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Complexo Noor, no Marrocos, será a maior usina solar heliotérmica do mundo


O complexo Noor – palavra que, em árabe, significa Luz - será em breve a maior usina solar do mundo. A cerca de 10 quilômetros a leste da cidade turística de Ouarzazate, no Marrocos, a primeira fase do projeto, a usina Noor I, que começou em maio de 2013, está prevista para entrar em operação em outubro de 2015. No terreno, já estão dispostas 400 fileiras de 300 metros de comprimento com 537.000 espelhos parabólicos, projetados para gerar 160 megawatts e armazenamento térmico de três horas.

A Noor I será seguida pela Noor II, usina semelhante, também com espelhos parabólicos, mas com potência de 200 MW e armazenamento térmico ainda maior. A Noor III, por sua vez, utilizará a tecnologia de torre solar: os raios de sol serão projetados diretamente para uma torre de 240 metros de altura, com capacidade de geração de 100 MW. Por fim, a Noor IV será concebida como uma usina de energia fotovoltaica. Em pouco mais de dois anos, o complexo deve ser concluído com uma capacidade total de 560 megawatts.

Nos últimos anos, o Marrocos tomou medidas decisivas para a transição energética: o objetivo para 2020 é produzir de forma sustentável 2.000 MW de energia. Com a construção de usinas solares, eólicas e hidrelétricas, a proporção das energias renováveis ​​na produção de eletricidade do país deverá aumentar para 42 por cento, enquanto a energia solar deve crescer de zero para 14 por cento.


Caso queiram fazer da eletricidade um item de exportação no futuro, os marroquinos já têm um modelo de negócio bastante lucrativo aos seus pés. Mas, primeiro, o país deve manter o foco no consumo próprio - isso porque noventa e cinco por cento da energia primária do Marrocos vem de fora. Como não há petróleo e carvão na região, o país tem sido obrigado a fazer importações bilionárias.

O presidente da Agencia Marroquina para Energia Solar (Masen), Mustapha Bakkoury, reconhece a urgência em aumentar a capacidade energética do país. “Com a elevação da qualidade de vida e desenvolvimento econômico, as necessidades energéticas vão triplicar até 2030”, disse ao jornal Francês La Tribune. Apesar de admitir que o preço da energia solar ainda não é competitivo, ele está certo de que esse é um problema a ser resolvido num futuro próximo: "em Noor II e III, a produção de eletricidade já será de 15 a 20 por cento mais barata."

O Conselheiro de Clima e da Segurança da Germanwatch, organização não-governamental que analisa o impacto sobre o meio ambiente, Boris Schinke, elogiou a prudência com que a Masen se preocupou com as pessoas envolvidas no projeto. "Dado o fato de que grandes projetos de infraestrutura nos países em desenvolvimento sempre desencadeiam conflitos locais, ficamos céticos no início, mas positivamente surpreendidos no final", revelou.

O terreno para a implantação da usina foi comprado de uma tribo local e os recursos foram reinvestidos em um plano de desenvolvimento social visando melhoria do acesso e disponibilidade de serviços sociais importantes nas comunidades vizinhas. Segundo Schinke, “dos 1.800 trabalhadores no local, mais de 1.500 são marroquinos, incluindo 700 pessoas das aldeias nos arredores.” Além disso, as horas de trabalho e as condições são regidas pelas normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O que é Energia Heliotérmica?


Energia Heliotérmica, também conhecida como Concentrating Solar Power (CSP), é o processo de uso e acúmulo do calor proveniente dos raios solares. Para que isso aconteça, espelhos são usados para refletir a luz solar e concentrá-la num único ponto, onde há um receptor. Dessa forma, grande quantidade de calor é acumulada e usada tanto para processos industriais que demandam altas temperaturas como para gerar eletricidade.

A geração elétrica heliotérmica acontece de forma indireta: antes de virar energia elétrica, o calor do Sol é captado e armazenado para, depois, ser transformado em energia mecânica e, por fim, em eletricidade. O calor captado aquece um líquido que passa pelo receptor, chamado de Fluido Térmico. Esse líquido armazena o calor e serve para aquecer a água dentro da usina e gerar vapor. A partir daí, a usina heliotérmica segue os mesmos processos de uma usina termoelétrica: o vapor gerado movimenta uma turbina e aciona um gerador, produzindo, assim, energia elétrica.

As aplicações heliotérmicas têm uma característica que as distingue de todas as energias intermitentes: a possibilidade de incorporar um armazenamento térmico. Isso significa que uma parte da energia do Sol é estocada em forma de calor e, quando o Sol gera mais energia do que a usina ou indústria é capaz de utilizar, uma parte dela pode ser guardada num depósito térmico à parte. Além disso, ainda é possível integrar as tecnologias heliotérmica com outras fontes de energia, assegurando a geração em qualquer cenário e também do uso do calor para outros processos industriais.


Regiões com baixa presença de nuvens, altos níveis de radiação solar e terrenos planos caracterizam o cenário ideal para a implantação de um projeto heliotérmico. O Brasil é, portanto, um país com rico potencial, principalmente na região Nordeste e em parte das regiões Centro-Oeste e Sudeste. Além disso, a instalação de uma usina heliotérmica em áreas áridas promove o desenvolvimento da região, cria postos de trabalho diretos na construção e manutenção da planta heliotérmica e postos indiretos nas indústrias fornecedoras para o novo mercado.

Benefícios (vantagens)
  • É um tipo de energia limpa (não gera poluição atmosférica), renovável (há sempre luz solar) e segura (possui armazenamento térmico).
  • Embora deva ocorrer um alto investimento inicial, com o tempo ela se torna lucrativa para o investidor.
  • Possibilidade de utilizar sistema de armazenamento térmico.
  • Pode ser integrada a outras fontes de energia.
Principais diferenças entre a energia solar (fotovoltaica) e a heliotérmica
  • Enquanto na energia heliotérmica ocorre somente o aproveitamento dos raios solares diretos (que incidem nos espelhos), no sistema fotovoltaico a luz difusa do sol também é aproveitada.
  • Nas usinas de energia solar (fotovoltaicas), a energia elétrica é gerada diretamente com a incidência do sol nas células fotovoltaicas (conversão direta). No caso das heliotérmicas, existe um processo em etapas (veja acima como ela é gerada).
Potenciais regiões para geração deste tipo de energia.

As regiões que oferecem as melhores condições para a instalação de usinas heliotérmicas são aquelas com pouca presença de nuvens durante o ano, além de altos níveis de radiação solar.

Usinas heliotérmicas e locais de pesquisa no Brasil (exemplos)
  • SMILE (Planta 1) – em desenvolvimento na cidade de Pirassununga-SP. Terá capacidade de geração de 100 kW.
  • Usina Solar CEFET – instalada em Belo Horizonte (MG). No momento é utilizada, principalmente, para pesquisa e trabalhos de desenvolvimento.
  • SMILE (Planta 2) – instalada em Caiçara do Rio do Vento (RN). Em fase de desenvolvimento, terá capacidade de geração de 100 kW.
  • Usina Heliotérmica de Petrolina – instalada na cidade de Petrolina-PE. Está em construção e terá capacidade de geração de 1 MW.
Veja o vídeo:


Google inaugura em deserto dos EUA maior usina solar do mundo

Planta ocupa cerca de 12 km² e pode gerar 342 megawatts de eletricidade.
Capacidade é suficiente para abastecer mais de 140 mil casas.


O Google em parceria com mais três empresas inaugurou na última semana a maior usina solar do mundo no deserto de Mojave, nos Estados Unidos.

A planta ocupa cerca de 12 quilômetros quadrados e está próxima da fronteira dos estados da Califórnia e Nevada.

Usina solar tem capacidade de gerar energia que pode abastecer 140 mil moradias (Foto: Steve Marcus/Reuters)

São 347 mil espelhos voltados para o sol, com capacidade para gerar 342 megawatts de eletricidade -- suficiente para abastecer mais de 140 mil casas.

A luz solar gerada é concentrada em torres espalhadas pela planta, que são receptores cheios de água. Quando a luz atinge esse receptor, a água fica aquecida e cria vapor, que é canalizado para turbinas e geram eletricidade.

Torres concentram água que é aquecida ao receber a luz solar refletida por painéis solares (Foto: Steve Marcus/Reuters)
Localizado próximo da fronteira dos estados da Califórnia e Nevada, esse espaço possui capacidade para gerar até 342 megawatts de eletricidade. Com 347 mil espelhos voltados para o sol, é possível abastecer mais de 140 mil casas. Gerando assim, uma economia de 400 mil toneladas métricas nas emissões de C02 por ano. Em torres espalhadas pelas plantas, são concentrados a luz solar, como receptores cheios de água. Ao atingir o receptor, a água se aquece e cria-se o vapor, que é canalizado para turbinas que geram eletricidade.

Até o momento da inauguração, a maior usina do mundo era a de Shams 1, nos Emirados Árabes, mas agora a Ivanpah Solar Eletric Generating System superou as medidas com uma área de 13 km², 300.000 placas de 2 metros de altura e 3 metros de largura.


Esse empreendimento contou com o investimento de 1,6 bilhão de dólares, pertencendo as empresas NRG Energy, BrightSource Energy e Google. As obras foram iniciadas em 2010, empregando cerca de 3.000 trabalhadores americanos, estava prevista para funcionar no dia 31 de Dezembro de 2013. Mas, devido alguns problemas jurídicos, a usina atrasou a operação dos prazos.

A energia eólica produziu 16% de eletricidade, energia solar térmica 3,3% e energia solar fotovoltaica 4,3%.


As energias renováveis ​​cobrem 36% da geração de eletricidade na Espanha em agosto: vento 16%, energia solar térmica 3,3% e energia solar fotovoltaica 4,3%.

No mês de agosto, a geração a partir de energias renováveis ​​representou 35,6% da produção na Espanha.

A demanda peninsular de energia elétrica no mês de agosto, uma vez considerados os efeitos do calendário e das temperaturas, caiu 2,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A demanda bruta foi de 20.567 GWh, valor 4% inferior ao registrado no mesmo período de 2012.

Nos primeiros oito meses do ano, corrigidos os efeitos do calendário e das temperaturas, o consumo foi 2,6% menor que no ano passado. A demanda de energia elétrica neste período foi de 165.337 GWh, 3,2% a menos que no mesmo período de 2012.

A produção eólica do mês alcançou 3.202 GWh, 17,7% a mais que no mesmo período do ano passado, e representou 16,0% da produção total.

57,1% da produção de eletricidade neste mês veio de tecnologias que não emitem CO2.

Google investe US $ 168 milhões em usina de energia solar


A gigante de buscas na internet norte-americana Google lançou-se em uma linha incomum, revelando que investiu US $ 168 milhões para ajudar a concluir a construção de uma das maiores usinas de energia solar do mundo, no Deserto de Mojave, na Califórnia.

A usina, que está sendo desenvolvida pela BrightSource Energy, vai gerar 392 megawatts brutos (MW) de energia solar limpa quando for concluída em 2013, o suficiente para fornecer energia para 85 mil casas por ano.

"Isso equivale a tirar mais de 90 mil carros das ruas durante a vida útil da fábrica, projetada para durar mais de 25 anos", disse Rick Needham, diretor de operações verdes do Google, em um post no blog.


"O investimento faz sentido para os negócios e ajudará a garantir que um dos maiores projetos de energia solar do mundo seja concluído", disse Needham.

O Departamento de Energia dos EUA disse que finalizou US$ 1,6 bilhão em garantias de empréstimos para apoiar o Sistema de Geração de Energia Solar Ivanpah.

"O anúncio de hoje está criando mais de 1.000 empregos na Califórnia, enquanto estabelece as bases para milhares de empregos em energia limpa em todo o país no futuro", disse o secretário de Energia dos EUA, Steven Chu, em um comunicado.

"Por meio do programa de empréstimos, estamos apoiando alguns dos maiores e mais inovadores projetos de energia limpa do mundo, e esses investimentos estão nos ajudando a competir e inovar nossos concorrentes globais para vencer o futuro", disse Chu.


A administração do presidente Barack Obama vem incentivando as empresas a investir no crescimento verde, chamando-a de uma nova fonte de empregos e temendo que outras nações - lideradas pela China - estejam roubando a marcha.

O projeto Ivanpah usa espelhos chamados heliostats para concentrar os raios do sol em um receptor solar no topo de uma torre. O vapor gerado pelo receptor solar gira uma turbina e um gerador para gerar eletricidade.

A Ivanpah Power Tower terá 137 metros de altura quando estiver concluída e usará mais de 173.000 heliostatos de espelho duplo.

A gigante de engenharia norte-americana Bechtel está construindo o projeto e a construção começou em outubro de 2010.

O Google, com sede em Mountain View, Califórnia, disse que o investimento da BrightSource eleva o investimento total da empresa em projetos de energia limpa para US$ 250 milhões.

Andalucìa já tem 61 megawatts de energia solar termoelétrica em operação

Andaluzia tem oito projetos em construção nas províncias de Sevilha, Córdoba e Granada, que vai acrescentar uma potência total de 337 MW, dos quais 300 MW está projetada para ser concluída entre 2009 e 2010, o que permitirá que a região a seguir a cabeça no desenvolvimento desta tecnologia solar.


Na província de Sevilla, empresas Valoriza Energia, Abengoa Solar e Sener-Torresol Energia está construindo seis projetos de tecnologia torre com heliostats e cilindro parabólico em Lebrija, Sanlúcar la Mayor (PS20, Solnova One, Solnova Três e Quatro Solnova) e Fuentes de Andalucía (Solar Tres), que contribuirão com um total de 237 MW.

Na cidade cordobesa de Palma del Río, a Acciona Energía terá outra usina parabólica (Palma del Río II), com 49,9 MW, que será previsivelmente lançada na primavera de 2010. Do mesmo modo, no planalto de Guadix, o grupo ACS / Cobra / Milenium Solar terminará, ao longo deste ano, o Andasol II, com uma potência de 50 MW. Estima-se que o emprego associado à construção e operação de usinas solares térmicas excederá 8.000 empregos em 2009 e 11.000 em 2010.

Além dos projetos que já estão em operação, existem outras usinas térmicas solares com autorização administrativa que, se executadas, acrescentariam 566 MW, o que impediria a emissão de cerca de 450.000 toneladas de CO2 para a atmosfera.

A Andaluzia tem sido pioneira na pesquisa e desenvolvimento da tecnologia solar térmica através da pesquisa das universidades andaluzas e das experiências realizadas na Plataforma Solar de Almería (PSA). O PSA é considerado um dos centros de pesquisa de tecnologia térmica solar mais importantes do mundo. Em suas instalações, possui uma usina termelétrica de 1 MW e 1,2 MW de eletricidade, além de outros sistemas termoelétricos, como um coletor parabólico central e sistemas parabólicos. A Escola de Engenharia de Sevilha possui um disco Stirling de 10 kW com mais de 3.000 horas de operação.

Andaluzia também possui o Centro Tecnológico Avançado de Energia Renovável (CTAER), dedicada a promover a R + D + i e transferência de tecnologia entre empresas e instituições ligadas ao setor. Este centro, declarado de interesse regional, e dotado de 12 milhões de euros, possui uma área especializada em energia solar no PSA. Ele vai se concentrar no desenvolvimento de tecnologias de conversão de energia e promover a transferência de tecnologia, dando prioridade às iniciativas desenvolvidas por empresas localizadas na região e aconselhando os profissionais e usuários de energia solar. No mundo dos negócios e da indústria, e as fábricas são componentes essenciais para termosolares na Andaluzia, assim como os tubos absorvedores parabólicos,

Assim, a empresa alemã Schott, dedicada à tecnologia de vidros especiais, lançou no Parque de Atividades Ambientais de Aznalcóllar (PAMA), em Sevilha, uma fábrica de tubos de absorção de luz solar para a tecnologia de coletores parabólicos. A Schott é, juntamente com a empresa israelense Solel, a principal fabricante mundial deste tipo de elementos. Esta indústria envolveu um investimento de 20 milhões de euros, com um incentivo do Ministério da Inovação, Ciência e Negócios de 5,2 milhões de euros.

Em Jaén, a SOLEL terá a primeira fábrica integrada do mundo, na qual serão produzidos todos os componentes necessários para o start-up de um campo solar termoelétrico: estruturas metálicas, espelhos parabólicos e receptores (UVAC). Também na província de Jaén, a ENERTOL-SANTANA possui uma fábrica de componentes da indústria termosolar. O projeto é liderado pela Santana Motor, a empresa de tecnologia israelense Ener-t e a empresa Navarra Group Enhol. O grupo Abengoa possui as empresas EUCOMSA, para a fabricação de estruturas metálicas para coletores e heliostatos; e CAPTAÇÃO SOLAR, para a fabricação de heliostatos e coletores parabólicos instalados em suas centrais térmicas solares.

Há 14.000 megawatts em projeto em toda a Espanha. O investimento de cada usina de 50 MW é de 250 milhões de euros. Mesmo assim, já existem 10 em construção, além do que a ACS construiu em Granada ou Abengoa, em Sevilha, o que representa um investimento de 3.000 milhões de euros. Os projetos mais avançados estão localizados na Andaluzia, Castilla-La Mancha, Extremadura, Valência, Aragão e Catalunha. Em 2010, haverá 531 megawatts, um pouco mais do que os 500 previstos no Plano de Energia Renovável em 2010. Até 2020, 20.000 MW de energia solar termelétrica podem ser alcançados na Espanha, se a crise não interromper o fluxo de financiamento. A Acciona tem uma fábrica em Nevada, a segunda construída desde 1991. A Abengoa tem planos no Arizona, na Argélia e no Marrocos. Empresas espanholas, como acontece com a energia eólica.

Alguns dos dados anteriores foram oferecidos durante a apresentação do livro "Energia solar térmica, até aqui tão próxima", que foi realizado pelo seu autor e diretor, o professor de Termodinâmica da Escola Superior de Engenheiros de Sevilha, Valeriano Ruiz. O livro é um manual completo sobre essa tecnologia, onde suas diversas modalidades e funcionamento são descritos em detalhes, sua evolução é relatada na Espanha, a situação concreta dos principais projetos de negócios já em andamento é detalhada e soluções de armazenamento são propostas de energia e de hibridização através do gás natural.

Todos os aspectos incluídos no livro foram posteriormente analisados ​​por vários oradores em maior detalhe. O diretor geral do Centro Tecnológico Avançado de Energias Renováveis ​​da Andaluzia, Luis Crespo, falou sobre as origens desta tecnologia na Espanha, que foram desenvolvidas pela Plataforma Solar de Almería, enquanto o potencial de hibridização com o gás natural foi abordado por o diretor de Engenharia e Tecnologia do GÁS NATURAL, Juan Puertas.

Termelétrica solar - Sobre a necessidade urgente de medidas para a continuidade da termelétrica solar por Valeriano Ruiz

O PS 20 testou com sucesso a sincronização da rede e está prestes a entrar em operação contínua. Ao mesmo tempo, existem outras 14 usinas em construção, das quais quatro também serão conectadas nos próximos meses, com a qual ingressaremos em 2010 com 281 MW de energia solar termelétrica na rede elétrica espanhola. 


Agora, esta boa notícia não deve esconder nossos problemas.

Nos últimos meses, não houve novo fechamento financeiro ou a construção de novas usinas termoelétricas, principalmente devido à incerteza quanto à remuneração que receberiam. Com o cenário de atingir 85% da meta dos 500 MW até meados de 2010 - o que parece razoável - e dado o tempo de execução desses projetos, que em alguns casos podem ser de 30 meses, nem as empresas nem as entidades pode se aventurar com novas plantas. Por este motivo, qualificamos como "stop" a situação atual do setor.

Em um momento histórico em que a saída da crise econômica e vemos o emprego como o novo presidente dos Estados Unidos Obama, no setor de energias renováveis, a Espanha não pode arcar com a perda da liderança e competitividade de sua tecnologia solar a qual esta situação se arrastaria. Por outro lado, o setor financeiro encontrará melhores oportunidades para seus investimentos em outras partes do mundo. a aquisição de equipamentos específicos que até agora têm estado disponíveis para empresas de nosso país e não seriam mais as condições objetivas para a instalação de novas indústrias que fabricam componentes, podendo chegar até a deslocalização da produzido também já complicam estabelecida .

Estudos recentes mostram que 500 MW em usinas térmicas solares geram o equivalente a 100.000 empregos por ano, o que, neste momento crítico, significaria, além de uma contribuição para a melhoria do mix energético, a gerenciabilidade da rede e a conformidade com a matriz energética. compromissos do Protocolo de Quioto, uma boa medida para reduzir o desemprego.

Portanto, é necessário um novo Marco Regulatório para garantir a retribuição das novas usinas e, enquanto esta se tornar efetiva, a publicação imediata de uma Resolução que estabeleça em 30 meses o prazo para as usinas serem conectadas à rede e receber a compensação do RD 661, uma vez que 85% da meta atual é atingida.

Por outro lado, a Espanha terá a presidência da União Européia no primeiro semestre de 2010, quando teremos superado os 400 MW de potência instalada. Seria uma grande oportunidade para a Espanha a liderar uma grande cúpula global de energia solar térmica no final do seu mandato, que pode orgulhosamente apresentamos o resultado do compromisso do nosso governo pelo setor de energia solar térmica, que nos colocou na vanguarda internacional de tecnologia, enquanto reivindicando como uma referência para todos os programas de instalação de usinas térmicas solares que serão empreendidas a nível internacional.

Da PROTERMOSOLAR apostamos que esta cimeira pode ser celebrada e oferecemos a nossa colaboração para a sua organização e divulgação na arena internacional.

Por Valeriano Ruiz Hernández - Presidente da Associação Protermosolar