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Empresa Holandesa constrói 2 navios de container totalmente elétricos


A empresa holandesa Port-Liner está construindo duas barcaças totalmente elétricas, chamadas de "navios Tesla".

A empresa anunciou que as embarcações estarão prontas no outono e sendo então inauguradas passando a navegar no canal Wilhelmina, na Holanda.

O projeto com um custo de 100 milhões de euros será apoiado em 7 milhões de euros da União Europeia e é expectável que tenha um impacto significativo no transporte local entre os portos de Amsterdão, Antuérpia e Roterdão.

O executivo-chefe da Port-Liner Ton van Meegen disse ao The Loadstar:
“Existem cerca de 7.300 embarcações fluviais em toda a Europa e mais de 5.000 delas são de propriedade de empresários na Bélgica e na Holanda. Podemos construir mais de 500 por ano, mas a essa taxa levaria cerca de 50 anos para que toda a indústria operasse com energia verde ”.

As barcaças elétricas têm capacidade para transportar 280 contentores e depois de estarem a funcionar primeiras 6 barcaças espera-se que substituam 23.000 caminhões anualmente “limpando” as estradas dos Países Baixos e substituindo-os por transporte de emissões zero.


A Port-Liner está desenvolvendo suas próprias embarcações, mas desenvolveu uma tecnologia onde as baterias estão alojadas dentro de um contentor, sendo assim de fácil substituição, e facilmente poderia permitir modernizar as barcaças existentes:
"Isso nos permite modernizar as barcaças já em operação, o que é um grande impulso para o uso das energias verdes na indústria. Os contentores/bateria são carregados em terra pela empresa fornecedora de energia “Eneco”, que fornece energia solar, eólica e outras renováveis".

Os primeiros navios farão viagem inaugural no final deste ano.

Todos os meios de transporte estão sendo gradualmente convertidos em propulsão elétrica e isso inclui o transporte marítimo.

É também um modo importante de transporte para converter, pois é o sector mais poluente do mundo. Apenas 15 dos maiores navios de cargado mundo emitem tanta poluição como os automóveis do mundo todos juntos.


Alem destas barcaças está em construção um novo navio de carga totalmente elétrico com uma enorme bateria de 2,4 MWh na China e dois enormes ferries elétricos na Suécia e na Dinamarca e a Islândia está a preparar a construção de um outro.

Fonte: Electrek

Empresa Holandesa desenvolve telhas cerâmicas integradas com placas solares


As placas solares que aproveitam o sol com o intento de gerar energia elétrica estão, a cada dia, mais populares. Além da questão da sustentabilidade, ainda é possível economizar alguns reais na conta de luz. No entanto, há um tempo, surgiram as telhas cerâmicas integradas com placas solares que adicionam um toque estético aos telhados.

Uma empresa de origem holandesa, a ZEP B.V., lançou uma alternativa mais “bonita” que os velhos painéis pretos. A telha solar se parece bastante com as telhas comuns, regulares.
Telhas cerâmicas que convertem a energia solar de forma eficiente e esteticamente interessante


O painel solar tem a cor azul escura ou preta, pois precisa absorver luz do sol em grande quantidade. É isso o que fará com que se gere uma boa parte de energia.

Em certos lugares, esse painel é proibido justamente pelo tom escuro que possui. Por exemplo, na Dinamarca a maioria dos telhados das casas é vermelha. Para garantir a preservação estética, os donos das residências não podem instalar nenhum painel solar.


Assim como na Dinamarca, diversos edifícios de origem histórica espalhados pelo mundo passam pela mesma situação.

A ZEP B.V., partindo do princípio deste problema, desenvolveu as telhas cerâmicas integradas com placas solares, que nada mais são do que telhas com algumas células solares.

Ao invés de fazer a instalação de painéis nas telhas que já existe, a empresa oferece a integração com esse outro tipo de telha.

Essas telhas têm o tamanho de aproximadamente 487 mm x 296 mm, incorporando células solares mono-cristalinas com 156 mm x 156 mm. Sua eficiência chega a 18,4%. Se comparada com a eficácia do painel solar padrão preto – que tem cerca de 20% – é uma solução bastante razoável.

Além disso, a telha solar integrada com o painel da ZEP B.V. oferece vantagens adicionais. Um exemplo é a solução em termos de espaços para o problema em telhados com obstáculos (chaminés).








Casal holandês dirigirá um veículo movido a energia solar feito em impressora 3D para o Pólo Sul


Em uma tentativa de promover estilos de vida com desperdício zero, Edwin e Liesbeth Velde, da Clean2Antarctica, em breve embarcarão em uma emocionante aventura para um dos lugares mais frios da Terra – a Antártida. O casal holandês dirigirá de seu acampamento-base no continente mais ao sul do país para o Pólo Sul, em um veículo movido a energia solar – chamado Solar Voyager – construído com componentes plásticos impressos em 3D. A expedição deve levar 30 dias e será iniciada em 28 de novembro de 2018.


Pesando 1.485 kg com 16 metros de comprimento, o Solar Voyager foi construído principalmente a partir de blocos hexagonais impressos em 3D especialmente projetados, chamados HexCores, feitos de filamentos PET industrialmente reciclados que se encaixam em uma estrutura semelhante a um favo de mel. Quarenta impressoras 3D foram usadas para transformar aproximadamente 200 quilos de plástico no chassi do Solar Voyager, que são presos com botões impressos em 3D que podem suportar temperaturas abaixo de zero.

O veículo consiste em uma cabine grande o suficiente para duas pessoas e dois reboques em oito pneus. Montados nos trailers com 10 painéis solares bifaciais com pico de 325 watts para alimentar o motor do Solar Voyager. Cada painel mede quase 1,8 metro quadrado e pesa cerca de 25 kg. Em caso de emergências, o veículo será equipado com duas baterias de 60 kg com uma potência total de 10 kWh. O casal também incluiu janelas infravermelhas para absorver a luz do sol e aspirar tubos solares que derretem a neve.


“Se dirigir para o Pólo Sul com energia solar fosse nosso objetivo final, ainda estaríamos orgulhosos de nossa missão, porque ninguém jamais fez isso antes e a tecnologia que desenvolvemos pode se tornar um protótipo para os drones de pesquisa antártica”, disse o casal. “No entanto, não se trata de tecnologia, mas de começar experimentos e descobrir o que é possível com o desperdício. Para alcançar uma sociedade limpa, precisamos começar a fazer as coisas de maneira diferente. 


Nossa expedição é um exemplo de quão longe você pode chegar quando você simplesmente começa a fazer as coisas de maneira diferente, em vez de falar sobre soluções abstratas”. A expedição deve começar em 28 de novembro, começando pela Union Glacier, na Antártida. O Solar Voyager será seguido por um grupo de apoio de três pessoas para fins de filmagem.



Holanda inaugura ciclovia feita com plástico reciclado


A ciclovia fica na cidade de Zwolle, possui 30 m de extensão e conta com o equivalente a 218 mil copos plásticos em sua composição.

(Reprodução/CASACOR) 

O destino do plástico usado no planeta é uma das questões-chave da sustentabilidade. Em setembro, a Holanda – reconhecida internacionalmente pelo amplo uso de ciclovias – pode ter chegado em uma possível solução. Acaba de ser inaugurada, em Zwolle, Nordeste do país, a primeira ciclovia que tem em sua composição 70% de plástico reciclado de garrafas, copos e embalagens. O caminho possui 30 m, contém o equivalente a 218 mil copos plásticos e deve durar três vezes mais do que seu par de asfalto. 

(Reprodução/CASACOR) 

Composta de blocos pré-fabricados, a via conta com sensores que a monitoram e indicam o desempenho, a temperatura e o número de bicicletas passando. Quando montados, o caminho formado também serve como reservatório de água, já que a constituição é porosa e drena a chuva. 

Em entrevista ao jornal The Guardian, Anne Koudstaal e Simon Jorritsma, responsáveis pelo projeto, explicam que a ciclovia é só o começo e que pretendem aumentar ainda mais a porcentagem de plástico na composição. “Vocês vêem uma garrafa, nós vemos uma estrada” afirmou Jorritsma quando apresentou o plano ainda em 2015. 

(Reprodução/CASACOR) 

Hoje, o asfalto concreto é responsável pela emissão de 1,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano, e no início de 2018, a União Européia lançou um plano urgente para que até 2030, todos os resíduos plásticos de embalagens sejam reutilizável ou reciclado

Jovem de 26 anos quer que você dirija um carro solar – e não pague combustível

Conheça o holandês Lex Hoefsloot, fundador da Lightyear, montadora de veículos movidos a energia solar.

UMA VERSÃO MAIS MODERNA DO STELLA, DA LIGHTYEAR (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Não sabemos como será o futuro. No entanto, temos uma ideia do que virá por aí nos próximos anos. Quando se fala em mobilidade, por exemplo, os carros elétricos são sempre lembrados. As grandes montadoras e empresários como Elon Musk, da Tesla Motors, estão trabalhando para que a novidade chegue às nossas garagens.

No entanto, os veículos elétricos não são a única alternativa à gasolina e o etanol. Um jovem holandês de 26 anos, por exemplo, está trabalhando em um veículo que se recarrega sozinho. Ele é Lex Hoefsloot, o fundador da Lightyear, uma montadora de veículos solares.

Hoefsloot se apresentou, nesta sexta-feira (25/4), no The Next Web, evento de tecnologia e inovação que acontece em Amsterdã, na Holanda.

Para uma plateia lotada, até com gente sentada no chão – algo não muito comum quando se pensa no povo europeu –, o jovem falou sobre por que os carros movidos a energia solar são o futuro. “Os carros elétricos realmente são mais sustentáveis do que os modelos que temos hoje. No entanto, para que eles se popularizem, toda uma infraestrutura precisa ser criada em todo mundo. É preciso atender a demanda por energia com mais usinas e criar estações para recarregar os carros”, diz o empreendedor.

LEX HOEFSLOOT, FUNDADOR DA LIGHTYEAR (FOTO: ADRIANO LIRA)

Sua alternativa, no entanto, dispensaria toda essa adaptação para os carros elétricos. Os carros da Lightyear, segundo ele, terão painéis fotovoltaicos que recarregarão o veículo. Segundo ele, os custos do carro cairão dramaticamente. “Os donos de carros elétricos terão que pagar para recarregar seus veículos. Os nossos clientes economizarão muito”, agirma Hoefsloot.

Ele diz, no entanto, que a bateria do carro precisa de recargas elétricas complementares. Mas não muitas. O site da Lightyear traz um simulador, que mostra quantas vezes seus clientes precisariam usar energia elétrica na bateria. Em São Paulo, um veículo que anda 10 mil km em um ano precisaria fazer uma única recarga – e na tomada de casa.

Os primeiros veículos da Lightyear foram batizados de Stella. Os carros são eficientes, mas são esteticamente diferentes dos carros que circulam nas ruas do mundo hoje. Com o passar do tempo, vale dizer, o Stella foi ganhando traços mais convencionais.

Agora, a meta de Hoefsloot é terminar o desenvolvimento de um carro mais parecido com os modelos atuais já no ano que vem. “Será um sedã, com dimensões maiores para que possamos colocar bastante placas de captação de energia”, afirma. Em cinco anos, o holandês planeja ter a tecnologia suficiente para lançar carros de menor porte.

Por questões estratégicas, de acordo com Hoefsloot, a Lightyear não divulga o preço que deverá cobrar pelo lançamento.

Nas décadas seguintes, a meta é lançar carros de uso compartilhado. “Quando os veículos deixarem de ser uma posse e serem usados por todo mundo, ficará ainda mais barato e sustentável se locomover na cidade. Este é o nosso grande objetivo”, diz o empresário.

A LIGHTYEAR QUER CRIAR SEDÃS JÁ NO ANO QUE VEM (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Fonte: Época

Um carro totalmente movido a energia solar pode estar nas ruas até 2019


A Lightyear One, um carro cuja capacidade de usar a energia solar tenha sido pensada como uma façanha impossível, acabou de ganhar um Prêmio de Inovação de Mudanças Climáticas .

Com esse carro pode supostamente dirigir durante meses sem gastar e tem uma faixa de 400-800 km.


Mas é possível um carro com energia solar?

Durante anos, o conceito de “carros com energia solar” surgiu sobre a indústria automotiva como um futuro esperançoso e possível. Mas há muitos que argumentam que esse conceito não é apenas impraticável, é basicamente impossível.

Por exemplo, um telhado solar que foi projetado para alimentar o Toyota Prius foi encontrado apenas útil em combinação com um sistema de carregamento de baterias tradicional e só adicionou 4 milhas adicionais na faixa – não impressionante.

Os primeiros 10 carros do Lightyear One devem ser lançados em 2019, com um custo de 120 mil Euros. Até agora, os veículos totalmente movidos a energia solar não eram considerados uma perspectiva realista, os Veículos Elétricos Solar (SAEVs) foram considerados a melhor opção possível para carros solares, somando centenas de milhas para o alcance de um carro.



Como é o carro?

Temos eventos exclusivos onde você pode ter uma prévia do design do carro. Entendemos que, para fazer uma reserva, você deseja ter uma visão clara do aspecto do carro. Por favor, expresse seu interesse em reservar o Lightyear One e entraremos em contato. Entraremos em contato para uma reunião em nosso escritório em Helmond, na Holanda, onde você poderá ver os mais recentes esboços e um modelo 3D do carro em realidade virtual.



Posso usar minha energia solar para outra coisa?

Sim, claro! O Lightyear One será capaz de fornecer energia solar para sua casa, para garantir que a luz do sol nunca seja perdida. Além disso, o Lightyear One será equipado com uma tomada comum para alimentar qualquer dispositivo onde quer que você esteja.



É possível dirigir à noite ou quando está nublado?

Absolutamente. Com a bateria interna, o Lightyear One irá conduzir até 800 km sem qualquer luz solar.



Quanto tempo leva para recarregar a bateria?

Se você ligar o Lightyear One por 1 hora, você irá cobrar: Tomada de casa: (3,7 kW): 40 km Ponto de carregamento padrão EV (10 kW): 110 km EV carregador rápido (75 kW): Completo (850 km).



Qual é a sua pegada CO₂ para produzir um Lightyear One?

Estamos trabalhando com vários parceiros para selecionar materiais que tenham o menor impacto no ambiente. Por exemplo, temos células de fibra de carbono e células solares recicláveis ​​no nosso roteiro. Diminuir nossa pegada ambiental é um dos nossos principais objetivos. No entanto, ainda estamos na fase de desenvolvimento do veículo, por isso não podemos dar uma resposta definitiva ainda.

Veja o vídeo do projeto de concepção:



Veja o vídeo de Apresentação do Lighttear One:




Fôlder:



Holanda começa a construir a primeira usina solar flutuante


Um consórcio de seis empresas holandesas começou a construir a primeira usina flutuante localizada em mar aberto para a produção de energia solar, que ficará a cerca de 15 quilômetros do litoral de Scheveningen, em Haia, segundo confirmou à Agência Efe a porta-voz do projeto, Ariane van Hoeken.

“O que vamos apresentar aqui é especial e nunca foi feito antes. Teremos que enfrentar ondas enormes e outras forças destrutivas da natureza”, acrescentou Allard van Hoeken, fundador do grupo Oceans of Energy, premiado como engenheiro do ano em 2015.

A usina conta com apoio e financiamento do governo holandês e a expectativa é que seja inaugurada em, no máximo, três anos.

O consórcio que projetou e desenvolveu o projeto afirma que esta usina flutuante poderá gerar energia limpa mediante painéis solares que serão instalados na plataforma no meio do mar, para assim compensar a escassez de terra na Holanda.

O grupo Oceans of Energy conta também com a colaboração da Universidade de Utrecht, que está fazendo uma investigação sobre a produção de eletricidade nessa usina.

Se o projeto for bem-sucedido, é esperado que a produção de energia no mar seja 15% mais alta que a produzida por painéis instalados em terra.

O Relatório Nacional de Tendências Solares em 2018 assegura que a energia solar pode cobrir até 75% do fornecimento total de energia na Holanda.

Atualmente, o governo holandês busca reduzir a extração de gás na província de Groninga, após a ocorrência de vários terremotos, e se propôs a reduzir o uso de gás de cozinha para que em 2050 tenha sido totalmente substituído por energia alternativa.

FONTE: Economia UOL

China inicia testes da primeira rodovia no mundo que capta energia solar

País planeja investir US$ 360 bilhões em energias renováveis até 2020.

RODOVIA CONTA COM UMA ÁREA DE 5.875 M² FEITA DE PAINÉIS SOLARES (FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER)

A China, maior emissor mundial de gases do efeito estufa, irá investir US$ 360 bilhões em energias renováveis até 2020. Um dos mais novos projetos do país é uma estrada que capta energia solar. A via seria capaz de gerar 1 milhão de kW/h por ano.

De acordo com o site EcoWatch, a rodovia, localizada na cidade de Jinan, conta com uma área de 5.875 m² de painéis solares. Essa estrutura é capaz de gerar energia suficiente para 800 residências.

O chão conta com uma camada isolante na parte inferior, com painéis fotovoltaicos (que transformam a luz em energia) no meio e concreto transparente na parte superior.

A ideia é que a tecnologia possa ser usada para iluminação da rodovia, em letreiros digitais e até mesmo para um sistema de derretimento de neve. No futuro, deve ganhar outras aplicações, como recarga sem fio de veículos elétricos e fornecimento de conexão à internet.

O alto custo do projeto é visto por especialistas como um empecilho para sua expansão. Cada metro quadrado da estrada custou aproximadamente US$ 458 (R$ 1480), valor muito superior ao do asfalto tradicional.

Apesar disso, desde 2015, países como Holanda e França têm testando projetos semelhantes de “estradas solares”.

RODOVIA COM ENERGIA SOLAR CHINESA FICA NA CIDADE DE JINAN, CAPITAL DA PROVÍNCIA DE SHANDONG (FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER)

Fonte: Época

Ilha artificial no mar alto do norte vai fornecer eletricidade a cinco países


O número de projetos para produzir eletricidade em alto mar com base na energia eólica continua a crescer. O próximo projeto, quase megalômano, vai ser feito mesmo no meio do Mar do Norte, entre as ilhas britânicas, a Escandinávia e o Benelux, e vai ser construído em redor de uma ilha artificial, com a capacidade de fornecer energia ao Reino Unido, Bélgica, Holanda, Alemanha e Dinamarca.

O projeto da TenneT prevê a construção de várias quintas eólicas, cada uma com dezenas de moinhos, enviando a energia para a ilha artificial. Esta vai servir como subestação para redistribuir a eletricidade produzida de forma mais eficiente. A ilha deverá ter uma capacidade máxima de 2000 GW. Uma subestação, porto de mar e aeródromo vão servir como apoio a uma equipa de trabalho semi-permanente.


Além de servir como distribuidora da energia gerada no oceano, a ilha artificial da TenneT também vai ter produção fotovoltaica e servir como intermediária para trocas comerciais energéticas de país para país, num projeto conhecido como Wind Connector.

Fonte: motor24

Hidrogênio, energia solar e cocô: veja combustíveis automotivos alternativos e exóticos testados no mundo



As opções de combustíveis automotivos vão muito além de gasolina, etanol e biodiesel. Apesar de ainda não serem tão populares, carros movidos a hidrogênio, energia solar, biodiesel e até cocô já são testados e rodam nas ruas ao redor do mundo. Saiba mais sobre esses combustíveis alternativos:

Hidrogênio

Livres de emissões de gases tóxicos, os veículos movidos a hidrogênio já estão na mira de algumas montadoras. Atualmente, Toyota e Honda produzem os modelos ecológicos Mirai e Clarity Fuel Cell, respectivamente, no Japão. Vale destacar que além de causar menos impactos ao meio ambiente, os carros com motor a hidrogênio são mais econômicos – o da Honda, por exemplo, tem autonomia de aproximadamente 750 quilômetros.

Existem duas formas de usar o elemento químico nos carros. A primeira consiste em usar o hidrogênio comprimido (criogênico), que é liquefeito por meio de temperaturas baixas. “Ele é utilizado de forma semelhante ao gás natural veícular (GNV). Isso significa que é dosado por injetores montados nos coletores de admissão, pórticos ou mesmo no interior dos cilindros (injeção direta)”, explicou Mauricio Trielli, professor do curso de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI), em entrevista ao Garagem 360.

A tecnologia também pode ser colocada em prática usando o hidrogênio como elemento produtor de energia elétrica, por meio das denominadas células de combustível. Entretanto, Trielli ressaltou que é importante lembrar que este é um elemento difícil de ser obtido diretamente da natureza, e sua produção por eletrólise ou fotólise é onerosa e também potencialmente poluente.

Fezes e alimentos em decomposição

Motores movidos a fezes e restos de alimentos em decomposição já existem e podem ser uma boa opção parta um futuro mais sustentável. O sistema, que funciona por meio da geração de gás metano, figura entre os mais ecológicos da atualidade. A empresa inglesa GENeco Sustainable Solutions, especialista na área, garante que todo o combustível passa por um processo de remoção de cheiros antes de chegar ao carro, por isso, não é preciso se preocupar com odores desagradáveis.

Até agora, a empresa da Terra da Rainha já testou o Bio Bus e o Bio Bug. O primeiro é um ônibus (Scania Enviro 300), com espaço para 41 pessoas. O segundo é um Volkswagen New Beetle adaptado para funcionar com a tecnologia ecológica.

Energia solar

Criado na Universidade de Eindhoven, na Holanda, o carro Stella Vie chamou a atenção do mundo por ser movido 100% a energia solar. O modelo, que visualmente parece ter saído do desenho “Os Jetsons”, tem espaço para cinco ocupantes e conta com um sistema que avisa o motorista sobre o trânsito e possíveis mudanças climáticas.

O veículo promete rodar até mil quilômetros com um dia de abastecimento solar na Holanda. Por conta disso, acredita-se que esse tipo de carro seja uma boa opção para países tropicais e com alta incidência de raios solares, como o Brasil. 

Assista o vídeo do projeto do projeto da Stella Vie


Biodiesel

O funcionamento dos carros a base de biodiesel, combustível biodegradável derivado de fontes renováveis como óleos vegetais e gorduras animais, é semelhante ao dos com sistemas alimentados por óleo diesel.

Apesar de diminuir a emissão de dióxido de carbono (CO2) e já ser encontrada em alguns lugares do Brasil, Trielli ressaltou à reportagem algumas dificuldades da tecnologia: “Seria necessário plantar uma área imensa do planeta com oleaginosas ou ter gordura animal disponível em abundância para uma substituição, ainda parcial, do óleo diesel”, afirmou.

Entretanto, o especialista garantiu que este é o melhor combustível para veículos de transporte de cargas leves e meio-pesadas que usam óleo diesel em seus motores de ignição espontânea. O combustível liquido é renovável, de alto número de cetano e tem potencial poluidor menor do que o óleo diesel de origem fóssil.

Fonte: Garagem 360

Cobertura fotovoltaica se destaca em novo prédio da União Europe


A União Europeia, foi criada em 1992 em Maastricht, na Holanda. O bloco composto por 27 países, é o bloco econômico mais completo do mundo pois já atingiu as 4 fases: zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união política e monetária. Fazer parte da União Europeia implica em uma série de pré-requisitos, como por exemplo, a existência de uma economia de mercado livre, de uma democracia estável e de um Estado de Direito, bem como a aceitação de toda a legislação e regulamentação europeias.


Com sede em Bruxelas, a união europeia expandiu seu número de membros a partir dos anos 2000, com a entrada de novos representantes e, para atender a demanda, foi decidido pelos dirigentes do bloco em 2004, que a sede da união europeia deveria ser expandida, dando início a construção do Edifício Europa. O projeto inovador mantém a parte histórica do prédio, integrando-o na construção, o prédio que antes tinha formato em L, ganham duas novas paredes, transformando-o em um cubo, ligando os dois prédios por passarelas.

Na parte histórica do edifício, se encontram o gabinete do Presidente do Conselho Europeu e de todas as delegações nacionais, já a nova construção em forma de lanterna, possui 12 pavimentos elípticos, que formam um bulbo, e é onde se localiza os ele abriga escritórios, restaurantes, salas de imprensa, de reuniões e de conferência, onde são realizadas as cimeiras da UE, cimeiras multilaterais e reuniões ministeriais.

Construído de acordo com o conselho de desenvolvimento sustentável, o projeto foi vencedor do Green Golden Design Award de 2009, concedido pelo Chicago Athenaeum Museum of Architecture and Design, é localizado no coração do Bairro Europeu, em Bruxelas, recebeu cerca de 636 painéis fotovoltaicos em toda a cobertura, assemelhando-se a um guarda sol sobre o edifício. Desta forma, a sede de bloco econômico da exemplo de como enfrentar os desafios energéticos atuais, por meio de uma cobertura fotovoltaica de seu edifício sede, como meio de fomentar a utilização de energias renováveis e garantir eficiência energética.


A preocupação com edifícios mais eficientes e sustentáveis, tem crescido a cada dia. Empregando estratégias bioclimáticas e de otimização de recursos naturais, é possível projetar edificações com baixo consumo energético e que ao mesmo tempo proporcione conforto ao usuário, como, por exemplo, as fachadas norte e leste do edifício sede da UE, que são formadas por dupla camada de vidro e revestidas pelo mosaico de 3.750 esquadrias de madeira reutilizadas, promovendo o desenvolvimento sustentável através da reutilização de objetos, uma vez que todos as janelas são diferentes, mas são constituídas do mesmo material, fazendo alusão à diversidade e à unidade do bloco econômico e ainda, contribuem para o isolamento térmico e acústico das fachadas.



Durante a noite, a estrutura arquitetônica em formato de lâmpada se ascende, iluminando-se com cerca de 374 tubos de luz de LED, destacando a arquitetura belga. A iluminação em LED, a umidade e a temperatura, do edifício são reguladas por equipamentos que garantem a eficiência energética do projeto, tornando-se um projeto sustentável, que ainda, possui um sistema de captação e reuso da água da chuva, utilizada em vasos sanitários e também para a irrigação do jardim. 



O investimento total do projeto foi de 321 milhões de euros, com uma superfície total de 70.646m², suas instalações são compostas por 3 salas de conferência com pelo menos 32 cabines de interpretação cada, 10 outras salas de reunião, cerca de 250 gabinetes, incluindo o gabinete do Presidente do Conselho Europeu e instalações adicionais para a imprensa. Sendo o primeiro projeto arquitetônico de a Bélgica a ser submetida a um acompanhamento de auditores para garantir o selo de alta qualidade ambiental.



A UE tem se destacado em relação a preocupação com as questões climáticas e vê na sustentabilidade a solução para minimizar os riscos ao meio ambiente, garantindo também a economia e segurança quanto a seus recursos.

ESTUDANTES DE ARQUITETURA CONSTROEM CASA COM TIJOLOS FEITOS DE LIXO INDUSTRIAL


É o que dizem: se a vida te dá limões, faça limonadas. Não há fórmula perfeita a não ser aproveitar recursos disponíveis (e muitas vezes subestimados) para construir algo útil. Dois estuantes de arquitetura, residentes em Roterdã, resolveram criar sua própria tecnologia para construir uma casa a partir de lixo industrial local.

“Nós gostamos de dar uma segunda vida a materiais descartados”, conta Ward Massa, sócio da startup local, chamada Stone Cycling, que produz os tijolos.

Batizado de Waste Based Bricks, os tijolos levaram alguns anos para que pudessem encontrar sua fórmula perfeita. O segredo é juntar vidro, cerâmica e resto de lixo industrial com um fórmula secreta. Também é possível usar resto de tijolos tradicionais e restos de demolição.

Além de reutilizar materiais que acabariam no lixão, o processo de produção dos novos tijolos usam menos energia que os tradicionais (o que reduz ainda mais a pegada de carbono). Graças a parceria com a Academia de Arquitetura de Amsterdã e designers do Studioninedots, a startup pôde desenvolver tijolos que se encaixam como Legos, e não precisam de cimento (assim é mais fácil reutilizar o material, não sendo necessário demolir).

É preciso mais investimento para tornar essa tecnologia escalável. A casa dos estudantes, porém, irá provar que é algo de qualidade, durável e poderá, muito provavelmente, chamar mais atenção para a empresa.

Fonte: The Greenest Post

Química impulsionada pelo sol, por um futuro sustentável.

Um grupo de químicos europeus, incluindo o Prof. Joost Reek, da área prioritária de pesquisa da Universidade de Amsterdã, Chemistry Sustentável publicou recentemente um white paper sobre Solar-Driven Chemistry (pdf download). Eles mostram que é possível, e até mesmo necessário para um futuro sustentável, conduzir reações químicas usando a energia solar.

Em uma visão geral de menos de vinte páginas, os químicos identificam as oportunidades e os desafios desse conceito visionário que, a longo prazo, poderá substituir os combustíveis fósseis como a principal fonte de combustíveis, produtos químicos e materiais.

O white paper resulta de apresentações em um workshop de brainstorming sobre Solar-driven Chemistry em Berlim organizado pela Deutsche Forschungsgemeinschaft (DFG) e pela Associação Européia de Ciências Químicas e Moleculares (EuCheMS). Joost Reek, do Instituto Van 't Hoff de Ciências Moleculares, estava entre os especialistas internacionais que participaram deste workshop.

Professor Reek é um pesquisador líder no campo da química solar, que foi sublinhado no início deste ano pela publicação na Science Advances sobre um catalisador de imitação de enzima bio-inspirado para a produção de hidrogênio. Mais recentemente, ele atuou como editor convidado de uma edição especial da ChemPlusChem em sistemas catalíticos para divisão de água. Ele é o coordenador da Área de Prioridade de Pesquisa da Universidade de Amsterdã e liderou o tema de pesquisa de fotossíntese artificial da iniciativa de pesquisa nacional holandesa BioSolarCells.

De acordo com o professor Reek, o artigo da EuCheMS identifica os avanços científicos tão necessários que são cruciais para tornar a química orientada por energia solar uma realidade futura. "Ele reflete os resultados de nossa pesquisa em Química Sustentável na UvA, onde combinamos os esforços de dezenas de pesquisadores em catálise homogênea e heterogênea, fotônica molecular e química teórica. Realizamos progressos nos níveis fundamental e tecnológico, mas é necessário muito mais esforço para estabelecer uma comunidade química européia realmente significativa em pesquisa e indústria ". Reek espera que o whitepaper permita ao EuCheMS aumentar a conscientização com os formuladores de políticas da UE, o que, esperamos, resultará na alocação de futuros fundos de pesquisa. 

Novas moléculas

Como uma ilustração da relevância da pesquisa neste campo, Reek menciona o recente licenciamento de uma patente de novas moléculas para geração de hidrogênio movida a energia solar para a empresa francesa PorphyChem. Outro exemplo é um novo projeto para o desenvolvimento de uma chamada célula fotoeletroquímica sensibilizada por corantes moleculares (DSPEC) capaz de reduzir o CO2 ao metanol (ou ácido fórmico ou mesmo alcanos). A Organização Holandesa de Pesquisa Científica NWO financiou a pesquisa sob a supervisão de Reek com meio milhão de euros. Está sendo conduzido em cooperação com a empresa química alemã Merck e com os institutos de pesquisa holandeses ECN e FOM-AMOLF.

Os dois últimos formaram uma parceria com a UvA e a Vrije Universiteit Amsterdam, no consórcio Solardam, para colher energia do sol, gerando eletricidade e combustível por meio de combinações de energia fotovoltaica, fotocatálise e fotossíntese. Como o professor Van Reek aponta, esta é uma ilustração do esforço multidisciplinar que é essencial no campo da química movida a energia solar. 

Enormes benefícios

O artigo técnico EuCheMS afirma que a condução de reações químicas pela energia do sol é crucial para garantir o bem-estar das futuras gerações.

A Química movida a energia solar implica um esforço científico e tecnológico inovador a longo prazo, mas permitirá a substituição progressiva de combustíveis fósseis. Terá também um grande impacto na redução das emissões de gases com efeito de estufa, com enormes benefícios ambientais, sociais e econômicos.

De acordo com o documento, a química orientada pela energia solar pode aumentar a competitividade e a sustentabilidade do sistema industrial europeu. Pode criar competitividade orientada para o conhecimento para a produção industrial da Europa, preservando simultaneamente o emprego e o ambiente.

No entanto, requer um apoio forte, concertado e não convencional para a pesquisa básica e aplicada. O whitepaper exige uma abordagem ampla, integrada e sinérgica, abrangendo catálise, eletroquímica, fotoquímica e nanociências, em conjunto com a física de semicondutores, engenharia, biociências e ciências sociais.

Universidade de Amsterdã. Postado: 08 de nov. De 2016.

Empresa holandesa desenvolve telhas cerâmicas já integradas com placas solares


Os painéis solares estão cada vez mais lucrativos no mercado, todo mundo quer aproveitar o sol para geração de energia. Mas, ainda existem alguns fatores que estão no caminho da adoção do consumo generalizado, e um dos menos óbvios (para mim, pelo menos) é que alguns proprietários estão preocupados com a estética de seus telhados solares.

Agora, em vez dos painéis pretos típicos que alguns consideram uma monstruosidade, a empresa holandesa ZEP B.V está oferecendo uma alternativa: telhas solares que se parecem com telhas regulares.



Energia Solar invisível

O ponto de um painel solar é para absorver o máximo de luz solar quanto possível, a fim de criar a maior quantidade de energia, que é por isso que os painéis solares são preto ou azul escuro-estão absorver a maior parte do espectro visível. 

Os painéis solares são proibidos em determinados lugares, por ser escuro.Na Dinamarca, por exemplo, um monte de casas têm telhados vermelhos e a fim de preservar esta estética, os proprietários não são autorizados a ter painéis solares instalados. Esta mesma preocupação aplica-se a edifícios históricos de todo o mundo.


ZEP B.V. está a tratar este problema com suas telhas de células solares. Em vez de instalar painéis solares em telhas existentes, a empresa fabrica telhas de cerâmica com células solares integradas para tornar a visão original para o telhado compatível com a tecnologia solar.

As telhas solares medem 487 x 296 mm (cerca de 19 x 12 polegadas) e incorporam as células solares mono-cristalina de 156 x 156 mm (cerca de 6 x 6 polegadas). A eficiência é de 18,49%, o que é razoavelmente bom em comparação com a eficiência do painel preto padrão de cerca de 20%.


As telhas solares-integrada da ZEP B.V. oferecem uma vantagem adicional: elas são uma solução eficiente de espaço para telhados limitados por obstáculos como chaminés.


Geladeira funciona sem eletricidade e armazena até 500 kg de alimento


Groundfridge é uma geladeira que não precisa de energia elétrica para funcionar, ela foi criada pelo designer holandês Floris Schoonderbeek. O equipamento foi desenvolvido a partir de conceitos primitivos, usando a temperatura da própria terra para preservar alimentos.

O refrigerador foi construído para ser enterrado, aproveitando a própria energia natural para funcionar. De acordo com o criador, o fato de ser enterrado no chão, permite que o equipamento mantenha a temperatura constante de 10ºC a 12ºC durante todo o ano. Essa temperatura é ideal para manter vegetais, vinhos e queijos em excelentes condições.

O Groundfridge pode ser instalado em qualquer lugar, desde que esteja coberto por terra. O equipamento foi feito de poliéster leve e é resistente às raízes de árvores que estejam plantadas à sua volta.


Outro diferencial do refrigerador é sua capacidade de armazenar alimentos, chega a ser 20 vezes maior do que os comuns. Cada Groundfridge é equipado com prateleiras que podem abrigar até 500 quilos de alimentos. Além de reduzir os gastos com energia o equipamento pode também ser bem útil na refrigeração de alimentos em locais onde não há eletricidade.