Mostrando postagens com marcador ENERGIAS RENOVÁVEIS CANADÁ. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ENERGIAS RENOVÁVEIS CANADÁ. Mostrar todas as postagens

Energia solar barata graças a nanocristais.

Talvez seja preciso agradecer a Dongling Ma, professora do Centro de Energia de Materiais e Telecomunicações do INRS (Quebec, Canadá). Em seu laboratório, ela fabrica nanomateriais que poderão fornecer energia solar acessível a todos.

Os painéis solares atuais, feitos de silício, são caros. Além disso, apresentam uma grande limitação: transformam em eletricidade a não ser a luz visível do sol, mas não os raios infravermelhos. Ora, estes últimos, quentes e invisíveis, representam quase a metade da energia solar que atinge a Terra. Que desperdício! Cientistas em todo mundo tentam, portanto, criar painéis capazes de absorver a radiação infravermelho. Dongling Ma acaba de superar o desafio, graças a nanomateriais criados em seu laboratório!

Dongling Ma, professora do Centro de Energia de Materiais e Telecomunicações do INRS (Quebec). 
Créditos: INRS.

Os nanomateriais são construídos com "tijolos" infinitamente pequenos, que lhes conferem propriedades fabulosas. Dongling Ma os encontrou por acaso durante seu doutorado nos Estados Unidos: "Estes materiais são de tal modo fascinantes! Eles permitem fazer coisas incríveis!". A partir de sulfeto de chumbo - um mineral bastante abundante - a pesquisadora fabricou minúsculos cristais, que não contêm senão algumas centenas de átomos. Nesta escala, se entra em um novo mundo, que não mais responde às leis da física clássica. Aqui, é a física quântica que reina.

Mas, para compreender como este mundo difere daquele que se conhece, é preciso antes lembrar o princípio básico da energia solar. Em primeira aproximação, quando uma partícula de luz ou fóton bate em um material, arranca um elétron de um átomo. É este fluxo de elétrons que cria uma corrente elétrica.

Caixas que mudam de cor

Em nosso mundo, para o sulfeto de chumbo, por exemplo, este fenômeno não é possível a não ser para a luz de uma certa "cor". Mas, na escala nanométrica, o sulfeto de chumbo se torna "mutante". Quanto mais se diminui o tamanho do cristal - que é chamado "caixa quântica" - mais a luz que ele absorve é "puxada" para o azul. Ao contrário, quanto mais o cristal cresce, mais ele "bebe" da luz vermelha. 

Atenção: os raios não são verdadeiramente nem vermelhos nem azuis, visto que estamos no infravermelho e não na região do visível. Mas o princípio é o mesmo... Dongling Ma criou um nanocristal capaz de absorver raios solares de diferentes frequências, simplesmente mudando seu tamanho. Como se o cristal fosse o botão de um aparelho de rádio que permite sintonizar diferentes frequências!

Em seu laboratório, Dongling Ma mostra a "caixa de luvas" ou "câmara seca", na qual fabrica estas pequenas maravilhas. Esta facilidade, bastante popular entre os químicos, é uma caixa envidraçada, com duas aberturas, pelas quais passam duas longas luvas de borracha. Com estas luvas, os cientistas manipulam cristais de uma pureza extrema. Para evitar qualquer contaminação, o ar da caixa foi substituído por um gás inerte: nitrogênio! Dongling Ma explica que empilhando caixas quânticas de diferentes tamanhos, umas sobre as outra, se obtém um material capaz de absorver toda uma gama de raios infravermelhos. 

Fim do desperdício!

Espaguetes nanométricos

Mas alguns cristais não são suficientes para que se tenha uma célula solar. Resta ainda conduzir os elétrons arrancados até um eletrodo... Para conseguir isto, Dongling colou os cristais sobre nanotubos de carbono, as estruturas-vedetes da nanotecnologia. Estes longos espaguetes, vazios no interior, agem aqui como minifios elétricos, que aspiram os elétrons liberados e os enviam para um dos eletrodos da célula solar, criando assim a corrente elétrica tanto procurada.

Dongling Ma está orgulhosa de suas células solares que absorvem os raios infravermelhos

No momento, não se trata senão de um protótipo cujas performances não estão ainda otimizadas. Mas, quando estiverem, estas células solares poderão se tornar uma alternativa interessante aos painéis de silício. Ainda que não convertam tanta energia solar em eletricidade quanto estes últimos - difíceis de ser batidos, com sua taxa de conversão de 15 a 20% - seu preço baixo agirá em seu favor. Outra vantagem: os painéis de silício são rígidos, enquanto que estes outros podem ser flexíveis. Poder-se-ia, portanto, utilizá-los para todo tipo de superfícies: carroceria de automóvel, roupas, lampadários, telhado, etc.

Química verde e vírus

Mas os nanomateriais da pesquisadora têm outros truques na manga. Eles permitiram também fazer avançar uma nova área: a da química verde - um novo modo de fazer química, que utiliza menos energia e gera menos poluentes. Sua equipe concebeu um novo catalisador: compostos químicos que aceleram a reação entre duas substâncias. Tradicionalmente, utilizam-se compostos contendo metais pesados, que são poluentes difíceis de ser recuperados no final da reação. 

Entretanto, as nanopartículas do INRS são magnetizadas; elas atraem as substâncias para perto de si, o que aumenta as chances de interação, além disso elas podem também ser recuperadas no final do processo, com um simples ímã! Este novo catalisador pode, portanto, ser reutilizado tantas quantas forem as vezes que se queira! Nada de perdas, nem resíduos tóxicos!

Estes nanomateriais poderão também se mostrar úteis na área biomédica; por exemplo, para seguir o movimento de um vírus em uma célula. "Isto poderia nos ajudar a compreender como os vírus nos infectam", disse ela. Por conseguinte, fazê-los "parar" antes que a doença se instale...

Enerzine (Tradução - MIA).

Empresa desenvolve novo tipo de painel solar multicolorido

(Fonte da imagem: Divulgação Qsolar)

A empresa QSolar, sediada em Calgary, Canadá, desenvolveu uma linha especial de painéis solares que usa um tipo inovador de célula fotovoltaica. Batizado de Krystal, o novo dispositivo possui a vantagem de ser multicolorido e semitransparente, podendo ser usado como revestimento de parede em prédios ou no lugar de vidros em janelas e claraboias.

Sempre que se pensa em painéis solares de casas e prédios, imediatamente surge a imagem de placas escuras, grandes e desajeitadas instaladas nos telhados. A linha Krystal pode quebrar esse tabu. Além de possuir várias cores (vermelho, verde, azul, rosa e cinza), esses painéis não usam moldura de metal entre os segmentos e são mais finos e flexíveis, abrindo um novo leque de possibilidades na construção civil.

Um exemplo seria usá-los no lugar do telhado semitransparente que vemos nos estacionamentos dos supermercados ou adicionar um aspecto de mosaico à fachada de um edifício inteiro, ao mesmo tempo que contribui para deixar a conta de luz mais barata.

Segundo o presidente da empresa, Andreas Tapakoudes, o mercado de células fotovoltaicas integradas a edificações está crescendo rapidamente na Europa, o que garante a expansão da nova tecnologia “mais do que verde”.

Escova de dentes que utiliza energia solar pode tornar o creme dental coisa do passado

Fonte: Inhabitat

Os professores de odontologia Dr. Kunio Komiyama e Dr. Gerry Uswak da Mechanical University of Saskatchewan(Canadá) desenvolveram um modelo de escova de dentes que utiliza os raios solares como catalisadores para uma reação química capaz de deixar os dentes muito mais limpos do que uma escova comum com creme dental.

O modelo desenvolvido pelo Dr. Komiyama, chamado de Solady-J3X, é composto por um mini painel solar (projetado a partir da base do cabo da escova). Ele é encarregado de transmitir os elétrons gerados pela colisão da luz por meio de um fio até o topo da escova. Quando os elétrons entram em contato com o a acidez da boca humana, geram uma reação química.

Esta potente reação é capaz de remover placas (e bactérias, de uma maneira geral) de maneira muito mais eficiente do que a combinação tradicional de uma escova comum com creme dental. Entretanto, a escova também utiliza como fonte de alimentação a energia solar, o que faz com que ela não funcione no escuro.

A empresa interessada em ser a responsável pela manufatura do produto, a Shiken Company (do Japão), está pagando aos desenvolvedores para efetuar uma pesquisa com a escova, que já recrutou mais de 120 adolescentes para a tarefa. O objetivo é certificar-se dos resultados oferecidos pela escova em comparação com um modelo comum aplicado para escovação tradicional.

Better Place faz parceria com Ontário para levar a infra-estrutura de carros elétricos 'Car 2.0' para o Canadá

A Better Place, a principal operadora de mobilidade do mundo, anunciou hoje uma parceria com o governo de Ontário para ajudar a trazer uma rede de carros elétricos para a província e criar um modelo para a adoção de carros elétricos no Canadá. Ontário, que é uma das maiores regiões produtoras de automóveis da América do Norte, procura fazer a transição do seu setor de fabricação de automóveis para o crescimento futuro da produção de veículos elétricos, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa.
"Com o anúncio de hoje, Ontário está adotando uma abordagem de todo o sistema para reequipar para o crescimento de sua economia e liderança ambiental", disse Shai Agassi, fundador e CEO da Better Place. "Nossa parceria irá mover Ontário foi em direção a uma transporte pessoal novo - do atual modelo de carro 1.0 centrado no motor de combustão interna a um modelo de carros eléctricos alimentados por energia renovável Car 2.0. O anúncio de hoje é o primeiro passo muito importante em um carro elétrico rollout rede de carregamento esperado para o Canadá, e estamos ansiosos para trabalhar em parceria com o governo de Ontário sobre ele. "
Em conjunto com as notícias de hoje, a empresa nomeou Lawrence Seeff como chefe de desenvolvimento de negócios para as Américas. O Sr. Seeff traz mais de 20 anos de experiência imobiliária e financeira global de liderança e crescimento para uma empresa de vários bilhões de dólares e capital fechado.
A Better Place estabelecerá seu escritório canadense em Ontário e construirá um centro de demonstração e educação de veículos elétricos em Toronto para preparar o terreno para ajudar a obter veículos elétricos nas estradas de Ontário.
A província comprometeu-se a realizar um estudo abrangente, que buscará formas de acelerar a introdução e a adoção de veículos elétricos. O estudo está programado para ser lançado em maio de 2009. Ao mesmo tempo, a Better Place estará desenvolvendo um plano de rede de recarga de carros elétricos e cronograma.
Este anúncio mantém a força tradicional da província na produção automotiva ao mesmo tempo em que incorpora a tecnologia inovadora dos veículos operados a bateria. Adotar essa tecnologia em seus estágios iniciais proporcionará à província o estímulo necessário para melhorar a criação de empregos e o crescimento econômico.
Sob o modelo Better Place, a empresa planeja e instala a rede de pontos de recarga e estações de troca de baterias, dando aos motoristas a mesma conveniência de "top off" como eles desfrutam hoje com postos de gasolina. Assim como o modelo de celular, a Better Place instala e opera a rede de infraestrutura de recarga, enquanto os principais fabricantes de automóveis produzem carros elétricos para a rede Better Place. A Better Place obtém energia renovável para alimentar a rede, criando uma solução de emissão zero da geração à rede para o transporte.
Para os consumidores, isso significa que eles podem assinar um serviço de transporte sustentável. A Better Place fornece as baterias para tornar um carro elétrico acessível e conveniente. A Better Place instalará pontos de recarga em vagas de estacionamento em casa, no trabalho e em locais de varejo, o que permitirá que a rede complete automaticamente o carro elétrico.
Para distâncias maiores do que a maioria das pessoas dirige em um determinado dia, os motoristas vão para as estações de troca de baterias trocar uma bateria vazia por uma nova em menos tempo do que o necessário para encher um carro com gasolina.
Better Place é uma parceria com Bullfrog Energia, único varejista de 100 por cento electricidade verde do Canadá, e Macquarie Group, um fornecedor global de serviços bancários, financeiros, de consultoria, serviços de investimento e de gestão de fundos, e continua a construir outras relações Ambos localmente e em todo o mundo . Em Ontário, a Bullfrog Power fornecerá toda a energia renovável necessária para alimentar a rede Better Place.
"A Better Place está conduzindo a um movimento ousado e irresistível, e estamos entusiasmados em fornecer eletricidade 100% limpa e renovável para sua rede e alimentada por ela", disse Tom Heintzman, presidente da Bullfrog Power. "Para um transporte verdadeiramente livre de emissões, é crucial que não possamos simplesmente transferir o problema do tubo de escape para o gerador. A Better Place está assumindo uma postura firme, comprometendo-se a abastecer veículos elétricos com energia renovável. "
O Macquarie fará parceria com a Better Place como consultor financeiro no desenvolvimento de um plano de implementação de rede e cronograma de investimento para o Ontário. Michael Bernstein, diretor administrativo sênior da Macquarie Capital Markets Canada Ltd. disse, "o modelo de negócio Better Place é uma excelente oportunidade para a indústria automobilística nacional, a indústria de energia limpa e do setor público, para auxiliar no desenvolvimento de um mercado de transporte sustentável no Canadá. A Macquarie tem o prazer de implantar sua expertise em ajudar a Better Place e Ontario a desenvolver uma nova rede de veículos elétricos em Ontário ".
A rede Better Place de infraestrutura de carregamento de carros elétricos é construída sobre padrões abertos. Um dos objetivos do crescente ecossistema Better Place, que inclui a Renault-Nissan Alliance, é oferecer aos consumidores uma ampla gama de opções quando se trata de fabricação e modelo de veículos. O Ministério do Meio Ambiente do Japão também convidou a Better Place e as grandes montadoras japonesas a participarem de um grande projeto de carros elétricos no país.

Canadá inicia eletrificação automotiva em Ontário

Ontário, uma das maiores regiões produtoras de veículos na América do Norte, está procurando o futuro desta indústria para ser direcionado para a fabricação de veículos elétricos, contribuindo também para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Segundo Shai Agassi, fundador da Better Place, "Ontário deu um grande passo para reconverter sua economia e liderar a luta contra as mudanças climáticas". Nossa colaboração trará esta província para uma nova era no transporte pessoal, o que significará a mudança do veículo 1.0 baseado em sistemas de combustão interna para o veículo 2.0, carros elétricos movidos a energia renovável. Este anúncio é a primeira pedra a construir uma rede de recarga de veículos elétricos que permitirá a chegada deste meio de transporte ao Canadá. Estamos ansiosos para trabalhar em conjunto com o governo do Canadá para alcançá-lo. "

A Better Place nomeou Lawrence Seeff como Gerente de Desenvolvimento Global para a América do Norte. Seeff tem uma experiência internacional de mais de 20 anos no ramo imobiliário e financeiro.

A Better Place estabelecerá um escritório em Ontário e construirá um carro elétrico piloto, bem como um centro de treinamento em Toronto, com o objetivo de estabelecer as bases para levar esses tipos de veículos para as estradas de Ontário.

Esta província comprometeu-se a realizar um estudo que analisará como acelerar a implementação de veículos elétricos. O lançamento do estudo está programado para maio de 2009. Ao mesmo tempo, a Better Place desenvolverá um plano para a criação da rede de recarga de veículos elétricos, bem como um calendário de ações.

Este anúncio reforça a força tradicional do setor automotivo da província e ao mesmo tempo incorpora tecnologia inovadora em veículos operados por baterias. Ser pioneiros na adoção dessa tecnologia permitirá a criação de empregos e crescimento econômico.

A Better Place tem como objetivo instalar uma rede de pontos de recarga e estações de substituição de baterias, oferecendo aos motoristas a mesma facilidade de reabastecer seu veículo como fazem hoje com os postos de gasolina. Semelhante a um modelo de telefone móvel, Better Place vai instalar e operar a infra-estrutura de rede e de carga, e irá colaborar com a indústria automóvel na fabricação de veículos elétricos para a sua rede. A energia que alimentará a rede será renovável, de modo que será criada uma solução para o transporte com zero emissões de CO2.

Para os condutores, isso significa que eles terão a possibilidade de assinar um serviço de transporte sustentável. A Better Place será o fornecedor das baterias para tornar o veículo elétrico mais acessível e confortável. A Better Place instalará pontos de recarga nas áreas de estacionamento de residências, no trabalho, em shoppings e outros locais públicos, o que permitirá que a rede atenda à demanda de recarga do usuário.

Para distâncias maiores do que a maioria das pessoas viajam em um dia, os motoristas terão à sua disposição uma rede de estações para trocar sua bateria vazia por uma carregada em menos tempo do que o necessário para encher o tanque de combustível de uma estação. veículo tradicional

A Better Place fez uma parceria com a Bullfrog Power, a única fornecedora canadense de eletricidade 100% verde (eólica), e com o Macquarie Group, um fornecedor global de consultoria financeira e bancária. No Ontário, a Bullfrog Power fornecerá toda a energia renovável necessária para alimentar a rede da Better Place.

"A Better Place está liderando esta revolução tecnológica e estamos muito felizes em fornecer 100% de energia renovável para a sua rede e para os veículos carregados", disse Tom Heintzman, presidente da Bullfrog Power. "Para um transporte verdadeiramente isento de CO2, é crucial que não transfiquemos o problema do motorista para o gerador de energia. A Better Place tomou uma posição firme ao abastecer veículos elétricos com energia renovável ".

O Macquarie acompanhará o Better Place como consultor financeiro no plano de desenvolvimento da rede e no período de investimento necessário para o Ontário. Michael Bernstein, sócio-gerente da Macquarie Capital Markets Capital Ltd., disse: "O modelo de negócios da Better Place é uma oportunidade para a indústria automobilística canadense, a indústria de energia renovável e o setor público trabalharem juntos para desenvolver de um meio de transporte sustentável no Canadá. Maquarie tem o prazer de oferecer seu conselho à Better Place e Ontário para desenvolver a infra-estrutura necessária para este projeto ".

A infra-estrutura de reabastecimento de veículos da Better Place é construída com padrões abertos. Um dos objetivos do crescente ecossistema Better Placer, que inclui a aliança Renault-Nissan, é oferecer aos consumidores uma ampla gama de marcas e modelos. O Ministério do Meio Ambiente do Japão também convidou a Better Place e os principais fabricantes japoneses a participar do projeto de veículos elétricos no país japonês.

O enorme potencial eólico do Canadá é mal aproveitado. O Canadá só poderia fornecer energia eólica e exportar eletricidade para os Estados Unidos, se adotasse as políticas apropriadas. No final de 2008, a energia eólica instalada no Canadá alcançou 2.246 MW. A energia eólica, proveniente dos 83 parques que operam no Canadá, representa apenas 1% da eletricidade gerada.

Ontário, onde os veículos elétricos serão introduzidos pela primeira vez, tem 781 MW em operação. Em seguida, eles aparecem Quebec, com 531 MW; Alberta, com 524; Saskatchewan, com 171; Manitoba, com 103; Ilha do Príncipe Eduardo, com 72 MW; e Nova Scotia, com 61. A capacidade instalada no Canadá em 2008, cerca de 400 MW, representa apenas 5,3% dos 7.500 MW instalados nos Estados Unidos.

Em Ontário, outros seis projetos com 492 MW foram aprovados. Dado que Ontário tem 400 MW na fase de construção e 781 em operação, terá 1.500 MW em 2010.

O carro elétrico da Bolloré pode ser alugado a partir de 2010 por 330 euros por mês


O presidente do grupo Bolloré, Vincent Bolloré, anunciou durante o Salão Internacional de Genebra que você já pode fazer comissões para o carro elétrico que ele planeja lançar para venda a partir de 2010. O "Carro Azul" será alugado por 330 euros por mês.

Duas fábricas, uma em Quimper, na Bretanha francesa e outra no Canadá, iniciarão a produção de baterias elétricas em 15 de junho. Para 10.000 carros em 2010; para 20.000 em 2011 e para 30.000 carros em 2012, de acordo com uma entrevista com a noite "Le Monde".

A Bolloré garante uma autonomia de 250 quilômetros. Os carros serão fabricados em Turim, nas fábricas de sua parceira Pininfarina, e serão entregues dentro de 10 a 12 meses após a encomenda. Vicent Bolloré se encontrou no último dia 17 de fevereiro em Paris com o presidente da Bolívia, Evo Morales, cujo país tem um terço das reservas mundiais de lítio, o metal necessário para a fabricação de baterias. Perguntado se acredita que chegará a um acordo com as autoridades bolivianas, Bolloré diz estar convencido de que seu grupo pode ser de interesse para a Bolívia, porque é uma grande empresa com recursos financeiros, mas não é uma multinacional.

A Bolloré foi associada neste projeto à Eramet para explorar as reservas do Salar de Uyuni, localizado no sudeste do país andino e acredita que, se tudo correr bem, um acordo será alcançado em 2010. "Dito isto, temos diante de nós grandes grupos asiáticos que também são muito ativos para explorar o lítio boliviano ", admite.

Com investimento de 1.000 milhões de euros há 14 anos, a Bolloré considera "totalmente natural" a fabricação de baterias elétricas, já que o grupo é o "número um" de capacitores do mundo e atua no armazenamento elétrico há trinta anos. "Hoje temos as fábricas para as baterias e temos o carro", diz ele. Aproximadamente um terço dos 350 milhões de euros de benefícios que o grupo alcança anualmente é investido na bateria elétrica.

Turbinas Eólicas Flutuantes da Magenn - Energia limpa a todo momento


Vendo que turbinas eólicas regulares produzem eletricidade a uma taxa de cerca de 20 a 25%, a Magenn Power pensou em uma turbina eólica flutuante que revolucionaria o modo como essas máquinas de energia são feitas.

A MARS é uma solução da Wind Power Anywhere com várias vantagens distintas sobre as turbinas eólicas convencionais e os sistemas de geração a diesel existentes, incluindo: implantação global, custos mais baixos, melhor desempenho operacional e maiores vantagens ambientais.


O MARS pode ser implantado em qualquer lugar do mundo e é particularmente útil para áreas de desastre, países do terceiro mundo e países em desenvolvimento, onde as turbinas eólicas tradicionais não podem ser construídas por razões financeiras. A lista continua, porque qualquer um poderia comprar uma turbina eólica, colocá-la no quintal e produzir eletricidade barata.

A turbina eólica MARS é suspensa por hélio e flutua a uma altitude de 1000 pés acima do solo, onde pode capturar facilmente qualquer tipo de vento, seja ele tão lento quanto 4 mph ou tão rápido quanto 60 mph. A velocidade não é um grande problema aqui. Turbinas eólicas tradicionais podem ser dilaceradas por ventos fortes, sendo ao mesmo tempo uma grande perda financeira (elas custam muito em comparação a essas flutuantes - pense em quanto concreto está lá, como muitas horas de trabalho, e depois pensar que a turbina eólica flutuante é apenas um balão maior, muito mais barato e mais leve).


O único problema seria ter um cabo forte o suficiente para segurá-lo corretamente no chão, caso contrário ele iria levantar tão alto que finalmente explodiria por causa da baixa pressão do ar lá em cima. O MARS é amigo de pássaros e morcegos com emissões de ruído mais baixas e é capaz de operar em uma ampla gama de velocidades de vento, como eu disse antes.

A MARS pode complementar um gerador de eletricidade a diesel, oferecendo uma solução combinada de energia eólica e a diesel que fornece energia abaixo de 20 centavos por kWh. Isso se compara a uma ampla faixa de 25 a 99 centavos de dólar por kWh apenas para diesel, refletindo os altos custos de combustível e transporte em áreas remotas. A solução combinada MARS permite menor poluição e emissões de gases de efeito estufa. Isso também resulta em menores custos de manuseio, transporte e armazenamento.

Apenas uma dessas turbinas eólicas é capaz de produzir 1000kWh de eletricidade, enquanto as tradicionais podem produzir 5000kWh. Não há problema em usar 5 destes em vez de um grande e velho moinho de vento.



Pilha a combustível de óxido sólido (SOFC): mais energia e contribuição ao meio ambiente

A pilha a combustível de óxido sólido (Solid Oxid Fuel Cell, SOFC) é uma das soluções tecnológicas mais eficientes para combater a poluição resultante da dependência do mundo moderno pelas energias fósseis.

Esse dispositivo, que produz eletricidade, não polui a atmosfera, não faz barulho, e libera unicamente água e calor.

A fim de aperfeiçoar essa tecnologia promissora, os especialistas em pilhas a combustível, do Conselho Nacional de Pesquisas do Canadá (CNRC), se associaram ao Sexto Programa-Quadro para a Pesquisa e Tecnologia (PC) da Comissão Européia e também a organismos internacionais. A pilha a combustível desenvolvida pelo CNRC já atingiu os objetivos do programa fixados para 2010. 

"O projeto se intitula: "Demonstration of SOFC stack technology for operation at 600o ou SOFC600", explica Radenka Maric, chefe do grupo de pilhas a combustível de altas temperaturas, do Instituto de Inovação em Pilhas a Combustível (IIPC-CNRC).

Pilha a combustível a base de óxido sólido (SOFC). - Créditos: CNRC

O objetivo final é criar pilhas à base de óxido sólido economicamente rentáveis que produzirão energia de modo eficaz, sem poluir. Para isso, o projeto foi dividido em objetivos mais modestos, confiados aos diferentes membros da equipe, a fim de obter uma SOFC de 1 kW funcionando a 600°C daqui a 4 anos. 

Além de ecológicas, as pilhas a combustível se caracterizam por seu bom rendimento. Assim, o rendimento de uma SOFC pode atingir 70% em comparação aos 30% de uma central térmica. Entretanto, há obstáculos técnicos a serem transpostos, sendo a temperatura o principal deles.

Atualmente, as SOFC funcionam por volta de 1000°C, o que as deteriora rapidamente. A equipe testa também novos materiais, mais performantes e menos caros que a platina atualmente empregada. A outra inovação é a tecnologia de deposição reativa por pulverização: películas extremamente finas de um material condutor são depositadas sobre o substrato da pilha com altíssima precisão. Quanto mais finas forem as camadas, menor a resistência, logo uma melhor performance a uma temperatura inferior àquela das pilhas existentes.

CNRC (http://www.nrc-cnrc.gc.ca), consultado em 10 de junho de 2007

Etanol celulósico é a nova aposta

O etanol, obtido pela fermentação de substâncias contendo açúcares, vem abastecendo um número considerável de automóveis da frota brasileira. Número que tende a crescer, mormente agora que os carros mais novos já saem de fábrica com o motor "flex", que possibilita abastecimento tanto com gasolina quanto com álcool. Mais barato, menos agressivo ao meio ambiente, o etanol parece mesmo ser uma tendência geral e vem ganhando adeptos. 

No Canadá, o etanol começa a ter visibilidade no mercado, sendo o primeiro país do mundo a ter veículos regularmente abastecidos com etanol celulósico, fabricado pela empresa Iogen, anuncia o governo. Atualmente, Fontes Naturais Canadá, Agricultura e Agroalimentar Canadá e outros ministérios do governo canadense utilizam cada ano cerca de 100.000 litros de etanol celulósico. 

A mistura E-85 (85% de etanol e 15% de gasolina) é utilizada pelo governo do Canadá, que explora 13 postos de abastecimento em uma frota de aproximadamente 900 veículos. Tendo sido constatado que, no país, o setor de transportes produz 25% do total de emissões de gás de efeito estufa, a atitude do governo é, antes de tudo, exemplar.

Diferentemente do Brasil, onde o etanol é proveniente da cana-de-açúcar, gerando o álcool etílico, no Canadá ele é fabricado a partir de resíduos agrícolas ou lenhosos, sendo chamado de etanol celulósico.

Em abril de 2004, a Iogen começou a produzir comercialmente o etanol celulósico. Sua tecnologia é o resultado de mais de 25 anos de trabalhos de pesquisa e desenvolvimento. O montante dos investimentos feitos pela Iogen e seus pares alcançou os 130 milhões de dólares. O governo do Canadá ofereceu um financiamento superior a 21 milhões de dólares.

O país ganha com a produção do etanol celulósico. Principalmente as regiões rurais, que terão seu crescimento econômico estimulado, abertura de novos mercados aos agricultores e o crescimento do uso de energia renovável. 

Todos os veículos à gasolina, fabricados a partir dos anos 80, podem rodar com gasolina contendo até 10% de etanol, sendo que hoje, no Canadá, mais de 1000 postos de serviço vendem essa mistura.