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Aneel libera funcionamento de eólicas no RN


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou a entrada em operação comercial de três turbinas de 2.100kW do parque eólico São Domingos, instalado no município de São Miguel do Gostoso. O parque é composto por 12 aerogeradores e a liberação para funcionamento somará 6.300 kW em potência instalada.

Também entrou em operação comercial um aerogerador de 2.100kW do parque Ventos de São Benedito, instalado no mesmo município. Os dois empreendimentos são de propriedade da CPFL Renováveis.

Com estes novos aerogeradores em funcionamento, o Rio Grande do Norte fica cerca de 45MW para a quebra dos 3GW em potência eólica instalada.

Fonte: CERNE Press

RN tenta superar obstáculos para explorar potencial da energia eólica


Posicionado na chamada “esquina do continente”, o Rio Grande do Norte é responsável pela maior produção de energia eólica do Brasil, pouco mais de 30% do total, mas ainda patina nas tentativas de aproveitar todo o seu potencial e colocar a eletricidade gerada a partir dos ventos como alternativa real no país — uma oportunidade reforçada após o apagão da última semana.

Investidores do setor alegam que o atraso na construção de linhas de transmissão e uma estrutura melhor no porto de Natal para escoar equipamentos que compõem os parques eólicos são empecilhos para o desenvolvimento.

O RN possui 67 parques eólicos, que produzem comercialmente 1,79 gigawatts de energia, segundo levantamento do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energias Renováveis (Cerne). Dos mais de 130 gigawatts produzidos no país, a imensa maioria vem de hidrelétricas e termelétricas. Os parques eólicos no Brasil inteiro ainda respondem por uma parcela de 3,5%, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Na Dinamarca – país tido como referência no setor – esse índice chega a 43%. A meta do país, de acordo com a Agência de Energia Dinamarquesa, é chegar a 2050 produzindo somente energia e calor limpos, eliminando as emissões de dióxido de carbono. Lá, o problema das linhas de transmissão foi resolvido com a construção de cabos subterrâneos.

O Brasil planeja aumentar a produção de energia por fontes renováveis. Segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia 2023, do Ministério de Minas e Energia, as energias eólica e solar devem registrar crescimento de 8% nos próximos anos.

Vantagens ambientais

Hugo Alexandre, diretor executivo da Bioconsultants, empresa que presta consultoria ambiental para empresas de energia eólica, diz que termelétricas e hidrelétricas de fato geram mais eletricidade. Mas o diferencial da energia gerada a partir dos ventos está atrelado aos impactos ambientais.

“Toda e qualquer atividade vai gerar impacto, principalmente se for na geração de energia. O importante é sempre tentar casar a geração de energia com a nova política mundial colocada, que é a política da sustentabilidade”, afirma Hugo Alexandre. Com base nessa ideia, ele compara a geração de energia eólica com as demais fontes da matriz energética.

Alexandre detalha que os parque eólicos ocupam uma média de 30% a 40% das terras em que são instalados, não geram resíduos e causam pouco desmatamento se comparado às demais fontes da matriz energética. “A eólica convive com outras atividades como pecuária, agricultura e preservação do meio ambiente. É comum você ter em cima as torres gerando em cima e as plantações embaixo. A comunidade e o proprietário da terra podem utilizar a área tranquilamente”, conta.

Bacia dos ventos

A vocação natural do RN se explica pela localização na “esquina do continente”. O diretor-presidente do Cerne, Jean-Paul Prates, explica que o estado fica no caminho de uma bacia de ventos e é provavelmente um dos melhores lugares do mundo para a energia eólica. “É uma formação regular de ventos que vêm do Atlântico Sul, batem na costa africana e acabam na ponta do Brasil, onde o RN está”, observa.

Especializada em energias renováveis, a empresa francesa Voltalia foi uma das que aterrissou no Rio Grande do Norte para explorar os ventos. Com 15 projetos contratados por meio de leilões organizados pelo governo federal, o diretor geral da empresa, Robert Klein, afirma que os investimentos não devem parar por aí.

“Já investimos cerca de R$ 400 milhões e no conjunto de todos os projetos devemos chegar a um valor entre R$ 1,8 bilhão e R$ 2 bilhões. Queremos ampliar os parques e estamos estudando participar de novos leilões”, afirma.

Voltalia iniciou operação do parque eólico de Areia Branca no fim do ano passado (Foto: Divulgação/Voltalia)

A Voltalia iniciou em novembro deste ano a operação comercial de um dos três projetos do complexo eólico de Areia Branca, no litoral Norte potiguar. A empresa já começou a construção de oito parques nos municípios de Serra do Mel e São Miguel do Gostoso, também no litoral Norte. Outras quatro usinas estão contratadas para serem implantadas em Serra do Mel.

Expansão

As empresas que atuam no Rio Grande do Norte planejam se expandir no estado. Levando em conta a operação de todos os projetos, está prevista para os próximos anos a geração de mais de 4 gigawatts, segundo previsão da Aneel.

Atualmente, o destaque fica por conta da região do Mato Grande, onde estão os municípios de João Câmara e Parazinho, cidades com a maior parte dos projetos funcionando comercialmente, além dos parques em construção e contratados.

Fora as regiões localizadas no litoral ou próximas dele, o estado também possui projetos em construção em regiões serranas, onde a força e constância dos ventos são influenciadas não pela proximidade do mar, mas sim pela altitude. A região chamada de Serra de Santana, onde estão as cidades de Lagoa Nova, Bodó, Santana do Matos, Florânia e Tenente Laurentino Cruz, também aparece no mapa eólico do estado.

O processo

Toda a energia produzida, independente da fonte, vai para as redes do Sistema Interligado Nacional. O diretor de Energia Eólica do Cerne, Milton Pinto, costuma fazer uma analogia para explicar a distribuição da energia no país.

“É semelhante a uma grande piscina em que as fontes jogam água. Cada uma joga um tipo de água. A água da piscina será um mistura de cores que representa energia elétrica consumida no final”, diz.

O processo de geração de energia eólica começa quando o vento atinge o aerogerador. De acordo com o professor Alexandro Vladno, coordenador do curso de energias renováveis do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), o fluxo de ar faz as pás girarem, gerando um movimento mecânico.

Rocha acrescenta que um gerador transforma a energia mecânica em elétrica. A eletricidade então segue para o transformador e é adequada para entrar na rede elétrica. Na subestação, o nível de tensão é adaptado para chegar ao consumidor.

Atrasos em linhas de transmissão

Dono da maior potência eólica instalada em todo o país, o Rio Grande do Norte tem como principais concorrentes para atrair projetos os estados da Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul. A presidente da Associação Brasileira Energia Eólica, Elbia Melo, explica que os leilões têm se tornado cada vez mais competitivos e que a questão da infraestrutura tem pesado.

No caso do RN, a perda de espaço em alguns leilões tem uma causa específica apontada por especialistas: o atraso na entrega das linhas de transmissão – responsáveis por levar a energia gerada nas usinas para as redes distribuidoras da eletricidade.

Embora acredite que a demora na entrega das linhas tenha sido um fator de desequilíbrio em leilões pontuais, a presidente da Abeeólica não acha que os dados sejam tão relevantes.

“Os leilões estão extremamente competitivos. Vencem os que possuem melhores condicões de infraesturura, onde entram as linhas de transmissão. Esse atraso colocou o Rio Grande do Sul um pouco a frente dos estados do Nordeste em alguns leilões porque lá as linhas de transmissão já estavam construídas”, analisa Elbia Melo.

Logística

A infraestrutura do Rio Grande do Norte para receber os projetos também é um dos alvos de questionamentos nas discussões sobre energia eólica. O material usado na construção dos parques chega em navios e é transportado em carretas, que acompanhadas pela escolta de batedores, chegam até os empreendimento para serem montados. Por serem equipamentos pesados, as torres e pás usadas nos aerogeradores precisam de espaço para serem escoados. É aí onde, segundo investidores, reside um dos problemas.

Por estar localizado em um bairro de ruas estreitas como a Ribeira, na Zona Leste da capital, o porto de Natal exige uma logística mais complexa para o transporte dos equipamentos.

“É um porto confinado por terra”, afirma o diretor geral do Cerne, Jean-Paul Prates. A falta de espaço também impede o desenvolvimento da cadeia produtiva no entorno, como acontece nos portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco, constantemente escolhidos como pontos de transporte de carga dos parques eólicos instalados no RN.

Para a presidente da Abeeólica, Elbia Melo, a questão portuária é o que falta para um salto ainda maior do Rio Grande do Norte no setor. “Não é um porto adequado para este tipo de operação. São máquinas grandes, pesadas e que requerem um cuidado especial. A logística é um ponto muito importante. Tanto que os portos maiores atraem muitos fabricantes de equipamento. O porto de Natal não tem condições físicas para receber o tipo de carga que um empreendimento eólico movimenta”, opina.

Fonte: Canal BioEnergia

Sindicato patronal quer manter bom ambiente de investimentos eólicos no RN


Seern quer aproveitar liderança no estado na fonte para que ele sirva de referência

A situação especial que o Rio Grande do Norte apresenta, com 2 GW de capacidade eólica instalada, fez com que os agentes empresariais do estado efetivassem o Sindicato das Empresas Operadoras, Geradoras, de Transmissão, Comercialização e Distribuição do Setor Energético do Estado do Rio Grande do Norte. Criado em 2012 e efetivado este ano, o SEERN vem com a missão de preservar o bom ambiente de investimentos do setor no estado. 

De acordo com Jean-Paul Prates, presidente do sindicato, a intenção é manter o Rio Grande do Norte na vanguarda dos bons resultados obtidos até hoje. Ele prega a integração entre os empresários potiguares do setor, em busca do crescimento sustentável. “O sindicato está capacitado para integrar o mundo empresarial e obviamente defender os interesses da indústria do estado”, explica.

A ideia é que como o estado tem largado na frente com a fonte eólica desde quando ela foi oferecida em leilões, ele deve ser visto como parâmetro. Mesmo sendo economicamente um estado pequeno, no que diz respeito a energia eólica o retrato se inverte. Cerca de 80% da matriz do estado é de energia dos ventos, maior que a de muitas regiões do mundo. “O que acontece lá pode acontecer em outros estados, tanto o que de ser evitado como o que pode ser aprimorado”, revela

Prates conta que o sindicato já foi apresentado em reunião ao governador Robinson Faria (PSD), já que no governo estadual estão os pleitos mais próximos do Seern. Questões envolvendo licenciamento ambiental, como a possibilidade de agilização e tramitação de projetos estão na pauta de pleitos do Seern. Prates também quer um levantamento de áreas que estejam predispostas para receber empreendimentos de outras fontes e as que não estejam.

Outros temas de interesse do setor também foram relacionados na reunião, como a atualização dos atlas eólico e offshore do estado, uma cartilha de investidor da região, além de projetos para irrigação em comunidades rurais por meio de fontes renováveis.

Ele conta que o sindicato também será apresentado ao Ministério de Minas e Energia. O sindicato será composto por empresas que atuam na área de geração, transmissão e distribuição de energia, bem com os fornecedores vinculados. Empresas que participam da cadeia energética, mas que já tenham representatividade, como as construtoras, não deverão se filiar ao sindicato.

Fonte: Pedro Aurélio Teixeira, da Agência CanalEnergia

PARAÍBA PERDE ESPAÇO EM ENERGIA EÓLICAS

A imagem pode conter: céu, oceano, atividades ao ar livre e natureza

Sem atlas do potencial eólico concluído, a Paraíba perdeu espaço na captação de investidores para a construção de parques de energia gerada por vento. O leilão para a construção de parques eólicos, que acontece às 10h de hoje na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo, teve apenas o segundo menor número de investidores interessados, segundo a lista de projetos habilitados pela Empresa de Pesquisa Enérgica (EPE) para o leilão de reserva.

De um total de 377 empreendimentos habilitados tecnicamente pela EPE, somente nove projetos serão da Paraíba, que terão a capacidade de produção de 264 megawatts (MW). É o segundo menor número e ficou à frente apenas do Estado do Maranhão, que teve dois projetos habilitados. Em primeiro lugar ficou a Bahia, com 123 projetos habilitados. Em seguida o Rio Grande do Sul, com 94. O terceiro lugar ficou para o Ceará, com 63 investidores. Completam a lista o Rio Grande do Norte (41), Piauí (31) e Pernambuco (14).

Com preço inicial de R$ 117 por megawatts/hora (MWh), serão escolhidos os projetos dos empreendedores que ofertarem o menor preço de venda da energia. Estes firmarão Contratos de Energia de Reserva (CER), com início de suprimentos em 1º de setembro de 2015. A quantidade de investidores escolhida vai depender da demanda de cada região, número não divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Por exemplo: se determinado Estado demanda 100 MW de energia, será leiloada a empresa que forneça o menor valor pelo volume de energia demandado. Caso um empreendimento não atinja o quantitativo, serão escolhidas duas empresas que abasteçam 50 MW de energia cada, somando o número necessário naquele Estado. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é quem regula a distribuição da energia no país.

PB é referência

Apesar da baixa demanda em projetos, a Paraíba é um dos Estados com maior número de empreendimentos deste segmento de energia. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são 13 usinas em operação, destas, 12 localizadas no município de Mataraca e uma em Alhandra. 

Somadas, as usinas têm capacidade para produção de 58.800 MW de energia.

De acordo com o professor Gilberto Augusto Moreira, do Centro de Energia s Alternativas e Renováveis (Cear), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a baixa procura no leilão que acontece hoje pelo governo federal pode ser explicado pela especulação econômica dos investidores.

"A Paraíba ficou de fora da análise do Atlas do Potencial Eólico Brasileiro. Isso pode deixar o investidor inseguro para apostar no Estado. Como outras regiões foram analisadas, o investidor prefere enviar projetos para onde já tem um conhecimento prévio, para não perder dinheiro", explicou.

O projeto Atlas do Potencial Eólico da Paraíba, lançado desde fevereiro de 2010 pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), em parceria com Eletrobras, Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e Associação Técnico Científica Ernesto Luiz de Oliveira Junior (Atecel), seria uma das alternativas para mostrar aos investidores o potencial eólico da Paraíba.

OUTRO LADO

O coordenador do Atlas do Potencial Eólico da Paraíba e professor de Engenharia Elétrica da UFCG, Maurício Beltrão, confirmou que a publicação deveria ser concluída no ano passado, entretanto, sofreu contratempos e atrasos no cronograma devido a "um somatório de fatores" que incluem a cessão de terrenos, autorizações e licenças dos órgãos públicos para a instalação das seis torres de medição da velocidade do vento em diversas regiões do estado. "As torres já estão instaladas, mas agora será necessário um ano de estudo para concluir as pesquisas [que serão a base para a confecção do atlas]", declarou Maurício, que vai precisar de pelo menos mais um ano para concluir o estudo e não quis informar onde as torres estão localizadas.

Contudo, o coordenador do atlas na Paraíba negou que a ausência da conclusão deste impeça a captação de novos investimentos no Estado para a construção de novos parques eólicos. "Outros parques foram construídos na Paraíba como os de Mataraca e Alhandra sem a necessidade do atlas. A decisão de atrair investidores e projetos de parques eólicos depende de outros fatores como custo, logística para trazer aerogeradores [turbinas] aos locais e pesquisa in loco dos investidores. O atlas funciona apenas como uma orientação e facilitador, mas é o único para atrair investimentos", revelou. Ele informou que outros estados do Nordeste como Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco já possuem atlas eólico.

ATLAS DEVERIA TER SIDO CONCLUÍDO NO ANO PASSADO

Em nota, a Eletrobras informou que a previsão inicial para conclusão era outubro de 2012. Devido a atrasos ocasionados pela montagem das torres anemométricas, atrasou-se também o início das medições. O problema foi registrado nos relatórios de acompanhamento e fiscalizado pelo órgão, com o apoio da Chesf. Este cenário levou à necessidade de um aditivo ao convênio, estendendo o prazo para entrega dos resultados para outubro de 2014.

De acordo com a nota, a Eletrobras investiu R$ 2,346 milhões em recursos financeiros, enquanto a UFCG e Atecel investiram R$ 186 mil e R$ 90 mil, respectivamente, em contrapartidas não-financeiras. Já a Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco) atua apenas como interveniente.

O coordenador do Atlas do Potencial Eólico da Paraíba, Maurício Beltrão, revelou que não houve atraso dos investimentos previstos para o projeto de confecção do atlas pela Eletrobras, principal financiadora do projeto.

O Atlas Eólico da Paraíba vai identificar locais ou regiões com ventos com velocidade média para a instalação de novos parques eólicos.

Fonte: Jornal da Paraíba

Energia eólica tem futuro promissor no Nordeste


Roberto Temperini - Região que registra ventos fortes e constantes, o Nordeste brasileiro tem um futuro promissor na oferta de energia eólica. Abrigando mais de 70% da potência instalada em operação da fonte, outros 2.796 MW - quase uma usina de Santo Antônio, no rio Madeira - estão em construção.
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A transmissão vinha sendo o calcanhar de aquiles do desenvolvimento eólico na região. Um descasamento no cronograma de obras que iriam escoar energia eólica para o sistema interligado nacional criou a estranha situação de se ter parques eólicos prontos para funcionar, mas sem ter como transmitir a energia. Mas isso é passado.

"A entrada da SE Igaporã no último dia 29 foi um grande passo para resolver essa questão. Em 2013, o governo mudou a metodologia do leilão, transferindo a responsabilidade da transmissão para os donos dos parques e esse descasamento não vai mais ocorrer", comemora a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, Élbia Melo.

Outra questão que foi alvo de discussão foi o meio ambiente. Apesar de ser uma fonte limpa e renovável, a energia eólica sofreu restrições ambientais sobretudo para instalação em regiões litorâneas, rota migratória de aves. Em razão disso, as usinas estão indo para o interior, onde os ventos são tão bons ou até melhores do que os do litoral.

A ida para o interior nordestino, para áreas geralmente pouco desenvolvidas economicamente, está levando investimentos para lá. A construção dos parques exige toda uma cadeia de suprimento e de mão de obra que está rendendo dividendos para essas regiões. "A interiorização das eólicas é bem vinda", avalia Adão Linhares, presidente da Câmara Setorial de Energia Eólica do Ceará.

Fabricantes de equipamentos, transporte, refeição, operação e manutenção dos parques, escolas técnicas, tudo isso traz desenvolvimento às regiões onde as eólicas são instaladas, sobretudo empregos. "Cada megawatt produzido pode abastecer com energia até mil famílias, gera dez empregos diretos e 15 indiretos na fase de construção e gera de 2 a 3 empregos diretos e indiretos nas fases de operação e manutenção dos parques", mostra o diretor-geral do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), Jean-Paul Prates, que calcula que o segmento já tenha gerado 50 mil empregos no país e que vai gerar mais 3 a 4 mil ao ano.

Para continuar levando desenvolvimento às regiões, entretanto, alguns gargalos precisam ser resolvidos. Um deles é a infraestrutura. Estradas sem capacidade de receber equipamentos de grande porte ou mal conservadas, pontes estreitas e falta de ferrovias são fatores que encarecem os projetos, pois exigem soluções alternativas.

A Abeeólica montou um grupo de trabalho para pensar essas questões e trazer soluções. A associação espera apresentar em três meses um estudo sobre os custos e a competitividade da cabotagem para transporte de equipamentos eólicos. Outras questões também são analisadas. "Na Bahia identificamos que não havia escolta pública suficiente para acompanhar o transporte dos equipamentos. O governo da Bahia então permitiu o uso de escoltas privadas, agilizando o processo", conta Élbia.

As 105 usinas em construção na região estão localizadas na Bahia, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Pernambuco. A maior parte é de usinas de alta ou média viabilidade, segundo o relatório de fiscalização mensal da Agência Nacional de Energia Elétrica. Isso significa que esses projetos estão com questões cruciais como início das obras e licença ambiental equacionadas ou com obras não iniciadas ou licenciamento ambiental em andamento, respectivamente.

O Estado que abriga a maior potência instalada em empreendimentos eólicos em construção é o Rio Grande do Norte, com 1.300 MW, distribuídos em 43 projetos. Conta com outros 1.200 MW em funcionamento e é também o primeiro nesse quesito. "Somos a maior matriz eólica do Brasil, com 45,49% da energia produzida a partir da fonte", diz Prates.

Os potiguares também têm os dois maiores parques do país - Santa Clara e Ventos Potiguares, com 188 MW e 169,6 MW, respectivamente - mas devem perder esse posto entre julho e agosto para um parque da Renova, na Bahia, de 294,6 MW.

A Bahia também tem se destacado e disputa com o Rio Grande do Norte a liderança no segmento. O Estado tem o maior número de projetos inscritos no leilão A-5 - entrega da energia cinco anos à frente - que o Ministério de Minas e Energia vai promover no dia 12 de setembro. São 255 eólicas, uma capacidade de 6.291 MW. O Rio Grande do Norte, 3.427 MW. Esses projetos ainda vão passar pelo crivo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

O ambiente do segmento eólico é muito competitivo, tanto entre os investidores quanto entre os Estados. Nesse último caso, a fórmula que deu certo foi a atuação do governo estadual no sentido de resolver os principais gargalos.

GERAÇÃO EÓLICA TEM AUMENTO DE 7,8% EM FEVEREIRO DE 2014

O Brasil gerou mais de energia eólica do que o registrado no mesmo mês de 2013.


O Brasil gerou, em fevereiro, 7,8% a mais de energia eólica do que o registrado no mesmo mês de 2013, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Dos 734 megawatts (MW) gerados a partir do vento pelas 91 usinas desse tipo em operação no país, 71% (ou 521 MW médios) têm como origem no Nordeste. A Região Sul está em segundo lugar, com 28% de participação na geração (203 MW médios).

Desde fevereiro de 2013, foram agregadas mais 12 usinas eólicas às 79 que operavam no Sistema Interligado Nacional. Com isso, a capacidade total instalada desse tipo de fonte energética apresentou crescimento de 17,3% no período, chegando a 2.250 MW.

As eólicas brasileiras têm um fator de capacidade médio (proporção entre a geração efetiva e a capacidade total) de 33% – mesmo índice obtido pelos Estados Unidos, considerado bom por se tratar de uma fonte de menor estabilidade. Na China, a média registrada é 18%; na Alemanha, 19%; e na Espanha, 24%. Em nota, a CCEE informa que esses números colocam o Brasil “à frente de países com grande potencial na modalidade”.

O Nordeste foi a região brasileira que apresentou maior crescimento anual da capacidade instalada para essa fonte energética: 1.461 MW – um salto de 20,2% em comparação a fevereiro de 2013. Os estados com maior participação na geração média em fevereiro são o Ceará (243 MW médios), o Rio Grande do Sul (150 MW médios), o Rio Grande do Norte (143 MW médios), a Bahia (105 MW médios) e Santa Catarina (50 MW médios).

Fonte: Ambiente e Energia

Sunedison realiza uma planta piloto de 1,1 MW com a Petrobras


A Sunedison e a Petrobras realizarão neste ano uma usina fotovoltaica com sistemas de rastreamento nas instalações de uma usina termelétrica da empresa brasileira de energia.

A empresa americana de energia solar Sunedison, subsidiária da MEMC Electronic Materials, Inc., e a companhia brasileira de energia, Petrobras, realizarão um projeto-piloto solar de 1,1 megawatt (MW) no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia.

Companhia Elétrica do Brasil (ANEEL). A instalação estará localizada nas proximidades de uma usina termelétrica no estado do Rio Grande do Norte. A termoelétrica pertence à Termoaçu SA, empresa na qual a Petrobras detém participação majoritária. 

A fábrica instalará 3.672 módulos fotovoltaicos e rastreadores de projeto da SunEdison. O projeto solar está programado para estar operacional até o final deste ano.

Além da usina de 1,1 megawatt, o projeto inclui a construção de um sistema fotovoltaico de 10 quilowatts nas instalações da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Ventos brasileiros podem fornecer mais de 60% do consumo de energia

O maior potencial é o nordeste não-litoral, especialmente no RN e no CE; Pelo menos 1% da produção do país.

Por Giovana Girardi

Uma brisa que refresque os banhistas nas praias do Nordeste tem um potencial econômico ainda maior que isso ou atrair turistas para a região. Na velocidade de dois empreendimentos que, devido à sua capacidade de gerar energia elétrica suficiente, servem para atender mais às necessidades energéticas do Brasil.

Esta é a conclusão de um estudo realizado por pesquisadores do Centro de Previsões de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), órgão vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), publicado em dezembro. Utilizando dados do Atlas da Energia Eólica Brasileira, foram calculados em mais de 71 mil km² de território nacional, com velocidade adequada para o gerenciamento de energia - mais de 7 metros por segundo.

A maior parte da área não costeira do nordeste, especialmente os estados que voaram para o Hemisfério Norte ou o Hemisfério Norte, como Ceará e Rio Grande do Norte, mas também o norte da Bahia e as regiões Sul e Sudeste.

Segundo ou físico Fernando Barros Martins, que coordenou publicado ou Trabalho na Revista Brasileira de Ensino de Física, estão todos Esse potencial Fosse tornar-se, sério Possível Gerar cerca de 272 terawatts / hora (TWh) por energia elétrica ano. Atualmente, o consumo brasileiro é de cerca de 424 TWh / ano (dado para 2006), uma parte maior suprimida por hidrometria. Uma energia gerada por vento responde por menos de 1%.

Essa capacidade pode ser melhor, porque os cálculos são baseados em considerações ou no uso de aerogeradores que capturam ou vetam 50 metros de altura. Novas torres já alcançam 120 metros. Quanto mais alto, mais vento.

Ou use uma atenção modesta em um momento em que o Brasil enfrenta uma demanda crescente por eletricidade e tende a "sugar" seu pai. Sendo Quase toda a poeira e em zero Agua com base, Uma fonte Renovável a brasileira considerada Limpa E matriz fogão a gás POUCO Emissora que provocam Efeito como combustíveis de CO2 ou cabelos removidos Fóssil, Aquecimento global principais vilões fazer.

Ocorre que Uma necessidade Diante Maior, ou TEM país Mais Feito cada vez movida termelétricas utilização de gás natural, que, apesar de menos do que ou ou poluente carvão mineral ou óleo diesel, AINDA E hum grande emissor de dióxido de carbono.

Ou o investimento em energia eólica, diz Martins, seria particularmente interessante para reduzir as pressões para a construção de mais hidrométricas (limpas, porém choques para o meio ambiente) ou mesmétricas termométricas. "Nordeste, isso é um problema durante períodos de seca prolongada, e não é apenas um período de abate menor, durante o inverno ou a primavera, e quando você vende mais", explica ele.


Defende que ou momento de investir e agora, tanto por questões energéticas quanto à causa do aquecimento global. "Algumas estimativas aumentarão em 3,5% ao ano no consumo de energia, não no Brasil, nos próximos anos e, em muitos lugares ou potencial hídrico, é esperado".

VENTO CONTRA O FOGÃO

Desde o início da década de 1990, o sistema eólico tem crescido em todo o mundo, com o maior impulso nos últimos cinco anos, assim que os países desenvolvidos se comprometeram a reduzir as emissões de gás-fogão. Não no final de 2006, com uma capacidade global instalada de cerca de 74,2 mil megawatts (ou 0,074 terawatts), 20% acima do ano anterior.

países que eu Europeus São MAIS entusiastas vão Desse tipo de energia, o destaque com Alemanha, Inglaterra, Holanda, Noruega e Dinamarca, tradicionalmente movidos a termelétricas. Em Dezembro, União européia é comprometeu a Recolher ATE de 2020, 20% emissões SUAS - na Comparação com valores 1990. ISSO atingir, DEVE entre OUTRAS Coisas, ter 20% de energia a partir Renováveis ​​SUA Fontes, ou Você deve aumentar seu investimento ou investimento em energia eólica. A Alemanha anunciou planos para construir mais de 30 usinas até 2030, aumentando sua capacidade eólica em mais de 25 mil megawatts a qualquer momento.

Ou grupo de Martins agora estuda quais são os impactos das mudanças climáticas para uma geração de energia eólica não brasileira. Ele afirma que os primeiros resultados serão projetados para um aumento quântico nas próximas décadas, mas esta é uma notícia a ser vista com cuidado. "Para tais inovações, será importante dar-lhes mais, porque elas são construídas para trabalhar com uma intensidade menor de vendas, ou podem aumentar o prejuízo ou o investimento."