dos preços.

Fonte: Portal Energia

Conseguiram os veículos elétricos poupar 180 bilhões de Euros à UE


A utilização de veículos elétricos poderia levar a uma redução da poluição atmosférica e a uma poupanças de 180 biliões de euros em custos médicos para a UE.

Segundo um relatório da Deloitte e da InnoEnergy, a redução da poluição poderia poupar aos cidadãos da UE mais de 180 biliões de euros até 2025. O relatório argumenta que lidar com a poluição do ar poderia gerar benefícios tanto para a saúde como para a economia, sendo os veículos elétricos uma boa aposta.

O relatório Clean Air Challenge foi escrito em resposta às descobertas da Comissão Europeia de que o smog pode representar 1 em cada 10 mortes prematuras no mundo. Estima-se que os custos totais da saúde, relacionados com o smog, estejam entre os 242 e os 775 biliões de euros até 2020, o que representa 2,9% do PIB médio anual. Estes valores são calculados com base nas mortes prematuras, aumento das contas da saúde, doenças prolongadas, menor produtividade no trabalho e as ausências.

Diego Paiva, CEO da InnoEnergy, disse: “É chocante que nos dias de hoje, a poluição ainda represente um risco para a saúde das nossas comunidades. Colocando o enorme custo financeiro de lado, não há razão, com a tecnologia que temos hoje em dia, que os cidadãos não sejam capazes de respirar ar puro”.

Jerzy Buzek, presidente do Comité Europeu da Indústria, Pesquisa e Energia e ex-Presidente do Parlamento Europeu, disse: “Apesar da melhoria substancial nas últimas décadas, a poluição do ar ainda é responsável por mais de 400.000 mortes prematuras na Europa todos os anos. Venha essa poluição dos veículos, das indústrias, das habitações ou das centrais elétricas, a poluição do ar é o maior risco para a saúde ambiental na Europa”.

O relatório analisa com profundidade a questão da qualidade do ar em todo o continente, destacando soluções concretas e inovadoras de transporte e aquecimento para proteger os cidadãos europeus da poluição e do seu impacto na saúde. Embora muitas substâncias causam ar impuro, o relatório concentra-se em seis delas: NOx, SOx, BaP, PM10, PM2,5 e CO2, à exceção dos restantes o CO2 é associado ao efeito smog.

Na Europa, a poluição do ar resulta principalmente da combustão de hidrocarbonetos no transporte rodoviário e no aquecimento. Nas áreas urbanas, as emissões de NOx e NO2 são principalmente resultado do transporte rodoviário.

Combustão de hidrocarbonetos no transporte rodoviário

Houve um forte progresso tecnológico nas soluções de transporte limpos, mas, para conseguirem crescer, é necessário um apoio crescente e acelerado por meio de políticas de incentivo ou de mudanças fundamentais nos hábitos a nível individual.

Ações tomadas para enfrentar o desafio

Em 2016, o Parlamento Europeu votou a favor de novos limites, mais baixos do que os anteriores, para os principais poluentes atmosféricos. Isto deverá contribuir significativamente para melhorar a qualidade do ar em todo o continente e reduzir para metade o número de mortes até 2030. O Parlamento está também a trabalhar na legislação das emissões dos veículos e a negociar uma reforma para o esquema da troca de emissões. Há pouca confiança nos fabricantes de veículos, após o escândalo do grupo da VW, e isso está a gerar interesse nas alternativas.

O relatório sugere três soluções relacionadas aos veículos elétricos para fornecer a combinação ideal de mercado e atratividade tecnológica, bem como o impacto sobre a poluição. São elas: redes de carregamento interconectadas, diversas soluções de carregamento e veículos elétricos.

Isto significa que a área dos veículos elétricos pode beneficiar muito com esta pesquisa, seja por causa dos evidentes crescentes impactos do smog em termos financeiros e de saúde, ou porque é mais fácil aguentar os custos do investimento nas infraestruturas de carregamento do que aguentar os custos de não fazer nada.

Escócia bate recorde de energia produzida pelas fontes renováveis


A Escócia tornou-se líder mundial no fornecimento de energia elétrica a partir de fontes renováveis, após o ano recorde de 2017.

O país obteve mais de dois terços (68,1%) da energia elétrica através das fontes renováveis, o que representa um aumento de 26% em relação ao ano anterior.

O valor aumentou 14,1% em relação aos 54% alcançados em 2016.

O governo escocês afirma que o índice de 45% é maior que o equivalente aos restantes países do Reino Unido.

A produção de energia a partir da energia eólica aumentou 34% e das centrais hídricas aumentou 9%.


O ministro da energia escocês, Paul Wheelhouse, disse: “Esses números mostram que o setor da energia renovável da Escócia está mais forte do que nunca”. A Escócia tem vários projetos ainda a serem construídos, acrescentou.

Acredita-se que as novas estatísticas tornem a Escócia um dos países do mundo que mais utiliza a energia produzida com recurso a fontes renováveis, evitando o uso de combustíveis fósseis conhecidos pelos seus efeitos negativos nas mudanças climáticas.

Há uma diferença entre a quantidade de energia renovável produzida por um país e a percentagem dessa energia que é realmente consumida, visto que muitos países importam e exportam energia.

Embora tenham sido reveladas poucas informações detalhadas sobre a energia elétrica que é produzida em cada país e a quantidade de energia limpa que é consumida, em 2016, por exemplo, a energia renovável nos EUA representava 15,6% da produção elétrica total do país, segundo o Departamento de Energia dos EUA.

Os números da Agência Europeia do Ambiente mostram que, no ano de 2016, a Islândia e a Noruega superaram em muito os outros países da UE na sua quota de energia renovável consumida, representando 86%. O Reino Unido e a Irlanda ficaram classificados nos últimos sete lugares da UE, com menos de 9%.

A União Europeia estabeleceu um objetivo de produzir 20% da sua energia utilizada a partir de fontes renováveis até 2020.

O Eurostat, departamento estatístico da União Europeia, diz que a Suécia teve a participação mais alta em 2016, com mais de metade (53,8%) da sua energia consumida ser proveniente de fontes renováveis.


Estava à frente da Finlândia (38,7%), da Letónia (37,2%), da Áustria (33,5%) e da Dinamarca (32,2%). No extremo oposto da classificação, com as menores participações de energias renováveis estava Luxemburgo (5,4%), Malta (6%) e Holanda (6%).

O relatório REN21 Renewables 2017 disse: “Até ao final de 2016, os principais países com maior capacidade instalada de energia renovável continuam a ser a China, Estados Unidos, Alemanha e Canadá”.

De acordo com a empresa de energia australiana Click Energy, a Islândia produz a eletricidade mais limpa por pessoa na Terra, com quase metade da energia ser proveniente de fontes renováveis. “Agora, deriva toda a sua energia para eletricidade e aquecimento doméstico a partir de centrais geotérmicas e hidroelétricas”.

A Suécia é a segunda, com o objetivo de se tornar 100% renovável.

A China teve o maior consumo mundial de energia renovável em 2016, o equivalente a 86,1 milhões de toneladas métricas de petróleo, de acordo com as estatísticas do portal Statista.

Resort Renovável: Ilha Grega alimentada apenas com energia solar e eólica


Tilos será um exemplo de ilha, totalmente renovável, para outras pequenas ilhas com ligações limitadas ao continente.

Quando as pás de uma turbina eólica de 800 kW começam a girar, a pequena ilha grega de Tilos tornar-se-á a primeira ilha do Mediterrâneo a ser totalmente alimentada com recurso a energia renovável, neste caso energia solar e eólica.

A ilha grega, com uma forma de um cavalo marinho, tem uma população durante o Inverno de 400 pessoas. Mas, esse número aumenta para cerca de 3.000 durante o Verão, o que coloca um desafio à sua fonte de energia.

Ilha grega de Tilos

Neste Verão, os técnicos estiveram a realizar testes num sistema substituto que seria totalmente renovável e implementado ainda este ano. Este sistema permitirá que a ilha de Tilos funcione exclusivamente com baterias de alta tecnologias recarregadas com recurso a uma turbina eólica e a um parque solar.

A Comissão Europeia diz que Tilos será a primeira ilha renovável e autônoma do Mediterrâneo. A Comissão planeia usar este projeto como um modelo para outras pequenas ilhas espalhadas pela União Europeia. A UE financiou amplamente este projeto, investindo 11 milhões de euros do investimento total de 13,7 milhões.

“A inovação deste programa está nas baterias – o armazenamento de energia – isso é que é inovador”, disse o supervisor do projeto, Spyros Aliferis da Eunice Energy Group. “A energia produzida pela turbina eólica e pelo parque solar será armazenada em baterias, para que essa energia depois possa ser utilizada quando houver necessidade.”

As baterias armazenam energia durante as melhores condições de produção, injetando-a na rede nos períodos com menor produção e onde a procura assim o exige, como por exemplo durante a noite.

O projeto usa um protótipo de sistema de baterias que melhora o armazenamento da energia produzida em excesso até que seja necessária.

Para fazer com que o projeto resultasse foi necessário uma profunda análise de consumos, instalando medidores inteligentes nas habitações e nas empresas para calcular os picos de procura.

Apagões tornam-se rotina

Atualmente, a ilha de Tilos recebe energia através de um cabo submarino que vem da ilha de Kos. Isso cria um serviço com problemas e propenso a interrupções que geralmente danifica aparelhos e que levou muitas empresas a dependerem de geradores a diesel.

Embora não tenha o deslumbramento de outras ilhas gregas, como a de Mykonos e Santorini, Tilos é um local tranquilo e que recebe em média 13 mil visitantes por ano. É conhecida como uma ilha verde, popular entre os amantes da caminhada e dos observadores de pássaros, e a maior parte é agora uma reserva natural protegida.

Paisagem natural da ilha de Tilos

“Por muitos anos, a ilha de Tilos percorreu um longo caminho para proteger o meio ambiente”, disse a prefeita Maria Kammas. “Estamos à procura de verdadeiros turistas que amem o ambiente e que o queiram proteger.”

O turismo é a principal fonte de receita da ilha. Mas, as empresas locais têm sofrido bastante com os constantes apagões, deixando hotéis sem ar condicionados e restaurantes sem luz.

O proprietário do hotel, Sevasti Delaporta, acompanhou de perto o projeto desde a sua fase inicial há mais de dois anos. No início houveram bastantes dúvidas sobre a ideia, mas os testes correram bem, mesmo durante as fases de pico do Verão. É esperado que a rede fique totalmente operacional ainda este ano.

“Estou muito otimista em relação a este projeto, porque há poucas consequências negativas para os residentes e para as empresas locais”, diz a prefeita. “A população está satisfeita com o serviço porque deixaram de ter problemas com os seus frigoríficos e ar condicionado.”

Com longos dias de sol e com temperaturas médias de 33ºC durante o Verão, os turistas passam as manhãs na praia e durante a tarde descansam. A ilha ganha uma nova vida à noite, quando os turistas se reúnem nos cafés e bares.

MCTIC organiza repositório com procedimentos e regras para produtos nanotecnológicos.

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) disponibilizou, em parceria com a União Europeia, um repositório com as normas de segurança de materiais nanotecnológicos, ou seja, de escalas com as dimensões de átomos ou moléculas. O banco de dados reúne informações produzidas pelo NANoREG, iniciativa internacional para a regulamentação da nanotecnologia.

Chamadas de procedimentos operacionais padrão (POPs), as normas permitem que órgãos responsáveis pela análise e liberação de produtos nanotecnológicos tenham um parâmetro comum para toda a cadeia de valor do setor.

Laboratório de nanotecnologia do Cetene é uma das instituições brasileiras credenciadas para atender os requisitos do NANoREG. - Foto: Ascom/MCTIC

“O Brasil faz parte do NANoREG desde 2016 e agora estamos entregando um método para garantir que os produtos de nanotecnologia tenham um padrão de qualidade. Isso é muito importante, porque vai proporcionar que esses produtos sejam desenvolvidos em níveis de excelência, e os órgãos reguladores, agora, vão ter um parâmetro claro para avaliar a qualidade desses materiais. Isso vai garantir a nanossegurança no Brasil. É um retorno para a sociedade”, afirmou o coordenador-geral de Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Convergentes e Habilitadoras do MCTIC, Leandro Berti.

A nanotecnologia é uma tecnologia convergente e habilitadora. Isso significa que é capaz de causar mudanças tecnológicas radicais com potencial para gerar um ciclo acelerado de desenvolvimento.

“É uma tecnologia transversal, disruptiva e com forte tendência de difusão por toda uma cadeia produtiva. Os materiais nanotecnológicos podem revolucionar produtos, processos e prestação de serviços inovadores”, destacou Leandro Berti.

No Brasil, o MCTIC, em parceria com a União Europeia, apoia o desenvolvimento do NANoREG. A participação brasileira no acordo internacional foi uma recomendação do Comitê Interministerial de Nanotecnologia, que assessora os ministérios na integração no aprimoramento das políticas, diretrizes e ações voltadas ao desenvolvimento das nanotecnologias no país. Ele é integrado por um representante e um suplente de dez pastas, sendo o MCTIC o responsável pela sua coordenação.

Atualmente, 85 países estão inseridos no acordo formulado pelos europeus em 2014.

Internacionalização

Berti também ressaltou que, ao adotar essa regulamentação, o Brasil se alinha às principais nações do mundo. Primeiro, porque os nanoprodutos nacionais seriam automaticamente aceitos nos outros 84 países signatários do NANoREG. Além disso, os nanoprodutos brasileiros também estariam em conformidade com os padrões estabelecidos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“Atender a um critério de caráter global é crucial para o fortalecimento do setor de nanotecnologia no Brasil. Por isso, integrar o NANoREG e estar em conformidade com os padrões da OCDE é tão importante. O Brasil estará na vanguarda do desenvolvimento tecnológico, utilizando os parâmetros mais modernos que existem. Nosso intuito é ter uma produção local responsável, sustentável e internacional.”

Atualmente, oito laboratórios do Sistema Nacional de Laboratórios de Nanotecnologia (SisNano) estão credenciados para atuar com as especificações do NANoREG. Essas unidades receberam R$ 3 milhões do MCTIC entre 2014 e 2017 para se adequar à regulamentação internacional.

As instituições credenciadas são: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que exerce a coordenação científica do NanoReg Brasil; Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal do Rio Grande (FURG); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

FONTE: ASCOM - MCTIC

Turbinas de três pás para o fluxo das marés francesas

Turbina de maré AR1500 do SIMEC Atlantis implantada como parte do projeto MeyGen (Foto: SIMEC Atlantis Energy)

Nas consequências da liquidação do OpenHydro, o diretor executivo de outra empresa de tecnologia de fluxo de maré, Tim Cornelius, disse que o SIMEC Atlantis Energy estaria disposto a entrar em discussões com o governo francês para salvar a recém construída fábrica de montagem de Cherbourg e entregar a UE. - projeto de maré hidrelétrica da Normandie dentro dos mecanismos de apoio existentes.

Reagindo à decisão da Naval Energies de liquidar sua subsidiária de tecnologia de maré OpenHydro, Tim Cornelius sugeriu que o SIMEC Atlantis Energy estava preparado para substituir o equipamento liquidado, caso o desenvolvedor do Reino Unido fizesse progressos com o governo francês no desenvolvimento de matrizes de larga escala. na Normandia e na Bretanha.

Dada a aprovação da Comissão Européia para o esquema Normandie Hydro, e os planos anteriores do já extinto desenvolvedor OpenHydro de usar a recém-construída instalação de marés Cherbourg da Naval Energies para a manutenção e montagem de turbinas de maré para o projeto - Cornelius disse que sua empresa seria "Feliz" para discutir o futuro da usina de Cherbourg, já que o SIMEC Atlantis está ficando sem capacidade em suas instalações no Nigg Energy Park, na Escócia.

“Além disso, dada a aprovação da EC durante a noite para a planta da Normandie Hydro, teríamos o prazer de investir junto aos acionistas existentes e fornecer equipamentos para este projeto, se necessário.

“O SIMEC Atlantis pode entregar fazendas piloto na Normandia dentro dos mecanismos de apoio existentes que podem estar em operação em 2019/20 e matrizes de escala comercial por menos de € 70 / MWh até 2025 tornando a energia das marés muito competitiva nas águas territoriais francesas usando o tradicional eixo horizontal de três pás turbinas ", disse Cornelius .

Empatia com o OpenHydro e seus funcionários, o SIMEC Atlantis disse que continuará a trabalhar com governos, reguladores e desenvolvedores em todo o mundo para fornecer projetos de energia de marés à escala comercial, enquanto o Custo Liderado de Energia (LCOE) continua a cair. matrizes de turbina de maré de eixo horizontal.

“No início deste ano, apresentamos uma proposta para um fluxo de maré de 1GW em Raz Blanchard, Normandy, ao governo francês que forneceria energia a menos que o atual preço da energia eólica offshore na França até 2025 e no início desta semana, nós saudamos o anúncio. Claire Perry, Ministro de Energia e Crescimento Limpo do Reino Unido, confirmando que o próximo Leilão de Diferenças por Contrato para tecnologias menos estabelecidas será aberto em maio do próximo ano e que os leilões subsequentes serão realizados a cada dois anos a partir de então.

"Esse anúncio corajoso fornece uma confirmação bem-vinda do compromisso de longo prazo do governo do Reino Unido com as renováveis ​​offshore", disse o SIMEC Atlantis em um comunicado.

A empresa acrescentou que vai licitar as fases futuras do projeto MeyGen e seu portfólio mais amplo nos leilões.

UE estabelece meta de 32% de energias renováveis até 2030

Parque eólico no Mar do Norte, a cerca de 30 quilômetros da ilha de Sylt, na Alemanha Foto: DW / Deutsche Welle

Europeus concordam em aumentar taxa mínima de consumo de energias limpas nos próximos 12 anos. Para ambientalistas, proposta ainda não é ambiciosa o suficiente para que bloco cumpra Acordo de Paris. Após longas negociações entre a Comissão Europeia, eurodeputados e países-membros, a União Europeia (UE) concordou nesta quinta-feira (14/06) em aumentar sua meta de consumo de energias renováveis, como eólica e solar, para 32% até 2030, em vez dos 27% previstos anteriormente.

“Temos um acordo!”, anunciou Miguel Arias Cañete, comissário europeu para energia e ações climáticas, em mensagem no Twitter. “Foi uma vitória duramente conquistada em nossos esforços para destravar o verdadeiro potencial de transição para energias limpas da Europa.”

O acordo foi fechado no meio do caminho, entre os 27% propostos inicialmente pelos países e os 35% reivindicados pelo Parlamento Europeu, como forma de garantir o cumprimento dos compromissos europeus firmados no âmbito do Acordo de Paris.

A meta de 32% foi alcançada depois que países como Espanha e Itália, que estreiam novos governos, defenderam na segunda-feira, durante um conselho de ministros europeus de Energia em Luxemburgo, uma ambição mais elevada do que a inicialmente sugerida pelos Estados.

O pacto estabeleceu ainda que a cota de 32% até 2030 seja novamente revisada em 2023, em função dos avanços tecnológicos que possam acelerar a transição energética.

“Obrigado a todos os que nos ajudaram a tornar isso possível”, declarou nas redes sociais o eurodeputado José Blanco López, membro do Comitê de Indústria, Pesquisa e Energia do Parlamento Europeu, que já previa um resultado final próximo aos 32%.

Outro aspecto importante do acordo é uma taxa de 14% de consumo de energias renováveis no setor de transportes até 2030, que deve servir para impulsionar os veículos elétricos.

O pacto prevê ainda reduzir progressivamente o uso do óleo de palma na produção de biocombustíveis destinados ao transporte até 2030, além de limitar suas importações, que provêm especialmente de países como Indonésia e Malásia.

Grupos ambientalistas, no entanto, criticaram o acordo europeu alcançado nesta quinta-feira, afirmando que as medidas não são ambiciosas o suficiente para atender às metas de Paris.

“A meta de 32% de energias renováveis é muito baixa e permite que empresas se agarrem a combustíveis fósseis e falsas soluções”, opinou Sebastian Mang, do Greenpeace, em nota.

A organização também lançou críticas ao consumo de biocombustíveis, incentivado pela UE, descrevendo-os como “uma ameaça para as florestas europeias”, pois permite que “mais árvores e cultivos sejam queimados como energia”. “Um exemplo terrível para o resto do mundo”, diz o texto.

Metas europeias

Atualmente, cerca de 17% do consumo energético total nos 28 Estados-membros da União Europeia correspondem a fontes de energias renováveis.

Essas fontes incluem energia eólica e solar, bem como biocombustíveis para veículos. O objetivo europeu é reduzir o consumo de combustíveis fósseis, que contribuem para a emissão de gases de efeito estufa, em linha com os compromissos climáticos internacionais da UE.

Sob o Acordo de Paris sobre o clima, assinado em 2015 por quase 200 países, o bloco se comprometeu a reduzir as emissões de dióxido de carbono em 40% em comparação com os níveis registrados em 1990 e a chegar a uma fatia de 27% de fontes de energia renováveis.

O acordo negociado nesta quinta-feira ainda requer a aprovação oficial dos governos da União Europeia e do Parlamento Europeu, um passo que se espera ser somente uma formalidade.

Fonte: Terra

Um continente de energias renováveis

A Comunidade Europeia caminha para ser um continente movido a energias renováveis e não poluentes. Diferentemente do Brasil, a Europa não possui grandes rios com bons desníveis para a construção de grandes hidrelétricas. E, hoje em dia, mesmo se tivesse, a questão ambiental provocada pela inundação de grandes áreas não permitiria tais construções. 

E com a superpopulação das grandes cidades, a poluição ambiental virou um tema constante. A geração de energia na Europa está baseada em gás natural, energia nuclear, solar e eólica. Cada país focou na matriz que mais lhe interessava, e as opções foram as mais distintas. Isso deveu-se a razões econômicas e geopolíticas. As discrepâncias foram grandes, e exemplificando temos a França com a opção da energia nuclear como ponto forte de sua matriz (energia limpa, mas com problemas do lixo nuclear) e a Alemanha optando pelo gás natural e as energias eólica e solar.

Portugal, foco de meus artigos, tem uma das opções mais interessantes. A matriz energética portuguesa é composta por diversas pequenas centrais hidrelétricas, centrais térmicas a gás natural e diversas plantas eólicas espalhadas pelo pais. Além destas, Portugal tem, nos últimos anos, incentivado a geração distribuída, através da energia solar ou fotovoltaica. Indo a Portugal, é interessante observar dos pontos elevados das cidades, tipo o Castelo de São Jorge, em Lisboa, a quantidade de placas solares nos telhados de edifícios comerciais e de residências. E o preço de instalação destes equipamentos nas residências vem diminuindo bastante nos últimos anos, dado que são muitos os produtores e instaladores oferecendo tais produtos e serviços, gerando economia de escala.

Outro fato interessante é que, ao contratar energia para sua residência ou negócio, o consumidor pode optar por qual tipo de fonte de energia quer receber, ou seja, de uma usina eólica ou de uma térmica a gás, por exemplo. Isto dá ao consumidor a opção de ser um consumidor mais responsável sob o ponto de vista energético. E, o sistema de energia elétrica português está integrado aos sistemas espanhol e francês. Em caso de crise de energia em algum país, o outro pode fornecer energia. E existe um órgão transnacional que regula este sistema.

No tocante à poluição atmosférica das grandes cidades, vê-se que o óleo diesel (ou gasóleo como dizem os portugueses) é o grande vilão. Por ser mais poluente do que a gasolina, grandes cidades como Madri e Paris, estão banindo os carros a diesel a partir da próxima década. Percebendo isto, as grandes fabricantes de veículos estão investindo pesado em carros elétricos e híbridos.

Portugal não está atrás nesta corrida. Os incentivos oficiais e a participação do governo português para a adoção de carros elétricos ou híbridos são grandes. Aliás, me lembro de uma palestra que assisti no Cresesb-Cepel em 2000, onde o palestrante principal era o deputado alemão Hermam Scheer, autor da lei alemã de energias renováveis. Nesta palestra, ele foi enfático ao dizer que a adoção de energias renováveis na matriz energética de um país não é uma decisão econômica e sim, de política de governo.

Portugal tem hoje 1.250 pontos públicos de carregamento, onde o proprietário de um carro elétrico ou híbrido só paga o carregamento, não o estacionamento. Estes números são do Consórcio Mobi. E, consórcio de empresas de energia e fabricantes de postos de carregamento, responsável pela instalação dos mesmos. A meta é chegar a mais de 10 mil pontos na próxima década. Além disto, ocorreu a alteração da lei de construções, que obrigará, a partir de 2019, que novas construções (prédios ou casas) possuam instalações para carregamento destes veículos.

Hoje, ao se adquirir um veículo elétrico, o governo português dá ao consumidor um subsídio de 2.250 €. A partir de 2018, por questões orçamentárias, este incentivo será dado aos primeiros 1.500 consumidores. Até o ano passado não havia tal limite. Além disso, o governo dá a isenção do ISV (o IPVA deles), e uma limitação do IUC (imposto único de circulação) a um máximo de 35,80 €. Motos elétricas têm um abatimento no seu preço de compra de 20%, limitado ao valor de 400 €.

Outro dado interessante é que Portugal está na competição para abrigar a fábrica europeia de baterias de carros elétricos da fabricante Tesla Motors.

E se você estiver em Portugal, a turismo e principalmente no verão, procure ir a uma feira ou exposição de veículos elétricos. Todas as grandes e médias cidades abrigam eventos desta natureza. Antes de viajar, faça uma pesquisa na internet, e aproveite para ver e, mesmo, fazer um test drive em alguns destes veículos. Eu fiz e gostei.

Fonte: Jornal do Brasil

Fotovoltaico mantém crescimento a nível mundial

A capacidade mundial instalada de energia solar fotovoltaica em 2017 subiu para 98,9 GW (Gigawatt), o que representa um aumento de mais de 29 % em relação a 2016. Os dados foram divulgados pela associação da indústria solar europeia SolarPower Europe, durante o SolarPower Summit, que decorreu entre os dias 14 e 15 de Março em Bruxelas, na Bélgica.

De acordo com o relatório divulgado, o mercado na Europa continua em franco crescimento, com um aumento 28,4 % face ao ano anterior (em 2016, a capacidade instalada atingiu os 6,7 GW, ao passo que, em 2017, chegou aos 8,6 GW).

“É bom ver o crescimento da energia solar na Europa novamente, e é particularmente encorajador ver que este crescimento acompanha o crescimento global. Sabemos que a União Europeia ainda tem muito trabalho pela frente se quiser acompanhar o ritmo do resto do mundo no que diz respeito à energia solar. Esperemos que a União Europeia concorde com a meta de 35 % de energias renováveis no próximo pacote legislativo Energia Limpa”, sublinhou, em comunicado, Christian Westermeier, presidente da SolarPower Europe.

Segundo a SolarPower Europe, a Turquia foi o maior mercado europeu de energia solar no ano que passou, com um crescimento de 213 %, seguida da Alemanha e com o Reino Unido a atingir a terceira posição, depois de, em 2016, ter sido o “campeão” da energia solar fotovoltaica na Europa.

Apesar desta evolução, a associação considera que a Europa não se pode desleixar, sob pena de ficar para trás. Isto porque a Ásia mantém-se como a maior fonte deste contínuo crescimento, com a China e a Índia a contribuírem com mais de 63 % para o mercado fotovoltaico mundial em 2017. Em termos mundiais, o mercado chinês cresceu 53 %, para 52,8 GW, contra os 34,5 GW em 2016. Um valor que está, assim, bastante distante dos Estados Unidos, que, no último ano, alcançaram os 11,8 GW. A Índia surge no terceiro posto, com 9,6 GW.

“O crescimento da energia solar é uma boa notícia já que nos movimentamos para uma transição energética global. Mas a Europa está em risco de ficar para trás. A União Europeia deve garantir que resolve os obstáculos ao potencial da energia solar, como as barreiras no consumo próprio e tem de garantir uma estrutura forte para a energia solar em pequena escala. 

A União Europeia tem de apoiar apolíticas que encorajem a construção de mais instalações de energia solar e remover as barreiras que existem no comércio dos painéis solares. Isto não vai apenas garantir uma energia limpa para o futuro da União Europeia, como vai dar um impulso ao desenvolvimento local. É esperada a criação de mais de 40 mil empregos na Europa, em 2019, se as barreiras no comércio forem removidas”, rematou James Watson, director executivo da SolarPower Europe.

Fonte: Edifícios e Energia

Armênia olha para a energia solar para sair da sombra da Rússia

Sem margens e pobres, a Armênia há muito se baseou na Rússia por suas necessidades energéticas, mas o governo espera reduzir essa dependência, aproveitando um recurso abundante na região: o sol.

Jornal Folha de Goiás – Armênia olha para a energia solar para sair da sombra da Rússia

Com poucos recursos de combustível fóssil próprios e sua única usina nuclear que se aproxima do fim de sua vida útil, a Armênia está bancando energia renovável para reduzir sua dependência de seu antigo mestre soviético, que representa quase 83% das importações de gás.

E com a Armênia muito mais ensolarada do que a maior parte da Europa – de acordo com números do governo, recebe 1.720 quilowatts-hora por metro quadrado de luz solar todos os anos, em comparação com uma média de 1.000 na Europa – a energia solar parece ser a mais promissora.

“Para garantir sua segurança e independência energética, a Armênia, como qualquer outro país, se esforça para diversificar fontes de energia”, disse o vice-ministro da Energia da ex-república soviética, Hayk Harutyunyan, à AFP.

Dentro de quatro anos, cerca de oito por cento das necessidades energéticas do país serão cobertas por fontes renováveis, de acordo com o documento de política do governo, “Roteiro da Energia”.

O documento avalia a capacidade potencial do país de produção de energia solar em até 3.000 megawatts – o suficiente para atender a demanda doméstica e até mesmo tornar a Armênia um exportador líquido de eletricidade.

Harutyunyan disse que um consórcio de investidores de 10 países começará a construir uma planta solar capaz de produzir 55 megawatts de eletricidade.

Um dos patrocinadores, o Banco Mundial, destinou cerca de US $ 60 milhões (51 milhões de euros) para o projeto, como parte de sua iniciativa para reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa.

Até agora, três usinas de energia solar com capacidade de um megawatt cada uma foram construídas em todo o país e outras sete seguirão até o final de 2018.

No ano que vem, a sede do gabinete dos ministros armênio mudará completamente para a energia solar, seguindo posteriormente todos os edifícios governamentais.

Um projeto piloto foi lançado em março para instalar painéis solares no telhado em aldeias remotas em todo o país para fornecer às famílias eletricidade e água quente.

No final de 2015, um magnata armênio com interesses comerciais na Rússia, Samvel Karapetyan, comprou a empresa de distribuição de energia elétrica endivena da Armênia de uma holding controlada pelo Kremlin, Inter RAO.

O Grupo Tashit da Karapetyan está investindo em projetos solares e já gastou cerca de US $ 500.000 (425.000 euros) na construção de uma usina de energia solar na cidade turística de Tsaghkadzor.

Além de aumentar a participação das energias renováveis, o governo armênio busca reduzir o gás natural e o petróleo em mais de um terço até 2020, em comparação com os níveis de 2010.

– dependência russa –

Moscou apertou seu controle sobre a economia e a política da Armênia em 2006, controlando completamente as usinas e as empresas de distribuição da Armênia.

A Rússia fornece mais de 80% do gás natural usado pela nação do Cáucaso sem litoral e fornece todo o combustível para a única usina nuclear do país, o Metsamor.

A União Européia repetidamente convidou a Arménia a encerrar o envelhecimento do Metsamor – que produz mais de um terço da eletricidade do país – por razões de segurança.

Mas o governo armênio decidiu ampliar as operações da fábrica até que suas capacidades de produção sejam totalmente substituídas por energia alternativa em 2026.

“Nós nunca tivemos nenhuma ilusão de que a usina nuclear poderia funcionar para sempre. Um dia, teremos que detê-lo e devemos estar prontos para isso”, disse Harutyunyan.

“É por isso que, nos últimos anos, a Armênia intensificou esforços para desenvolver todo tipo de energia renovável – hidromassagem, energia e energia solar”.

A extensão da influência da Rússia sobre a ex-república soviética tornou-se clara em 2013, quando Erevan fez uma política externa surpreendente e se juntou ao bloco econômico da União Aduaneira liderada por Moscou, ao invés de assinar um pacto há muito negociado sobre associação política e integração econômica com a União Européia.

Um membro da Organização do Tratado de Segurança Coletiva – concebido como contrapeso da Rússia à OTAN – A Armênia também é o aliado militar mais próximo do Kremlin na região do Cáucaso, que historicamente tem sido uma arena da rivalidade geopolítica entre os poderes globais.

Durante décadas, a Armênia foi bloqueada em conflito territorial com o Azerbaijão apoiado pela Turquia sobre a região disputada de Nagorno-Karabakh. E diante da ameaça percebida dos seus inimigos em Ankara e Baku, a Armênia foi forçada na órbita de Moscou.

“A energia alternativa pode não substituir completamente as fontes de energia convencionais, mas isso ajudará a reduzir a dependência energética da Armênia na Rússia e, como resultado, enfraquecerá a alavancagem política do Kremlin sobre Yerevan”, disse o analista de energia armênio Alexandre Avanesov à AFP.

Fonte: Folha de Goiás

POR QUE É HORA DO BIPV ATINGIR O GRANDE MOMENTO…


Em toda a Europa, está claro que os impulsionadores políticos que governam o setor solar estão mudando. Historicamente, o setor tem sido apoiado por um sistema baseado em subsídios que incentivou o rápido crescimento e volume para reduzir os custos. Dentro dessas condições de mercado, produtos de nicho como o BIPV eram menos viáveis ​​economicamente e, como resultado, lutavam para ganhar força. Mas os parâmetros tradicionais do mercado estão mudando. Subsídios estão sendo cortados em toda a Europa, o que está reduzindo o incentivo para a construção de projetos solares em larga escala.

Ao mesmo tempo, as chamadas políticas de 'Prosumer', que estimulam o autoconsumo de energia própria gerada, provavelmente preencherão a lacuna de subsídio e isso pode ser bom para os sistemas BIPV. Se essas políticas prosumidor ganharem força, então o BIPV tem o potencial de atingir o grande momento, particularmente porque o custo das células solares continua a cair. Isto não significa que a instalação do telhado seja competitiva a qualquer preço. No entanto, é provável que, com a queda do custo de produção de células solares, se torne mais viável construir produtos personalizados a custos que ainda sejam compatíveis com a rentabilidade em telhados em toda a Europa.

Outra tendência que estamos vendo em toda a Europa é a busca por criar edifícios mais sustentáveis ​​e ecológicos que minimizem o consumo de energia. Por exemplo, a diretiva de desempenho energético dos edifícios da Comissão Europeia estipula que todos os novos edifícios devem ter "quase zero de energia" até 2018 "e os edifícios existentes até" 2020 ". Na 30ª em novembro de 2016, a comissão também propôs uma atualização da diretiva para ajudar a promover o uso de tecnologia inteligente em edifícios e simplificar as regras existentes. A comissão publicou também recentemente uma nova base de dados de edifícios - o Observatório da Construção de Edifícios da UE - para acompanhar o desempenho energético dos edifícios em toda a Europa. O BIPV é uma tecnologia que pode ajudar os governos a reduzir as emissões gerais de edifícios e atingir suas metas de gases de efeito estufa. Como a política do governo continua pressionando os desenvolvedores para construir edifícios mais sustentáveis, o BIPV provavelmente se tornará um importante facilitador de tecnologia.

Provedor de energia hidrelétrica convencional Wartsila para fornecer a indústria MHK via protótipo WaveRoller


A Wartsila anunciou nesta semana que vai oferecer suporte ao desenvolvimento do mais recente protótipo de conversores de energia hidro-onda (MHK) da WaveRoller, com uma série de subconjuntos.

Os componentes fornecidos pela Wartsila incluem caixas de mancais metálicos, rolamentos compostos, vedações de lábio e acoplamentos hidráulicos. A Wartsila também fornecerá os serviços de instalação necessários para os subconjuntos.

A AW-Energy, com sede na Finlândia, desenvolveu a tecnologia patenteada WaveRoller e opera três unidades de teste de 100 kW na costa perto de Peniche, Portugal, desde 2012. Em julho de 2016, o Banco Europeu de Investimento anunciou que investiria até € 10 milhões ( US $ 11,2 milhões) na AW-Energy para desenvolver uma unidade WaveRoller de 350 kW.

"Aproveitar a energia dos oceanos é uma resposta à crescente necessidade mundial de recursos energéticos renováveis", disse Les Creak, gerente geral de serviços da Wartsila Hydro & Industrial. “A energia das ondas sem emissões tem um grande potencial comercial e a Wartsila está orgulhosa por trabalhar com a AW-Energy no desenvolvimento do WaveRoller.”


À medida que o desenvolvimento da MHK continua em todo o mundo, os fornecedores convencionais de produtos e serviços de energia hidrelétrica têm a oportunidade de usar ou adaptar-se para usar sua tecnologia existente.

"Esta tecnologia inovadora de produção de energia também nos dá a oportunidade de oferecer nossos produtos e experiência para novos mercados atraentes", disse Creak.

A Lloyd's Register-Marine, uma fornecedora internacional de serviços de classificação, conformidade e consultoria para a indústria naval, revisou aspectos do projeto, de acordo com o anúncio da Wartsila.

“Realizamos uma revisão do projeto da unidade de rolamento destinada ao WaveRoller e inspecionamos a fabricação dessas unidades”, confirma Richard White, gerente de projetos globais e offshore do Lloyd's Register. “Essas unidades são as primeiras que foram aceitas pelo Lloyd's Register para esse fim.”

Os WaveRollers usam uma placa oscilante aparafusada ao fundo do mar, de acordo com a AW-Energy. A placa de fibra de vidro move-se para trás e para a frente à medida que as ondas rolam. As bombas de pistão hidráulico transferem fluido dentro de um circuito fechado para um motor hidráulico que aciona um gerador de eletricidade, gerando uma produção de energia entre 500 e 1.000 kW por painel, dependendo da intensidade as ondas. A saída de energia é então transmitida via cabo para uma conexão de rede de energia em terra. 


A empresa finlandesa Fortum recebeu uma subvenção de US$ 19,12 milhões do programa Horizonte 2020 da Comissão Européia em 2015 para uma iniciativa de pesquisa e desenvolvimento de energia das ondas de cinco anos. A Fortum, desde a sua entrada na MHK em 2007, forneceu financiamento para o programa WaveRoller.

Em 2013, um acordo de pesquisa e desenvolvimento assinado pela Fortum, o fabricante francês de tecnologias navais DCNS e a AW-Energy levou a um projeto de energia de ondas de 1,5 MW ao largo da costa da Bretanha, no noroeste da França.

A Fortum foi responsável pelo desenvolvimento do projeto enquanto a DCNS gerenciava o trabalho de desenvolvimento e construção do site, e a AW-Energy implantou suas unidades WaveRoller.

Em 2009, um consórcio liderado pela AW-Energy recebeu 3 milhões de euros (US $ 4,4 milhões) da União Européia para demonstrar sua tecnologia na costa de Portugal. A produtora convencional de produtos e serviços de hidrelétrica Wartsila anunciou esta semana que apoiará o desenvolvimento do projeto. mais recente protótipo de conversor de energia de ondas marítimas (MHK) WaveRoller com uma série de subconjuntos.


A reciclagem dos módulos fotovoltaicos poderá representar uma oportunidade de US $ 15 bilhões até 2050


A implantação de painéis solares fotovoltaicos tem crescido a taxas sem precedentes em todo o mundo desde o início dos anos 2000, de acordo com o End of Life Management-Solar Photovoltaic Panels publicado no final de junho de 2016 pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e Agência Internacional de Energia (AIE). Este relatório apresenta as primeiras projeções globais para os futuros volumes de resíduos de painéis solares fotovoltaicos até 2050, e os resultados mostraram que a reciclagem de painéis solares fotovoltaicos deverá representar uma oportunidade de US $ 15 bilhões em todo o mundo até 2050.

O relatório constatou que o potencial influxo material fornecido pelos estimados 78 milhões de toneladas de resíduos fotovoltaicos até 2050 poderia produzir dois bilhões de novos painéis e assim aumentar a segurança do futuro fornecimento de energia fotovoltaica ou outros produtos dependentes de matérias-primas.


São necessárias medidas políticas para enfrentar os desafios globais associados ao aumento dos volumes de resíduos de painéis solares fotovoltaicos. São essenciais quadros que possibilitem uma gestão eficiente dos resíduos adaptados às necessidades de cada país ou estado. A China, a Alemanha e o Japão deverão ser os três principais países para os resíduos de painéis solares fotovoltaicos até 2030. Até 2050, a China ainda deverá ter a maior quantidade de resíduos. Os Estados Unidos vão ultrapassar a Alemanha no segundo lugar, com o Japão a manter-se em terceiro lugar.

Somente a União Europeia (UE) tem regulamentos para resíduos de painéis solares fotovoltaicos. A UE foi pioneira na regulamentação dos resíduos eletrônicos (e-waste) que cobrem as metas de recolha, recuperação e reciclagem de painéis fotovoltaicos. A UE exige que todos os fornecedores de painéis solares fotovoltaicos financiem os custos de recolha e reciclagem em fim de vida útil. 

Em contraste, muitos países classificam painéis fotovoltaicos como resíduos gerais ou industriais. No Japão e nos Estados Unidos, os regulamentos gerais sobre resíduos podem incluir o ensaio dos painéis solares fotovoltaicos para o conteúdo de materiais perigosos e a prescrição e proibição de métodos específicos de expedição, tratamento, reciclagem e eliminação.


Veolia construirá unidade de reciclagem de módulos fotovoltaicos na França

O fornecedor francês de serviços ambientais Veolia anunciou que vai construir uma unidade de reciclagem de módulos fotovoltaicos em seu parque industrial em Rousset, Bouches-du-Rhône, sul da França. A primeira unidade francesa de tratamento e recuperação de painéis fotovoltaicos terá capacidade 1400 toneladas de material por ano até 2017, e até 4000 toneladas em 2021.
 

As matérias-primas secundárias serão então injetadas em vários setores (alumínio, vidro, cobre) em uma lógica de economia circular. Através deste contrato, a Veolia e a França PV CICLO irão cumprir a determinação da União Europeia que exige que qualquer importador ou fabricante de painéis solares fotovoltaicos devem coletar e tratar os materiais no final da sua vida útil.

UE financia em 10 M€ projeto de energia de ondas junto a Peniche

WaveRoller de demonstração de aproveitamento das ondas do oceano, junto a Peniche, é apoiado em 10 M€ pela União Europeia. É o primeiro empréstimo concedido no âmbito da iniciativa InnovFin de apoio a projetos de demonstração de Energia.

WaveRoller, Foto: ©DR

A empresa finlandesa AW-Energy vai construir em Portugal uma unidade de demonstração, de grande dimensão, do WaveRoller. Um sistema que converte a energia das ondas em energia elétrica, e que é considerado um dos sistemas mais avançados de captura de energia sustentável e com potencial comercial.

Para esta construção a empresa finlandesa conta com um empréstimo de 10 milhões de euros, concedido pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) e apoiado pelo programa de investigação e financiamento de inovação da União Europeia(UE), o ‘Horizonte 2020’.

O empréstimo é o primeiro que é concedido no âmbito da iniciativa InnovFin Energy. Uma iniciativa que se traduz numa linha setorial de crédito inovadora, destinada a apoiar projetos comercialmente promissores, mas considerados tecnologicamente de risco.

Carlos Moedas, Comissário da Europeu responsável pela Ciência, Investigação e Inovação, em referência ao investimento no WaveRoller, disse: “Um investimento em tecnologias de energias renováveis é um investimento na liderança dessas novas indústrias da Europa”.


O dispositivo WaveRoller de demonstração a instalar junto de Peniche é de 350 kW. Um projeto que envolve um custo total de 19 milhões de euros e que deverá estar concluído em 2016.

O WaveRoller de demonstração da empresa finlandesa é considerado por Carlos Moedas de grande potencial para a economia europeia, e por isso a UE apoia projetos “pioneiros de energia renováveis ​​para contribuir com soluções para os desafios globais de mudanças climáticas, e para gerar emprego e crescimento econômico sustentável na Europa”.

A tecnologia WaveRoller tem vindo a ser apoiada financeiramente pela UE, através do projeto SURGE, no âmbito do Sétimo Programa-Quadro. Este apoio permitiu a instalação de demonstração de três unidades protótipo de 100 kW, perto de Peniche. Estas três unidades encontram-se atualmente em produção e ligadas à rede elétrica nacional.