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Fornecedora de energia solar do Japão firma parceria com empresa blockchain para melhorar rede de distribuição


A Kyocera, fornecedora de energia solar do Japão, formou uma parceria com a LO3 Energy para testar usinas de energia virtual baseadas em blockchain (VPP na sigla em inglês) com o objetivo de melhorar a distribuição de energia, de acordo com um comunicado publicado nesta segunda-feira, 25 de fevereiro.

Programado para 28 de fevereiro de 2019, o teste permitirá que as empresas avaliem a viabilidade de VPPs que promovem uma sociedade de baixo carbono sem combustíveis fósseis ou emissões de carbono com base na rede de consenso distribuída peer-to-peer (P2P).

Dentro do projeto conjunto, a Kyocera - que tem 81,79 bilhões de ienes (US$ 736 milhões) em receita líquida - criará pequenos VPPs usando seus módulos e baterias solares fotovoltaicos (PV), enquanto a LO3 Energy, será responsável pelo gerenciamento do fluxo de energia com base em sua tecnologia de registro distribuído.

A tecnologia blockchain da LO3 é usada para verificar e registrar transações, distribuindo energia com seus próprios painéis solares por meio de uma microrrede em vez de usar grandes redes de energia.

A Kyocera, por sua vez, tem se especializado em sistemas de geração de energia solar e baterias de armazenamento para os projetos de teste de VPP do governo do Japão, desenvolvendo novos conhecimentos em recursos de energia distribuída controlados remotamente.

Lawrence Orsini, CEO da LO3 Energy, disse que a necessidade de reduzir as emissões de carbono exerce um profundo impacto sobre os fornecedores de energia em todo o mundo, enquanto a blockchain pode permitir transações de microenergia que são necessárias para enfrentar este desafio.

Ele alegou que a combinação da experiência em energia da Kyocera com o conhecimento blockchain da LO3 Energy tem potencial para construir uma nova geração de usinas virtuais que podem acelerar a transição do Japão para uma sociedade de baixo carbono.

Em maio de 2018, a gigante global de tecnologia IBM firmou uma parceria com a empresa de blockchain Veridium Labs para tokenizar créditos de carbono que permitirão às empresas rastrear sua pegada de carbono com a blockchain.

Em novembro do ano passado, a revista científica Nature Sustainability informou que os processos de mineração de criptomoedas consomem mais energia do que a mineração mineral. De acordo com o estudo, as minerações de cobre, ouro e platina exigem menos energia para gerar um dólar dos Estados Unidos do que as principais criptomoedas, como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Litecoin (LTC).

Toyota quer transformar ar em combustível


A aposta que faz a Toyota nos veículos movidos hidrogênio com célula de combustível (fuel cell) leva a uma pesquisa avançada para a produção do hidrogênio.

Em comunicado oficial a Toyota começa com algo surpreendente. “Como por magia, colocamos um dispositivo específico em contacto com o ar que respiramos, expô-lo à luz solar, e este produz combustível, gratuito”.

Parece realmente utópico. Combustível de graça?
Sim o combustível daí retirado é 100% gratuito, e é hidrogênio.

A Toyota está na vanguarda dos veículos que usam já as células de combustível, recorrendo ao hidrogênio para produzir energia elétrica, este sim combustível abundante e limpo.

Apesar de ser o elemento mais abundante do universo, está “acoplado” a outro elemento, o oxigênio, e assim os dois formam a molécula da água H2O.

Para separar estes dois elementos são necessários, atualmente, complicados e dispendiosos processos, recorrendo-se ainda a combustíveis fosseis como fonte energética para esta separação, sendo, até agora, este um dos grandes entraves á produção em massa dos carros movidos a hidrogênio.

Mas a Toyota pretende mudar isso, e fez uma parceria com a DIFFER (Dutch Institute for Fundamental Energy Research) tendo já desenvolvido um dispositivo capaz de absorver o vapor de água existente no ar, separando os dois elementos recorrendo á energia solar.

A razão deste projeto é, porque o planeta necessita de combustíveis limpos e sustentáveis, onde se inclui o hidrogênio correndo o risco de “asfixiar” se não for reduzido o uso de combustíveis fosseis, e consequente emissão de gazes de estufa.

A divisão de Pesquisa Avançada de Materiais da TME (Toyota Motor Europe) e o grupo dos Processos Catalíticos e Eletromecânicos para Aplicações Energéticas da DIFFER, liderado por Mihalis Tsampas, trabalharam em conjunto para conseguir um método que permite a divisão da molécula da água nos seus elementos constituintes, quando a água está na forma gasosa (vapor) e não na forma líquida.

Trabalhar com gás em vez de líquido tem várias vantagens. As vantagens são em primeiro lugar porque os líquidos apresentam alguns problemas, como a formação de bolhas e depois na forma gasosa, não são necessárias instalações de purificação, e finalmente como a água usada é a que está no ar a tecnologia pode ser usada onde não há agua disponível.


A TME e a DIFFER, desenvolveram uma nova célula foto eletroquímica no estado sólido, capaz de capturar água do ar, e, após exposição solar, gera hidrogênio.

O primeiro protótipo atingiu uns impressionantes 70% da produtividade obtida por um dispositivo equivalente usando água, o que é bastante prometedor. O sistema é composto por membranas poliméricas de eletrólitos, foto elétrodos porosos e materiais absorventes de água, que são combinados num dispositivo específico com uma membrana.

O projeto, conseguiu que lhe fossem atribuídos fundos do Fundo NWO ENW PPS.

"O próximo passo é tentar melhorar o dispositivo. O primeiro protótipo usava foto elétrodos muito estáveis, mas com limitações.O material usado apenas absorvia luz UV, o que é menos de 5% de toda a luz solar que chega à Terra. A próxima fase passa por aplicar materiais de ponta e otimizar a arquitetura aumentando a absorção de água e da luz solar”, afirmou Mihalis Tsampas.

O protótipo da célula fotoeletroquímica 

Depois de ultrapassado este obstáculo, talvez seja possível aumentar a escala da tecnologia. As células foto eletroquímicas usadas para produzir hidrogênio são muito pequenas (à volta de 1 cm2). Para serem economicamente viáveis têm que crescer, pelo menos, 100 a 1000 vezes.

Segundo Tsampas, apesar de ainda não terem conseguido totalmente, tem esperança que estes sistemas possam servir não só para os automóveis, como também produzir energia para as habitações.

Fonte: Razaoautomovel

Novo avanço pode reduzir os preços solares para novos mínimos

O professor Yabing Qi e sua equipe da OIST, em colaboração com o professor Shengzhong Liu, da Universidade Normal de Shaanxi, na China, desenvolveram as células usando materiais e compostos que imitam a estrutura cristalina da perovskita mineral que ocorre naturalmente.

No que o professor Qi se refere como “o triângulo de ouro”, as tecnologias de células solares precisam cumprir três condições que merecem ser comercializadas: sua taxa de conversão de luz solar em eletricidade deve ser alta, elas devem ser baratas para produzir e devem ter um longo vida útil. Hoje, a maioria das células solares comerciais é feita de silício cristalino, que tem uma eficiência relativamente alta de cerca de 22%. Embora o silício, matéria-prima para essas células solares, seja abundante, o processamento tende a ser complexo e aumenta os custos de fabricação, tornando o produto acabado caro.

Perovskite oferece uma solução mais acessível, disse o professor Qi. A perovskita foi usada pela primeira vez para fabricar células solares em 2009 pela equipe de pesquisa do Prof. Tsutomu Miyasaka na Universidade Toin de Yokohama, no Japão, e desde então vem ganhando importância rapidamente.

“A pesquisa sobre células de perovskita é muito promissora. Em apenas nove anos, a eficiência dessas células passou de 3,8% para 23,3%. Outras tecnologias levaram mais de 30 anos de pesquisa para chegar ao mesmo nível ”, explicou Qi. O método de fabricação que ele e sua equipe de pesquisa desenvolveram produz células solares de perovskita com uma eficiência comparável às células de silício cristalino, mas é potencialmente muito mais barato do que produzir células solares de silício.

Para fazer as novas células, os pesquisadores revestiram substratos condutivos transparentes com filmes de perovskita que absorvem a luz do sol de maneira muito eficiente. Eles usaram uma técnica baseada em reação sólido-gás na qual o substrato é primeiramente revestido com uma camada de triiodeto de hidrogênio incorporado com uma pequena quantidade de íons cloro e gás metilamina – permitindo que eles reprodutivelmente produzissem painéis uniformes grandes, cada um consistindo de múltiplos painéis solares. células.

No desenvolvimento do método, os cientistas perceberam que fazer a camada de perovskita de 1 mícron de espessura aumentou significativamente a vida útil da célula solar. “As células solares ficam praticamente inalteradas depois de trabalhar por 800 horas”, diz o Dr. Zonghao Liu, pesquisador de pós-doutorado na unidade de pesquisa do Prof. Qi em OIST e o primeiro autor do estudo.

Além disso, um revestimento mais espesso não apenas impulsionou a estabilidade das células solares, mas também facilitou os processos de fabricação, diminuindo assim seus custos de produção. “A camada de absorvedor mais espessa garante boa reprodutibilidade da fabricação de células solares, que é uma vantagem fundamental para a fabricação em massa no cenário de escala industrial realista”, disse o Dr. Liu.

O grande desafio que o professor Qi e sua equipe enfrentam agora é aumentar o tamanho de sua célula solar recém-projetada, do protótipo de 0,1 mm quadrado para grandes painéis de tamanho comercial que podem ter vários metros de comprimento. É aqui que a indústria pode ajudar.

“Existe uma grande lacuna entre as descobertas em laboratório e a realidade, e a indústria nem sempre está pronta para cobrir toda essa lacuna por si só. Assim, os pesquisadores precisam dar mais um passo necessário além de seus laboratórios e conhecer a indústria no meio do caminho ”, disse Qi.

Para dar esse passo, o Prof. Qi e a equipe receberam uma doação generosa do Centro de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica da OIST, sob o seu Programa de Prova de Conceito. Com esse financiamento, a equipe construiu um modelo funcional de seus novos módulos solares de perovskita consistindo de múltiplas células solares em substratos de 5cm × 5cm, com uma área ativa de 12cm² – muito maior que seu protótipo experimental, mas menor do que o necessário para objetivos comerciais.

Embora o processo de aumento de escala tenha reduzido a eficiência das células de 20% para 15%, os pesquisadores estão otimistas de que poderão melhorar a maneira como trabalham nos próximos anos e comercializar com sucesso seu uso.

Este trabalho bastante encorajador. 20% de eficiência a baixo custo é atraente, enquanto 15% não é muito. Onde essa perda de 25% é causada deve ser de considerável interesse.

O novo processo de fabricação parece muito promissor, já que a perda de escala certamente será encontrada e mais eficiência provavelmente será desenvolvida. Com novos recursos, essa tecnologia provavelmente será recompensada para produtores e consumidores. Provavelmente não seremos informados em alguns anos que nosso novo dispositivo tem essa tecnologia, mas o dispositivo custará menos.

Fonte: O Petróleo

Novo material faz painéis solares gerar o dobro da energia elétrica.


Tornar os painéis solares mais baratos e mais eficientes é um objetivo prioritário, para podermos ter uma fonte de energia para substituir de forma permanente os tradicionais combustíveis fósseis. A investigação tem-se centrado nos materiais,com a perovskita a servir como base na investigação de uma universidade japonesa. Agora, a famosa universidade UCLA usou este material como base para bater o recorde da célula fotovoltaica mais eficiente de sempre.

Um grupo de cientistas da Escola de Engenharia Samueli da UCLA criou uma película que permite às células fotovoltaicas dos painéis solares atingirem uma eficiência de 22,4 por cento, mais que duplicando o recorde anterior de 10,9 por cento, obtido em 2015. A perovskita, feita de chumbo e iodo, foi pulverizada sobre uma célula de vidro e uma camada de CIGS, um composto que mistura cobre, índio, gálio e selénio, e esta combinação que garante uma conversão mais eficiente da luz solar em energia elétrica utilizável.

Yang Yang, professor de ciência de materiais na UCLA, explica que “o design da nossa célula permite extrair energia de duas partes distintas do espetro de luz solar, a partir da mesma área de absorção. É mais energia do que íamos conseguir só com a camada de CIGS”. A camada de dois mícron de CIGS já garantia 18,7 por cento de eficiência energética, mas o mícron adicional de perovskita funciona como um turbocompressor de um motor de automóvel, aqui aumentando a voltagem da célula e, consequentemente, a sua geração de energia.

Apesar de ter atingido um recorde de eficiência, Yang ainda não está satisfeito com o resultado final, e deseja comprovar que “o nosso design de dupla camada pode aproximar-se dos 30 por cento de conversão de luz solar em energia, e esse vai ser o nosso próximo objetivo”. Estas células fotovoltaicas vão poder ser integradas em vidros, facilitando o uso de energia solar em construções habitáveis ou de trabalho.

Japão tem como objetivo dar poder aos Jogos Olímpicos de Tóquio com 100% de energia renovável


Com a Olimpíada de Tóquio a apenas dois anos de distância, o comitê organizador do evento anunciou que quer impulsionar os jogos exclusivamente por meio de energia renovável.

Isso significa construir sistemas para fornecer aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos a eletricidade gerada por fontes renováveis, como eólica e solar, como parte dos esforços para promover a descarbonização, informou o Japan Times .

Descrita por um oficial como “sem precedentes” para um grande evento esportivo, a meta de energia renovável dos Jogos também abrangerá a vila dos atletas, o centro internacional de radiodifusão e o principal centro de imprensa.

Parte da estratégia projetada para ajudar a atingir sua meta envolverá o aluguel e o leasing de itens usados ​​durante o evento. Se houver necessidade de ser comprada, o comitê tomará providências para garantir seu uso assim que a extravagância esportiva terminar.

Os organizadores também planejam comprar energia renovável de empresas de energia e instalar painéis solares sempre que possível.

Falando de painéis solares, o comitê está planejando construir uma série de estradas solares para gerar parte da energia usada pelos Jogos de 2020. Incorporada diretamente nas estradas, a superfície dos painéis inclui uma resina especial para garantir sua durabilidade, informou o Independent. 

Como parte de um teste, uma loja de conveniência perto de Tóquio instalou recentemente painéis solares sob seu estacionamento, com a instalação agora cuidando de quase 10% das necessidades de energia da loja. Tecnologia semelhante já foi instalada em várias estradas na França , bem como em ciclovias na Holanda.

Outros esforços para tornar os jogos mais ecológicos incluem a coleta de medalhas de metais preciosos de celulares usados . Os organizadores lançaram uma campanha no Japão no ano passado para incentivar as pessoas a reciclar seus celulares antigos, dos quais os metais podem ser extraídos .

Em parceria com a japonesa NTT Docomo e o Japan Environmental Sanitation Center, o plano é coletar pelo menos oito toneladas de metal de dispositivos móveis descartados. Milhões de telefones são necessários para que material suficiente possa ser reunido para fazer as 5.000 medalhas que serão apresentadas no evento em 2020.

Jogos Olímpicos recentes usaram lixo eletrônico reciclado para criar as medalhas, mas o Japão diz que Tóquio 2020 tem como objetivo ser o primeiro onde todas as medalhas de ouro são feitas inteiramente com metal recuperado.


Índia convida Angola a aderir a programa de energia solar

A Índia convidou Angola a aderir ao programa indiano de produção de energia solar, avaliado em cerca de dois mil milhões de dólares e com a adesão de 120 países.

FOTO: PORTAL DE ANGOLA

O programa enquadra-se na produção de energia limpa, segundo o embaixador da Índia em Angola, Sushil kumar Singhal, que apresentou, nesta segunda-feira (07), cumprimentos de despedida ao presidente angolano, João Lourenço.

No final de uma missão de pouco mais de um ano, Sushil kumar Singhal disse desejar que Angola adira ao projeto de produção de energia solar, lançado em parceria com a França.

Durante o encontro com João Lourenço foi passada em revista a execução dos acordos de cooperação nos domínios da agricultura, minas e das tecnologias de informação.

A Índia tem a sétima maior economia do mundo em Produto Interno Bruto nominal e a terceira em paridade de poder de compra, bem como a terceira mais desenvolvida da Ásia em termos de PIB nominal, superada apenas pelo Japão e a China.

Fonte: África 21 Digital

Governo estuda instalar geradores de energia eólica no mar em 4 províncias do Japão

O governo está explorando a possibilidade de promover a geração de energia eólica em quatro províncias – Aomori, Akita, Saga e Nagasaki, disseram fontes próximas ao governo.

O governo está considerando a designação de áreas dentro do mar dessas províncias para a promoção da geração de energia eólica, onde tais projetos podem ser realizados por até 30 anos.

A designação seria feita sob um projeto de lei sobre a promoção do uso de áreas em alto mar para instalações de geradores de energia usando energia renovável.

O governo criará um órgão consultivo envolvendo os governadores dos governos provinciais interessados, o ministro da economia, comércio e indústria e o ministro da terra, infraestrutura, transporte e turismo, entre outros, já neste ano fiscal para selecionar áreas específicas.

Atualmente, existem apenas seis geradores de energia eólica em alto mar para testes de verificação em todo o país. Isso ocorre porque os governos provinciais permitem a instalação dos geradores de energia por apenas alguns anos sob suas respectivas regulamentações, impedindo os investidores de lançarem projetos de geração de energia eólica no alto mar em larga escala que custem enormes quantias de dinheiro.

Segundo o projeto, o período durante o qual a instalação de geradores de energia eólica em alto mar é permitida seria fixado em no máximo 30 anos em províncias designadas como distritos de promoção para encorajar as empresas a lançarem a geração de energia eólica.

O governo terá como objetivo designar pelo menos cinco áreas como distritos de promoção nos próximos cinco anos ou mais. No ano fiscal de 2016, a capacidade de todos os geradores de energia eólica no Japão, incluindo os terrestres, totalizou 3,3 milhões de quilowatts. O governo se esforçará para aumentar o volume para 10 milhões de quilowatts até o ano fiscal de 2030.

Quanto maior o diâmetro do aerogerador, maior a sua produção. É dito que um gerador com um moinho de 130 metros de diâmetro gera energia capaz de atender à demanda de 4.200 residências por ano.

No entanto, é difícil transportar essas enormes partes do moinho de vento por terra. É mais fácil instalar geradores de energia eólica tão grandes em áreas no alto mar porque partes dessas instalações podem ser transportadas mais facilmente por via marítima.

O Ministério da Economia, Comércio e Indústria estima que até 1,5 bilhão de quilowatts podem ser gerados por geradores de energia eólica se todas as áreas disponíveis forem totalmente utilizadas.

No entanto, a instalação desses geradores em alto mar pode afetar a pesca e as paisagens. Residentes locais lançaram protestos contra um plano para instalar o gerador de energia na cidade de Shimonoseki, na província de Yamaguchi.

O governo pretende considerar cautelosamente as áreas, avaliar o impacto de tais instalações no meio ambiente e ver se é possível obter compreensão dos moradores locais na seleção de locais para geradores de energia eólica em alto mar.

Fonte: ipc.digital

Novo material sintético vai tornar painéis solares ainda mais baratos

Os painéis solares têm-se tornado cada vez mais vulgares e eficientes, mas ainda existia um obstáculo a ultrapassar para que estes se tornem uma maneira regular de extrair energia da luz solar. O preço do silício, componente importante para o funcionamento das células, ia ser sempre um problema, mas agora já existe um novo material que pode substituir este elemento e tornar as células fotovoltaicas mais baratas para todos.


A solução foi proposta pelo Instituto de Tecnologia e Ciência de Okinawa, no Japão. Investigadores experimentaram substituir o silício por uma estrutura cristalina de perovskita, mas feita de materiais sintéticos em vez de orgânicos, eliminando a fraqueza ao calor que caracterizava esta configuração molecular. Além de mais baratas de produzir, são também mais fáceis de aplicar, quando dissolvidas.

O problema é que o material inorgânico é menos eficiente a absorver energia, mas os investigadores da universidade japonesa introduziram manganês na estrutura, resolvendo este problema, ao mesmo tempo que incorporaram elétrodos de carbono (em vez de ouro) para a condução de energia, reduzindo ainda mais o preço de produção. O próximo obstáculo é aumentar o tempo de vida, pois estima-se que estas células só durem até dois anos, contra 20 de um painel solar vendido atualmente.

Fonte: Motor24

Atlantis para estudar o fluxo das marés japonesa

Turbina de corrente de maré AR1500 instalada na MeyGen (Foto: Atlantis Resources)

A empresa Atlantis Resources, de energia renovável, sediada em Edimburgo, e a Universidade de Nagasaki assinaram um acordo de colaboração para um estudo conjunto sobre as energias renováveis ​​oceânicas usando o fluxo das marés.

O estudo conjunto foi lançado para esclarecer o custo da energia com base na experiência do Atlantis de um projeto comercial no Reino Unido, e dados sobre o fluxo de maré fornecido pela Universidade de Nagasaki.


O Atlantis é o desenvolvedor do projeto de matriz de fluxo de maré MeyGen na Escócia, que é um dos maiores projetos comerciais de corrente de maré do mundo, com uma produção total de energia de cerca de 400MW na fase final.


Após a conclusão do estudo conjunto, a Universidade de Nagasaki disse que planeja passar para a próxima etapa para esclarecer os custos do projeto e o custo da energia no Japão.


O estudo será um passo importante para entender o potencial das renováveis ​​oceânicas no Japão, observou a Universidade de Nagasaki.

Pesquisadores japoneses inventam adesivos de células solares orgânicas super finas

TÓQUIO – Um grupo de pesquisadores japoneses desenvolveram uma célula solar orgânica super fina que pode ser fixada por calor em roupas como o design de uma camiseta.

As células fotovoltaicas desenvolvidas por uma equipe conjunta do Instituto de Pesquisa Riken e Toray Industries Inc. têm apenas 3 micrômetros de espessura, podem ser fixadas em tecido com resina de forma semelhante à impressão por transferência de calor, e podem ser esticadas e dobradas. Eles também podem resistir a temperaturas de cerca de 100 graus Celsius sem degradar e têm uma eficiência de conversão de energia de cerca de 10%, melhor do que qualquer célula solar orgânica ultrafina anterior.

“As células solares orgânicas podem ser produzidas de forma barata, e prevemos um grande mercado para a tecnologia”, disse o pesquisador e membro da equipe Takao Someya, da Riken.

As células poderiam ser usadas para alimentar dispositivos portáteis e tecnologia vestível, eliminando a necessidade de transportar uma bateria ou adaptador. Além disso, se as células fossem afixadas em tendas, elas poderiam fornecer eletricidade ao ar livre ou durante desastres, e simplesmente poderiam ser dobradas e guardadas quando não estivessem sendo usadas.

Enquanto a equipe diz que as células solares já atingiram um ponto suficiente para aplicações práticas, elas ainda se deterioram rapidamente quando expostas à água ou ao oxigênio. Os pesquisadores estão planejando melhorar a resistência à água e a durabilidade das células e prepará-los para uso geral no início dos anos 2020.

Detalhes da nova tecnologia foram publicados na versão online do Proceedings of National Academy of Sciences, dos Estados Unidos da América.


Fonte: ipc.digital

Usina de energia solar mais potente do mundo é concluída no Japão


Apesar de todas as condições desfavoráveis, o Japão, um pequeno país insular, composto por 6.852 ilhas, onde as quatro maiores (Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku), representam 97% da área terrestre nacional e, ainda por cima, possui relevos montanhosos e irregulares, com escassos recursos naturais, contando com a décima maior população do mundo, com cerca de 128 milhões de habitantes, tem buscado, cada vez mais, soluções inovadoras de abastecimento de energia a fim de suprir a demanda de sua população.

Assim surgiu a maior usina solar flutuante do mundo, um empreendimento financiado pela empresa Kyocera em parceria com a Century Tokyo Leasing, sob o reservatório Yamakura Dam, localizado a cerca de 70 km de Tóquio.


Este empreendimento conta com cerca de 51 mil painéis flutuantes, em um espaço de 180 mil metros quadrados, que em pleno funcionamento, produzirão mais de 16 mil megawatt-hora por ano, o suficiente para abastecer cerca de 5 mil residências da região, evitando a liberação de cerca de 8.170 toneladas cúbicas de CO2 na atmosfera por ano.

As usinas flutuantes possuem inúmeras vantagens, uma das principais é que no verão a eficiência na geração de energia não diminui por conta do aumento da temperatura, pois o ambiente aquático ao redor ajuda a manter a temperatura resfriada, aumentando a eficiência de geração. Além disso, as placas solares instaladas são à prova d’água, constituídas por um polímero de alta densidade, o que permite o aproveitamento de áreas maiores.

Após o acidente com a usina nuclear de Fukushima, em março 2011, o Japão suspendeu as atividades de todas as suas usinas nucleares, priorizando o gás natural como fonte energética e ainda apostou em fontes de energia renováveis, investindo 3 vezes mais em projetos para a implementação de sistemas fotovoltaicos do que países como Alemanha e China, sendo nos anos de 2013 a 2015, o segundo maior instalador global de sistemas fotovoltaicos, que até 2030, poderá representar cerca de 12% da matriz elétrica do país, diante dos 4% atuais.

Tendência em países insulares

As ilhas Malvinas (ou Falkland) são constituídas por 1.196 ilhas, sendo que somente 203 são habitadas, estão localizadas a cerca de 450 km ao sul da península do Decão, ao sudoeste da Índia. Se no Japão o terreno irregular não ajuda, nas Malvinas o que falta é espaço. Como muitas das ilhas nas Maldivas são pequenas, você pode atravessar algumas delas em menos de 10 minutos.

O país que dependia predominantemente por fontes de energia fósseis, hoje, com a ajuda da Swimsol, uma empresa de energia solar com sede na Áustria, resolveu esta questão voltando-se para o mar, utilizando painéis solares flutuantes, aproveitando o espaço marítimo e o sol abundante das ilhas Malvinas, e graças ao resfriamento da água, garantem uma maior eficiência do que aqueles em terra.



A Swimsol não comercializa os sistemas flutuantes, mas a eletricidade que eles produzem, que tem um custo mais barato que o diesel, graças a feed-in* subsidiada pelo governo. A ideia é instalar dezenas de megawatts porque o espaço está lá e existe a necessidade .

Em 2014, as Maldivas gastaram um quinto do seu produto interno bruto em combustível. Isso significa que a cada hora que você trabalha, 12 minutos você só trabalha para pagar combustível.

O diretor e fundador da Swimsol, Martin Putschek, disse que: “As pessoas falam sobre energia das marés ou energia eólica e isso é fantástico, mas não funciona nos trópicos. No Caribe, sim; lá você tem vento. Mas nas Maldivas ou Cingapura você não tem vento suficiente, e você também não tem ondas grandes. A energia renovável de escolha é a solar, porque o que eles têm é muito sol, muito mar, estamos apenas combinando os dois”.

Apple diz que todas as suas instalações agora são alimentadas por energia limpa

A Apple nesta segunda-feira que atingiu o objetivo de alimentar todas as instalações da empresa com energia renovável, um marco que inclui todos os seus centros de processamento de dados, escritórios e lojas de varejo em 43 países.

A fabricante do iPhone também disse que nove fornecedores recentemente se comprometeram a administrar suas operações exclusivamente com fontes de energia renovável, como eólica e solar, elevando para 23 o total de parceiros que assumiram tal compromisso.

Grandes companhias norte-americanas, incluindo Apple, Wal-Mart e Alphabet, se tornaram alguns dos maiores compradores de formas renováveis de energia do país, impulsionando o crescimento substancial das indústrias eólica e solar.

O Google comprou no ano passado energia renovável suficiente para cobrir todo o seu consumo de eletricidade em todo o mundo.

Os custos da energia solar e eólica estão despencando graças aos avanços tecnológicos e ao aumento da produção global de painéis e turbinas, permitindo às empresas comprar energia limpa a preços competitivos.

“Não estamos gastando mais do que teríamos”, disse Lisa Jackson, vice-presidente de iniciativas ambientais, políticas e sociais da Apple, em entrevista. “Estamos vendo os benefícios de um mercado de energia limpa cada vez mais competitivo”.

Os projetos de energia renovável que fornecem energia para as instalações da Apple variam de grandes parques eólicos nos Estados Unidos a conjuntos de centenas de painéis solares no telhado no Japão e em Cingapura. A empresa também pediu que as concessionárias de energia adquirissem energia renovável para ajudar a impulsionar as operações da Apple.

Incentivar os fornecedores a adotar 100 por cento de energia renovável é o próximo passo para a Apple. Os fornecedores que se comprometem a usar mais energia limpa sabem que terão “uma vantagem” em relação aos concorrentes para os negócios com a Apple, disse Jackson.

“Nós deixamos claro que com o tempo isso se tornará menos uma lista de desejos e mais uma exigência”, disse ela.

Fonte: DCI

Nissan irá iluminar cidade japonesa com baterias usadas de carros elétricos


Amontadora japonesa Nissan vai usar baterias de carros Nissan Leaf elétricos ​​em conjunto com uma série de painéis solares para alimentar novos postes de luz na cidade de Namie, que está no centro Fukushima, ao norte de Tóquio.

Os postes são angulares e minimalistas, eles operam fora da rede, e não há necessidade de passar cabos adicionais. Mesmo no caso de um desastre natural que poderia comprometer a alimentação central da rede, os postes alimentados pela Nissan podem continuar funcionando.

As bases conterão células utilizadas no hatchback Nissan Leaf. O painel solar vai ser instalado no topo do poste, logo acima da luz de LED. A poste tem 4,2 metros de altura e tem um design mais robustos se comparado com os postes normais.

Estas baterias teriam completado seu tempo de vida útil para alimentar automóveis. A instalação é chamada de “Reborn Light” e está sendo considerada como um projeto de obras públicas.

Existem planos para uma implementação em larga escala no ano fiscal de 2018. Namie, uma cidade que ainda se recupera do terremoto e tsunami de 2011, não vai ser a única área a receber esses novos postes.

“Nissan irá iluminar lugares no mundo que nunca foi iluminado antes”, disse um porta-voz da empresa. A empresa japonesa vem pesquisando maneiras de reutilizar baterias de veículos elétricos durante anos.

Como a Nissan e outras montadoras tem vindo a fazer cada vez mais veículos elétricos, também se tem conhecimento de que no futuro, haverá muitas baterias de carro elétrico desativadas por aí. Como a indústria de automóveis faz a transição para a energia elétrica, reaproveitamento e reciclagem da bateria vai ser um dos obstáculos a serem superados.

“Acreditamos que podemos mudar o mundo. Mesmo quando as baterias já não servem mais para alimentar os carros, elas podem ”renascer” para continuar servindo aos seres humanos.” Diz a empresa em comunicado.


Nissan acredita que se este modelo for bem sucedido, então ele vai ser replicado em escala maior. Outras montadoras que gostariam de fazer o mesmo com suas baterias de carros elétricos podem replicar o modelo da Nissan.


Nissan abre fábrica para lidar com o descarte de baterias de carros elétricos


Enquanto a demanda por carros elétricos cresce, há a problemática quanto ao que fazer com o descarte de suas baterias de íons de lítio, extremamente prejudiciais ao meio ambiente se não descartadas de forma adequada. Com intuito de tomar as devidas precauções, a Nissan anunciou à imprensa que inaugurará a primeira fábrica do Japão especializada em reciclagem de baterias de carros elétricos, na cidade de Namie. A fábrica será operada pela joint venture entre a marca e a Sumitomo Corporation, a 4R Energy Corporation.

Segundo a publicação oficial da Nissan, em algum momento, os compradores das primeiras gerações de carros elétricos vão desejar trocar suas aquisições por versões mais modernas, e isso pode criar um impacto ambiental extremamente negativo se não houver o cuidado necessário para lidar com as baterias rejeitadas. Como espera-se que a demanda por esse tipo de produto cresca dentro dos próximos anos, dada a aposta do mercado nos carros elétricos, a Nissan agiu em precaução e já se prepara para ser parte da solução. "Espera-se que a reciclagem e a refabricação dessas baterias tenham um impacto substancial no segmento, afetando a demanda por novos materiais, o meio ambiente e a sociedade como um todo", disse a empresa em comunicado para a imprensa.


A 4R é um empreendimento conjunto que nasceu da aliança entre a Nissan e a Sumitomo em 2010. O intuito desde lá era pesquisar métodos de reciclagem e reutilização das baterias, sendo que a empresa desenvolveu um sistema de diagnóstico do desempenho de baterias usadas e agora se prepara para aplicar o que aprendeu durante os oito anos de pesquisa nas baterias coletadas por todo o país.

Mas a atuação da 4R não vai se limitar à Terra do Sol Nascente: "A fábrica servirá como centro global para o desenvolvimento e fabricação da 4R. As baterias recicladas e refabricadas serão usadas para oferecer a primeira bateria substituível trocável do mundo para veículos elétricos, e também serão usadas em sistemas de armazenamento em larga escala e empilhadeiras elétricas. A unidade é a primeira fábrica nova da cidade de Namie desde que a cidade foi devastada pelo terremoto e tsunami do Japão em março de 2011, e deve ajudar a revitalizar a economia local", explica a nota emitida pela Nissan.

Painel solar de alto desempenho quebra recorde de eficiência


A eficiência de um módulo fotovoltaico (painel solar) consiste na quantidade de luz que ele consegue converter em energia elétrica. Os módulos atualmente em comercialização no mercado atingem níveis dessa eficiência entre 16% a 18%. Agora, no entanto, pesquisadores japoneses conseguiram atingir um novo recorde de eficiência para painéis solares produzidos em massa, 26,6%.

Esse novo recorde foi conquistado pela equipe da empresa japonesa Kaneko, a qual disse: “Melhorar a eficiência de fotoconversão de células solares de silício é crucial para promover a implantação de eletricidade renovável. Este resultado confirma o forte potencial dos painéis fotovoltaicos de silício”.

A técnica utilizada para desenvolver este painel solar de alto desempenho, a qual já havia sido utilizada em outras pesquisas, consiste na inserção de camadas de silício dentro de células (fotovoltaicas) individuais, minimizando as chamadas “bandas proibidas”, nas quais os elétrons não podem existir e a luz solar é inutilizada.

Porém, foram os pesquisadores da Kaneko que conseguiram melhorar a técnica e atingir esse nível de eficiência histórico, otimizando a configuração e dispondo elétrons de baixa resistência na parte traseira das células, a qual não recebe incidência de luz, dessa forma maximizando o número de fótons que poderiam ser coletados na frente.

Além disso, através da implantação de silício amorfo e camadas anti-reflexo na parte frontal do módulo, a equipe conseguiu proteger os componentes celulares e reduzir a quantidade de luz que é desperdiçada, tonando mais eficiente essa coleta de fótons.

Os painéis solares de silício cristalinos, como os utilizados na pesquisa, se tornaram o padrão da indústria solar mundial, graças aos seus custos relativamente baixos e viabilidade.

Na medida em que a equipe agora caminha para tornar a técnica (alcançada apenas em laboratório) viável para a produção em massa, é possível sonharmos com painéis solares residenciais que irão gerar ainda mais energia para os consumidores. 

Fonte: HypeScience

Daiwa House constrói primeiro edifício do Japão autossuficiente em energia elétrica

O grupo Daiwa House apresentou hoje (26) à repórteres de todo o Japão o primeiro prédio do país autossuficiente em energia elétrica.

O edifício de dois andares é suprido por um gerador a base de energia solar, com painéis espalhados no telhado da construção que captam a energia solar e a transformam em energia elétrica.

Segundo os engenheiros do projeto o novo prédio da Daiwa construído na província de Saga, tem a capacidade de fornecer energia para até 18 residências comuns.

Diferente dos geradores a base de energia solar de até então, o projeto da Daiwa armazena a energia acumulada em baterias, o que permite suprir as necessidades energéticas durante o período noturno.

Além disso, o sistema de ventilação da construção é movido por água ao invés de eletricidade, o que contribui para diminuir o consumo de energia.

Espera-se que o uso da energia solar reduza em até 6 milhões de ienes (US$ 56 mil) os gastos com a conta de luz do edifício.

Fonte: ipc.digital

Proprietários do novo Nissan Leaf no Japão terão painéis solares gratuitos

Os donos dos veículos poderão instalar gratuitamente painéis solares em suas residências.


Os proprietários do novo Nissan Leaf no Japão poderão instalar gratuitamente painéis solares em suas residências. A oferta faz parte de uma campanha conjunta da Nissan e da Ecosystem Japan que pretende promover o uso deste tipo de energia para alimentar o veículo, que é 100% elétrico e o mais vendido do mundo.

Os novos proprietários do Leaf que se inscrevem no plano Jibun Denryok (eletricidade pessoal, em português) serão qualificados para a instalação gratuita de um sistema de geração de energia solar. Eles também vão poder obter um desconto em um plano chamado Daytime Assist Plan, onde os participantes são encorajados a recarregar as baterias de seus carros durante o dia usando eletricidade de seus painéis solares ou à noite, quando a demanda por energia da rede é ainda menor.

A campanha atende apenas os clientes que vivem na região de Kanto e vai até o final de março de 2018. Para se qualificar, os proprietários do novo Nissan Leaf devem se inscrever no plano e permanecer nele por vinte anos. Quando o contrato expirar, a propriedade do sistema de geração de energia solar será transferida gratuitamente aos proprietários. A Ecosystem Japan arcará com os custos de instalação e manutenção dos painéis durante o período do contrato.


Na Europa, diversas montadoras se uniram para instalar uma rede de recarga de veículos elétricos. Uma uma startup sueca também oferece 5 anos de carga solar gratuita aos motoristas.

Fonte: Ciclo Vivo

Hidrogênio, energia solar e cocô: veja combustíveis automotivos alternativos e exóticos testados no mundo



As opções de combustíveis automotivos vão muito além de gasolina, etanol e biodiesel. Apesar de ainda não serem tão populares, carros movidos a hidrogênio, energia solar, biodiesel e até cocô já são testados e rodam nas ruas ao redor do mundo. Saiba mais sobre esses combustíveis alternativos:

Hidrogênio

Livres de emissões de gases tóxicos, os veículos movidos a hidrogênio já estão na mira de algumas montadoras. Atualmente, Toyota e Honda produzem os modelos ecológicos Mirai e Clarity Fuel Cell, respectivamente, no Japão. Vale destacar que além de causar menos impactos ao meio ambiente, os carros com motor a hidrogênio são mais econômicos – o da Honda, por exemplo, tem autonomia de aproximadamente 750 quilômetros.

Existem duas formas de usar o elemento químico nos carros. A primeira consiste em usar o hidrogênio comprimido (criogênico), que é liquefeito por meio de temperaturas baixas. “Ele é utilizado de forma semelhante ao gás natural veícular (GNV). Isso significa que é dosado por injetores montados nos coletores de admissão, pórticos ou mesmo no interior dos cilindros (injeção direta)”, explicou Mauricio Trielli, professor do curso de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI), em entrevista ao Garagem 360.

A tecnologia também pode ser colocada em prática usando o hidrogênio como elemento produtor de energia elétrica, por meio das denominadas células de combustível. Entretanto, Trielli ressaltou que é importante lembrar que este é um elemento difícil de ser obtido diretamente da natureza, e sua produção por eletrólise ou fotólise é onerosa e também potencialmente poluente.

Fezes e alimentos em decomposição

Motores movidos a fezes e restos de alimentos em decomposição já existem e podem ser uma boa opção parta um futuro mais sustentável. O sistema, que funciona por meio da geração de gás metano, figura entre os mais ecológicos da atualidade. A empresa inglesa GENeco Sustainable Solutions, especialista na área, garante que todo o combustível passa por um processo de remoção de cheiros antes de chegar ao carro, por isso, não é preciso se preocupar com odores desagradáveis.

Até agora, a empresa da Terra da Rainha já testou o Bio Bus e o Bio Bug. O primeiro é um ônibus (Scania Enviro 300), com espaço para 41 pessoas. O segundo é um Volkswagen New Beetle adaptado para funcionar com a tecnologia ecológica.

Energia solar

Criado na Universidade de Eindhoven, na Holanda, o carro Stella Vie chamou a atenção do mundo por ser movido 100% a energia solar. O modelo, que visualmente parece ter saído do desenho “Os Jetsons”, tem espaço para cinco ocupantes e conta com um sistema que avisa o motorista sobre o trânsito e possíveis mudanças climáticas.

O veículo promete rodar até mil quilômetros com um dia de abastecimento solar na Holanda. Por conta disso, acredita-se que esse tipo de carro seja uma boa opção para países tropicais e com alta incidência de raios solares, como o Brasil. 

Assista o vídeo do projeto do projeto da Stella Vie


Biodiesel

O funcionamento dos carros a base de biodiesel, combustível biodegradável derivado de fontes renováveis como óleos vegetais e gorduras animais, é semelhante ao dos com sistemas alimentados por óleo diesel.

Apesar de diminuir a emissão de dióxido de carbono (CO2) e já ser encontrada em alguns lugares do Brasil, Trielli ressaltou à reportagem algumas dificuldades da tecnologia: “Seria necessário plantar uma área imensa do planeta com oleaginosas ou ter gordura animal disponível em abundância para uma substituição, ainda parcial, do óleo diesel”, afirmou.

Entretanto, o especialista garantiu que este é o melhor combustível para veículos de transporte de cargas leves e meio-pesadas que usam óleo diesel em seus motores de ignição espontânea. O combustível liquido é renovável, de alto número de cetano e tem potencial poluidor menor do que o óleo diesel de origem fóssil.

Fonte: Garagem 360

Cidade aluga topos de telhados de escolas para geração de energia solar

Em um projeto de 20 anos, o governo da cidade de Osaka começou a alugar os topos de telhados de escolas primárias e ginasiais para geração de energia solar.

Ikeda Elementary School em Osaka (Wikimedia/Trohishima)

O governo da cidade de Osaka (província homônima) começou a alugar os topos de telhados de escolas municipais primárias e ginasiais para geração de energia solar.

Operadoras do negócio, segundo o governo, vão instalar painéis solares de 14MW no total nos topos dos telhados de 397 escolas. Ele adotou uma proposta conjunta do RNH Nishi Nihon GK, Shibata Kogyo Co Ltd, Hanwha Q Cells Japan Co Ltd e Rakuten Inc.

O nome oficial do projeto para alugar telhados é “projeto para promoção da instalação de painel solar através de permissão para uso de espaço em telhados de prédios construídos pela cidade para propósitos além da intenção original”.

O espaço dos topos de telhados de 274 escolas primárias e 122 ginasiais serão alugados a fornecedoras privadas de energia para que elas instalem painéis solares. A princípio, toda a eletricidade gerada com painéis será vendida. A tarifa para uso dos telhados será decidida com base em propostas, contudo, mais altas que 100 ienes por metro quadrado – excluindo impostos.

O período do projeto é de 20 anos. A geração de energia precisa ser iniciada dentro de três anos após um plano de projeto ser certificado com base na diretriz FIT – feed-in tariff, ou tarifa de alimentação.

Como resultado de um pedido público para propostas, somente a das quatro empresas foi apresentada. Ela foi selecionada como um projeto candidato após receber uma pontuação mais alta do que o padrão em uma verificação realizada por um comitê de seleção.

O governo da cidade de Osaka estabilizou o “plano de promoção de produção local/consumo local de energia de Osaka” para promover a introdução de energia renovável. E o mais recente esforço faz parte do plano.

Fonte: Japan Today, Technon Nikkei
Fonte: Portal MIE

Como é que os painéis solares funcionam?


A tecnologia para a captura da energia do sol tem evoluído bastante, ao ponto de muitos proprietários instalarem painéis solares por conseguirem obter energia elétrica de forma mais barata.

Se à alguns anos atrás dissesse a alguém que um painel deixado ao sol poderia produzir energia elétrica para abastecer habitações e empresas, a reação mais provável seria um sorriso condescendente.

A primeira célula solar foi construída por Charles Fritts na década de 1880 e teve uma eficiência de conversão na ordem dos 1%. Hoje, os painéis solares disponíveis no mercado são mais eficientes e, os melhores, têm índices de eficiência na ordem dos 23%, enquanto que a maioria dos painéis varia entre os 12% e os 16%. Contudo, a eficiência dos painéis solares pode subir para valores de até 46%, no caso das células fotovoltaicas com múltiplas junções que captam energia de múltiplos espectros.

Se tudo isto lhe parece familiar é porque as plantas têm aproveitado a energia do sol há centenas de milhões de anos. Mas, embora ambos os processos coletem energia do sol, eles usam essa energia de forma diferente. As plantas convertem a energia do sol em energia química, enquanto as células solares produzem a eletricidade. Isto leva-nos a uma questão interessante: como funcionam os painéis solares?


Como funcionam os painéis solares?

Os painéis solares produzem eletricidade quando os fotões destroem os eletrões do material. Na verdade, um painel solar é composto por uma série de unidades menores chamadas células fotovoltaicas, que são o que realmente converte a energia solar em energia elétrica. O painel solar típico é composto por uma armação de metal, um vidro e vários fios que permite que a corrente flua das células de silício. Como os painéis solares produzem energia elétrica em corrente contínua, é necessário um inversor para transformar a corrente em alternada, que é a que utilizamos nas nossas casas.

Em termos de física, a energia solar é baseada no efeito fotovoltaico, em que dois materiais diferentes, em contacto próximo, produzem uma voltagem elétrica quando entram em contacto com a luz. Na energia solar, os materiais pertencem a uma classe chamada semicondutores – nem condutores nem isoladores elétricos que permitam os eletrões flutuar em certas condições. O semicondutor mais comum usado na indústria solar é o silício.

Os semicondutores podem ser de dois tipos: P e N. Cada célula impregna dois desses semicondutores, uma camada do tipo P e uma camada do tipo N (que se assemelha a uma bateria).

Os semicondutores do tipo P tendem a captar uma pequena carga positiva, enquanto que os do tipo N têm uma carga negativa. Tipicamente, o material semicondutor é dotado com impurezas que os tornam mais suscetíveis a dar ou a receber eletrões, porque cristais, como o silício e o germânio, não permitem que os eletrões se movam livremente de átomo para átomo. É muito semelhante às baterias quando um dos eletrodos tem uma carga negativa em relação ao outro.

É a combinação P-N, onde os eletrões conseguem atravessar de um lado para o outro, mas apenas num sentido. Imagine uma montanha, os eletrões conseguem facilmente descer (sentido do N), mas não conseguem subir (sentido do P).

Cada fotão com energia suficiente consegue libertar um eletrão, dando origem a um “buraco”. O campo elétrico fará com que o eletrão migre para o lado N e o “buraco” para o lado P.

Isso acontece quando um eletrão é excitado consumindo a energia recebida da luz solar. Se não fosse o material formado da combinação, muito provavelmente os eletrões teriam voltado ao seu estado fundamental. E, como os eletrões só podem circular numa única direção, de N para P, o efeito fotovoltaico produz uma corrente contínua. Essa corrente, em conjunto com a voltagem das células, defina a potência que o painel solar irá produzir.

Funcionamento dos painéis solares

O futuro

Segundo a International Energy Association (IEA), a energia solar fotovoltaica cresceu mais rápido do que qualquer outra fonte de energia no ano de 2016. A organização estima que a capacidade solar aumente, nos próximos quatro anos, mais que qualquer outra fonte de energia renovável.

Grande parte desta procura vem da China, que deverá construir 40% dos novos parques solares que irão ser construídos em todo o mundo até 2022. Junto com a evolução de outros países, como a Índia, Japão e EUA, a IEA estima que até 2022 o mundo triplique a capacidade solar instalada para 880GW. Isso equivale metade da capacidade instalada de centrais a carvão, que levaram mais de 80 anos a serem construídas. Para além de tudo isso, esta evolução dos próximos cinco anos, levará a que sejam instalados mais de 70.000 painéis solares por hora, o suficiente para cobrir 1.000 campos de futebol todos os dias.

Para além da redução da dependência dos combustíveis fósseis, grandes parques solares podem também provocar efeitos benéficos nos locais onde são instalados.