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Gigantes nuclear aumentam as renováveis ​​brasileiras


A CGN Energy tornou-se um dos compradores mais agressivos da China de ativos de geração de energia renovável no exterior, com fábricas em outros oito países.

(Pequim) – A principal companhia de energia nuclear da China concordou em comprar três fazendas de energia renovável no Brasil, marcando sua primeira investida na América Latina, expandindo-se agressivamente para além das prioridades de energia limpa de Pequim.

A CGN Energia Internacional Holdings Co. Ltd. , unidade da General Nuclear Power Corp. , pagará 2,9 bilhões de reais (774 milhões de dólares) pelo trio de usinas da Enel SpA , informou o vendedor italiano em comunicado divulgado na quarta-feira. As três instalações têm uma capacidade instalada total de 540 megawatts (MW), e o acordo deve ser fechado até o final de março, acrescentou Enel.

“Com a venda desses ativos, estamos capturando valor para um maior crescimento no Brasil, onde estamos implementando um grande pipeline de projetos renováveis”, disse Antonio Cammisecra, chefe da Enel Green Power. “Continuamos focados nas oportunidades oferecidas pelo mercado brasileiro de renováveis ​​e continuamos a investir no país, onde a Enel Green Power terá um papel ativo, realizando novos projetos e gerenciando a frota de unidades operacionais.”

O desenvolvimento de fontes de energia renováveis, como eólica e solar, tornou-se uma das principais prioridades de Pequim, como parte de seus esforços para limpar o ar poluído do país e criar tecnologias que podem ser exportadas. A nação agora produz mais da metade dos painéis solares do mundo e tem sido uma das construtoras mais agressivas de novas fazendas solares nos últimos anos.

Das três usinas brasileiras que estão sendo adquiridas pela CGN Energy, duas são usinas solares nos estados do nordeste do Piauí e da Bahia, com capacidades de 292 MW e 158 MW, respectivamente. O terceiro é um parque eólico, também na Bahia, com capacidade de 90 MW.

“Em linha com o Plano Estratégico 2019-2021 do grupo, esta transação visa maximizar e acelerar a criação de valor através da rotação de ativos para liberar recursos que podem ser investidos em novos projetos, enquanto a Enel continuará as atividades de operação e manutenção dos ativos vendidos” Enel disse. “O mercado brasileiro de renováveis ​​é rico em oportunidades para o grupo, que quer continuar crescendo no país, inclusive financiando seus novos investimentos através do modelo de construção, venda e operação (BSO).”

A CGN Energy tornou-se um dos compradores mais agressivos de ativos de geração de energia renovável no exterior da China, com fábricas em outros oito países, incluindo EUA, Grã-Bretanha, Austrália, Cingapura e Malásia, segundo seu site.

Uma das aquisições mais recentes da empresa foi anunciar planos em julho de comprar 75% do projeto de energia eólica do Pólo Norte da Suécia, o maior projeto onshore da Europa, do grupo Macquarie, da Austrália, e do conglomerado norte-americano General Electric Co. tem 650 MW de capacidade após a conclusão. Em 2016, a empresa também comprou o maior parque eólico terrestre da Bélgica, com uma capacidade de produção de 81 MW mais modesta, da WindVision Belgium SA.

Mas a navegação não tem sido tranqüila, com as compras chinesas às vezes sendo rejeitadas devido à natureza sensível de possuir ativos geradores de energia em outros países. Em agosto, a Shenzhen Energy Group Co. desmantelou seu plano de comprar três fazendas solares da Califórnia por US $ 232 milhões, depois de não conseguir obter autorização de segurança nacional.

Piauí já tem 92 empreendimentos de energia e Plano prevê expansão até 2027

Todos foram contratados mediante leilão e juntos, possuem capacidade de aproximadamente 2,5 mil kW.


O Plano Decenal de Expansão de Energia, com horizonte de 2027 (PDE 2027), apoiado pelo Ministério de Minas e Energia traçou uma projeção do setor de energias renováveis em todo o Brasil nos próximos anos. No Piauí, o levantamento que é produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indica que já há no Estado 92 empreendimentos no setor, sendo que destes, 69 envolvem a produção de energia eólica e 23 são empreendimentos solares fotovoltaicos. Todos foram contratados mediante leilão e juntos, possuem capacidade de aproximadamente 2,5 mil kW.

No caso específico do Piauí, o PDE aponta que os estudos realizados para a expansão das interligações Norte e Nordeste em função da entrada da usina de Belo Monte, do expressivo montante de geração eólica licitadas, em conjunto com uma grande quantidade de usinas térmicas instaladas na região Nordeste, resultaram na recomendação da nova SE Gilbués II e das linhas de transmissão em 500 kV Miracema Gilbués II (C1 e C2), Gilbués II, Barreiras II, (C1), Gilbués II, São João do Piauí (C1), P. Dutra, Teresina II (C3) e Teresina II, Sobral III (C3). 

Esse sistema foi licitado nos anos de 2012 e 2013, tendo a Abengoa como a proponente que arrematou quase todas as obras. “No entanto, devido aos severos problemas financeiros enfrentados pela empresa espanhola, esses empreendimentos não foram terminados, fato esse que torna incerta a data para a entrada em operação dos reforços. Referencialmente, nesse Plano Decenal, esses empreendimentos serão considerados como entrando em operação a partir de 2023”, indica o relatório.

Governo do Piauí

Com a perspectiva para a conclusão dos empreendimentos, o Plano vislumbra um reforço estrutural no Piauí nos próximos anos, possibilitando o oferecimento de uma energia com ainda mais qualidade. “O reforço estrutural do sistema de transmissão responsável pelo atendimento a região sul do Piauí,licitado no ano de 2013, contempla uma linha de transmissão em 230 kV interligando as subestações Eliseu Martins e Gilbués II, com seccionamento em Bom Jesus e transformação 230/69 kV em Gilbués II e Bom Jesus II. 

Este reforço, com previsão de entrada em operação em agosto de 2017, proporcionará o atendimento a essa região com qualidade e confiabilidade até o ano de 2030. Para o escoamento do excedente de energia elétrica proveniente de usinas eólicas no estado da Bahia, foi recomendada a LT 500 kV Gilbués II, Gentio do Ouro II, que tem sua data de entrada em operação comprometida pela paralisação das obras da SE Gilbués II, de propriedade da Abengoa”, indica o levantamento.

Piauí é a nova fronteira para o mercado de energia eólicao Brasil


O Estado é o 5º lugar entre maiores produtores de energia eólica

Ao analisar os investimentos que a empresa alemã Enercon GmbHi, tradicional fabricante de turbinas, que comprou a Fazenda Capisa, com mais de 21 mil hectares de terra, em Pio IX, no Sul do Estado para a construção de parque eólico, Helena Chung, analista da Bloomberg New Energy Finance, disse que o Piauí é a nova fronteira para o mercado de energia eólica no Brasil. O novo parque eólico terá capacidade de produção de 1 GW de energia.

“O Piauí é a nova fronteira para o mercado de energia eólica no Brasil. A região tem um alto potencial eólico, e esperamos um boom de desempenho lá”, acrescentou Helena Chug.

O diagnóstico de Helena Chung se emparelha com a realidade e os números da indústria da energia eólica no Piauí.

O Estado é o quinto lugar entre os maiores produtores de energia eólica do Brasil, com 52 parques atingindo uma produção de 1443,10 MW. Quem ocupa o primeiro lugar no país é o Estado de Rio Grande do Norte, com 135 parques, que produzem 3.678,85 MW, seguido da Bahia, que tem 93 parques e uma produção de 2.410,04 MW; no Estado do Ceará, que tem 74 parques, com uma produção de 1.935,76 MW, e do Estado do rio Grande do Sul, que possui 80 parques, produzindo 1.831,87 MW.

O Brasil atingiu o oitavo lugar no ranking mundial de produção de energia eólica, acrescentando 2,022 GW, ultrapassando o Canadá, em 2017. O Brasil tem uma capacidade instalada no total de 539,58 GW. O país estava em 10° lugar, e galgou duas posições, de acordo com levantamento feito pelo Global Wold Energy Council (GWEC).

O primeiro lugar na produção de energia eólica é da China, que chegou a 188,232 GW de capacidade instalada de energia de fonte eólica, seguida dos Estados Unidos (89 GW), Alemanha (56,1 GW), Índia (32,8 GW), Espanha (23,2 GW), Reino Unido (18,8 GW) e França (13,7 GW).

Piauí se consagra como uma grande potência na produção de energia limpa

O secretário estadual de Minas, Petróleo, Gás e Energias Renováveis, André Quixadá, afirmou que o Estado do Piauí já se consagra como uma grande potência nacional no segmento de energias renováveis, principalmente no setor eólico e fotovoltaico.

“A quinta posição no Brasil em produção de energia eólica é uma posição tímida se considerarmos o nosso potencial natural. Se levarmos em consideração os projetos ainda em instalação, o Piauí certamente melhorará sua posição. No segmento fotovoltaico, as projeções são ainda mais animadoras. Já temos grandes projetos instalados no Piauí, temos, por exemplo, a maior usina solar da América Latina, em Ribeira do Piauí. E outra em fase de instalação no município de São Gonçalo do Piauí, que irá superar a de Nova Olinda, em Ribeira do Piauí”, falou André Quixadá.

Empresas investem R$ 18 bilhões para produção de energias eólica e solar

Se há uma coisa no Piauí para se orgulhar e tirar proveito para a construção de riquezas, de geração de empregos e as condições de melhoria de renda é a produção de energias eólica e solar. É o que afirma o governador do Piauí, Wellington Dias, ao destacar que o Piauí possui 14 parques de produção de energia eólica e solar com investimentos de R$ 18 bilhões, alcançando uma produção de 2 gigawatts (GW).

Ele afirmou que o Piauí fica a 8 graus da Linha do Equador e isso faz com que o sol seja forte o suficiente para a geração de energia, com uma quantidade de iluminação e de raios que permite uma geração de energia solar e uma quantidade de horas propícias para a geração de energia solar por dia, acima da média do Brasil e do mundo.


Wellington Dias falou que o Piauí e a Bahia são as duas áreas mais bem localizadas e é possível fazer, no Estado, a integração entre as energias eólica e solar.

“Os ventos no Piauí são mais fortes durante a noite do que durante o dia. Então, é possível atingir um determinado pico de produção eólica na queda, já que durante o dia há estabilidade com a produção de energia solar. Isso faz uma diferença grande. O mundo trabalha com seus geradores produzindo algo com 40% a 45% de sua capacidade e aqui no Piauí os geradores produzem acima de 70% da capacidade. É o mesmo investimento que os empresários fazem para gerar quase o dobro de energia com os mesmos equipamentos”, afirmou Wellington Dias.

O governador Wellington Dias afirma que o Piauí tem um potencial para, rapidamente, consolidar-se como um grande produtor de energias eólica e solar no Brasil e no mundo porque já foi estudado e está sendo explorado.

Dias informou que as empresas de energia solar e eólica já produzem 2 GW, enquanto a Hidrelétrica de Boa Esperança, no município de Guadalupe, produz pouco mais de 200 megawatts (MW). A estrutura montada para produção de energia limpa no Piauí também dá condições de alcançar 9 GW de potência, em uma perspectiva de alcançarem 20 GW.

“No Piauí, vamos consumir 1,8 MW e vamos exportar o restante, como já estamos fazendo. Vamos exportar energia como se exporta soja e outros produtos. Antes, a gente via o Piauí importando energia e agora estamos vendo o Piauí exportar energia. Isso gera empregos e renda? Gera”, argumentou o governador Wellington Dias.

Estados querem lei que destine 30% da receita a Estados produtores

Wellington Dias informou que 19 Estados brasileiros estão lutando para a aprovação de projeto de lei, tramitando no Congresso Nacional, para 30% da receita do consumo de energia eólica e solar para os municípios e Estados geradores.

“Esse é o passo que falta para completar o nosso sistema”, adiantou.

Wellington Dias afirmou que já ultrapassa os 2 mil o número de pequenos e médios produtores que produzem energia para seu consumo. O governador lembrou que tem um sítio, no povoado Cacimba Velha, na zona rural de Teresina, em que toda energia usada é a solar.

“Temos energia solar em postos de gasolina, supermercados, farmácias . As pessoas investem, produzem energia solar e recebem um crédito. Tem dois contadores, um para pagamento e outro para o recebimento. O Piauí já tem o marco regulador dessa transação”, declarou Wellington Dias. 


Piauí busca investimentos privados para melhorar serviços

André Quixadá afirma que o Piauí vive um momento em que dois pilares de sua economia, quais sejam o Sistema de Distribuição de Energia Elétrica e o Sistema de Transporte de Cargas, estão em crise.

Segundo ele, a crise nos setores de transporte e energia elétrica repercute nos custos de produção e nas competitividades daqueles produtos que se destinam à exportação. Além disso, o sistema de distribuição de energia ressente-se da falta de investimentos e da pouca diversificação da matriz energética.

Para André Quixadá, o custo da energia fornecida é alto, por estar concentrada prioritariamente na produção de energia por fonte hidrelétrica.

De acordo com Quixadá, um sistema mais flexível, mesclando outras fontes, aumentaria a oferta e permitiria a melhoria da qualidade da energia oferecida e possibilitaria uma redução no custo final dos produtos, em que o insumo energia é importante.

“Ações estão sendo pensadas, buscando a participação da iniciativa privada na construção e na gestão de negócios em infraestrutura de transportes, mediante Concessões e outros instrumentos jurídicos. O Estado do Piauí, em função de suas potencialidades naturais que hoje estão catalogadas, identificadas e organizadas numa Carteira de Projetos Estratégicos, busca atrair negócios privados, principalmente nos ramos de Transporte e Logística, Energias Renováveis, Petróleo e Gás Natural, Mineração e Agronegócio”, falou André Quixadá.

Alguns dos segmentos potencialmente viáveis elencados acima têm recebido de parte da iniciativa privada especial atenção em razão de suas taxas de retorno e das condições favoráveis de exploração. Caso da Mineração; das Energias Renováveis; do Petróleo e Gás.

André Quixadá diz que a produção de energia a partir de fontes alternativas, tais como solar, eólica, biomassa e biodiesel, aponta o Estado como uma potência energética, podendo figurar, em breve espaço de tempo, como um dos maiores produtores de energia limpa do país.


Grandes empresas de energias renováveis se instalam de Norte a Sul do Piauí


André Quixadá afirma que o Piauí possui um imenso potencial para aproveitamento e produção de energia eólica, englobando áreas que vão desde o litoral, a exemplo dos municípios de Cajueiro da Praia, Luís Correia e Ilha Grande de Santa Isabel; Norte do Estado, os municípios de Buriti dos Lopes, Caxingó, Cocal, São José do Divino e Piracuruca; Centro/ Norte próximo à Serra da Ibiapaba, os municípios de Buriti dos Montes, São Miguel do Tapuio e Assunção; Sudeste, próximo à Serra do Araripe, os municípios de Pio IX, Fronteiras, Caldeirão Grande, Curral Novo, Simões, Betânia, Paulistana, Queimada Nova e Lago do Barro; ao extremo Sul, próximo à Serra da Mangabeira, onde ficam os municípios de Bom Jesus, Redenção, Curimatá, Parnaguá, Avelino Lopes.

Esse é o ambiente que fez a Enercon GmbHi investir em Pio IX. O presidente da unidade Enercon Wewben Windpower no Brasil, Fernando Real, afirmou que a empresa vai investir R$ 9 bilhões, equivalentes a US$ 2,7 bilhões.

“É um projeto de longo prazo, com alto potencial de geração”, falou Fernando Real.

A Enercon GmbH não tem planos de participar dos leilões de energia do Brasil, onde os desenvolvedores competem por contratos de longo prazo para vender energia, nem venderá eletricidade no mercado à vista, informou Fernando Real. Em vez disso, o objetivo é vender os parques eólicos em desenvolvimento no Piauí e fornecer turbinas para os projetos.

A Wobben é a terceira maior fornecedora de turbinas do Brasil com base na capacidade instalada, com 1,2 GW em operação no país, segundo a Bloomberg New Energy Finance. Ela segue a General Electric Co. e a Gamesa Corp. Tecnologica SA.

A Wobben inaugurou a primeira fábrica de turbinas do país em 1995. Atualmente, a empresa tem quatro fábricas e está investindo em uma quinta instalação que fará torres para uso no Brasil e em outros lugares da América Latina. A empresa possui quatro parques eólicos em operação no Brasil.

No litoral do Piauí estão implantados os empreendimentos Ômega Geração S.A, produzindo 70 MW, e com 40 MW em fase de conclusão, investimentos da ordem de 21 milhões de dólares, e a Tractebel produzindo 18 MW com investimento na ordem de 3,1 milhões de dólares.

No Norte, o potencial está em fase de medição e estudo não podendo ainda ser estimado. No Centro-Norte, na região da Serra da Ibiapaba, os estudos estimam um potencial próximo aos 4 GW de potência.

No Sudeste, na região da Serra do Araripe, estão implantados os empreendimentos Casa dos Ventos Energia Renováveis S/A, com 360 MW, já em operação investimentos da ordem de 560 milhões de dólares; e lo Consórcio Chesf/ Contour Global, com 437 MW já em operação, investimentos da ordem de 630 milhões de dólares; a Queiroz Galvão Energia, com 416 MW em fase de conclusão investimentos de 725 milhões de dólares operação no 1º semestre de 2017; a Atlantic Energia Renováveis com 195 MW, iniciando a construção investimentos previstos de 405 milhões de dólares, entrada em operação prevista para 2018; a Votorantim Energia com 206 MW, investimentos de 347 milhões de dólares, com entrada em operação prevista para 2018.

“Além destes empreendimentos já construídos ou em construção, o Piauí tem cadastrados na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e habilitadas a concorrer no próximo Leilão de Energia de Reserva previsto para primeiro semestre de 2019, 53 empreendimentos para construção de parques eólicos, correspondendo a 1.699 MW de potência a ser instalada”, afirma André Quixadá. (E.R.)
(Crédito: Efrém Ribeiro)

Massachusetts adiciona 1.500 trabalhadores ao setor de energia renovável


Massachusetts acrescentou 1.500 trabalhadores à força de trabalho de energia renovável do estado no ano passado.

Isso está de acordo com um novo relatório do Centro de Energia Limpa de Massachusetts – uma agência estadual de desenvolvimento econômico. O relatório constatou que os trabalhadores extras adicionados em 2018 elevam para 110.700 o número de empregados no setor de energia renovável.

Esse é um salto de 84% desde 2010.

O relatório descobriu que a indústria de energia renovável emprega residentes em todas as regiões de Massachusetts e representa 3,1% da força de trabalho do estado.

Empregos relacionados à instalação são a maior fonte de empregos em energia limpa, seguidos de perto por vendas e distribuição. Os empregos que mais cresceram foram em engenharia e pesquisa.

A indústria contribui com mais de US $ 13 bilhões para a economia de Massachusetts – ou cerca de 2,5% do produto do estado bruto.

A Ilha Graciosa alimentada a 100% por energias renováveis


Apesar de ser um teste, a Ilha Graciosa (Portugal) foi abastecida por energia verde a 100%, produzida pelos painéis fotovoltaicos e pelo parque eólico da Serra Branca.

Representando um investimento de 24 milhões de euros, o projeto Graciosa Energy System prevê que cerca de 65% da energia disponível na ilha seja proveniente de fontes renováveis.

Trata-se do primeiro sistema mundial de energia híbrida, usando até 100% de energia proveniente de fontes renováveis, como o vento e o sol, que é armazenada em baterias, sistema este que poderá vir a ser implantado em outras ilhas em todo o mundo.

Tudo é comandado por inovador sistema de gestão de energia desenvolvido pela empresa alemã Younicos, tendo como objetivo a paragem da atual central térmica para produção de energia.

O projeto baseia-se na integração de produção eólica e solar com uma potência instalada de 4,5 MW e 1 MW, complementada por um conjunto de baterias de última que permitirão o armazenamento de energia com a potência de 3,2 MWh.

Nomeado de 'Graciólica' é um projeto com projeção a nível europeu, que irá para colocar a ilha Graciosa como a primeira ilha 100% verde na produção e armazenamento de energia sendo uma pioneira nas Regiões Ultraperiféricas.

Assista o vídeo:



Fonte: MeoBeachcam

Energia renovável é tema de seminário em comemoração aos 70 anos da Chesf

O evento comemorou os 70 anos da Chesf e discutiu os desafios que as fontes de energias renováveis trazem ao Brasil.

Pernambuco tem mais de 30 parques eólicos em operação. Foto: Eudes Régis / JC Imagem

Um evento promovido nesta quinta-feira (13) pela Companhia Elétrica do São Francisco (Chesf) discutiu o crescimento das energias renováveis no Brasil e o que esse crescimento traz de desafios para a operação e regulação no País. As principais matrizes energéticas renováveis usadas no Brasil e analisadas no seminário são a eólica e a solar. O evento comemorou os 70 anos da Chesf.

Alguns dos maiores especialistas da área estiveram presentes no seminário. Entre eles, o presidente da PSR e consultor Mário Veiga. Ele falou sobre os investimentos que estão sendo feitos na produção de energias renováveis. No Brasil, o Nordeste é o maior produtor de energia eólica e solar. Além de produzir, a região também exporta esse tipo de energia para as demais regiões do País.

O presidente da Chesf, Fábio Alves, acredita que, em um futuro muito próximo, os brasileiros deverão deixar de consumir a energia que é produzida pelas hidrelétricas. Confira todos os detalhes na reportagem de Isa Maria.

Honda Energy comemora quatro anos de sucesso do seu Parque Eólico no Rio Grande do Sul


A Honda Energy do Brasil está comemorando quatro anos de operações de seu parque eólico, que é uma iniciativa pioneira do grupo Honda no mundo e do setor automotivo nacional. Localizado na cidade de Xangri-Lá (RS), o parque conta com nove aerogeradores, resultando em uma capacidade total de 27,7MW. Em uso pleno, o empreendimento alcança a geração de 85.000 MW/ano. Os equipamentos estão entre os maiores do Brasil. As torres têm 94 metros de altura e o ponto mais alto do conjunto alcança 150 metros. As 27 pás, por sua vez, possuem 55 metros e 15 toneladas cada uma delas.

A Honda considera como parte de sua estratégia de negócio as respostas às mudanças climáticas, às questões energéticas e a utilização eficiente de recursos. O quarto aniversário do parque é celebrado com a importante marca de 500 mil automóveis produzidos com o uso de energia 100% limpa e renovável. Para a empresa, este número comprova a viabilidade de um modelo de produção sustentável e o constante compromisso da empresa em reduzir os níveis de emissão de gás carbônico de suas atividades.

A Honda Energy se diz alinhada aos esforços para a concretização de uma sociedade livre do carbono, as atividades do parque evitaram a emissão de mais de 24 mil toneladas de CO2 no meio ambiente, minimizando o impacto ambiental dos processos produtivos da marca. No resultado acumulado desde janeiro de 2015, a geração de energia ultrapassa os 280.000 MWh. A Honda optou pela energia eólica, que apresenta um dos menores índices de emissão de CO2 e é favorecida pela boa disponibilidade de ventos no país.

O primeiro parque eólico na Extremadura entrará em funcionamento no início de 2019


O parque eólico de Merengue, em Plasencia, começará a operar no início do próximo ano de 2019, com uma produção de 40 megawatts (MW) e produzirá cerca de 155 GWh por ano, equivalente ao consumo anual de eletricidade de 44.000 residências.

A subsidiária de energia renovável da Naturgy está construindo este parque eólico, que envolverá um investimento de 40 milhões de euros e, durante sua construção, está criando cerca de 250 empregos.

Isto foi destacado nesta sexta-feira na visita feita aos trabalhos do Ministro da Economia e Infraestrutura da Junta de Extremadura, Olga García; o diretor de desenvolvimento de geração da multinacional, Carlos González; o chefe de desenvolvimento da subsidiária renovável da Naturgy na Extremadura, Ana Ruíz, e o prefeito de Plasencia, Fernando Pizarro, entre outras autoridades.

Em seu discurso, a Ministra da Economia e Infraestrutura, Olga García, mostrou-se satisfeita com o andamento do trabalho, que está de acordo com o programa planejado, mas também porque o projeto é resultado da colaboração entre as diferentes administrações, e acompanhamento permanente »com os promotores desde o início.

"É importante porque temos um parque de energia renovável diversificada, composta por fotovoltaica para energia solar térmica, também temos de biomassa e um grande parque aquático", observou o ministro da Economia e Infra-estrutura, que disse que "faltou energia eólica" a região, para a qual enfatizou que o executivo regional está "feliz em incorporá-lo ao nosso mix renovável".

Neste sentido, Olga García adiantou que existem outros projetos de energia eólica na região, mas numa fase administrativa muito incipiente "como se se aventurar se todos os promotores decidissem avançar".

PERSPECTIVAS ILUSIVAS

Além disso, o ministro da Economia e Infra-estrutura apontou que toda vez que há mais interesse por empresas do setor para investir na Extremadura, então, em sua opinião, as perspectivas futuras são "muito emocionante", informa a Junta de Extremadura em comunicado de imprensa.

Ele explicou que os investimentos renováveis ​​entre 2018 e 2019 podem ultrapassar dois bilhões de euros, com uma capacidade instalada, principalmente fotovoltaica, de 1.800 megawatts.

Assim, e olhando para o horizonte 2030, Extremadura "tem muito a contribuir para a meta estabelecida pela Espanha entre 50.000 e 60.000 adicionais para existente renovável", disse Garcia, que ressaltou que "as características da região, o nosso potencialidades e a velocidade que conseguimos implementar no processo administrativo na resolução dos arquivos, o que torna uma Comunidade mais atraente para os investidores ”.

Notavelmente, além do Merengue eólico, a empresa está desenvolvendo outros projetos em Extremadura, como a usina fotovoltaica Las Jaras, localizado entre La Albuera e Badajoz com uma capacidade de 50 MW, ou usina fotovoltaica Miraflores, no município de Castuera , que terá capacidade instalada de 20 MW.

Da mesma forma, a Naturgy está estudando vários projetos para desenvolver na região, o que confirma o compromisso da empresa com a Extremadura.

Turbina eólica de 90 metros colapsou perto de Guigneville, França


Uma turbina eólica colapsou por completo na madrugada desta terça-feira (dia 07 de Novembro) em Guigneville (França), localidade próxima de Charmont-en-Beauce.

A empresa proprietária do parque eólico que possui na totalidade 15 aerogeradores desligou todas as turbinas eólicas, tendo iniciado de imediato investigações de forma a apurar as razões deste acontecimento.

O parque eólico encontra-se localizado entre Guigneville e Charmont-en-Beauce, o aerogerador de 90 metros de altura colapsou sem causar danos em outros equipamentos do parque, o promotor do projeto não possui neste momento causas da queda do aerogerador e foram enviadas equipas de engenheiros para avaliação do acontecimento.


Patrick Simon, CEO do promotor do parque eólico afirmou: “Este é um acidente extremamente raro, sendo que é a primeira vez que nos confrontamos com este tipo de situação.”

“Terão sido inevitavelmente uma combinação de sucessos que originaram a queda do aerogerador. Um evento isolado não pode ter causado por si só este acontecimento. Vamos tentar averiguar a causa ou causas, de forma a tentar evitar que o mesmo aconteça em outros locais”.

Não foram registadas na região condições climatéricas extremas que pudessem despoletar o colapso do aerogerador.

Destroços da queda de turbina eólica – França

“Os alarmes indicaram que estava a acontecer algo anormal na turbina eólica, que permitiu avançar rapidamente para o local. Neste tipo de tecnologia existem dezenas de sensores e outros dispositivos de controlo, onde tudo fica registado e gravado. Estes parâmetros serão estudados por especialistas”, explicou Patrick Simon.

A Gendarmerie de Neuville-aux-Bois está encarregada desta investigação, mas excluiu desde já que este acontecimento tivesse origem criminosa ou de vandalismo.

O perímetro de segurança foi assegurado, a distância entre turbinas eólicas é de 500 metros. “Trata-se de aplicar o princípio da precaução: sabemos que o risco zero não existe”, acrescenta Patrick Simon, diretor da empresa proprietária do parque eólico.

Existem nove turbinas eólicas no primeiro ramal, um outro ramal possui mais seis. A empresa decidiu desconectar todas as turbinas eólicas até desvendar as causas desse acontecimento, e compromete-se a divulgar os resultados das conclusões obtidas pelos especialistas.

Serão necessários vários dias para efetuar a limpeza da área e remoção de todos os resíduos na envolvente do local do acidente.

Como um parque eólico indiano está mudando a cor dos lagartos


A energia renovável pode ser mais ecológica do que os combustíveis fósseis, mas isso não significa que ela não afete o meio ambiente.

Na verdade, um hotspot de biodiversidade na Índia já está começando a mudar por causa do impulso do país em direção a fontes alternativas de energia.

Nos Gates Ocidentais, uma cordilheira que se estende por seis estados indianos ao longo da costa oeste, os parques eólicos reduziram a abundância e a atividade de caça de aves predatórias como os raptores, de acordo com um estudo recente de pesquisadores do Instituto Indiano de Ciência (IISC). , Bengaluru.

Como resultado, eles dizem, as turbinas eólicas estão criando um “ambiente livre de predação” que está mudando o comportamento e até mesmo a forma de criaturas mais abaixo na cadeia alimentar.

Entre os mais notáveis ​​nesta categoria está a Sarada Superba ou lagarto de garganta torcida.

Os machos dessa espécie, encontrados apenas no sul da Ásia, têm um retalho embaixo da garganta que se torna brilhantemente colorido à medida que atingem a maturidade sexual, e usam isso para atrair parceiros.

KRISHNA KHAN / TERRAS COMUNS DE WIKIMEDIA, CC BY-SA 4.0 - Um lagarto de garganta

O local que os pesquisadores estudaram foi o platô de Chalkewadi, no distrito de Satara, perto da Reserva de Tigres de Sahyadri e do Santuário da Vida Selvagem de Koyna, no estado de Maharashtra. Este planalto tem um dos maiores e mais antigos parques eólicos da região. Em seu estudo, publicado no início desta semana na Nature Ecology & Evolution, os pesquisadores compararam o local a outras áreas de florestas protegidas do bairro.

“A razão pela qual escolhemos essa área é que os lagartos que estudamos são, na verdade, a presa mais dominante naquela paisagem… E então esperávamos que, se houvesse alguma mudança por ter removido os raptores, esses lagartos experimentariam uma mudança. E é isso que encontramos ”, disse Maria Thaker, co-autora do estudo e professora assistente do IISc, ao Quartz.

A densidade de lagartos foi maior em áreas com turbinas eólicas, e esses lagartos demonstraram uma tendência reduzida de escapar quando foram abordados, sugerindo que eles estavam se acostumando a um ambiente com menos predadores.

A diminuição de ataques predatórios resultou na proliferação de espécies na área, o que, por sua vez, poderia levar a uma maior competição por comida. Thaker e sua equipe descobriram que lagartos machos próximos a turbinas eólicas eram menos intensamente coloridos do que suas contrapartes de outros lugares, possivelmente devido à disponibilidade limitada de besouros, que estão entre os alimentos favoritos dos lagartos e ricos em carotenóides que ajudam na pigmentação. A mudança na coloração, argumentam os pesquisadores, pode ter consequências para a seleção sexual.

Embora a ramificação a longo prazo de tudo isso ainda seja desconhecida, Thaker diz que, em teoria, poderia haver um efeito cascata nos níveis de insetos e plantas, mais abaixo na cadeia alimentar.

Este é um dos resultados menos comentados do movimento da Índia para produzir mais energia renovável, que se acelerou sob o governo liderado por Narendra Modi. O governo definiu uma meta ambiciosa de 175 GW de capacidade de energia renovável até 2022. Isso inclui 60 GW da energia eólica, que alimentou o aumento da infra-estrutura de parques eólicos em toda a Índia, incluindo ao longo do Western Ghats, um patrimônio mundial da UNESCO. Acredita-se que hospeda pelo menos 325 espécies ameaçadas de flora, fauna, aves e répteis.

Enquanto o estudo está focado em apenas um patamar, os riscos ambientais da infra-estrutura do parque eólico foram documentados em todo o mundo, especialmente no que diz respeito à diminuição de aves nas proximidades de grandes turbinas. E mesmo na Índia, descobriu-se que a disseminação de plantas de energia renovável afeta dramaticamente a população da Grande Abetarda, ameaçada de extinção, em seu último habitat remanescente em Gujarat, Rajasthan e Maharashtra.

Mas Thaker diz que esses resultados não significam que a Índia precisa desistir da energia eólica.

“Na escolha entre turbinas eólicas e combustíveis fósseis, são sempre turbinas eólicas”, explicou ela. “Vamos apenas ser inteligentes sobre onde os colocamos. Não os coloque em áreas únicas ou especiais ou de biodiversidade, porque vamos nos arrepender se esses lugares mudarem. ”

As turbinas eólicas devem ser colocadas em cima de edifícios ou em áreas que já estão irreversivelmente danificadas pela atividade humana, ela sugere, em vez de dentro das florestas intocadas da Índia.

Recurso imagem por Ashwin Kumar no Flickr, licenciado sob CC BY-SA 2.0. Imagem em linha por Krishna Khan em Wikimedia Commons , licenciada sob CC BY-SA 4.0.

Brasil ultrapassa marca dos 14 GW de energia eólica instalada

Brasil é um dos países que mais crescem em produção de energia eólica

Quem gosta de acompanhar as notícias e artigos sobre energia renovável aqui no Oficina pode comemorar: O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 14 GigaWatts de capacidade instalada de energia eólica no país.

Já são 14,34 GW de capacidade (bem mais energia do que o foguete Falcon 9 da SpaceX produzia durante um lançamento ou do que o ônibus espacial da NASA) produzidos por mais de 7.000 aerogeradores, distribuídos em 568 parques eólicos em 12 estados brasileiros. Em uma comparação mais convencional, a capacidade eólica do Brasil, agora, é a mesma instalada em Itaipu, a maior usina hidrelétrica em produção anual de energia do mundo.

O mais legal de tudo é que a energia eólica como fonte apresenta um crescimento consistente nos últimos anos, passando de menos de 1 GW em 2011 para os mais de 14 GW atuais. A energia gerada por meios eólicos equivale atualmente ao consumo residencial médio de cerca de 26 milhões de habitações (80 milhões de pessoas), em média.

Disposição dos parques pelos estados

“Gosto sempre de lembrar que o Brasil passou do 15º lugar no Ranking de Capacidade Instalada de energia eólica em 2012 para a 8ª posição no ano passado, segundo o Global Wind Energy Council. Também é importante mencionar que, no ano passado, a Bloomberg New Energy Finance estimou o investimento do setor eólico no Brasil em US$ 3,57 bilhões (R$ 11,4 bilhões), representando 58% dos investimentos realizados em renováveis no País (eólica, solar, biomassa, biocombustíveis e resíduos, PCH e outros). Considerando o período de 2010 a 2017, o investimento já passa dos US$ 30 bilhões”, explica Elbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica, órgão que congrega mais de 100 empresas de toda a cadeia produtiva do setor eólico.

A energia eólica já está chegando a atender quase 14% do SIN – Sistema Interligado Nacional. O dado está no último Boletim Mensal de Dados do ONS, referente ao mês de setembro e que mostra que, no dia 19 de setembro, uma quarta-feira, a energia eólica chegou ao percentual de 13,98% de atendimento; um recorde do SIN.

Nos primeiros oito meses do ano, a fonte eólica contava com um aumento de 19% ao que fora gerado no mesmo período do ano passado, de acordo com dados consolidados do boletim InfoMercado mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Além disso, a mesma CCEE informou que no mês de agosto passado, as usinas eólicas registraram a maior produção de energia deste tipo da história ao alcançar 7.017 MW.

Até 2024, serão instalados mais 4,46 GW em 186 novos parques eólicos, levando o setor à marca de 18,80 GW, considerando apenas leilões já realizados e contratos firmados. Com novos leilões que estão por vir, os números prometem ser ainda maiores.

“Todos estes números positivos mostram não apenas um setor consolidado, mas também que a energia eólica tem um futuro promissor no Brasil. A energia produzida pelos ventos é renovável, não polui, possui baixíssimo impacto ambiental, contribui para que o Brasil cumpra o Acordo do Clima, não emite CO2 em sua operação, tem um dos melhores custos benefícios na tarifa de energia, permite que os proprietários de terras onde estão os aerogeradores tenham outras atividades na mesma terra, gera renda por meio do pagamento de arrendamentos, promove a fixação do homem no campo com desenvolvimento sustentável, gera empregos que vão desde a fábrica até as regiões mais remotas onde estão os parques e incentivam o turismo ao promover desenvolvimento regional”, resume a presidente da ABEEólica.

Fonte: Oficina da Net

Extremadura lida com 14 projectos de parques eólicos

Turbinas eólicas do parque eólico de Plasencia, o primeiro na Extremadura que estará operacional em breve. :: DAVID PALMA 

O mais avançado está previsto no município de Navas del Madroño, que no ano passado iniciou o estudo do impacto ambiental.

Falar de energias renováveis ​​na Extremadura é falar basicamente de energia solar fotovoltaica e, em menor medida, da energia solar térmica, mas os promotores de instalações eólicas não esqueceram a região. Em poucas semanas, o parque eólico de Merengue começará a operar , em Plasencia, o primeiro da região, e há opções para que outros entrem em operação, embora não a curto prazo.

Quatorze projetos de parques eólicos totalizando 367 megawatts estão registados na janela de administração da Extremadura . A cifra de 14 projetos em andamento implica que neste ponto de 2018 os mesmos que existiam no início de 2017 seguem em frente.Nenhum promotor, portanto, se aposentou, uma boa notícia quando o costume vem mostrando nos últimos anos uma diminuição constante dessa lista.

Com o lançamento iminente dos moinhos na Sierra del Merengue a região não será mais o único na Espanha que não produz um único megawatt de energia através de energia eólica. Só Madrid está agora sem nenhuma instalação de vento. A fazenda Placentino vai produzir eletricidade a partir de 15 turbinas eólicas e nasce com uma capacidade máxima instalada de 39,9 MW , muito semelhante, a forma, as plantas de energia fotovoltaica grande maioria estão desenvolvendo na região. O Merengue Park é promovido pela Naturgy (antiga Gas Natural Fenosa Renovables), com investimento estimado em 37,8 milhões.

O próximo projeto que pode trabalhar na Extremadura é o proposto no município de Cáceres, Navas de Madroño , no distrito Cacereña de Tajo-Salor. É promovido pela Magtel , uma empresa sediada em Córdoba que promove pequenos parques eólicos na Andaluzia.

Aquele que concebeu para Navas del Madroño, denominado El Peral , também é. Inclui sete turbinas eólicas totalizando 14,7 megawatts. O projeto do parque eólico da Magtel na região foi modificado em comparação com o que era inicialmente conhecido.

Ele também tinha desenvolvido em um município vizinho, o de Brozas , teve mais turbinas eólicas (anteriormente 23) e, por extensão, recolheu uma capacidade instalada muito maior do que o esperado de 48,3 MW e 23 Brozas El Peral, que agora ficou em algo mais da metade.

Dia pendente

Conforme explicado pelo Ministério da Economia e Infra-estrutura, a redução de poder e a manutenção de apenas um dos dois parques em pé foram motivados pela capacidade das redes de distribuição existentes na área. Não havia possibilidade de estendê-lo para evacuar a eletricidade de um parque eólico maior. O orçamento de execução do El Peral é de 13,8 milhões.

Em 24 de maio do ano passado, o Diário Oficial da Extremadura publicou o anúncio pelo qual o pedido de autorização administrativa, o estudo de impacto ambiental e a qualificação urbana daquele parque eólico foram submetidos à informação pública. Um ano e meio depois, não há DIA nem autorização administrativa prévia.

De Magtel é explicado a HOJE que ainda é um projeto a ser delineado. Estamos trabalhando na concepção, planejamento e promoção deste projeto. Neste momento estamos completando as medições do recurso eólico e os estudos necessários para garantir sua viabilidade ", indica.

Por esse mesmo motivo, a empresa não indica se, em primeiro lugar, o projeto seguirá em segurança e, nesse caso, a data aproximada do início dos trabalhos e o início da instalação.

Em adição projetado em Navas del Madroño na Extremadura há são treze outros projetos que tenham solicitado autorização, mas todos eles estão em um estágio muito precoce. O poder de tudo de lhes acrescentar 367 megawatts , mas isso não é possível para prever quantos vão em frente, porque isso depende muito da vontade dos promotores de instalações de energias renováveis.

A África do Sul não está pronta para fazer uma grande mudança para a energia renovável ainda


Há um intenso debate na África do Sul sobre até que ponto as energias renováveis ​​devem substituir o carvão, particularmente dada a ameaça da mudança climática. O fornecimento de eletricidade do país é atualmente altamente dependente do carvão. Embora esteja claro que a energia do carvão não desaparecerá em breve, um cenário de geração de energia elétrica 100% movida a energia renovável é viável - e desejável - em uma geração a partir de agora.

Uma importante transição energética global está redefinindo o modo como a eletricidade é gerada e fornecida. No passado, a produção de eletricidade era dominada por grandes mega-plantas de energia, muitas vezes poluidoras, distribuídas por grandes linhas de energia. Mas a tendência é agora para unidades de pequena escala alimentando principalmente redes de eletricidade localizadas.

Essas mudanças estão sendo impulsionadas por fatores poderosos. Em primeiro lugar, há a grave ameaça da mudança climática que está sendo causada, em um grau significativo, pela emissão de usinas a carvão. 

A África do Sul tem muito a seu favor com a energia renovável: bom sol e litorais excelentes para a geração de energia eólica.

Outro fator foi que a energia nuclear - embora limpa - tornou-se financeiramente não competitiva. E as usinas nucleares que já estão em construção são invariavelmente afetadas por atrasos e custos excessivos, além de alegações de impropriedade no processo de aquisição. O outro grande fator impulsionador foi o desenvolvimento e a ampliação de tecnologias de energia renovável. Isso foi possível graças a grandes reduções de custos que tornaram a eletricidade eólica e solar fotovoltaica as opções mais baratas.

A África do Sul tem muito a seu favor quando se trata de energia renovável - boa luz do sol e litorais que se prestam à geração de energia eólica. Mas vários fatores impedem sua capacidade de se afastar totalmente do carvão. O maior é que a energia eólica e solar é intermitente, e novas tecnologias ainda não foram desenvolvidas, permitindo um armazenamento barato e eficaz.

Paisagem da eletricidade

O mais recente plano de eletricidade da África do Sul - o Plano de Recursos Integrados para Eletricidade - está em discussão. Espera-se que um plano finalizado que cubra o período até 2030 seja ratificado antes do final deste ano.

O presente projeto foi amplamente recebido de forma positiva. Ele prevê um crescimento mais lento na demanda de eletricidade do que o projetado anteriormente. Também exclui qualquer novo desenvolvimento nuclear nos próximos 12 anos.

O novo esboço recomenda uma estratégia que prevê um crescimento considerável na capacidade de geração de energia renovável. Isso seria acoplado à geração intermitente de eletricidade de curto prazo a partir de gás durante as fases em que a energia eólica e a energia solar não conseguem atender à demanda de eletricidade. Isto é recomendado como a opção mais barata.

A razão para preferir gás a, digamos, nuclear, é que, embora o gás seja o combustível mais caro usado na geração de eletricidade, as usinas a gás são muito mais baratas de construir. Eles também podem ser ligados e desligados mais rapidamente do que as tecnologias concorrentes baseadas em combustível, como carvão e energia nuclear.

Cenário ideal

O cenário proposto projeta a adição da seguinte capacidade de geração de energia entre 2019 e 2030: 9,5GW eólica, 6,8GW solar, 8,1GW gás, 6,7GW carvão e 2,5GW hidrelétrica. Isso inclui projetos já aprovados ou em construção, em particular as unidades remanescentes das usinas de carvão de Medupi e Kusile.

Esses números refletem o que está previsto na capacidade máxima de geração de energia - por exemplo, o que os parques eólicos produziriam quando estiver ventando e o que os dispositivos solares gerariam em condições de sol. No caso do gás, a intenção é tratar essa capacidade como um backup. Estes só funcionariam quando as outras fontes não pudessem atender a demanda de eletricidade.

Olhando para a eletricidade média a ser gerada, o mix de energia da África do Sul ainda seria dominado pelo carvão em 2030. A quebra da eletricidade produzida por fonte seria: carvão 64%, vento 13%, solar 8%, nuclear 4%, energia hidrelétrica 3% e gás 1%.

As recomendações do plano cobrem apenas o período 2019-2030. Mas também fornece modelos preliminares para o mix de energia até 2050. Ele prevê que em 2050, no cenário ideal, 42% da eletricidade virá do vento, 20% da energia solar, 17% do carvão, 11% do gás e não nuclear.

Isso significa que, de acordo com a maioria dos modelos atuais de planejamento energético, 100% da eletricidade renovável na África do Sul não está no horizonte.

100% de energia renovável?

Vários países já extraem quase toda a sua eletricidade a partir de fontes de energia renováveis. Estes incluem Costa Rica, Islândia, Noruega e Paraguai . Eles são todos muito menos populosos do que a África do Sul e desfrutam de grandes recursos hidrelétricos. A África do Sul, por sua vez, é um país com escassez de água.

Mas a África do Sul tem várias coisas para isso. Tem muito sol , e seu litoral e escarpa oferecem excelentes locais para fazendas eólicas.

Então, como a África do Sul alcançaria 100% de renováveis ​​em seu mix? Não pode depender do gás, que não é uma fonte de energia renovável. Também não pode contar com energia hidrelétrica, embora os megaprojetos estejam planejados ao longo do rio Congo.

Depois, há alternativas interessantes, como os biocombustíveis e o poder atual dos oceanos. Mas eles não foram devidamente estabelecidos.

Isso deixa o vento e a energia solar. O calcanhar de Aquiles com ambos é que a busca pelo fornecimento de energia totalmente renovável depende da capacidade de armazenar eletricidade gerada por longos períodos.

Um tremendo progresso foi alcançado na melhoria da capacidade dos dispositivos de armazenamento e na comercialização de novas tecnologias desenvolvidas. Mas o armazenamento barato de eletricidade a longo prazo ainda está fora de alcance ou impraticável.

Em última análise, é a natureza e o custo dos avanços tecnológicos - seja em armazenamento ou em uma ampla gama de tecnologias de geração de energia - que determinarão se a África do Sul pode mudar drasticamente seu mix de energia para as energias renováveis.

Por Hartmut Winkler , Professor de Física, Universidade de Joanesburgo - Este artigo foi republicado em The Conversation sob uma licença Creative Commons. Leia o artigo original .

Confirmada nova fabrica da Vestas no Ceará


O governador Camilo Santana oficializou com a empresa multinacional Vestas a vinda de mais um empreendimento para gerar novas oportunidades de negócio no Estado.

O Governo do Ceará oficializou acordo com a Vestas, empresa multinacional do ramo de Energias Renováveis, para construção de fábrica dedicada à construção de turbinas eólicas no Estado. A parceria foi selada por meio de um Memorando de Entendimento, assinado pelo governador Camilo Santana e pelo presidente do grupo privado, Rogério Zampronha, nesta segunda-feira (22). A Vestas fabricará em solo cearense a turbina V150-4.2 MW™, a mais moderna do mundo e que já é produzida em outros países, colocando o Ceará como pioneiro no fornecimento do produto no Brasil.

Também participaram do momento o secretário do Desenvolvimento Econômico, César Augusto Ribeiro, o secretário-chefe da Casa Civil, Nelson Martins, o secretário da Infraestrutura, Lucio Gomes, e o presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Eduardo Neves.


Camilo Santana afirmou que o investimento representa mais um passo do Ceará na criação de um Estado mais desenvolvido e que abrange o campo das oportunidades para a população. “Agradeço ao presidente da Vestas pela oportunidade de trazer mais esse investimento para o Ceará. A empresa traz a fabricação de turbinas, o que gerará mais empregos para os cearenses e crescimento para todo o Estado. Estamos muito felizes. Em nome de toda a equipe do Governo agradeço por acreditarem no Ceará.” O governador adiantou que o novo empreendimento deverá ser inaugurado no fim de 2019.

Para o presidente da Vestas, Rogério Zampronha, ter o Ceará como sede da mais nova fábrica da empresa foi “escolha natural”. “O fato do Ceará contar com facilidades logísticas excepcionais, qualidade de mão de obra realmente muito boa e estar próximo a projetos de geração eólica, além do governo que fomenta um ambiente muito favorável aos negócios, nos trouxe até aqui. No Estado serão feitos os nossos novos investimentos”.

O secretário César Ribeiro lembrou que o grupo Vestas já tem fábrica construída no Ceará, e optou por expandir os negócios na região exatamente pelos avanços que o Governo do Ceará tem conquistado nos últimos anos. “Graças a ambiência que temos criado, as referências em Educação Básica, o nível de transparência, situação fiscal, logística, um grande hub logístico no Brasil direto para o mundo, todo ambiente favorável, o governador anuncia com o presidente da Vesta mais um importante empreendimento para o Estado. Isso mostra todo o engajamento. Essa nova instalação trará mais desenvolvimento e reforçará o Ceará como celeiro de grandes oportunidades”.

EDP Renováveis vai fornecer energia eólica à Walmart

A EDP Renováveis e a Walmart fecharam três contratos de compra e venda de energia eólica, que vão permitir a construção de três novos parques eólicos de grande escala nos estados do Illinois e Indiana.


A Walmart e a EDP Renováveis fecharam três contratos de compra e venda de energia eólica (PPA, na sigla em inglês), que vão permitir a construção de três novos parques eólicos de grande escala nos estados norte-americanos do Illinois e do Indiana, anunciou esta terça-feira, 16 de outubro, a portuguesa em comunicado.

”A energia adquirida pela Walmart através destes contratos permite produzir energia renovável equivalente à que poderia ser fornecida anualmente a mais de 60 mil famílias no Illinois e 15 mil famílias no Indiana” escreve a nota. ”Além disso, estes parques eólicos trarão vantagens econômicas para as respetivas regiões e estados, sob a forma de empregos e pagamentos de impostos e ainda dinheiro investido nas comunidades locais.”

No total, este investimento de 233 megawats (MW) inclui, 123 MW no parque eólico Bright Stalk, com início de operações previsto para 2019; 60 MW no parque eólico Headwaters II Randolph County, Indiana previsto para 2020 e 50 MW no parque eólico Harvest Ridge, anteriormente designado Broadlands com início de operações previsto para o próximo ano.

”Nos últimos anos, a descida dos custos da energia renovável levou a um aumento da procura por parte de empresas como a Walmart. O compromisso contínuo das entidades empresariais em adquirir energia renovável diz muito sobre a importância de garantir preços fixos e competitivos a longo prazo”, defende a energética.

As ações da EDP Renováveis estão a subir 0,37%, para 8,15 euros.

Fonte: Jornal Econômico

Walmart celebra contrato de 233 MW com a EDP Renováveis


O gigante hipermercado americano Walmart assinou um acordo de 233 MW de energia eólica com a empresa portuguesa EDP Renováveis.

O acordo com o Walmart inclui três parques eólicos – todos desenvolvidos e projetados pela EDP Renováveis – nos estados de Illinois e Indiana. Os detalhes do acordo são os seguintes:
  • 123 MW são provenientes do parque eólico Bright Stalk (um projeto de 205 MW em McLean County, Illinois, que entrará em funcionamento em 2019)
  • 60 MW são provenientes do parque eólico Headwaters II (um projeto de 200 MW em Randolph County, Indiana, que entrará em funcionamento em 2020)
  • 50 MW são provenientes do parque eólico Harvest Ridge (um projeto de 200 MW em Douglas, Illinois, que entrará em funcionamento em 2019)
Processo de construção no parque eólico Headwaters II

“O Walmart tem a meta de o seu consumo energético ser proveniente em 100% de fontes renováveis e essa meta tem de ser cumprida. A energia proveniente dos parques eólicos é parte de um portfólio diversificado”, disse Mark Vanderhelm, vice-presidente do setor energético do Walmart. “A energia eólica é uma parte importante do nosso portfólio de energia, e o Walmart planeia continuar os seus esforços para procurar novos projetos de energia renovável que sejam adequados para o ambiente, para os nossos clientes e para os nossos negócios”.

“O custo decrescente da energia renovável levou a um aumento do investimento neste tipo de energia por parte das grandes empresas. O compromisso por parte das grandes empresas na aquisição de energia renovável diz muito sobre a sua importância e a necessidade de valores fixos para ser competitivo a longo prazo”, disse Miguel Prado, CEO da EDP Renováveis North America. “A EDP Renováveis valoriza a sua parceria com o Walmart e elogia o seu esforço para obter o máximo de energia limpa possível”.

A EDP Renováveis opera projetos de energia eólica que contabilizam um total de 797 MW em Illinois. Com os novos projetos Bright Stalk e Harvest Ridge, a EDP Renováveis aumentará ainda mais a sua presença e produção em Illinois, ultrapassando 1.200 MW.

A EDP Renováveis também opera projetos de energia eólica no estado de Indiana que contabilizam um total de 801 MW. Com a conclusão do parque eólico Meadow Lake VI de 200 MW, a EDP Renováveis ultrapassará 1.000 MW até ao final deste ano.

Um relatório recente da Wind-Solar Alliance mostra que as grandes empresas adquiriram nos EUA cerca de 4 GW de potência, distribuída por parque eólicos e solares, até ao final de Agosto, o que ultrapassa o valor do ano anterior que não tinha ido além de 750 MW.

O parque eólico de Merengue, em Plasencia, recebe as primeiras turbinas eólicas da Siemens Gamesa


Os componentes das primeiras turbinas eólicas que irão configurar o parque eólico de Merengue, em Plasencia(Espanha), começaram a chegar esta semana às terras onde o projeto eólico está sendo construído. São turbinas eólicas da marca Siemens Gamesa modelo G126, com uma potência unitária de 2.625 MW e que terá uma altura de 84 metros da base ao cubo, um diâmetro do rotor de 126 metros.

Durante as próximas semanas, o resto dos componentes chegará até completar as 15 turbinas eólicas que formarão o primeiro parque eólico na Extremadura.

O Parque Eólico de Merengue, o primeiro a ser construído na Extremadura, é promovido pela Naturgy e terá uma capacidade de 40 megawatts (MW) e um investimento de cerca de 40 milhões de euros. O parque produzirá cerca de 155 GWh por ano, o equivalente ao consumo anual de eletricidade de 44.000 residências. Durante a sua construção serão criados aproximadamente 250 postos de trabalho

A subsidiária de energia renovável da empresa multinacional de energia Naturgy tem atualmente uma capacidade instalada em operação de 1.147 MW, dos quais 979 MW correspondem a parques eólicos, 110 MW a mini-usinas hidrelétricas e 58 MW a cogeração e fotovoltaica. A empresa construirá vários projetos renováveis ​​nos próximos meses em diferentes comunidades autônomas, com as quais dobrará de tamanho antes do final de 2019.

Por que o Nordeste é um polo de energia eólica?

O Nordeste é responsável por 85% da produção de energia eólica do Brasil. São cerca de 440 parques eólicos que necessitam de ventos constantes para a geração de energia. Será que a meteorologia teria alguma explicação para isso?

O Nordeste é responsável por 85% da produção de energia eólica do Brasil.

Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) mostra que o Nordeste é responsável por 85% do total de geração de eletricidade por meio de ventos. O Brasil possui em torno de 534 parques eólicos espalhados pelo território, e destes mais de 430 estão justamente posicionados sobre a região nordestina.

Os investimentos em energia eólica no país crescem como uma “intensa brisa do mar”, no ano de 2017 o Brasil passou o Canadá no ranking mundial de capacidade instalada da Global Wind Energy (GWEC) e agora ocupa o 8º lugar. A liderança mundial ainda está com a China.

Mais dados chamam a atenção para o Brasil, segundo um levantamento feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), tivemos um crescimento de 24% em julho de 2018 em relação ao mesmo mês no ano passado.

Geração de energia eólica no país mostra crescimento.

O estado do Rio Grande do Norte é o campeão em número de parques instalados, possui um total de 137, logo em seguida vem o estado da Bahia com 111 parques e em terceiro lugar temos o Ceará com 80 parques. De um total de 534 parques eólicos segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que representa 8,5% da matriz energética brasileira.

Com esses dados é possível concluir que o Nordeste é um polo promissor na geração de energia eólica, será que a meteorologia pode explicar o porquê isso?

“Safra de ventos brasileira”

O período entre os meses de agosto e setembro é conhecido como “safra de ventos”, isso porque o vento se torna ainda mais forte e constante nesta época do ano. Por isso, nestes meses é comum termos os recordes anuais de produção.

Exatamente neste período, temos a intensificação de sistemas de alta pressão transientes ou semi-permanentes sobre o oceano Atlântico Sul. Isso faz com que a borda desses sistemas também se intensifique e siga soprando ventos do mar em direção à região costeira nordestina. Isso potencializa a produção energética.

Sobre o litoral norte do Nordeste, a intensificação dos ventos alísios também contribui para a geração de energia eólica, não é a toa que o Ceará é o terceiro no ranking de número de parques.

Um potencial ainda a ser explorado

Com os sistemas meteorológicos auxiliando na produção de ventos, o Nordeste já se mostrou uma região com um enorme potencial a ser explorado. Por mais que já tenhamos muitos parques eólicos instalados por lá, a matriz energética brasileira ainda é a hidrelétrica, que em muitos casos sofre com a irregularidade da chuva. O segundo lugar na produção de energia no Brasil ainda é das termelétricas que poluem muito no processo de queima de combustível.

Estimativas da ANEEL indicam que até o ano de 2022 a capacidade instalada de produção de energia eólica do país salte para um total de 17,6 GW. Vamos aguardar os próximos leilões de empreendimentos.

Fonte: tempo.com