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Quando a energia solar é fonte de poupança na agricultura


Com os visíveis efeitos das alterações climáticas em Portugal, os produtores agrícolas têm percecionado um aumento nas despesas relacionadas com o consumo de energia e água. Com o objetivo de contrariar esta situação, a Boa Energia aposta na modernização dos recursos hídricos, através da implementação da solução Maslowaten, que permite alcançar ganhos energéticos nas explorações bem como reduzir custos de produção.

É uma solução inovadora e ecológica que consiste no uso de sistemas de bombagem fotovoltaica para irrigação agrícola, maximizando a utilização fotovoltaica em sistemas de bombagem e rega de larga escala, obtendo poupanças que poderão ultrapassar os 50%.

Este sistema de bombagem fotovoltaica permite, através de programação associada a um algoritmo, minimizar o impacto das interrupções associadas à produção de energia fotovoltaica. Assim, é garantida a segurança do abastecimento e a fiabilidade dos equipamentos a curto e longo prazo. O sistema poderá ser isolado ou integrado com apoio da rede ou gerador de rega já existente, sendo adaptada à sazonalidade e às necessidades de cada exploração.

“Sabemos que os agricultores portugueses têm sofrido com as recentes alterações climatéricas obrigando-os a fazer esforços acrescidos para conseguir assegurar as melhores condições para as suas explorações. Vemos e sentimos esses esforços principalmente no Verão. Fomos selecionados para integrar os seminários de transferência de tecnologia do projeto Maslowaten e sermos representantes desta solução em Portugal. 

Este sistema permite maximizar a utilização de energia fotovoltaica na agricultura e gerar poupanças que poderão chegar ou ultrapassar os 50%. Acreditamos que a modernização da agricultura em Portugal passará por ideias inovadoras aliadas à tecnologia e à sustentabilidade. Só assim estaremos todos mais comprometidos com a agricultura portuguesa” admite Miguel Aroso, cofundador da Boa Energia.

O Projeto Maslowaten, coordenado pela Universidade Politécnica de Madrid, conta ainda com a participação da Universidade de Évora.

A Boa Energia dedica-se a serviços e comercialização de equipamentos de energias renováveis e eficiência energética. Entre estas soluções, a empresa pretende apoiar os diferentes setores e sensibilizar a população portuguesa para a escolha para energias renováveis.

Fonte: Boas Notícias

Avicultores apostam em energia solar para baratear produção

Investimento foi bancado através de financiamento via Pronaf | Anne Kunzler/Divulgação

A família do avicultor Renato Rohr, da localidade de Vila Floresta, em Harmonia, recentemente, realizou investimento na instalação de placas solares para produção de energia num de seus galpões. Conforme a administração harmoniense, essa é uma das primeiras propriedades na região a adotar o sistema, que busca, justamente, diminuir as despesas com o uso de energia elétrica.

A energia produzida vai abastecer toda a propriedade, mais a casa da família, que hoje gasta entre R$ 2 e R$ 3 mil reais por mês em contas de luz. O custo do equipamento, instalado pela Ecosul Energias Renováveis, chegou a R$ 150 mil, sendo financiado pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

O galpão onde foram colocadas as placas tem capacidade para alojar 33 mil aves. Segundo Daísa Rohr, filha de Renato, a estrutura funciona de forma diferente das convencionais, já que é totalmente fechada e possui exaustores de ar, além de iluminação automática que se adapta aos períodos de luz do dia e ao tempo de vida das aves. Ao todo são cinco aviários, totalizando uma produção de 100 mil aves.

O secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Leozildo Lira, esteve no local para conferir a novidade. Para ele, esse é um dos melhores investimentos que os produtores podem fazer. ‘Estamos falando de energia limpa e renovável e de uma economia gigantesca para o produtor, que poderá investir na propriedade o dinheiro antes gasto com contas de luz’, explica.

Daísa destaca que, como o sistema foi recém instalado, a família ainda não recebeu a fatura para o comparativo da redução dos gastos. ‘Mas já podemos adiantar que teremos sim um valor reduzido com energia’, afirma. Pelos cálculos do secretário Leozildo, com a economia, o investimento deverá ter sido abatido em tempo inferior ao financiamento.

Fonte: Fato Novo

Brasil pode usar energia solar em motores de embarcações


Dentro de cinco a dez anos, o Brasil chegará ao patamar de países como França e Suíça, atualmente líderes no desenvolvimento e uso de embarcações com motores elétricos de propulsão, alimentados por baterias carregadas por painéis solares. Além de diminuírem a emissão de gases, esses motores são menos poluentes.

A estimativa foi feita à Agência Brasil pelo professor do Departamento de Engenharia Elétrica do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), Walter Issamu Suemitsu.


Ele participou da 15ª Marintec South America, principal evento do continente dedicado aos setores de construção naval, manutenção e operações, encerrado no Rio de Janeiro.

Poluição

Segundo o professor, as chamadas embarcações solares são uma alternativa de combate visando reduzir a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera e a poluição das águas.

“Na Europa, por exemplo, tem países que proíbem barcos de propulsão a sistema de combustão porque, às vezes, tem escape de combustível e aí polui a água dos lagos e rios”, disse.

A utilização dos barcos solares ainda apresenta restrições em termos de velocidade e autonomia, destacou. “Porque são barcos alimentados por baterias de painel solar e nem sempre tem sol o tempo todo. Por isso, ainda não estão populares no exterior”, ponderou.

Como o Brasil, ao contrário das nações europeias, é um país ensolarado, ele acredita que apresenta muitas possibilidades para adoção dessa tecnologia no setor naval.


Desafio solar

No Departamento de Engenharia Elétrica da Coppe, Suemitsu tem desenvolvido pesquisas sobre motores para barcos solares, visando sua maior confiabilidade. Alguns professores estão trabalhando com conversores eletrônicos de controle para a parte elétrica.

Alguns protótipos poderão ser vistos no período de 10 a 16 de setembro próximo, quando a UFRJ vai realizar no município de Armação dos Búzios, Região dos Lagos, no Estado do Rio, o Desafio Solar Brasil. A competição vai mostrar o conceito do barco e sua capacidade, entre outros elementos.


Esse tipo de energia para movimentar embarcações no Brasil pode representar, inclusive, diminuição de custos mais à frente.

“O custo inicial pode ser mais caro, porque se trata de uma tecnologia em evolução, mas, dependendo do tempo de operação, pode ficar vantajoso”. Nesse caso, terá de ser feito um cálculo de viabilidade econômica, sugeriu.

A vantagem atual está ligada à questão ambiental. Suemitsu admitiu, entretanto, que, se tiver uma produção industrial e uso mais amplo, o custo desses motores poderá ser reduzido, tal como ocorreu em relação aos painéis fotovoltaicos, cuja instalação já começa a ser vantajosa em áreas urbanas.


Várias pesquisas estão em andamento em países da Europa. Existem barcos solares que são usados para pesquisa em áreas ambientalmente protegidas, revelou o professor.

“Realmente, o Brasil está atrasado nesse aspecto, embora tenha um grande potencial de recursos naturais na Amazônia, por exemplo”, afirmou.

Nos Estados Unidos, a Marinha quer ter navios elétricos e está fazendo pesquisas no campo de embarcações solares.


Suemitsu disse que os motores solares poderiam ser adotados no Brasil para o transporte de passageiros, inicialmente em embarcações pequenas e médias.

As barcas que fazem a ligação entre o Rio de Janeiro e Niterói poderiam ser uma opção viável. “Vai depender muito do desenvolvimento da tecnologia no futuro. Por enquanto, é melhor para embarcações pequenas e médias”, opinou.

A entrada do Brasil nesse campo exigiria a participação e o interesse da Marinha, por meio de pesquisas, finalizou o professor.

Fonte: Isto É

Algumas imagens:






Escola em Cuiabá funciona com energia solar e secretário planeja implantação em creche


O prefeito Emanuel Pinheiro e o secretario Municipal de Educação, Alex Vieira Passos entregaram na manhã desta sexta-feira (17), as obras de revitalização da escola EMEB Francisval de Brito, localizada no bairro Coophamil, em Cuiabá. A unidade passou por revisão no sistema elétrico, cobertura e foi a primeira pública de Mato Grosso a receber placas solares, que irão produzir energia limpa.

Ao Olhar Direto, o titular da pasta afirmou que as placas também deverão ser implantadas na Creche Municipal Inocêncio Leocadio da Rosa, localizada no residencial Paiaguás, próximo da MT-251, rodovia Emanuel Pinheiro.

Na escola do bairro Coophamil foram realizados reparos, troca de pintura – inclusive da quadra poliesportiva, recuperação de parte do muro que havia sido danificado e substituição das lâmpadas pelo tipo LED, que são mais econômicas. A unidade atende 600 alunos, do 1º ao 6º ano.

A instalação do equipamento, um sistema de alta tecnologia, irá trazer um impacto positivo na gestão da unidade escolar, diminuindo o consumo de energia. A expectativa dos gestores é de que a iniciativa traga também um impacto positivo no trabalho pedagógico junto às crianças, com a abordagem de temas ligados ao meio ambiente, utilização de fontes sustentáveis e educação ambiental.


A unidade escolar foi à escolhida como piloto para receber uma iniciativa da gestão Emanuel Pinheiro e que vai impactar positivamente a instituição em questão. “É um projeto piloto, que a Prefeitura Municipal por meio da Secretaria de Educação tá implantando. Vale ressaltar que é a primeira escola pública do Estado de Mato Grosso a receber uma usina de energia, e nós já estamos colhendo frutos. Não só financeiros, já tivemos frutos financeiros, 30% na redução de energia, mas também é a educação ambiental. Nossas crianças estão podendo ver como é a energia do futuro. Isso é o que mais está valendo a pena no projeto piloto, que estamos fazendo”, afirmou Sales.

O chefe do Executivo municipal explicou que a reforma “é o nosso compromisso com nossas crianças, nossos alunos, com os profissionais da educação, é um compromisso com uma educação pública de qualidade, humanizada, com escolas que tenham estruturas descentes. Estamos fazendo um grande programa de revitalização, de reforma, restauração, ampliação e até reconstrução das unidades escolares para que possamos dar condições dignas de trabalho aos profissionais da educação e possamos tratar com carinho, respeito e humanização com as nossas crianças. Além disso, um compromisso com a sustentabilidade, que já estamos aplicando em outras áreas da gestão, transporte coletivo, por exemplo, com as estações e pontos de ônibus com energia solar”.

A iniciativa está incentivando uma série de projetos dentro da unidade, voltados à sustentabilidade, com o envolvimento dos alunos e de toda a comunidade escolar. “E para ano que vem vamos analisar como vai ser os resultados disso, a manutenção disso, para poder implantar nas demais unidades. É a semente sendo lançada”, pontuou o secretário de Educação.

Fonte: Olhar Direto

Impostos contêm avanço das novas tecnologias em energias renováveis no Brasil

Energia solar fotovoltaica, segundo o executivo, enfrenta carga tributária alta e desigual no Brasil.
(foto: Divulgacao)

O executivo Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), tem travado uma batalha em Brasília e nas sedes dos governos estaduais para tentar difundir o sistema de geração distribuída, modelo que consiste na produção própria de eletricidade em residências, empresas e indústrias.

Atualmente, a energia solar representa menos de 1% da matriz elétrica brasileira, mas chegará a 10% em 2030, e a 32%, em 2040, segundo projeções da consultoria Bloomberg New Energy. Em entrevista ao Diários Associados, Sauaia afirma que o maior obstáculo para o setor é a elevada carga tributária. Confira os principais trechos da entrevista.

Em que estágio se encontra o setor de energia solar fotovoltaica no Brasil?

A energia fotovoltaica é uma tecnologia recente na matriz elétrica brasileira, mas com grandes oportunidades e que tem crescido nos últimos anos pelo forte interesse demonstrado pela população e também em razão do ganho de competitividade que essa tecnologia traz. A fonte está se tornando cada vez mais barata e acessível. Hoje, o Brasil tem menos de 1% da sua matriz elétrica atendida por energia solar fotovoltaica. Então, é uma tecnologia que ainda está em fase de inserção na nossa matriz.

Qual é o potencial dessa fonte?

Segundo estudo da Empresa de Pesquisa Energética, a fonte solar fotovoltaica poderá passar a representar aproximadamente 10% da matriz elétrica brasileira já em 2030. Isso mostra que, ao longo dos próximos anos, esse segmento deve crescer fortemente e a fonte solar fotovoltaica estará cada vez mais presente no dia a dia das pessoas.

Na comparação com países desenvolvidos, o Brasil está bem posicionado nesse mercado?

Quando a gente compara a posição do Brasil com a de outros países, ainda temos muito a fazer. O país está mais ou menos 15 anos atrasado em comparação com as nações líderes em energia solar fotovoltaica. É interessante notar que o Brasil, por outro lado, tem um dos maiores potenciais de energia solar fotovoltaica do mundo, porque tem índices de irradiação solar superiores à média mundial, além da área territorial vasta, e continental, e que pode ser bem aproveitada para gerar energia renovável, limpa e de baixo impacto ambiental por meio do sol.

“Mesmo com um dos maiores potenciais do mundo, o Brasil está 15 anos atrasado em relação aos líderes globais em energia solar fotovoltaica”

Qual é a posição do Brasil nesse ranking?

O Brasil, hoje, está entre o 25º e 30º lugar no ranking mundial de potência acumulada em energia solar fotovoltaica. Esse ranking é liderado por países como China, seguida de Estados Unidos, Japão, Alemanha e Itália. A Índia também está bem colocada. Quando a gente olha para quantidade, a potência, aí o Brasil aparece no top ten. Mas ainda estamos atrasados. Precisamos de ações efetivas por parte do governo federal, governos estatuais e municípios, para acelerar o desenvolvimento dessa tecnologia, já que o Brasil tem condições de ser uma liderança mundial em energia solar fotovoltaica, como já é em outras fontes renováveis como hídrica, eólica e biomassa.

Quais são os maiores entraves, para o setor?

Um de nossos grandes desafios está na carga tributária, a tributação desigual, desequilibrada e injusta sobre a energia solar fotovoltaica. Os tributos que incidem sobre os equipamentos e insumos produtivos são muito elevados. Isso faz com que a energia solar fotovoltaica chegue à população a um preço mais elevado do que poderia chegar. Então, é muito importante que o governo realize uma correção na carga tributária. Outro ponto é o financiamento para as famílias e empresas que querem investir na geração de energia solar fotovoltaica nos telhados de residências, comércios e indústrias, e também linhas de financiamento para que o poder público possa inserir essa tecnologia nas suas edificações, como escolas, hospitais, postos de saúde, entre outros. Existem poucas linhas disponíveis em condições competitivas e isso é fundamental.

“O aumento das tarifas de energia elétrica foi de impressionantes 10%. Isso pesou no bolso do consumidor”

As boas perspectivas de desenvolvimento de carros elétricos têm ajudado a incentivar investimentos em energia solar?

A energia solar fotovoltaica tem muita sinergia com novas tecnologias e inovações. Então, sim, carros elétricos e o armazenamento de energia em baterias cada vez mais eficientes e baratas são fatores que têm boa sinergia e conversam muito bem com a fonte solar fotovoltaica.

Por que ainda existem poucos fabricantes de placas e equipamentos voltados à geração de energia fotovoltaica no Brasil?

O Brasil tem cerca de 30 fabricantes de equipamentos de energia solar fotovoltaica, o que não é pouco. Na produção de módulos fotovoltaicos, já atuam sete fornecedores instalados no país. O setor gera milhares de empregos e paga milhões em impostos.

A recente valorização do dólar não prejudica a importação, já que encarece os custos dessa operação?

A variação cambial afeta o preço dos equipamentos fotovoltaicos e também os fabricantes com unidades no Brasil que compram insumos no mercado internacional. No entanto, a energia solar fotovoltaica tem também reduzido o preço de seus equipamentos de forma bastante contundente. Na última década, reduzimos mais ou menos entre 70% e 80% o preço dos equipamentos fotovoltaicos. É claro que questão cambial afeta os negócios, mas a tecnologia continua avançando para reduzir os seus preços, seus custos, e tornar essa energia mais democrática e acessível para a população.

“Um dos grandes desafios está na carga tributária desigual, desequilibrada e injusta”

Qual segmento tem puxado mais o setor, o empresarial ou o residencial?

O crescimento tem sido equilibrado entre todos os segmentos. O setor residencial responde por cerca de 38% do mercado, enquanto estabelecimentos comerciais representam 44%. As indústrias ficam com 9% dos negócios, à frente da atividade rural, com 6%.

Quais são os números mais recentes de investimento no setor e quais são as perspectivas para os próximos anos?

Seguramente ainda é preciso um envolvimento mais presente do governo federal e também de estados e municípios por meio de programas e políticas de incentivo. Nós estamos 15 anos atrasados, como eu já havia mencionado. A fonte solar fotovoltaica ainda representa menos de 1% da matriz elétrica brasileira, ou seja, de fato, há muito a ser feito, e o governo precisa ter papel mais presente no desenvolvimento dessa tecnologia.

Falta uma política de estado mais agressiva para incentivar a energia solar?

Os municípios também podem fazer a sua parte e um bom exemplo disso está em Palmas, no Tocantins, a primeira capital brasileira a desenvolver um programa solar fotovoltaico, e que tem trazido resultados positivos para o uso dessa tecnologia graças aos incentivos oferecidos pelos entes públicos.

Superadas as incertezas eleitorais, os investimentos tendem a crescer?

A questão eleitoral é meramente conjuntural. É cedo para dizer como isso vai afetar as empresas. O que posso dizer é que o setor solar fotovoltaico tem crescido ao longo deste ano mesmo com o Brasil mergulhado no processo eleitoral. Isso é natural. O segmento é muito puxado pela própria conjuntura que o Brasil vive, não na área política, mas na área econômica. O que isso significa? As tarifas de energia elétrica têm subido de forma consistente e isso tem afetado a vida de milhões de brasileiros. Apesar de a inflação média do país estar em torno de 3%, o aumento das tarifas de energia elétrica foi de impressionantes 10%. Isso pesou no bolso do consumidor. Como resultado, as famílias buscaram alternativa, especialmente reduzir os gastos com energia elétrica. Em 2018, o reajuste das tarifas de energia elétrica deverá ficar entre 10% e 15%, percentuais nada desprezíveis, que vão pesar mais uma vez no bolso do consumidor.

“Precisamos de ações efetivas por parte do governo federal, estados e municípios, para acelerar o desenvolvimento dessa tecnologia, já que o Brasil tem condições de ser uma liderança mundial em energia solar fotovoltaica, como já é em outras fontes renováveis como hídrica, eólica e biomassa”

Fonte: em.com.br

Energia solar fotovoltaica em prédios públicos e casas populares. Absolar levou programa nacional ao MME



A Absolar, associação que representa o setor de energia solar fotovoltaica no Brasil, pretende expandir a utilização da energia solar fotovoltaica no país com a utilização em edificações pública (escolas, hospitais, universidades) e casa populares (Minha Casa, Minha Vida). A proposta faz parte do Programa Nacional de Geração Distribuída Solar Fotovoltaica apresentado ao ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, na última segunda-feira (13/8).

A proposta levada pela Absolar ao MME pretende ampliar a utilização da energia solar fotovoltaica no país. De acordo com o presidente da entidade, Rodrigo Sauaia, menos de 37 mil unidades das 83 milhões de consumidoras no Brasil utilizam a energia solar fotovoltaica. “A participação ainda é ínfima, apesar de todo o potencial e todo o apoio da sociedade”, diz.

O programa levado pela Absolar ao MME é dividido em quatro temas. Veja abaixo o detalhe de cada um dos temas.

1 – Atualização regulatória

A Absolar pede que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgue o modelo contratual previsto na Portaria 65/2018, que libera as distribuidoras de energia para comprar geração distribuída a partir de energia solar fotovoltaica, eólica, biogás, biomassa e de resíduos.

2 – Esforço público

2.1 Engajar o poder público para utilização da energia solar fotovoltaica em prédios públicos, como escolas hospitais, obras e outros.

2.2 Energia solar fotovoltaica em programas de casa populares, como Minha Casa, Minha Vida.

2.3 Universalização do acesso e utilização da energia solar fotovoltaica em programas como Luz para Todos, que teve sua extensão ampliada até 2022.

3 – Tributação

Alinhamento da resolução 482/2012 da Aneel com as medidas de desoneração do PIS e Cofins para a energia solar fotovoltaico

4 – Financiamento

Ampliação das linhas de crédito, tanto para pessoas físicas quanto para micro e pequenas empresas, com taxas de juros competitivas.

“Apesar dos avanços, o Brasil ainda está muito atrasado na implantação da energia solar fotovoltaica”, estima Sauaia. Ele cita pesquisa feita pelo Data Senado que indica que 89% da população brasileira quer energia renovável em sua casa. Hoje, essa participação está na casa de 0,04% do total das unidades consumidoras.

Logo após o encontro com a Absolar, Moreira Franco, usou o Twitter para divulgar um vídeo afirmando que o governo está estruturando um programa para incentivar o uso da energia solar fotovoltaica nas residências. O programa está sendo discutido, diz Moreira, com a Absolar e com o Banco do Brasil.

“Esse programa é indispensável para que possamos garantir energia limpa para os brasileiros. Eu tenho absoluta certeza que quando esse programa começar a funcionar nós vamos garantir a milhões de brasileiros energia de mais qualidade, mais robusta e energia a preço justo”, disse o ministro de Minas e Energia.

Fonte: E&P Brasil

Com conta de luz alta, procura por painéis solares aumenta 20% em Jundiaí

Foto: Rui Carlos/Jornal de Jundiaí

A procura pela instalação de painéis solares de energia fotovoltaica em residências e empresas aumentou 20% no último semestre, comparado ao mesmo período de 2017, em Jundiaí. Segundo o proprietário de uma loja especializada neste segmento, Josué Inácio Martins, o principal benefício deste equipamento é a economia gerada na conta de energia.

Hoje, em média, o custo para equipar uma casa com este recurso gira em torno de R$ 30 mil. “O valor é um investimento, que gradativamente o proprietário terá o retorno, através da redução de gastos na fatura mensal de energia. Além disso, o material tem durabilidade de 25 anos”, explica Martins.

O empresário Aguinaldo Galdino, de 49 anos, instalou um painel solar em sua casa e outro em sua empresa em Jundiaí. “Há um ano utilizo esse equipamento em minha residência e estou muito satisfeito com a economia gerada. Afinal, o gasto mensal da fatura de energia era cerca de R$ 1 mil e, agora estou pagando por volta de R$ 170,00. Uma economia de 83%”, diz. Quando adquiriu o equipamento, Galdino explicou que a projeção para o retorno do investimento acontecerá num prazo de aproximadamente 4 anos.
CPFL

De acordo com levantamento da CPFL Piratininga, cada vez mais os consumidores de Jundiaí estão optando por gerar a própria energia por meio da instalação de placas solares. No acumulado, de janeiro a junho de 2017, foram instaladas 20 placas e, em 2018, no mesmo período, 61, ou seja, crescimento de 205%.
BRASIL

A energia elétrica foi o item que mais impactou o índice da inflação de julho, fechando o período com 0,33%. E também foi o que mais influenciou no Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) acumulado de 2018. Além disso, sem chuva suficiente nos reservatórios das hidrelétricas, as contas chegarão com a bandeira vermelha, sinal de cobrança de R$ 0,05 a mais por quilowatt-hora consumido.

Fonte: Jornal de Jundiaí

1228 painéis solares permitem reduzir custos com energia nas Águas do Porto

Empresa municipal prevê reduzir factura do consumo energético e reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera.
Os painéis estão instalados na cobertura dos três reservatórios de água

Desde meados de Julho que 1228 painéis solares instalados na cobertura dos três reservatórios da Águas do Porto, na Rua do Barão de Nova Sintra, em Portugal, estão a ajudar a empresa municipal a reduzir a factura do consumo energético. A estimativa é que no primeiro ano de funcionamento a central fotovoltaica permita poupar cerca de 50% dos custos da energia ativa, reduzindo as emissões de CO2 para a atmosfera em 217 toneladas por ano.

Foi em Abril do ano passado que a empresa municipal lançou um concurso para a “concepção e construção da central fotovoltaica no edifício sede das Águas do Porto”. O valor do investimento previsto era de 484 mil euros, mas segundo a informação enviada ao PÚBLICO pelo gabinete de imprensa da autarquia, o investimento total acabou por ficar-se nos “307 mil euros”. Um valor que, acrescenta a mesma fonte, deverá ser amortizado “em apenas oito anos”.

Considerado “um enorme passo na sustentabilidade econômica da empresa e ambiental da cidade do Porto”, a central está, por enquanto, a funcionar apenas para autoconsumo da empresa, mas o objectivo é que o excedente da energia produzida possa ser “exportado”.

Segundo os dados avançados pelo gabinete de imprensa, a energia ativa consumida pelas Águas do Porto é, atualmente de “cerca de 743,451 kWh/ano”. A estimativa é que a central fotovoltaica produza 462.396 kWh/ano, dos quais, 336.295 kWh/ano se destinam ao autoconsumo. “O restante valor energético poderá ser exportado”, lê-se na resposta escrita.

TÜV RHEINLAND aumenta presença em projetos de usinas fotovoltaicas

O mercado de energia solar brasileiro ainda espera por uma expansão um pouco mais robusta. Mesmo assim, o segmento tem conquistado alguns importantes feitos, como a recente marca de 300 MW de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos. Visando o potencial do setor no Brasil, a TÜV Rheinland, que fornece certificações, inspeções, treinamentos e gerenciamentos de projetos, está ampliando sua participação no país. 

“No segmento de plantas e usinas fotovoltaicas, estamos entrando com um pouco mais de presença no mercado para dar todo o suporte aos fabricantes e EPCistas”, afirma o gerente da área de energia solar da companhia, Robynson Molinari. Ele lembra também que a Petrobrás está voltando com investimento em plantas de energias renováveis, o que seria muito importante para fechar novos negócios. “A partir do momento que a economia começar a se restabelecer, teremos uma acelerada no segmento fotovoltaico – tanto nos sistemas domésticos quanto nas usinas”, concluiu.

Recentemente a empresa se associou à Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). 

Qual a estratégia com a medida?

Nossa intenção é de aproximação com a cadeia fotovoltaica, principalmente com as fabricantes de componentes de painéis e com os EPCistas que constroem plantas. O interesse é nos aproximarmos desse público para oferecer serviços que a TÜV Rheinland oferta globalmente. Somos líderes nesse mercado fotovoltaico. A ideia é, com tempo, fortalecer os laços com a Absolar e seus associados. 

O que a companhia espera a partir de agora em relação ao mercado brasileiro?

[A meta] seria fornecer, ou pelo menos esclarecer, muitos pontos importantes sobre a cadeia de fornecimento, desde o fabricante de painéis até a companhia que os instalam. No Brasil, por exemplo, não existe essa cultura de uma terceira parte independente para confirmar se o produto foi feito da maneira correta. A ideia é justamente é chegar com mais proximidade nos associados desta cadeia para oferecer nossos serviços e, no mínimo, ressaltar a importância das normas internacionais e nacionais, garantindo assim que o produto atenda aos requisitos de segurança e eficiência. 

Quais são os desafios e oportunidades do setor?

Hoje, com essa crise, o que vemos é que o governo parou com os incentivos em plantas fotovoltaicas. Nós esperamos que isso retorne a partir desde ano ou do próximo. Outro ponto é que a Petrobrás está voltando com o projeto de investimento em plantas de energias renováveis, tanto fotovoltaica quanto eólica. A partir do momento que a economia começar a se restabelecer, teremos uma acelerada no segmento fotovoltaico – tanto nos sistemas domésticos quanto nas usinas. 

E de que forma a TÜV Rheinland tem atuado hoje no mercado brasileiro?

Somos acreditados pelo Inmetro para certificação de sistemas de aquecimento solar. Estamos nesse setor desde 2013 e possuímos uma fatia de 40% de mercado. Para a parte fotovoltaica, especificamente falando de eficiência energética, temos laboratórios acreditados pelo Inmetro também, onde são feitos os ensaios. Já no segmento de plantas e usinas fotovoltaicas, estamos entrando com um pouco mais de presença no mercado para dar todo o suporte aos fabricantes e EPCistas. 

Poderia detalhar esse plano de expansão na área de usinas solares?

O que temos dentro desse segmento é bem abrangente. Atendemos toda a cadeia, desde o fabricante de componentes até a revisão de projetos de plantas. Por exemplo, na Europa e nos EUA, nós trabalhamos desde o início do processo, com os bancos e com seguradoras para ajudar na definição das especificações técnicas. Damos suporte também aos proprietários das usinas na parte de verificação de todos os componentes. Podemos fazer o acompanhamento das instalações e medições para verificar a eficiência dos painéis. Além de acompanhar o próprio início de produção da usina fotovoltaica e sua manutenção.

Qual o potencial de crescimento do mercado brasileiro de energia solar?

Entendemos que está começando a emergir a solar, que está se popularizando no Brasil. Vemos um início de mais projetos no segmento. Vejo que podemos ter um bom crescimento no fornecimento de nossos serviços, justamente para garantir segurança, qualidade e boa performance das usinas. 

E qual será a estratégia de crescimento?

A nossa estratégia é um pouco de tudo que já lhe falei. Estamos agora nos associando a Absolar, que é uma entidade com vários associados importantes do mercado. No final de agosto, nós estaremos na Intersolar South America, com especialistas dos nossos laboratórios da China e Europa, para demonstrar nossa expertise. Por exemplo, nosso laboratório da Alemanha é o maior do mundo para o mercado fotovoltaico. Isso nos faz líderes do setor para certificação de componentes fotovoltaicos. No evento, será possível fazer uma visita virtual aos nossos laboratórios em Xangai. São pequenas ações que vão montando nosso foco para frente. 

Obviamente, também estamos em contato com clientes. A nossa ideia é trazer alguns workshops. Em todos os novos negócios, muitas vezes, quando não existe uma regulamentação definida para o produto, precisamos de toda uma forma de mostrar ao mercado o que é necessário ser avaliado antes de fazer a compra de componentes.

Fonte: Petro Notícias

Entenda quais são os benefícios da energia solar para o meio ambiente

A utilização de energia solar tem aumentado cada vez mais em território nacional. 

Pesquisa recentemente divulgada pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), mostrou que a micro e minigeração de energia por meio do uso de sistemas fotovoltaicos obteve crescimento de mais de 36% no primeiro semestre de 2018. Além disso, entre os anos de 2015 e 2017, a geração solar de energia no país aumentou em 70% – os dados são da SER Energia.

Infinita, renovável e sustentável: a energia advinda dos raios solares é uma alternativa altamente econômica e que respeita o meio ambiente. 

Existem diferentes tecnologias que aproveitam a incidência solar. São elas:

Energia solar heliotérmica: a energia solar heliotérmica utiliza o acúmulo do calor dos raios solares refletidos por espelhos. Eles são direcionados a um receptor que faz o acúmulo da radiação e a transforma em energia.

Aquecimento solar: neste tipo de tecnologia, a energia solar é captada por placas, que aquecem a água que passa por elas. Pode ser utilizado tanto em residências quanto em aplicações industriais.

Energia solar fotovoltaica: a luz do sol é convertida diretamente em eletricidade por meio das células fotovoltaicas. O uso de energia fotovoltaica consta no Sistema de Compensação regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Ou seja, toda a energia gerada e não utilizada se transforma em créditos para o usuário.

Em todas estas tecnologias, a energia limpa do sol é uma das maiores vantagens. Além de não causar impacto ao meio ambiente, a energia solar é totalmente gratuita e amplamente disponível, e apenas sua captação requer investimento para ser possível.

Os sistemas que utilizam a energia solar para residências – como o aquecimento solar, por exemplo – possuem um excelente custo-benefício, visto que logo após o início de seu uso a conta de energia elétrica já sofre grande redução, e em um curto espaço de tempo o valor economizado já cobre o total gasto com a instalação.

Além disso, a energia solar também é aplicável em projetos de residências populares, em formatos de baixo custo. Isso possibilita mais conforto para as famílias com o mínimo possível de gastos. Agora que você sabe tudo sobre energia solar, deixamos mais uma informação importante: os sistemas que utilizam energia solar reduzem a emissão de gases poluentes, e podem ser utilizados no comércios, nas residências e na indústria.

Fonte: segs

Portal avalia empresas do setor fotovoltaico no Brasil

Portal Solar lança “booking” de empresas do setor solar com selo de qualidade.

O Portal Solar, maior marketplace especializado em energia solar do Brasil, acaba de lançar o “booking” do setor fotovoltaico, um sistema de avaliação das empresas que atuam com geração distribuída no Brasil. Das 4.500 companhias cadastradas, 700 já possuem o “Selo Portal Solar” (Empresas Verificadas).

A avaliação é feita pelo próprio consumidor que adquiriu o sistema fotovoltaico para sua residência, comércio ou indústria. Além do usuário, o selo de qualidade do Portal Solar engloba ainda a verificação de toda a documentação da empresa, com o fornecimento do nome da usina, ART, dados do engenheiro responsável e de uma conta de luz do cliente, que comprove a instalação e homologação do sistema de energia solar fotovoltaica.

O selo é conferido às empresas que atendem aos critérios exigidos e as categoriza de acordo com a experiência, ou seja, a quantidade de projetos executados. As categorias de selo são: 3, 25, 50, 100 e 500 projetos.

Dos 30 mil sistemas fotovoltaicos instalados nos telhados brasileiros, um terço já está mapeado e devidamente avaliado pelo Portal Solar. “Grande parte dos pedidos e do interesse do consumidor do nosso marketplace traz a exigência de contratação de empresas que já têm o selo de qualidade”, comenta Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar.

Fonte: O Debate

Mônaco investe em energias renováveis e eficiência energética

O país se comprometeu a reduzir emissões de gases poluentes em 50% até 2030 e atingir a neutralidade do carbono até 2050.



Há mais de duas décadas que o Principado de Mônaco se envolve ativamente na luta contra as mudanças climáticas. O país se comprometeu a reduzir emissões de gases poluentes em 50% até 2030, comparado aos níveis de 1990, e atingir a neutralidade do carbono até 2050. Para chegar aos ambiciosos resultados, o plano do governo é focado em três setores: transporte rodoviário, tratamento de resíduos e consumo de energia em edifícios. Juntos, eles são responsáveis por cerca de 90% das emissões do principado.

Em 2016, o príncipe Albert II criou a Missão de Transição de Energia, para promover o uso de energias renováveis e eficiência energética. Foi também criado o National Green Fund, um fundo para financiar ações que ajudem a reduzir emissões de gases poluentes. Com esta missão, o principado quer mobilizar toda a comunidade monegasca a apoiar o projeto de transição energética e aumentar a produção de energias renováveis e a eficiência energética em todos os setores.

O governo publicou, no início de 2017, o Energy Transition White Paper, resultado de uma pesquisa com pessoas e organizações, além de workshops colaborativos, para identificar desafios e oportunidades para a transição energética. Desde então vem implementando ações para melhorar a eficiência energética e aumentar fontes de energias renováveis. 

Foi estabelecido um Pacto Nacional de Transição de Energia, que permite a todos os residentes, trabalhadores, empresas e outras instituições monegascas a contribuir para chegar aos resultados almejados. Uma carta de comprometimento define as principais áreas de atuação (transporte, desperdício e energia) e é traduzida em planos de ação anuais que indicam o que cada pessoa ou organização inscrita deve fazer para contribuir para a transição energética, evitando emissões de gases poluentes.
Painéis solares

Algumas ações já estão sendo implementadas no país, como a utilização de energia solar, já que o clima da região é muito favorável. Há duas formas de capturar a energia do sol: painéis solares fotovoltaicos, que transformam a luz do sol em eletricidade, e painéis solares térmicos, que usam os raio solares para produzir calor e aquecer a água, por exemplo de piscinas. Os fotovoltaicos são os mais comuns no principado, em telhados de escolas, prédios residenciais e de escritório.

Até o momento, existem 18 prédios equipados com painéis solares e a meta é aumentar este número, já que desde 2008 o governo oferece subsídios para a instalação dos dispositivos. Desde 2017, inclusive, há um mapa online que simula e informa a capacidade de produção de painéis fotovoltaicos de cada telhado em território monegasco.
Bombas de calor

Uma outra fonte energia renovável com muito potencial no país são as bombas de calor, sistemas termodinâmicos que se beneficiam de que a água do mar, em profundidade, mantém uma temperatura relativamente estável ao longo do ano. As bombas extraem calor da água para aquecer ou esfriar prédios, ou mesmo piscinas. Um estudo mostrou que elas não prejudicam o ambiente marinho, o que permite ainda mais sua otimização no futuro.

As bombas de calor são utilizadas no principado desde 1963 e atualmente contabilizam mais de 80 no território. Importantes locais são aquecidos ou resfriados pelo uso da tecnologia, como o Grimaldi Forum, o Museu Oceanográfico e prédios da Monte-Carlo Société des Bains de Mer. O principado pretende também desenvolver dois ocean thermal energy loops, nos bairros da Condamine e Larvotto, para reduzir custos, melhorar a tecnologia e permitir mais adesões. 

Desta forma, em vez de cada edifício ter sua própria bomba de calor, elas seriam conectadas por um sistema circular de água, por meio de canos, de forma a alimentar vários prédios de uma só vez. Com isso, a emissão de gases reduziria 80% na região, já que os prédios são atualmente aquecidos com a utilização de combustível fóssil ou possuem ar-condicionados.

Outras ações

Além disso, as ruas e estradas também estão sendo transformadas em fontes de energia renovável. Foram colocadas pavimentações Wattway nas superfícies das estradas, cujo rendimento é de cerca de 15% em relação à energia produzida a partir da tecnologia fotovoltaica clássica. O pavimento de 15 cm de largura é feito de células fotovoltaicas que formam uma camada fina de silício policristalino. Isto é revestido com um substrato de resinas e polímeros, que permitem a passagem da luz solar e são resistentes para suportar veículos pesado. Cerca de 20 m² de pavimento consegue gerar energia para alimentar uma residência média, exceto a parte do aquecimento.

Para a indústria de turismo, o governo lançou um programa de três anos chamado Smart+. Os hotéis do principado podem solicitar gratuitamente um pequeno dispositivo conectado à internet que mede o consumo de energia do local e permite aos hoteleiros e indivíduos terem uma compreensão melhor de como a energia é utilizada. Associado a um plano de ação, o programa resulta em diminuições consideráveis do gasto energético. O hotel Monte-Carlo Bay é um exemplo de sucesso do Smart+. O estabelecimento trocou mais de 800 lâmpadas, entre outras ações, e economizou o equivalente a um mês de energia por ano.

NanoPV - Sistema revolucionário pra limpeza técnica de painéis Fotovoltaicos


O NanoPV é eficaz e preventivo criando uma superfície autolimpante contra a impregnação de poeiras, da maresia, manchas e facilita a limpeza posterior e manutenção em painéis fotovoltaicos.

Acelera o desembaçamento, oferecendo um polimento imediato e sem riscos. Reduzindo em até 70% a necessidade de novas limpezas e manutenção. Tecnologia Alemã e Francesa.

NanoPV é absorvido em profundidade nos micro poros dos materiais, eliminando os efeitos negativos como manchas ácidas, impregnação de sujeira urbana, criando uma camada protetora resistente à umidade e gorduras.

Um produto ecológico e biodegradável, não altera o aspecto nem a natureza do material mantendo e eficiência, prevenindo contra a ação direta dos raios UV, não permitindo que as superfícies desbotem ou fiquem amareladas com o tempo, esse poder eleva a eficiência do sistema fotovoltaico por seu efeito autolimpante criando sempre uma superfície com melhor absorção do espectros da radiação.

Características

É um produto nanotecnológico revolucionário, que trás do mais avançado grau de tecnologia no que diz respeito a limpeza técnica de sujidades. Elevando significativamente melhorias nas usinas solares fotovoltaicas e térmicas, com seu grau de aplicabilidade e eficiência, o rendimento é notável na aplicação rápida e diminuição da manutenção periódica, uma vez que sua durabilidade é anual.

- NanoPV é um produto que oferece polimento imediato e sem riscos alem de uma proteção iminente.

- NanoPV é um produto eficaz que previne impregnação de sujeiras e manchas, reduzindo em até 70% a necessidade de novas limpezas.

- NanoPV reduz em até 80% a necessidade de uso de água para limpeza, sendo assim mais responsável com o meio ambiente.

- NanoPV é absorvido em profundidade nos micróporos dos materiais, eliminando os efeitos negativos como manchas ácidas, impregnação de sujeira urbana, maresia e poeira.

- NanoPV cria uma camada protetora resistente à umidade e gorduras, facilitando a limpeza e a manutenção.

- NanoPV é um produto ecológico e biodegradável, não altera o aspecto nem a natureza do material tratado.

- NanoPV resiste perfeitamente aos raios UV, não permitindo que as superfícies desbotem ou fiquem amareladas com a passagem do tempo.

- NanoPV eleva a eficiência do sistema fotovoltaico por seu efeito autolimpante criando sempre uma superfície com melhor absorção da radiação.


Aplicações

É indicado para todos os tipos de painéis fotovoltaicos e térmicos de todos os tipos de superfícies.

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Energia solar fotovoltaica atinge marca de 300 MW em microgeração e minigeração distribuída no Brasil

País possui atualmente 32 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede.
Painel solar (Foto: Pixabay)

O Brasil acaba de atingir a marca histórica de 300 megawatts (MW) de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos.

Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte, baseada na conversão direta da radiação solar em energia elétrica de forma renovável, limpa e sustentável, lidera com folga o segmento de microgeração e minigeração distribuída, com mais de 99,4% das instalações do País.

Em números de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 76,9% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (16,2%), consumidores rurais (3,4%), indústrias (2,5%), poder público (0,8%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,02%).

Em potência instalada, os consumidores dos setores de comércio e serviços lideram o uso da energia solar fotovoltaica, com 44% da potência instalada no País, seguidos de perto por consumidores residenciais (38%), indústrias (8,4%), consumidores rurais (5,6%), poder público (3,5%) e outros tipos, como iluminação pública (0,03%), e serviços públicos (0,5%).

De acordo com a entidade, o Brasil possui hoje 32.033 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental a 38.270 unidades consumidoras, somando mais de R$ 2,2 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões do País.

Foto: Divulgação / Ministério de Minas e Energia

O presidente executivo da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, ressalta que o crescimento da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica é impulsionado por três fatores principais: (i) a forte redução de mais de 75% no preço da energia solar fotovoltaica ao longo da última década; (ii) o forte aumento nas tarifas de energia elétrica dos consumidores brasileiros, pressionando o orçamento de famílias e empresas; e (iii) o aumento no protagonismo e na responsabilidade socioambiental dos consumidores, cada vez mais dispostos a economizar dinheiro ajudando, simultaneamente, a preservação do meio ambiente.

“Celebramos com otimismo este passo histórico para a fonte solar fotovoltaica no Brasil, com a certeza de que teremos um forte crescimento do setor nos próximos anos e décadas. O Brasil possui mais de 82 milhões de unidades consumidoras e um interesse crescente da população, das empresas e também dos gestores públicos em aproveitar seus telhados, fachadas e coberturas para gerar energia renovável localmente a partir do sol, economizando dinheiro e contribuindo na prática para a construção de um país mais sustentável e com mais empregos locais e qualificados”, comenta Sauaia.
Ranking Nacional Solar Fotovoltaico

Para acompanhar de perto a evolução da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica nos estados brasileiros, a ABSOLAR desenvolveu um Ranking Nacional Solar Fotovoltaico, que compara as potências instaladas em cada unidade da Federação.

Atualmente, o Estado de Minas Gerais lidera o ranking nacional, com 22,9% da potência instalada no País, seguido pelo Rio Grande do Sul (14,5%), São Paulo (12,9%), Santa Catarina (6,22%) e Ceará (5,84%).

Fonte: Portal N10

CAESB economiza R$ 47,6 mil mensais com usina minigeradora fotovoltaica

Mais de 2 mil placas solares instaladas na sede da companhia podem produzir energia suficiente para poupar até 45% do gasto.
Com a instalação de uma usina minigeradora fotovoltaica, em Águas Claras, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) prevê economizar R$ 47.629,59 por mês em energia elétrica. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

Com a instalação de uma usina minigeradora fotovoltaica, em Águas Claras, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) prevê economizar R$ 47.629,59 por mês em energia elétrica.

A usina conta com 2.188 placas solares, que podem gerar 700 quiloWatt-pico (kWp) — ou 0,7 MegaWatt-pico (MWp). Assim, é possível poupar até 45% do gasto na sede da Caesb (Centro de Gestão Águas Emendadas).

Segundo a técnica em eletricidade da Caesb Viviane Vieira, essa é a primeira instalação de energia fotovoltaica utilizada pela empresa pública.

“A sede ocupa o sétimo lugar no ranking das contas de energia da companhia, por isso começamos nela,” justifica a engenheira eletricista.

A legislação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), explica Viviane, determina que a minigeração de energia de uma companhia só pode prover até 5 megaWatt-pico (MWp) — isso deixa 4,3 MWp para serem usados em outras instalações da Caesb, já que 0,7 MWp vem da nova usina.

Inaugurada nesta semana, a usina custou R$ 3.417.417,59 — recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O investimento será pago em até cinco anos.

Ao lado do benefício financeiro, há o socioambiental. A economia equivale a 4.130.994 metros cúbicos de água usados, por ano, para gerar eletricidade.

Ela também evita a emissão de 669 toneladas de gás carbônico na atmosfera, anualmente — o mesmo que 4.011 árvores processam ou o que 664 carros lançam no ar, em igual período.

Além disso, os 700 kWp serviriam para abastecer cerca de 610 casas populares.

Fonte: Agência Brasília

Estudo inédito apresenta potencial de negócios da cadeia de energia solar fotovoltaica no Brasil

Publicação do Sebrae em parceria com BID, OEI e ABSOLAR traz diagnóstico sobre a cadeia para subsidiar instituições, empresários e empreendedores atuantes ou que pretendem atuar na cadeia ESFV do país.


“O sol é a fonte de energia mais abundante no mundo. A radiação solar atinge todos os cantos da superfície terrestre e é capaz de gerar energia elétrica suficiente para atender à demanda global atual em 10 mil vezes continuamente (Estados Unidos, 2016). A energia solar pode ser utilizada em qualquer lugar na superfície do planeta e no espaço, e não envolve nenhum custo de combustível, além de ser limpa e sustentável, pois sua geração não envolve emissões de gases de efeito estufa e sua fonte é renovável.

O sol gera energia nas horas de maior demanda, capacitando uma tecnologia comprovada, visto que é utilizada, há mais de 60 anos, possibilitando a geração distribuída (GD), sendo facilmente instalada em lugares remotos e de diversas características, com baixa complexidade de implementação e abundância dos materiais que compõem seus equipamentos”.

Estes são os dois primeiros parágrafos do primeiro capítulo do estudo da Cadeia de Valor da Energia Solar Fotovoltaica no Brasil (ESFV), um trabalho diferenciado lançado no evento Brasil Solar Power (no Rio de Janeiro, há duas semanas – www.brasilsolarpower.com.br ), elaborado pelo Sebrae em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). Este estudo também contou com a forte colaboração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), desde a concepção até a sua conclusão.

“Trata-se de um estudo inédito no país, de utilidade prática, para subsidiar instituições e empresas atuantes na cadeia na formulação de estratégias competitivas, que contemplem a inclusão dos pequenos negócios, que correspondem a mais de 99% dos empreendimentos formais do Brasil”, afirma Eliane Borges, coordenadora nacional do Macrossegmento Energia no Sebrae Nacional.

“Este estudo é um marco estratégico para o setor solar fotovoltaico brasileiro”, esclarece Rodrigo Sauaia, presidente da ABSOLAR. “Faltava um documento de referência para esta cadeia promissora e estratégica e este trabalho cumpre muito bem esta função. O Brasil é um país solar fotovoltaico, por excelência, com um dos melhores recursos solares do planeta. Há diversas oportunidades para empreender nos diferentes elos desta cadeia em todas as regiões do país”, aponta Sauaia.

“Agora, contamos com informações e análises de qualidade para impulsionar os negócios desta fonte renovável, limpa, competitiva e de baixo impacto ambiental, capaz de gerar muitos empregos locais e de qualidade, contribuindo para a prosperidade e o desenvolvimento sustentável do Brasil”, avalia o presidente da entidade.

Projeto Plataforma

O estudo Cadeia de Valor da Energia Solar Fotovoltaica no Brasil é fruto do Projeto Plataforma de Colaboração para a Difusão e Implantação de Iniciativas de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, realizado pelo Sebrae, BID e OEI, que desenvolveu cinco grandes estudos técnicos sobre cadeias de valor estratégicas para a indústria nacional. Uma delas é a de Energia Solar Fotovoltaica (ESFV).

A publicação possui 362 páginas e traz um completo diagnóstico com análises do setor, baseado em dados de diversas fontes e instituições especializadas, nacionais e internacionais. Oportunidades e desafios para os pequenos negócios se inserirem na cadeia de ESFV estão no último capítulo.

Estrutura

O estudo está dividido em 15 capítulos sobre os seguintes temas:
  • A cadeia de valor mundial de energia solar fotovoltaica
  • Panorama da Energia Solar Fotovoltaica na matriz elétrica mundial e no Brasil
  • Legislação e regulamentação para Energia Solar Fotovoltaica no Brasil
  • Financiamento para Energia Solar Fotovoltaica
  • Instituições atuantes na Cadeia Solar Fotovoltaica
  • Atividades de valor, bens e serviços da Cadeia Solar Fotovoltaica no Brasil
  • Mapeamento das empresas da Cadeia de Valor da Energia Solar Fotovoltaica no Brasil
  • Mapeamento de startups na Cadeia de Negócios no Brasil
  • Mapa de inserção do segmento fotovoltaico na Cadeia do Setor Elétrico
  • Potenciais polos da Cadeia Produtiva da Energia Solar Fotovoltaica no Brasil
  • Tendências tecnológicas da Cadeia de Valor da Energia Fotovoltaica
  • Tendências de mercado e análise das movimentações estratégicas de mercado
  • Análise e diagnóstico da competitividade da Cadeia de Valor da Energia Solar Fotovoltaica no Brasil
  • Potencialidades na Cadeia Fotovoltaica no Brasil
  • Oportunidades e desafios da Cadeia de Valor da Energia Solar Fotovoltaica no Brasil para o Pequeno Negócio e sua inserção na Cadeia

Vantagens competitivas.

As vantagens competitivas da energia solar fotovoltaica no Brasil foram destacadas nos capítulos 1 e 2 do estudo:
  • Irradiação excepcional e abundante em todo o território nacional;
  • Crescimento da demanda por energia elétrica no país em médio e longo prazo;
  • Tarifas elétricas crescentes para o consumidor final;
  • Sinergia com a carga, pois no Brasil os maiores picos de utilização de energia elétrica são registrados em dias de intenso calor e, portanto, mais ensolarados;
  • Complementaridade com a geração hidrelétrica, a qual depende dos níveis dos reservatórios determinados pelo volume de chuvas – períodos de maior escassez de chuvas coincidem com maior incidência de radiação solar;
  • Fonte de financiamento competitiva para projetos com conteúdo local por meio do BNDES e Fundos Constitucionais de Financiamento;
  • Regulação favorável para a geração distribuída, especialmente a REN 482 e a REN 687;
  • Regulação favorável para a geração centralizada, especialmente a promoção de leilões solares regulares para contratação de energia solar fotovoltaica.

O país tem algumas vantagens competitivas importantes para o estabelecimento de uma indústria fotovoltaica:
  • Possui uma das maiores reservas mundiais de quartzo de qualidade, mineral de onde o silício é extraído;
  • Tem 242 indústrias estabelecidas de beneficiamento do silício, sendo o sexto maior produtor global de silício com 1,38% (100 milhões de toneladas, em 2016) da produção global (Estados Unidos, 2017), embora apenas até o grau metalúrgico (insuficiente para utilização em aplicações solares);
  • Tem tecnologia para a fabricação de células e módulos fotovoltaicos, ainda que em escala-piloto, no caso de células fotovoltaicas.

Além disso, o Brasil é fabricante de alumínio e de vidro.

A Bloomberg projeta, para 2040, que 75% da capacidade instalada no Brasil de geração fotovoltaica será em geração distribuída, equivalente a pelo menos 82 GWac. Além disso, a cada ano que passa, o número de instalações solares fotovoltaicas no Brasil se multiplica, apesar dos obstáculos tributários, regulatórios e de financiamento ainda presentes no segmento.

Oportunidades e desafios para a inserção dos pequenos negócios na cadeia ESFV

Há oportunidades para os pequenos negócios na fabricação de bens (equipamentos e componentes do sistema fotovoltaico), embora possa haver dificuldades a serem enfrentadas devido ao alto investimento necessário para atuar nestes segmentos, e a necessidade de expertise e equipamento altamente técnico.

As principais oportunidades estão concentradas no setor de serviços. Este estudo aponta 20 oportunidades para o pequenos negócios nos seguintes segmentos: integradores de sistemas fotovoltaicos, consultoria e assessoria diversos (consultoria ambiental, jurídica, tributária, fundiária, financeira, avaliação de recurso solar, técnica/engenharia, treinamento e capacitação), certificadoras, serviços terceirizados para grandes empresas de operação e manutenção, e editoração.

Fonte: Segs

Custos de energia eólica e solar cairão cada vez mais rápido, aponta relatório

A previsão deste ano da BNEF vê os custos da energia solar caindo 66% mais até 2040, e a energia eólica onshore 47%, com as fontes renováveis enfraquecendo a maioria das usinas fósseis existentes até 2030.

As fontes de energia renovável, como solar e eólica, deverão receber quase três quartos dos US$ 10,2 trilhões que o mundo investirá em novas formas de tecnologia de geração ao longo dos anos até 2040, de acordo com uma ampla previsão independente.

O estudo New Energy Outlook (NEO) 2017, a mais recente previsão de longo prazo da Bloomberg New Energy Finance, mostra um progresso mais rápido, do que sua versão do ano passado, para a descarbonização do sistema de energia mundial – com as emissões globais projetadas para atingir o pico em 2026 e ser 4% menores em 2040 do que estavam em 2016.

“O relatório deste ano sugere que a transição para um sistema elétrico mundial renovável não irá parar, graças à rápida queda dos custos de energia solar e eólica, e um papel cada vez mais crescente das baterias, inclusive as de veículos elétricos, no equilíbrio entre oferta e demanda”, disse Seb Henbest, principal autor do NEO 2017 da BNEF.

O NEO 2017 é o resultado de oito meses de análise e modelagem por uma equipe de 65 pessoas na Bloomberg New Energy Finance. Baseia-se, essencialmente, nos projetos anunciados em cada país, além da previsão econômica de geração de eletricidade e na dinâmica do sistema de energia. Assume que os subsídios atuais expiram e que as políticas de energia em todo o mundo permanecem em seu rumo atual.

Seguem abaixo alguns dos principais resultados da previsão deste ano:

• Energia solar e eólica dominam o futuro da eletricidade. Esperamos que US$ 7,4 trilhões sejam investidos em novas usinas de energia renovável até 2040, o que representa 72% dos US$ 10,2 trilhões em investimentos projetados para geração de energia em todo o mundo.

A energia solar levará US$ 2,8 trilhões, e terá um salto de 14 vezes de capacidade. A eólica receberá US$ 3.3 trilhões e terá um aumento de quatro vezes de capacidade. Como resultado, as energias eólica e solar representarão 48% da capacidade instalada no mundo e 34% da geração de eletricidade até 2040, em comparação com os apenas os respectivos 12% e 5% atuais.

• A energia solar desafia o carvão cada vez mais. O custo nivelado da energia solar de painéis fotovoltaicos (PV), que agora é quase um quarto do que era em 2009, deverá baixar outros 66% até 2040. Até lá, um dólar comprará 2,3 vezes mais energia solar do que hoje.

Essa energia já é pelo menos tão barata quanto o carvão na Alemanha, Austrália, EUA, Espanha e Itália. Em 2021, será também na China, Índia, México, Reino Unido e Brasil. (Para definição de custos nivelados, veja a nota abaixo.)

• Os custos de energia eólica onshore caem rapidamente e os de offshore mais ainda. Os custos nivelados de energia eólica offshore cairão impressionantes 71% até 2040, com o auxílio da experiência de desenvolvimento, competição e risco reduzido, e economia de escala resultante de projetos e turbinas maiores.

O custo da energia eólica onshore cairá 47% no mesmo período, além da queda de 30% nos últimos oito anos, graças à turbinas mais baratas e mais eficientes e procedimentos de operação e manutenção simplificados.

• A China e a Índia são uma oportunidade de US$ 4 trilhões para o setor de energia. Esses países representam 28% e 11%, respectivamente, de todo o investimento em geração de energia até 2040. A região da Ásia-Pacífico verá quase tanto investimento em geração quanto o resto do mundo combinado.

Deste modo, a energia eólica e solar receberão, cada uma, aproximadamente um terço do valor total, enquanto 18% irá para a energia nuclear e 10% para o carvão e o gás.

• Baterias e novas fontes de capacidade flexível reforçam o alcance de energias renováveis. Esperamos que o mercado de baterias de íon de lítio para armazenamento de energia acarretará pelo menos US$ 239 bilhões entre hoje e 2040.

As baterias de larga escala competem cada vez mais com o gás natural para fornecer flexibilidade ao sistema em horários de pico.

As baterias de pequenas dimensões, instaladas em residências e empresas ao lado dos sistemas fotovoltaicos, representarão 57% do armazenamento em todo o mundo até 2040. Prevemos que as energias renováveis atinjam 96% de penetração no Brasil até 2040, 82% nos México e 86% no Chile.

• Os veículos elétricos reforçam o uso de eletricidade e ajudam a equilibrar a matriz. Na Europa e nos EUA, os veículos elétricos representarão 13% e 12%, respectivamente, da geração de eletricidade até 2040.

Recarregando veículos elétricos de forma flexível, quando renováveis estão gerando e preços de energia estão baixos, irá ajudar o sistema a adaptar à intermitência da geração solar e eólica. O crescimento desses veículos reduz o custo das baterias de íon de lítio, chegando a uma queda de 73% até 2030.

• O amor dos proprietários de residências por energia solar cresce. Até 2040, os painéis solares fotovoltaicos residenciais representarão até 24% da eletricidade na Austrália, 20% no Brasil, 15% na Alemanha, 12% no Japão e 5% nos EUA e na Índia.

Isso, combinado com o crescimento das energias renováveis em larga escala, reduz a necessidade de plantas de carvão e gás existentes, cujos proprietários enfrentarão uma pressão contínua sobre suas receitas, apesar de um crescimento de demanda por causa de veículos elétricos.

• Geração termoelétrica a partir do carvão colapsa na Europa e nos EUA, continua a crescer na China, e atinge o ápice global até 2026. A demanda fraca, o baixo custo das renováveis e a substituição do carvão por gás reduzirão o consumo de carvão em 87% na Europa até 2040.

Nos EUA, o uso de carvão para geração de energia cairá 45%, já que as plantas antigas não serão substituídas e outras começarão a queimar gás mais barato. A geração de carvão na China crescerá um quinto na próxima década, mas atinge seu pico em 2026. Globalmente, esperamos que 369GW de novas plantas de carvão planejadas sejam canceladas, sendo um terço delas da Índia, e que a demanda global de carvão para geração de energia diminua 15% entre 2016-40.

• O gás é um combustível de transição, mas não da maneira como a maioria das pessoas imagina. Energia a gás receberá US$ 804 bilhões em novos investimentos e aumentará 16% em capacidade até 2040.

As usinas de gás atuarão cada vez mais como uma das tecnologias flexíveis necessárias para atender aos picos de demanda e proporcionar estabilidade ao sistema em uma era de geração renovável crescente, em vez de atuarem como uma substituição à produção base (baseload) de carvão.

Nas Américas, no entanto, onde o gás é abundante e barato, ele desempenha um papel mais central, especialmente no curto prazo.

• As emissões do setor de energia global atingem seu pico em pouco mais de dez anos, depois diminuem. As emissões de CO2 da geração de energia aumentam em um décimo antes de atingir o pico em 2026. As emissões caem mais rápido do que anteriormente estimado, alinhando-se com a geração máxima de carvão da China.


Esperamos que as emissões da Índia sejam 44% inferiores às da nossa análise NEO 2016, uma vez que o país adote a energia solar e prevê investimentos de US$ 405 bilhões para construção de 660GW de novos painéis fotovoltaicos. Globalmente, até 2040 as emissões terão caído para 4% abaixo dos níveis de 2016, o que não é suficiente para evitar que a temperatura média global cresça mais de 2°C.

Um investimento adicional de US$ 5,3 trilhões em 3.9TW de capacidade zero-carbono seria necessário para manter o planeta na trajetória da meta de 2°C.

Nos Estados Unidos, a administração de Trump expressou apoio ao setor de carvão. No entanto, o NEO 2017 indica que a realidade econômica nas próximas duas décadas não irão favorecer a energia baseada em carvão nos EUA, que tem uma redução prevista de 51% na geração até 2040. Em seu lugar, a eletricidade a gás aumentará 22% e renováveis 169%.

Uma das grandes questões para o futuro dos sistemas elétricos é como grandes quantidades variáveis de geração eólica e solar podem ser acomodadas e ainda manter as luzes acesas a todos os momentos.

Os céticos se preocupam que as energias renováveis ultrabaratas depreciem os preços de energia e desalojem as produções de carvão, de gás e usinas nucleares.

Elena Giannakopoulou, analista líder no projeto NEO 2017, disse: “A previsão deste ano mostra o carregamento inteligente de veículos elétricos, sistemas de bateria em pequena escala nos negócios e nas famílias, além de armazenamento em grande escala na rede, desempenhando um papel importante na suavização dos picos e lacunas causado pela geração variável de eólica e solar”.

Jon Moore, presidente-executivo da BNEF, disse: “O NEO reflete a compreensão que nossa equipe acumulou ao longo de mais de uma década de como os custos de tecnologia e a dinâmica do sistema evoluíram e estão evoluindo.

O NEO deste ano mostra uma transição ainda mais dramática para baixo carbono do que projetamos nos anos anteriores, com queda mais acentuada nos custos eólicos e solares e um crescimento mais rápido para armazenamento de energia”.

Nota: O custo nivelado da eletricidade cobre todas as despesas de geração de uma planta nova. Estes custos incluem desenvolvimento de infraestrutura, licenciamento e permissões, equipamentos e obras civis, finanças, operações e manutenção e matéria-prima (se houver).