Painel solar de alto desempenho quebra recorde de eficiência


A eficiência de um módulo fotovoltaico (painel solar) consiste na quantidade de luz que ele consegue converter em energia elétrica. Os módulos atualmente em comercialização no mercado atingem níveis dessa eficiência entre 16% a 18%. Agora, no entanto, pesquisadores japoneses conseguiram atingir um novo recorde de eficiência para painéis solares produzidos em massa, 26,6%.

Esse novo recorde foi conquistado pela equipe da empresa japonesa Kaneko, a qual disse: “Melhorar a eficiência de fotoconversão de células solares de silício é crucial para promover a implantação de eletricidade renovável. Este resultado confirma o forte potencial dos painéis fotovoltaicos de silício”.

A técnica utilizada para desenvolver este painel solar de alto desempenho, a qual já havia sido utilizada em outras pesquisas, consiste na inserção de camadas de silício dentro de células (fotovoltaicas) individuais, minimizando as chamadas “bandas proibidas”, nas quais os elétrons não podem existir e a luz solar é inutilizada.

Porém, foram os pesquisadores da Kaneko que conseguiram melhorar a técnica e atingir esse nível de eficiência histórico, otimizando a configuração e dispondo elétrons de baixa resistência na parte traseira das células, a qual não recebe incidência de luz, dessa forma maximizando o número de fótons que poderiam ser coletados na frente.

Além disso, através da implantação de silício amorfo e camadas anti-reflexo na parte frontal do módulo, a equipe conseguiu proteger os componentes celulares e reduzir a quantidade de luz que é desperdiçada, tonando mais eficiente essa coleta de fótons.

Os painéis solares de silício cristalinos, como os utilizados na pesquisa, se tornaram o padrão da indústria solar mundial, graças aos seus custos relativamente baixos e viabilidade.

Na medida em que a equipe agora caminha para tornar a técnica (alcançada apenas em laboratório) viável para a produção em massa, é possível sonharmos com painéis solares residenciais que irão gerar ainda mais energia para os consumidores. 

Fonte: HypeScience

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