Os painéis solares têm-se tornado cada vez mais vulgares e eficientes, mas ainda existia um obstáculo a ultrapassar para que estes se tornem uma maneira regular de extrair energia da luz solar. O preço do silício, componente importante para o funcionamento das células, ia ser sempre um problema, mas agora já existe um novo material que pode substituir este elemento e tornar as células fotovoltaicas mais baratas para todos.
A solução foi proposta pelo Instituto de Tecnologia e Ciência de Okinawa, no Japão. Investigadores experimentaram substituir o silício por uma estrutura cristalina de perovskita, mas feita de materiais sintéticos em vez de orgânicos, eliminando a fraqueza ao calor que caracterizava esta configuração molecular. Além de mais baratas de produzir, são também mais fáceis de aplicar, quando dissolvidas.
O problema é que o material inorgânico é menos eficiente a absorver energia, mas os investigadores da universidade japonesa introduziram manganês na estrutura, resolvendo este problema, ao mesmo tempo que incorporaram elétrodos de carbono (em vez de ouro) para a condução de energia, reduzindo ainda mais o preço de produção. O próximo obstáculo é aumentar o tempo de vida, pois estima-se que estas células só durem até dois anos, contra 20 de um painel solar vendido atualmente.
Fonte: Motor24
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