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LEILÃO A-6 2018: CONTRATAÇÃO EÓLICA

O Leilão A-6 2018, contratou 1.25 GW de potência Instalada em projetos eólicos. 

Destes 64% dos lotes vão para o ACR, que equivalem a 420 MWm.

Dentre os vencedores etão os grades players:

EDP Renováveis, EDF, CPFL Renováveis, Rio Energy Projetos de Energia, Voltalia, Casa dos Ventos Energias Renováveis.

O maior deságio foi observado no cluster São Januário 64% com tarifas de 79 R$/MWh.

Só foram contratados projetos no Rio Grande do Norte (742,3 MW) e na Bahia (508,4 MW).



Com 27 projetos contratados, RN lidera leilão nacional de energia eólica.

Estado deverá ampliar em 743 MW capacidade instalada de produção da energia dos ventos, até 2024.

O estado do Rio Grande do Norte liderou a contratação de projetos para produção de energia eólica, no leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira (1º). Do total de 48 novos projetos, que deverão começar a operar em 2024, 27 ficaram no estado. Eles totalizam mais 743 MW de capacidade instalada.

Outros 21 projetos ficaram na Bahia, que receberá mais 508,4 MW de capacidade instalada. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), a produção por meio dos ventos representou 50,3% de toda a venda de energia do leilão. Ao todo, foram viabilizados 1,25 GW de capacidade eólica.

"Os projetos vendidos hoje em leilão significam novos investimentos de mais R$ 5,83 bilhões em contratos de 20 anos", informou a Abeeólica.

A associação ressaltou que há uma tendência de queda dos preços de energia eólica mundialmente, principalmente por causa do avanço da tecnologia, porém a tendência é contrária no Brasil por causa de "riscos" no novo tipo de contratação feita pelo governo.

"No caso específico do Brasil, vale ponderar que o novo contrato por quantidade traz riscos que tendem a elevar os preços, mas este não foi um fator preponderante neste leilão, porque ainda temos um represamento de projetos muito grande devido aos dois anos que o setor ficou sem leilão (de novembro de 2015 a dezembro de 2017)", informou a associação.

Francesa Voltalia fecha compra de 163 MW em turbinas eólicas junto à Siemens Gamesa.




A francesa Voltalia fechou contrato com a Siemens Gamesa para a compra de 163 megawatts em turbinas eólicas que serão utilizadas em uma série de parques da companhia atualmente em construção no Rio Grande do Norte, disse à Reuters nesta segunda-feira um executivo da empresa de energia renovável.
O negócio é para fornecimento a um complexo eólico da empresa cuja produção futura foi negociada com distribuidoras de energia em leilões para novos projetos de geração realizados pelo governo brasileiro no ano passado, e a Voltalia já tem se movimentado para disputar a próxima licitação oficial no país, em agosto.
A companhia deverá atuar no próximo leilão tanto como investidora, ao tentar viabilizar parques eólicos sozinha, quanto como desenvolvedora de projetos, ao tentar vender para terceiros empreendimentos ainda no papel.
“Temos tamanho suficiente para focar na construção dos parques que já ganhamos e também nos preparamos para participar no próximo leilão... temos três frentes simultaneamente: a construção; a participação com a Voltalia 100 por cento, sozinha; e também temos projetos para que clientes possam participar”, disse à Reuters o diretor-geral da empresa no Brasil, Robert Klein.
O leilão A-6, agendado para 31 de agosto, vai contratar novas usinas de geração para operação a partir de 2024.
Questionado sobre o apetite para o leilão, Klein não quis antecipar a estratégia da empresa, mas lembrou que um levantamento da consultoria ePowerBay divulgado nesta semana aponta que a Voltalia é o segundo desenvolvedor de projetos de energia com mais empreendimentos cadastrados para a licitação, atrás da Casa dos Ventos e à frente da Omega Energia, ligada à Omega Geração.
Com atuação em 18 países, a Voltalia investe em energia eólica, solar, hidrelétrica e biomassa.
No Brasil, a companhia tem 433 megawatts em operação, com foco em usinas eólicas, embora já tenha começado a estudar a entrada no segmento de geração solar.

PROJETOS EM ANDAMENTO
Os empreendimentos eólicos em construção pela Voltalia no Brasil somam 170,4 megawatts, dos quais 163 megawatts são do complexo Ventos da Serra do Mel, no Rio Grande do Norte, cujo fornecimento de turbinas foi acertado com a Siemens Gamesa —o valor do acordo entre as empresas não foi revelado.
O complexo vendeu cerca de 64 megawatts em capacidade no chamado leilão A-4, com entrega para a partir de 2021, e 91 megawatts no A-6, para a partir de 2023.
Mas a Voltalia trabalha para começar a colocar os parques em operação até três anos antes da data contratual, o que permitiria uma geração adicional de caixa com a venda da produção extra da antecipação no chamado mercado livre de eletricidade.
“As características de nossos parques fazem com que possamos antecipar em anos a entrada em operação, o que deixa os projetos muito competitivos”, disse Klein.
Os parques na Serra do Mel usarão 47 turbinas do modelo G-132 da Siemens Gamesa, cada uma com capacidade de 3,465 megawatts. O contrato com a fabricante é para fornecimento dos equipamentos e para a futura operação e manutenção do empreendimento.
No futuro, a Voltalia ainda terá espaço para buscar viabilizar em leilões uma expansão do complexo no Rio Grande do Norte, segundo Klein.
Ele adicionou que a previsão atual da empresa é chegar a 2020 com cerca de 600 megawatts em operação no Brasil, contra cerca de 430 megawatts atualmente, mas o apetite não para por aí.
“No Brasil, vamos continuar crescendo, olharemos as oportunidades em leilões e no mercado livre. Temos um portfólio de mais de 2 gigawatts em projetos”, afirmou o executivo.

Governo muda sistemática do leilão A-6; cadastramento é reaberto e Energia Eólica será contratada na modalidade por quantidade

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 15 de maio, a Portaria nº 159, que estabelece a nova sistemática para realização do Leilão de Energia A-6 de 2018. O certame está previsto para ser realizado no final de agosto, com início de suprimento para janeiro de 2024. Agentes poderão rever a participação, pois o cadastramento de projetos foi reaberto até 18 de maio.

O governo decidiu dividir as contratações em três produtos: dois na modalidade por quantidade de energia elétrica para empreendimentos de geração oriundos de fonte hidrelétricas com prazo de suprimento de 30 anos e de fonte eólica com prazo de suprimento de 20 anos, e outro na modalidade por disponibilidade de energia elétrica para empreendimentos de geração oriundos de fonte termelétrica à biomassa, carvão e gás natural com prazo de suprimento de vinte e cinco anos.

“Ressalta-se que será o primeiro certame que a fonte eólica será contratada na modalidade por quantidade, em que os riscos são assumidos pelo gerador. Tal decisão ocorreu considerando a maturidade da fonte e sua consequente competitividade. Outra definição da sistemática se refere à competição dos empreendimentos termelétricos de diversas fontes, à biomassa, carvão e gás natural, ocorrer em um único produto”, informou o MME em nota.

A sistemática do leilão A-6 2018 prevê duas fases. A primeira fase, exclusiva para UHE cuja potência seja superior a 50 MW, é composta por uma etapa inicial de envelope fechado, por uma etapa contínua e por uma etapa discriminatória de envelope fechado. A demanda residual da primeira fase define a demanda a ser contratada na segunda fase. Cabe lembrar que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) cadastrou apenas 333 MW de capacidade de UHEs, mas há apenas um projeto do tipo com potência superior a 50 MW, localizado no Paraná (118 MW).

A segunda fase do certame será composta por três etapas: uma inicial, em que os vendedores poderão ofertar um único lance de quantidade e preço, associado a cada empreendimento para cada um dos três produtos. A segunda etapa de submissão de lances contínuos, cujo critério de seleção é por menor preço, com três produtos distintos: hidrelétrica, eólica e termelétrica. A terceira etapa, de ratificação, para possibilitar ao vendedor confirmar a contratação parcial do empreendimento marginal, por produto.

Segundo o MME, a sistemática do último leilão A-6 de 2017 resultou em uma sobrecontratação expressiva das distribuidoras participantes, devido à regra que previa a contratação da totalidade do empreendimento marginal, por produto, mesmo ultrapassando a quantidade demandada. Esse fato foi acentuado no produto termelétrico a gás natural, devido à baixa demanda por esta energia e às características atuais desses projetos. Essa regra, adotada em todos os leilões de novos empreendimentos, está relacionada à lógica de viabilizar, economicamente, a implantação de usinas em modelo project finance, com predomínio de contratos de longo prazo, em ambiente de contratação regulada.

Contudo, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), em 7 de fevereiro, propôs a reavaliação da metodologia para minimizar o risco de sobrecontratação pelas distribuidoras em leilões futuros. Assim, para o leilão A-6 de 2018, previsto para 31 de agosto, foram avaliadas opções para mitigar a sobrecontratação, dentre elas, o rateio da energia excedente, entre todas as concessionárias de distribuição de energia elétrica; alternativa que não encontra amparo legal.

Nesse contexto, a Comissão Especial de Leilões de Energia Elétrica (CELEE) indicou como solução possível de ser implementada, a tempo de realização deste certame, a contratação parcial da energia oriunda do empreendimento marginal, por produto. A proposta será de a sistemática do Leilão A-6/2018 dar a opção ao titular do empreendimento marginal, por produto, de contratar apenas parte da energia pelo preço em R$/MWh previamente ofertado evitando, assim, a contratação de energia que exceda o montante declarado pelas distribuidoras.

Ainda, devido às alterações na contratação da usina marginal, o MME reabriu, até 18 de maio de 2018, o cadastro de empreendimentos para participação no certame. Até o presente momento, conforme divulgado pela EPE, em 9 de maio de 2018, foram cadastrados para o certame 1.080 projetos somando 57.959 MW de capacidade instalada, em que a maior parte da oferta cadastrada em termos de potência são, respectivamente, de empreendimentos termelétricos a gás natural, eólicos, hidrelétricos, termelétricos a biomassa e termelétricos a carvão.

Fonte: Canal Energia

Edital do Leilão A-6 entra em audiência pública

A proposta de edital do leilão A-6 de 2018 entrará em audiência pública na próxima quinta-feira, 17 de maio de 2018, e ficará aberta a contribuições até 25 de junho na página da Agência Nacional de Energia Elétrica. O certame previsto para 31 de agosto é destinado à contratação de energia de empreendimentos de geração de fontes hidrelétrica, eólica e termelétrica a biomassa, a carvão e a gás natural, com inicio de suprimento em janeiro de 2024.

Estão cadastrados na Empresa de Pesquisa Energética 1.080 projetos com aproximadamente 58 mil MW de potência instalada total. Dos empreendimentos inscritos, 926 são projetos eólicos; 63 são pequenas centrais hidrelétricas; 07 usinas hidrelétricas e 21 centrais geradoras hidrelétricas (até 5 MW). Há ainda 25 termelétricas a biomassa, 02 a carvão e 36 a gás natural.

Serão negociados contratos por quantidade com prazo de 30 anos para hidrelétricas e de 20 anos para usinas eólicas, além de contratos por disponibilidade com prazo de 25 anos para termelétricas. Os contratos por quantidade são novidade para os investidores em energia eólica, que passarão a assumir os riscos de exposição ao Mercado de Curto Prazo.

Na proposta de edital, a Aneel sugere tratamento especifico para as usinas eólicas em relação a esses contratos. A sazonalização, que é a distribuição dos montantes contratados mês a mês, deve observar os valores mensais em MW médios, utilizados no cálculo da garantia física da usina. Já a modulação (que considera os valores mensais a serem entregues hora a hora) dos contratos terão como critério o perfil de geração da usina. Para a fonte hídrica, a sazonalização e a modulação dos contratos continuam levando em conta o perfil de carga das distribuidoras que contratarem energia no leilão.

A contribuições à audiência podem ser enviadas para o email: ap021_2018@aneel.gov.br ou para o endereço ANEEL – SGAN Quadra 603 – Módulo I Térreo/Protocolo Geral, CEP 70.830-110, Brasília–DF.

Passagem de linha de transmissão de energia eólica por reserva ecológica gera polêmica

A Reserva Ecológica Verdes Pastos, com 122 equitares, localizado no Município de São Mamede, Sertão da Paraíba, que serve de refúgio para animais recuperados pelo IBAMA além de campo de estudos para alunos da UFCG sofre a ameaça de ser “invadida” por torres de transmissão da empresa geradora de energia eólica em funcionamento no vizinho município de Santa Luzia.

As linhas de transmissão devem se estender de Santa Luzia até o Estado vizinho, Ceará, e será necessário passar por áreas rurais onde serão colocadas torres de energia e o caminho passa pela Reserva Ecológica Verdes Pastos.

O diretor da Reserva, Pastor John Philip Medcraft, Inglês radicado no Brasil , recebeu o comunicado da empresa Avalicon Soluções em Engenharia de Avaliação, Topografia e Regularização Fundiária, que tem sede em Minas Gerais, e está responsável pela construção das redes de transmissão que serão montados para levar a energia elétrica produzida pelas usinas eólicas na região de Santa Luzia.

A construção de torres com cabos de alta tensão necessitam derrubar árvores e abrir caminhos modificando a paisagem por onde passa, o que motivou o pastor John a fazer um apelo para que utilizem um outro caminho que não destrua uma reserva natural. “Se você vai ter um rastro rasgado e destruído por tratores de esteira de 60 metros de largura no meio de uma reserva, acabou a reserva”, desabafa.

A reportagem tentou entrar em contato com a empresa Avalicon Soluções em Engenharia de Avaliação, Topografia e Regularização Fundiária que tem sede em Belo Horizonte Minas Gerais, mas não obteve êxito na respostas.

Fonte: paraiba.com.br

Peru prepara novo leilão de energia solar e outras energias renováveis ​​para o segundo semestre de 2018

A SPR espera contratar entre 500 MW e 1 GW de energia de nova geração no leilão deste ano.

Para o presidente da Sociedade Peruana de Energias Renováveis, quando alguns obstáculos que limitam hoje a contratação entre o privado são eliminados, os grandes projetos fotovoltaicos também poderia inicialização fora do mecanismo de leilão.

Juan Coronado, presidente da Sociedade Peruana de Energias Renováveis ​​(SPR), anunciou que o país terá um novo leilão para energia solar e outras energias renováveis ​​no segundo semestre de 2018.

Em entrevista ao portal da PV Magazine, Coronado disse que, quando alguns obstáculos que atualmente limitam a contratação entre particulares são eliminados, grandes projetos fotovoltaicos também podem iniciar o mecanismo de leilão.

Depois que o governo peruano cancelou o leilão marcado para 2017, Coronado explicou que em várias conferências que a SPR tiveram com as autoridades , incluindo o novo ministro da Energia,Angela Grossheim - "nós aprendemos que o novo leilão para a energia solar e outras renovável será no segundo semestre deste ano. "

"Esperamos que o que foi anunciado várias vezes pelo governo seja cumprido. Devo lembrar, no entanto, que o edital em 2018 é um ato devido, uma vez que a Lei das Renováveis ​​promulgada em 2008 estabelece que pelo menos um leilão seja realizado a cada dois anos, e como em 2017 ninguém foi convocado, este ano deve ser feito para cumprir a lei ", observou o chefe da SPR.

Coronado mencionou que o cancelamento do leilão no ano passado foi devido a um excesso de oferta de eletricidade. "De acordo com as projeções mais recentes, no entanto, esse excesso de oferta está previsto para terminar entre 2020 e 2021 e, portanto, a chamada para um novo leilão é muito urgente, pois a falta de geração fará com que o sistema utilize diesel, principalmente no sul".

De acordo com o SPR no mercado regulado as três empresas de distribuição que atualmente dominam o mercado, que são Engie francês, italiano Enel e US Sempra precisam de novos contratos com empresas geradoras desde 2021 a atender sua demanda de eletricidade. "Esta é uma realidade que não existia antes, e é uma oportunidade muito boa para energia solar e renováveis ​​em geral", acrescentou Coronado.

A SPR espera contratar entre 500 MW e 1 GW de energia de nova geração no leilão deste ano.

"Também esperamos que muitos projetos possam ser contratados nas regiões do sul de Tacna, Arequipa e Cuzco, onde a maioria das empresas de mineração operam, no entanto, eles importam 80% da eletricidade que precisam do centro do país. Temos que sair desse círculo vicioso de dependência energética nessas regiões de Lima ", disse ele.

Consultado sobre os preços que resultarão do leilão de tecnologia fotovoltaica, Coronado disse que "o Peru não tem um mercado solar maduro como outros países da América Latina. No entanto, acho que veremos uma queda nos preços novamente. No último leilão, o solar chegou a cerca de 48 dólares por MWh. No próximo, acho que vamos ver preços entre 30 e 40 30 dólares por MWh. "

Condições de financiamento

O presidente da SPR afirmou que as condições de financiamento para projetos em leilões são bastante favoráveis ​​em geral. "É preciso levar em conta que a garantia do Estado peruano faz com que os projetos sejam rentáveis ​​e que o país tenha uma taxa de realização de projetos renováveis ​​atribuídos em leilões muito altos, o que, se não me engano, poderia ser de 100%. o caso dos projetos solares ".

No entanto, Coronado reconheceu que um obstáculo que atualmente impede a assinatura dos primeiros acordos comerciais para a compra de energia (PPA) é a limitação regulatória que não reconhece a capacidade garantida de energia fotovoltaica e eólica.

"Proprietários de instalações solares e eólicas que teoricamente gostariam de fechar um PPA privado com uma empresa peruana deveriam, paradoxalmente, comprar a capacidade garantida de uma usina termelétrica. É uma alternativa que pode ser gerenciada, mas é muito claro que, se a energia solar e eólica tivessem a possibilidade de reconhecer uma cota de capacidade garantida, a contratação entre empresas privadas seria muito mais fácil. O Ministro da Energia e Minas informou-nos que o reconhecimento da capacidade garantida de renováveis ​​estará em breve em vigor ", acrescentou.

Coronado também comentou que até hoje alguns PPAs não foram assinados com projetos de energia solar, "mas no dia em que o mercado se torna mais ágil, eu sei de muitas empresas de mineração que estariam interessadas".

Leilão A-4: eólicas terão preço de R$ 255/ MWh

Aneel aprova edital de certame, que vem com preço de R$ 312/ MWh para solar e R$ 329 para biomassa.
A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou o edital para o leilão A-4, que será realizado no próximo dia 4 de abril. No produto disponibilidade, as eólicas vão partir de um preço teto de R$ 255/ MWh; enquanto a fonte solar aparece com preço inicial de R$ 312/MWh e as térmicas a biomassa com preço de R$ 329/MWh. Já o preço Inicial do Produto Quantidade para empreendimento hidrelétrico é de R$ 291/MWh.
Os preços de referência para empreendimentos com outorga de contrato ficaram com a seguinte definição: para o empreendimento Hidrelétrico, de PCH ou CGH, R$ 214,44/MWh; para projetos eólicos, de R$ 168,17/MWh; usinas a Biomassa terão preço de referências de R$ 232,56/MWh, enquanto as solares, de R$ 280,09/MWh.
No certame serão comercializadas PCHs, CGHs, Eólicas, Solares e Térmicas movidas a biomassa. São 1.672 projetos concorrendo, em um total de 48.173 MW de potência. As usinas eólicas representam cerca de 53% da potência de projetos do leilão e a fonte solar fotovoltaica e 41%. De acordo com o diretor da Aneel, Tiago Correia, o destaque vai para o número de projetos na região Nordeste e para usinas solares que estão sediadas nos estados de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, que somam 1,4 GW e 1,1 GW, respectivamente.
No leilão serão negociados contratos por quantidade, com período de suprimento de 30 anos para empreendimentos hídricos (CGH, PCH e UHE menor ou igual a 50 MW de potência instalada) e por disponibilidade, com prazo de suprimento de 20 anos, para projetos de geração de fonte eólica, solar fotovoltaica e termelétrica a biomassa. O início da entrega da energia está marcado para 1º de janeiro de 2022.
Fonte: CanalEnergia

Brasil conta com mais de 500 parques eólicos


O Brasil está decidido a usar apenas energia renovável e como tal, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) em dezembro de 2017 a contavam-se mais de 500 parques eólicos instalados por todo o país.

Assim, a produção de eletricidade por esta via passa dos 12,4GW. São 503 centrais com praticamente 6500 aerogeradores! Esperam ainda que em 2020 estejam a operar com uma capacidade de pelo menos 17GW, o que significa que o investimento irá continuar a aumentar a um ritmo alucinante.

Leilões Energias Renováveis

Para atingirem esse valor de potência instalada, as autoridades lançaram já dois novos leilões, que junto com os contratos existentes garantirão essa potência pelo ano de 2020. Assim, no final de dezembro foi lançado dois novos leilões para a energia eólica o A4 e o A6.

Em 2016 não houve leilão nem nenhum contrato novo para as eólicas, mas ainda assim conseguiram terminar o ano com uma excelente produção. Agora esperam com os novos leilões inverter a situação para o futuro.

Além destes dois leilões no fim de 2017, espera-se um terceiro em abril de 2018! Segundo Elbia Gannoum, presidente da ABEEólica.

Crescimento ano a ano da Energia Eólica Brasileira

Por setembro já tinham atingido os 12GW, números que ano a ano têm vindo a aumentar, muito por culpa dos leilões.

Entre janeiro e setembro de 2017 a produção de energia elétrica via eólica teve um aumento de 28% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Segundo informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Ainda segundo a CCEE, os consumos de eletricidade em setembro de 2017, demonstraram que 11% da eletricidade consumida foi produzida por esta via, cerca de 7,02GW. O que foi um recorde, já em agosto de 2017 as eólicas tinham contribuído com 10%!

Produção Mundial Eletricidade por Energia Eólica

A nível mundial, é importante ressalvar que o Brasil se encontra em sétimo lugar entre os países mundiais que mais eletricidade produz através da força do vento! Ultrapassaram até o Canadá que assim caiu para oitavo lugar!

Elbia destacou estes dois feitos “A marca de 500 parques, o crescimento da geração, mais uma subida de posição no ranking e os 12 GW merecem ser comemorados e são uma prova de um setor que vem mostrando sua maturidade. As eólicas estão, por exemplo, salvando o Nordeste do racionamento em tempos de reservatórios abaixo do nível e com bandeira vermelha. Os dados de recordes de geração do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) são a prova disso. No dia 14/9, por exemplo, as eólicas abasteceram 64% da demanda média do Nordeste”.

Não esquecendo ainda as vantagens deste tipo de energia “Além disso, as eólicas têm outros benefícios, que podemos resumir da seguinte forma: é renovável; não polui; possui baixíssimo impacto ambiental; contribui para que o Brasil cumpra o Acordo do Clima; não emite CO2 em sua operação; tem um dos melhores custos benefícios na tarifa de energia; permite que os proprietários de terras onde estão os aerogeradores tenham outras atividades na mesma terra; gera renda por meio do pagamento de arrendamentos; promove a fixação do homem no campo com desenvolvimento sustentável; gera empregos que vão desde a fábrica até as regiões mais remotas onde estão os parques e incentivam o turismo ao promover desenvolvimento regional”.

Fonte: Portal Energia

Brasil contrata energia eólica e solar a preço mais baixo que hídrica pela 1ª vez

O Brasil fechou nesta semana a contratação de novas usinas de energia eólica e de geração solar a preços menores que os de hidrelétricas, que são tradicionalmente o carro-chefe e a mais barata fonte de produção de eletricidade no país.

Os leilões de segunda e quarta-feira para contratação de energia registraram fortes deságios ante os preços teto estabelecidos pelo governo, em meio a uma acirrada disputa dos investidores interessados em construir os empreendimentos, que deverão ser entregues entre 2021 e 2023.

Os resultados mostraram a sede de investidores como Enel Green Power, AES Tietê e EDP Renováveis em vender energia renovável nos primeiros leilões para projetos eólicos e solares desde 2015, após o governo cancelar licitações no ano passado devido à falta de demanda por eletricidade em meio à crise financeira do país.

“Tivemos quase dois anos sem leilão, então isso faz com que os fornecedores… mergulhem o preço, e isso ajuda a explicar o preço baixo. Mas ainda assim, se você me perguntasse duas semanas atrás, eu não esperaria que rompessem patamares tão baixos”, disse à Reuters o diretor da consultoria Excelência Energética, Erik Rego.

“A conjuntura favoreceu, a taxa de juros está caindo, isso acaba interferindo no resultado”, acrescentou o consultor.

No leilão A-6 desta quarta-feira, os projetos eólicos chegaram a negociar a venda da produção futura por um preço médio de cerca de 98 reais por megawatt-hora, contra uma mínima recorde anterior, em licitação de 2012, de quase 119 reais atualizado pela inflação.

Na contratação da segunda-feira, o chamado leilão A-4, as usinas solares praticaram preços médios de cerca de 145 reais, contra uma mínima de 245 reais de um pregão de 2014.

Enquanto isso, as hidrelétricas tiveram preço médio de cerca de 219 reais nesta quarta-feira, contra valores médios entre 218 e 213 reais de usinas termelétricas a biomassa e gás natural.

DISPUTA ACIRRADA

O resultado histórico para as renováveis, com forte deságio frente aos preços teto estabelecidos para os leilões, foi fruto de enorme disputa entre investidores para fechar os contratos de longo prazo para entrega de energia às distribuidoras.

Por parte dos investidores, destacaram-se estrangeiros, como os italianos da Enel Green Power, com projetos eólicos e solares e presença nos dois certames, a AES Tietê, da norte-americana AES Corp, que viabilizou usinas solares, além da EDP Renováveis, da portuguesa EDP, e da francesa Voltalia, que também viabilizaram empreendimentos.

Juntos, os dois leilões realizados nesta semana acrescentarão cerca de 4,5 gigawatts em capacidade à matriz brasileira, sendo 674,5 megawatts para entrega em 2021 e 3,8 gigawatts para conclusão em 2023.

Os empreendimentos contratados deverão somar mais de 18 bilhões de reais em investimentos para serem implementados, com a maior parte, ou quase 14 bilhões de reais, associada aos empreendimentos com entrega para 2023.

Os resultados comprovaram expectativas do mercado, de uma licitação mais movimentada para os empreendimentos com maior prazo de conclusão, devido à perspectiva de gradual recuperação da economia brasileira após a recessão enfrentada em 2015 e 2016.

Fonte: Extra

EDP Renováveis começa a construir mais uma eólica no RN este mês

EOL Jaú tem 90 MW e até o fim do ano, EOL Alegria também começa a ser construída. Empresa deve participar do LER este ano.

Por Pedro Aurélio Teixeira

A EDP Renováveis vai iniciar este mês as obras do complexo eólico Jaú (90 MW), no Rio Grande do Norte e em até três meses, começa a construção de Aventura (30 MW). No ano que vem deve começar a implantação de Babilônia (140 MW), na Bahia. Ainda este ano, ela deve participar do leilão de reserva, embora não revele com qual projeto. 

Sem estabelecer uma meta de capacidade a ser alcançada no país, Renato Volponi, gerente regional da empresa, ressalta que apesar da atuação dela no país ainda ser considerada pequena na comparação com outros mercados em que atua, o ímpeto de crescimento é grande. "Em termos de disponibilidade e vontade de crescimento, estamos muito além do traço", afirma.

O executivo não considera a meta de contratação de 3 GW por ano ousada. Segundo Volponi, o valor parece alto devido ao momento do país, já que quando ele estava em franco crescimento, a contratação necessária era de 10 GW por ano. "Certamente as eólicas teriam mais de 3 GW em contratação. Pode parecer alto porque estamos em depressão, mas é um número que tem a proporção do Brasil", explica.

Já com usinas solares em outros países, a EDP Renováveis vislumbra viabilizar projetos dessa fonte no país, mas ainda espera o melhor momento. Volponi compreende as dificuldades que os investidores solares estão enfrentando, devido ao pioneirismo e pelo momento de crise que passa o país. "No momento está complicado para investir em solar", diz.

Em março deste ano, a EDP Renováveis colocou em operação o complexo eólico Baixa do Feijão (RN - 120 MW). Ela já possui usinas eólicas em operação na região Sul do país, nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A Gamesa vai fornecer as turbinas para o parque Babilônia e a Wobben será a fornecedora de Aventura e Jaú. Volponi elogiou a volta do Banco do Nordeste do Brasil ao financiamento de usinas eólicas, mas a empresa ainda não formalizou ao banco nenhuma proposta.

Leilão de fontes alternativas de energia será em abril

Portaria prevê geração de fonte eólica e termelétrica a biomassa

MME: LEILÃO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA SERÁ REALIZADO EM ABRIL DE 2015. Foto: Gnapetta/Dreamstime

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai promover 'Leilão de Fontes Alternativas' no dia 10 de abril de 2015. O aval para o certame foi dado pelo Ministério de Minas e Energia em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 20.

No leilão, serão negociados Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) na modalidade por disponibilidade de energia elétrica, com prazo de suprimento de 20 anos, diferenciados por fontes, para empreendimentos de geração a partir de fonte eólica ou termelétrica a biomassa.

Os contratos terão início de suprimento em 1º de janeiro de 2016 para empreendimentos a partir de fonte termelétrica a biomassa, novos ou existentes; em 1º de julho de 2017 para novos empreendimentos de geração a partir de fonte termelétrica a biomassa; e em 1º de julho de 2017 para novos empreendimentos de geração a partir de fonte eólica.

Segundo a portaria, os empreendimentos de geração que utilizem como combustível principal biomassa composta de resíduos sólidos urbanos e/ou biogás de aterro sanitário ou biodigestores de resíduos vegetais ou animais, assim como lodos de estações de tratamento de esgoto, também serão enquadrados como empreendimentos termelétricos a biomassa.

Os empreendedores interessados em participar do leilão deverão requerer o cadastramento e a habilitação ou qualificação técnica dos projetos à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) até as 12 horas do dia 14 de novembro de 2014.

Leilão do tipo A-1 pode ser feito este ano

O governo federal estuda promover um leilão de energia existente, do tipo A-1 (para entrega em 2015), para permitir a contratação, pelas distribuidoras, de parte da energia que estará descontratada no fim deste ano. O volume total de energia com contratos que vencem no fim de 2014 é da ordem de 4.500 megawatts (MW) médios.

O tema é considerado complexo até mesmo pelo governo. Parte desse montante de energia é referente a usinas cujas concessões terminarão em meados de 2015 e, portanto, serão automaticamente transformadas em cotas, para entrega às distribuidoras, no âmbito da Medida Provisória 579.

Outro problema, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, é o risco de judicialização envolvendo algumas das usinas, cuja energia estará descontratada no fim do ano.

O executivo participará de uma reunião esta semana no Ministério de Minas e Energia, em Brasília, para tratar do assunto. Segundo Tolmasquim, a questão deve ser resolvida o quanto antes, para que possa haver a contratação da energia. "Não está decidido, mas é uma tendência [fazer o leilão A-1]. É justamente isso que a gente tem que resolver. O normal é ter o A-1", afirmou, após participar de evento sobre infraestrutura, no Rio.

Leilão de energia A-5 terá oferta de 1.115 unidades

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) informou nesta quinta-feira, 18, que mais 74 projetos foram cadastrados no Leilão de Energia Elétrica A-5, após a decisão da EPE de adiar o prazo de cadastramento. Juntos, esses projetos adicionam oferta superior a 3.000 MW. O leilão deverá ocorrer no dia 28 de novembro.

Foram cadastrados, após a conclusão do novo prazo, 1.115 empreendimentos, os quais possuem capacidade instalada de 53.869 MW. As termelétricas a gás natural lideram o ranking, com a oferta de 20.607 MW em 39 projetos. Na sequência aparece a energia eólica, com potência de 18.760 MW em 763 projetos. Projetos fotovoltaicos ofertarão 6.068 MW a partir de 224 usinas. Há ainda 10 termelétricas a carvão, com capacidade de 4.490 MW.

O levantamento da EPE mostra também termelétricas a biomassa, com 1.917 MW em 32 usinas; os projetos hidrelétricos,com 1.261 MW em nove usinas; as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com 30 projetos e 526 MW de capacidade; e os projetos heliotérmicos, com 240 MW em oito empreendimentos.

O leilão A-5 estava programado inicialmente para ocorrer no final de setembro, porém o governo federal decidiu postergá-lo na expectativa de que fossem cadastradas as usinas Itaocara I, Apertados e Ercilândia. A EPE não informou hoje se os três projetos aparecem entre aqueles cadastrados. Todos os empreendimentos cadastrados ainda passam por uma fase de habilitação.

FONTE: O ESTADO DE S. PAULO

LEILÃO DE ENERGIA DE RESERVA SERÁ DIA 10 DE OUTUBRO

Leilão contratará energia de fontes solar fotovoltaica, eólica e biomassa a ser entregue a partir de 1 de outubro de 2017.


Por Anna Flávia Rocha

Energia solar: leilão poderá ajudar na entrada definitiva dessa fonte na matriz elétrica do país.

São Paulo - O Ministério de Minas e Energia marcou para 10 de outubro o leilão de energia de reserva, no qual contratará energia de fontes solar fotovoltaica, eólica e biomassa a ser entregue a partir de 1 de outubro de 2017.

As fontes disputarão o leilão em produtos separados, ou seja, não irão competir entre si, segundo portaria publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira.

Isso poderá ajudar na entrada definitiva da energia solar na matriz elétrica brasileira.

O leilão ainda permitirá que empreendimentos de geração que utilizam biomassa de resíduos sólidos urbanos, biogás de aterro sanitário ou biodigestores de resíduos vegetais ou animais, incluindo lodos de estações de tratamento de esgoto, participem da competição.

O prazo dos contratos assinados será de 20 anos e a energia será contratada na modalidade por quantidade.

Os empreendimentos interessados em participar do leilão terão até 10 de julho para entregar de documentos na Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Não serão habilitados pela EPE os projetos com capacidade instalada inferior a 5 MW.

A contratação de energia de reserva é destinada a aumentar a segurança no fornecimento de energia elétrica do sistema interligado nacional, por meio da oferta da energia de usinas contratadas especialmente para esse fim.

A portaria ainda não define os preços-teto que poderão ser praticados pelas fontes no leilão.

Também nesta segunda-feira, a EPE informou que o leilão de energia A-5, que será realizado em 12 de setembro, tem 50.906 megawatts (MW) de 1.041 projetos cadastrados para participação, sendo que as térmicas a gás natural e as usinas eólicas são a maioria.

O LEILÃO A-3 VAI CONTRATAR ENERGIA SOLAR PARA CADASTRO DE RESERVA

Afirma Tolmasquim Presidente da EPE, afirma que certame será histórico, pois marcará a entrada da fonte fotovoltaica na matriz brasileira.

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O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, afirmou nesta segunda-feira (19/05) que o próximo leilão para contratação de Energia de Reserva (LER) será histórico, pois marcará a entrada da fonte fotovoltaica na matriz elétrica brasileira.

“O grande destaque desse leilão será à entrada da fotovoltaica em grande escala na nossa matriz”, afirmou categoricamente o executivo da EPE, durante participação em evento de infraestrutura em São Paulo, o LETS, promovido pela Fiesp. “Vamos contratar solar nesse leilão”, cravou.

Segundo Tolmasquim, a estruturação do certame está em fase final. A previsão é que seja realizado no segundo semestre deste ano. Haverá três produtos distintos: eólica, solar (térmica e fotovoltaica) e resíduos sólidos.

“Tivemos reuniões com vários agentes para modelar o leilão. Também tive uma reunião com a diretoria do BNDES para discutir formas de financiamento (para fonte solar)”, informou o executivo. O LER tem como data de entrega da energia em setembro de 2017.

A-5 - Para o leilão A-5, Tolmasquim mandou um recado para investidores termelétricos: “Nesse leilão contrataremos térmica a carvão ou a gás.” O certame está previsto para 12 de setembro, com entrega de energia definida em janeiro de 2019.

O que justifica a vontade do governo em contratar térmicas é o valor do Custo Variável Unitário (CVU), definido em R$250,00. Em outras ocasiões, o CVU variava entre R$100,00 e R$150,00. A elevação do CVU, disse Tolmasquim, foi justamente para tentar atrair os projetos termelétricos. Ele explicou que a atual conjuntura o setor ajuda a justificar a elevação, dado a necessidade de se manter a expansão dessa fonte para garantir a segurança do sistema.

Para o A-3, a ser realizado no dia 6 de junho, Tolmasquim sinalizou para a contratação de pequenas centrais hidrelétricas e, principalmente, de usinas eólicas. “Apesar de estarem todas as fontes nesse leilão, nós devemos contratar no produto quantidade basicamente PCH, e no disponibilidade, a eólica é imbatível”, disse. Para o A-3, se cadastraram 527 usinas, que totalizam 16,6GW de potência. A entrega da energia está definida para janeiro de 2017.

Fonte: Jornal da Energia

GERAÇÃO EÓLICA TEM AUMENTO DE 7,8% EM FEVEREIRO DE 2014

O Brasil gerou mais de energia eólica do que o registrado no mesmo mês de 2013.


O Brasil gerou, em fevereiro, 7,8% a mais de energia eólica do que o registrado no mesmo mês de 2013, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Dos 734 megawatts (MW) gerados a partir do vento pelas 91 usinas desse tipo em operação no país, 71% (ou 521 MW médios) têm como origem no Nordeste. A Região Sul está em segundo lugar, com 28% de participação na geração (203 MW médios).

Desde fevereiro de 2013, foram agregadas mais 12 usinas eólicas às 79 que operavam no Sistema Interligado Nacional. Com isso, a capacidade total instalada desse tipo de fonte energética apresentou crescimento de 17,3% no período, chegando a 2.250 MW.

As eólicas brasileiras têm um fator de capacidade médio (proporção entre a geração efetiva e a capacidade total) de 33% – mesmo índice obtido pelos Estados Unidos, considerado bom por se tratar de uma fonte de menor estabilidade. Na China, a média registrada é 18%; na Alemanha, 19%; e na Espanha, 24%. Em nota, a CCEE informa que esses números colocam o Brasil “à frente de países com grande potencial na modalidade”.

O Nordeste foi a região brasileira que apresentou maior crescimento anual da capacidade instalada para essa fonte energética: 1.461 MW – um salto de 20,2% em comparação a fevereiro de 2013. Os estados com maior participação na geração média em fevereiro são o Ceará (243 MW médios), o Rio Grande do Sul (150 MW médios), o Rio Grande do Norte (143 MW médios), a Bahia (105 MW médios) e Santa Catarina (50 MW médios).

Fonte: Ambiente e Energia

Para Aneel, adiamento de leilão A-5 permitirá participação de mais projetos


O adiamento do Leilão A-5, do dia de 30 de setembro para 28 de novembro, poderá, na opinião do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, resultar na entrada de mais usinas hidrelétricas no certame. Segundo ele, a nova data dará tempo suficiente para que alguns empreendimentos obtenham o licenciamento ambiental necessário para participar do leilão. O adiamento foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (02/09.

“Acho que [o adiamento foi] para dar um tempo a mais para ver se é possível viabilizar alguns empreendimentos de geração hidráulica, que estão em vias de conseguir o licenciamento ambiental prévio necessário para esse tipo de licitação”, disse ele hoje (2) após participar da reunião de diretores da Aneel. De acordo com o diretor, três usinas se encontram nessa situação. Uma delas é a de Itaocara, no Rio de Janeiro. As demais não foram citadas.

Segundo Rufino, o preço-teto para as fontes de energia solar previsto no A-5 (R$137/MWh) está baixo. “Mas isso [a decisão] é competência do Ministério de Minas e Energia (MME)”. Para o diretor da Aneel, a exemplo do que foi feito nos leilões de energia eólica, seria mais interessante adotar inicialmente preços mais atraentes para os investidores, de forma a dar mais viabilidade aos empreendimentos de geração de energia solar.

“Como é fonte que ainda está entrando e se viabilizando, poderíamos fazer o mesmo que fizemos com a eólica, que tinha preço teto maior e, posteriormente, a competição levou naturalmente a uma redução dos valores”, disse o diretor.

A Enel Green Power obteve quatro concessões temporárias para duas usinas de energia eólica e duas de energia solar

O Ministério de Energia e Minas (MEM) concedeu hoje quatro concessões temporárias em favor da Enel Green Power Peru para desenvolver estudos de viabilidade relacionados à atividade de geração de eletricidade nas regiões de Ica, Arequipa e Tacna.

A Enel Green Power realizará estudos para instalar duas usinas eólicas, uma em Ica e outra em Ica e Arequipa, e duas unidades em Tacna, de acordo com as respectivas resoluções outorgadas pelo MEM.


Os estudos para a futura central solar de Tomasiri, com uma potência instalada total estimada de 40 megawatts (MW), serão realizados no distrito, província e departamento de Tacna.

Por seu turno, os estudos para a futura usina solar de Layagache, com uma capacidade instalada estimada de 40 MW, serão realizados no distrito de Alto de la Alianza, província e departamento de Tacna.

Os estudos para o futuro parque eólico La Viuda, com uma capacidade instalada estimada de 100 MW, serão realizados no distrito de Santiago, província e departamento de Ica.

Finalmente, estudos futuros para o centro vento Lomas de Marcona, com uma capacidade instalada total estimado de 100 MW, será realizada nos distritos de Loma e Marcona, Nazca Província e departamentos Caraveli, Arequipa e Ica.

A Enel Green Power Peru apresentou em 31 de outubro de 2013 os pedidos de concessão das concessões temporárias para realização dos estudos nas futuras plantas Tomasiri e Layagache.

Da mesma forma, em 21 de novembro de 2013, apresentou os pedidos de concessão das concessões temporárias para realizar os estudos nas futuras plantas de Santiago e Lomas de Marcona.

A concessionária terá um prazo de 24 meses contados a partir de 31 de janeiro deste ano para realizar esses estudos.

Além disso, é obrigada a realizar estudos respeitando as normas técnicas e de segurança, preservando o meio ambiente e salvaguardando o patrimônio cultural do país, bem como o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei de Concessões de Energia Elétrica, suas normas e demais normas legais pertinentes. .

Se o prazo expirar, o concessionário não cumprirá as obrigações contratadas em sua solicitação, com relação à execução dos estudos e cumprimento do cronograma de execução dos estudos, a Direção Geral de Energia Elétrica (DGE) do MEM executará a garantia concedida.