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Cai pela metade prazo para retorno do investimento em energia solar em residências

Divulgação MGF
Placas para geração de energia solar para o 7º Congresso Brasileiro de Energia Solar, em Gramado

Por Giane Guerra

Caiu para entre quatro e cinco anos o prazo para retorno do investimento na instalação de equipamentos para geração de energia solar. É o chamado "pay back". Em 2012, quando regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica permitiu a compensação na conta de luz, o prazo ficava entre 11 e 12 anos. 

O motivo foi, principalmente, a queda no custo dos equipamentos. Para se ter ideia, só em 2017, houve uma redução de 30% nos preços. 

A comparação é feita considerando residências e pequenos comércios. São os consumidores da chamada Classe B, de baixa tensão. Segundo a MGF Solar, de Canoas, a conta de luz não zera totalmente, mas pode ter uma redução de 95% com o uso de energia solar. 

— O sistema permite, inclusive, gerar créditos no verão para consumir no inverno — explica o proprietário da empresa, Gerson Pinho. 

Segundo ele, a instalação de um sistema em residências e pequenos comércios custa de R$ 15 mil até mais de R$ 100 mil. Na empresa dele, já realizou serviços de R$ 30 mil a R$ 80 mil. 

No caso de consumidores de alta demanda, é diferente. A conta de luz caiu até o valor da demanda contrata, chamada também de custo de disponibilidade. 

O engenheiro foi contratado, inclusive, para instalar o sistema para o 7º Congresso Brasileiro de Energia Solar, que começa nesta terça-feira (17), em Gramado. Foram colocadas 80 placas em uma área de 200 metros quadrados na Faurgs. 

O evento será mantido somente com a energia solar gerada pelo sistema, que ficará lá para abastecer a estrutura. A constração foi feita pelo Instituto Labsol e UFRGS. 

O Rio Grande do Sul é o segundo Estado do país com mais unidades para geração de energia solar e o terceiro no ranking de potencial instalado. Somente em 2017, aumentou em 119% o número de projetos.

Tecnologia contribui para propagar a energia solar

É possível implementar projetos que reduzam em até 95% o gasto com a conta de energia 
ECO ENERGY/DIVULGAÇÃO/JC

É difícil mensurar todo o potencial da energia solar no Brasil, o que se pode constatar é que é algo entusiasmante. Considerada como uma opção para reduzir os custos com as contas de luz, esse tipo de geração de eletricidade tende a ficar cada vez mais competitiva com a evolução da tecnologia. As questões relacionadas a esse assunto serão debatidas durante o 7º Congresso Brasileiro de Energia Solar, que será realizado em Gramado, no Centro de Eventos da Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs), de hoje até sexta-feira.

O diretor da MGF energia solar Gerson Pinho comenta que o objetivo do encontro, além da realização de negócios, é a divulgação das práticas adotadas quanto à energia solar. O engenheiro adianta que um fator que ajudará a promover ainda mais essa fonte, com o passar do tempo, é a diminuição do tamanho dos painéis fotovoltaicos e o aumento do rendimento desses equipamentos. O diretor da MGF cita o exemplo da empresa Tesla, que desenvolveu telhas que podem substituir as placas fotovoltaicas que são instaladas em cima das residências e prédios comerciais.

Outra tecnologia é o uso de filmes finos, com sensores fotovoltaicos, que podem ser colocados nas fachadas dos edifícios e otimizar a produção a partir da energia solar. No entanto Pinho faz a ressalva que esses aprimoramentos vão demorar um pouco para serem comuns no Brasil. O engenheiro recorda que a energia solar é algo novo no País, tendo o seu desenvolvimento acelerado a partir de 2012, com a Resolução nº 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A medida permitiu a prática da geração distribuída, com a troca da energia produzida por um consumidor com a rede elétrica, e o cliente da concessionária usufruindo de créditos para abatimentos nas contas de luz.

Esse cenário promissor fez com que muitas companhias enveredassem por essa área, como a MGF, que planeja, executa e faz a gestão de projetos envolvendo a energia solar. O grupo atende muitos clientes de Novo Hamburgo, e uma dificuldade enfrentada nesse e em outros municípios são os prédios antigos, que não contam com uma estrutura adequada para a instalação dos módulos fotovoltaicos (cada um desses equipamentos pesa em média 20 quilos). Uma solução encontrada foi procurar áreas mais próximas da zona rural, para a montagem de “microusinas” e formar uma espécie de condomínio solar. Ou seja, cada cliente tem um espaço desse condomínio e pode aproveitar os créditos gerados devido à produção solar de eletricidade.

Pinho destaca que é possível implementar projetos que reduzam em até 95% o gasto com a conta de energia (não é possível zerar, pois é necessário pagar o custo mínimo de disponibilidade da eletricidade da concessionária para o seu cliente). O engenheiro detalha que o custo do Watt a partir da geração de um painel fotovoltaico varia de R$ 6,50 a R$ 8,00. Uma dica dada pelo integrante da MGF é que jamais se instale o equipamento voltado para o Sul, por causa da irradiação solar. O tempo médio de retorno do empreendimento é estimado entre quatro e cinco anos. “Isso, lá em 2012, era 11 ou 11 anos”, recorda. Pinho enfatiza que os custos das placas solares vêm caindo constantemente.

Fonte: Jornal do Comércio

Governo tem bilhões para geração caseira de energia, mas exclui Sul e Sudeste

Plano com R$ 3,2 bilhões para financiar placas fotovoltaicas, que será lançado nesta quarta (4), vale apenas para Norte, Nordeste e Centro-Oeste.


O Ministério de Integração Nacional lança nesta quarta-feira (4) a principal iniciativa para difundir a microgeração de energia solar no Brasil até o momento. Trata-se da oferta de R$ 3,2 bilhões para financiar a instalação de placas fotovoltaicas em residências e estabelecimentos comerciais nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. O que se espera é que com a facilitação do pagamento, cresça o número de pessoas que geram a própria energia, reduzindo em até 90% as despesas com energia elétrica.

No entanto, essa medida não chega aos estados do Sul e do Sudeste, visto que os recursos do financiamento vêm dos fundos constitucionais destinados ao desenvolvimento socioeconômico das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, além do Norte de Minas Gerais e do Norte do Espírito Santo. Os fundos constitucionais não chegam ao Sul e ao Sudeste porque têm como objetivo, justamente, diminuir a disparidade de desenvolvimento entre as cinco regiões do país.

De acordo com o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Lopes Sauaia, a iniciativa do governo federal é extremamente estratégica e relevante para o setor, visto que o acesso ao crédito seria o grande gargalo para o avanço da energia solar no país.

“A instalação das placas fotovoltaicas contribui diretamente na redução dos gastos com energia elétrica, geração de empregos de qualidade e com a sustentabilidade ambiental, por ser uma energia limpa”, pontua Sauaia. Segundo dados do presidente, a tecnologia permite a redução de 80% a 90% dos gastos mensais com energia.

O investimento para a instalação das placas em uma residência tem diminuído, e hoje é de cerca de R$ 15 mil para qualquer região do país. De qualquer forma, segundo Sauaia, o investimento é recuperado em, aproximadamente, cinco anos, sendo que a tecnologia tem vida útil de 25 anos. “Nem todo o brasileiro tem esse recurso disponível para investir. Por isso o financiamento é tão importante”, reforça.

As linhas de crédito serão oferecidas pelo Banco do Nordeste, Banco da Amazônia (Basa) e Banco do Brasil com juros muito abaixo das taxas de mercado e prazos mais longos de pagamento. Até então, o financiamento para viabilizar o uso da energia fotovoltaica só era permitido para pessoas jurídicas e agricultores.

Números desanimadores

Apesar do imenso potencial, o Brasil está atrasado quando se trata de geração de energia solar. Existem cerca de 82 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica no país, das quais menos de 30 mil – 0,04% do total – podem gerar de energia solar fotovoltaica, o que representa 0,04% do total.

O governo federal estima que em 2026 cerca de 770 mil consumidores terão adotado os sistemas fotovoltaicos, totalizando 3,3 gigawatts (GW), o equivalente 0,6% do consumo nacional de energia.

Mas a Absolar acredita que este número está subestimado. E diz que com apoio dos governos e de políticas públicas, seria possível ultrapassar um milhão de consumidores de energia solar ainda em 2025, o que representaria 4,5 GW, ou 1% do consumo do país.

A situação do Paraná

Com a restrição legal da área de abrangência dos fundos constitucionais, o financiamento não chega às regiões Sul e Sudeste do Brasil. Por isso, a Absolar tem trabalhado junto ao BNDES, à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil para que essas instituições passem a oferecer linhas de crédito a preços competitivos, de modo que os brasileiros que morem nessas regiões possam investir em energia solar, passando a produzir a própria energia em suas residências.

Além do trabalho junto às instituições financeiras públicas, os próprios estados têm tomado ações para incentivar a população a gerar energia renovável. Neste sentido, uma das principais medidas diz respeito ao Convênio ICMS 16, de 22 de abril de 2015, que autoriza que os estados isentem de ICMS as residências e empresas que produzam a própria energia. Vinte e quatro estados brasileiros já aderiram a este termo. Apenas três não finalizaram a adesão, são eles: Paraná, Amazonas e Santa Catarina.

“O Paraná ainda precisa fazer sua lição de casa no que diz respeito à energia solar”, critica Rodrigo Lopes Sauaia, presidente-executivo da Absolar. Para reverter essa situação, está marcada para o próximo dia 10, terça-feira, às 9h, a audiência pública “Otimização pública das energias solar, eólica, biomassa e outras no estado do Paraná”, na Assembleia Legislativa do Paraná.

Durante o evento, serão discutidos o incentivo ao uso das energias renováveis no Paraná e as ações públicas que precisam ser desenvolvidas para o avanço dessas tecnologias.

Estados com maior capacidade de geração de energia solar

Minas Gerais – 50,7 megawatts (MW) de capacidade instalada
Rio Grande do Sul – 30,2 MW
São Paulo – 26,8 MW
Ceará – 12,8 MW
Santa Catarina – 12 MW
Paraná – 11,4 MW
Rio de Janeiro – 11,1 MW

Fonte: Gazeta do Povo

Parada de ônibus climatizada vai contar com placas de energia solar

Espaço na Rua Tiradentes, com sinal de internet, tomadas e bebedouro, vai servir de modelo para outros terminais a serem instalados em breve.


Apelidado de superparada, o novo terminal de ônibus da Rua Tiradentes, em Santa Cruz do Sul (RS), vai ser autossustentável. Com a presença do prefeito Telmo Kirst (Progressistas), teve início ontem a instalação de placas para captação de energia solar na cobertura da estrutura. Serão quatro placas, o que, segundo a Prefeitura, vão reduzir o consumo de energia elétrica em 70%. Prevista para ser inaugurada na segunda quinzena deste mês, a parada será envidraçada e climatizada e contará com iluminação, sinal de internet e bebedouro, além de tomadas de energia e acesso para cadeirantes.
Segundo Telmo, as placas solares são a última etapa da obra. Atualmente, embora o embarque e desembarque de passageiros dos coletivos siga ocorrendo na parada que fica a alguns metros dali, muitas pessoas já vêm experimentando o novo espaço, que deve servir de modelo para outras paradas que serão instaladas nos próximos meses. Nessa terça, quando o prefeito chegou ao local, em pleno calor do meio da tarde, algumas pessoas aproveitavam o “geladinho” e carregavam seus celulares nas tomadas.

Fonte: Gazeta

Escolas públicas economizam energia e ajudam a preservar a natureza com placas solares no RS

Empresa investigada pelo Ministério Público em Rio Grande por contaminação do solo durante uma obra criou um projeto de compensação ambiental. Ideia da prefeitura é implantar o sistema nas outras 72 escolas do município.

Duas escolas de Rio Grande foram beneficiadas com placas solares (Foto: Reprodução/RBS TV)

Duas escolas de Rio Grande, no Sul do estado, estão economizando energia e ajudando a preservar a natureza com o uso de placas solares. A partir desses dois exemplos, a prefeitura pretende implantar o sistema nas outras 72 escolas do município. O Rio Grande do Sul é o terceiro estado do país onde mais se usa energia solar.

A Escola de Educação Infantil Débora Sayão e a de Ensino Fundamental Eliézer Rios passaram a utilizar o sistema porque uma empresa investigada pelo Ministério Público por contaminação do solo durante uma obra, criou um projeto de compensação ambiental. O investimento foi de cerca de R$ 90 mil.

Por meio de um medidor, é possível ter uma ideia da economia nas escolas. Em apenas cinco dias de uso, por exemplo, os quilowatts gerados poderiam cobrir 165 banhos de chuveiro e manter nove geladeiras.

Com as placas, o município passa de consumidor para produtor de energia.

“Ele produz um excedente, e esse excedente vai para a concessionária, fica registrado isso em um medidor, em um relógio, e fica disponível para créditos energéticos para serem abatidos em outros períodos. À noite, por exemplo, quando não tem o sol ou em períodos de maior pico”, diz Alex Chagas, diretor da Inove Energias Renováveis.

Uma proposta de financiamento já foi entregue ao Banco do Brasil pela Prefeitura de Rio Grande para a instalação de uma usina municipal de energia solar. A produção estimada é de 90 mil quilowatts hora por mês. Com um investimento de quase R$ 5 milhões, a ideia é gerar uma economia de R$ 600 mil por ano nas escolas.

“Redução do consumo de energia, redução da conta de energia elétrica. É a experiência pedagógica com as crianças e mostrar que sustentabilidade pode, sim, se fazer com práticas bem simples, bem específicas, demonstrando para elas como que a energia do sol é tão vital para a vida como um todo, mas também para manter as nossas escolas, nossos prédios em funcionamento”, comenta o secretário de Educação André Lemes.

Alunos de escolas com placas solares em Rio Grande fazem maquete (Foto: Reprodução/RBS TV)

Em uma das escolas beneficiadas, as placas foram instaladas um pouco antes do início do ano letivo. E o assunto começou a ser tratado dentro de sala de aula, com vídeos e explicações dos professores. Até uma maquete foi construída pelos alunos para mostrar, na prática, a importância da energia solar.

“Então, além do que a gente passa, a gente consegue ver que eles têm também uma visão crítica do que eles estão aprendendo. E quando a gente vê que eles conseguem construir mais do que a gente realmente está tentando passar, a gente vê que está no caminho certo”, vibra a diretora Josiane Satt.

“Acho que seria bom se a gente pudesse usar, todo mundo, a energia solar, porque não ia poluir o mundo”, diz o aluno Felipe Correa, de 10 anos. Da mesma idade, Sabrina de Ávila também tem uma opinião sobre o tema: “A natureza agradece e a gente usa! E como essa energia solar não vai acabar tão rápido, e o carvão e o petróleo podem acabar a qualquer instante, é melhor!

No Vale do Rio Pardo, também foram instaladas placas solares na Escola Estadual Augusto Hannemann, no interior da cidade de Vera Cruz. Neste caso, o projeto faz parte do promraga do governo estadual Escola Melhor, Sociedade melhor.

Somente no ano passado, a instituição, que tem 192 alunos, gastou quase R$ 10 mil em energia elétrica. Com as placas, a escola espera reduzir 90% no valor da conta.

“O estado vai investir esse valor na contratação de um profissional para atuar dentro da sala de informática. Os professores vão ter um profissional que vai ajudar eles nas aulas, e nós também esperamos abrir cursos para pessoas da comunidade”, salienta a diretora Rosane Marli Petry.

Fonte: G1

Prefeitura busca economizar 10% na conta de luz com energia solar nas escolas

Projeto deve ser inaugurado até o fim deste ano e feito por meio de PPP. Seis empresas já estão interessadas.
TODOS OS PRÉDIOS da rede municipal de ensino devem utilizar energia solar CAMILA DE ALMEIDA

A Prefeitura de Fortaleza deve lançar, nesta semana, edital para escolher as empresas que farão estudo de viabilidade econômico-financeira para a Parceria Público-Privada (PPP) que será responsável pela geração de energia solar (fotovoltaica) nas escolas municipais. O projeto visa reduzir o valor da conta de energia das escolas, que atualmente custa cerca de R$ 11 milhões por ano aos cofres municipais. O montante representa 10% do que o Município gasta anualmente com luz elétrica, R$ 111 milhões.

O valor do investimento necessário à instalação de placas solares nos prédios da rede de ensino será definido no edital. O projeto já chamou a atenção seis empresas. De acordo com o secretário municipal de Governo, Samuel Dias, o processo terá início com o lançamento de uma Proposta de Manifestação de Interesse (PMI), etapa que antecede a PPP.

“O edital será o mais aberto possível, até mesmo a energia eólica pode entrar. O projeto vai contemplar toda a rede municipal de ensino, que hoje conta com 558 prédios”, afirma o secretário, ressaltando que, além se ser uma contribuição para o meio ambiente, a ação vai desonerar os cofres da Prefeitura. “Nossa expectativa é que tudo seja implantado até o fim deste ano. É algo que queremos para ontem”, observa.


Para o consultor na área de energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará da (Fiec) e presidente da Câmara Setorial de Energias Renováveis do Ceará, Jurandir Picanço, o projeto beneficiará a Cidade. “É um programa elogiável. Espero que a Prefeitura tenha sucesso”, declara.

Segundo ele, o retorno do investimento em um projeto desta natureza é variável, pois depende das condições mais adequadas para a instalação das placas solares, como incidência de insolação e valor da tarifa paga à distribuidora de energia. “Quanto maior a tarifa da concessionária, que é a Enel, no caso do Ceará, mais rápido será o retorno. É um investimento que se paga, geralmente, de três a sete anos”, explica.

O valor dos projeto, acrescenta o especialista, também depende da dimensão do local a ser implantado. “Nas instalações de baixa tensão, que são as mais comuns, como residências, pequenas indústrias e padarias, varia de R$ 20 mil a R$ 600 mil, em função do consumo que se deseja”, exemplifica. “Para as escolas, que são de alta tensão, os custos dos projetos devem partir para R$ 300 mil por por prédio, em média”.

Iniciativa semelhante já se verifica em escolas do Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul, que usam energia solar para diminuir os custos com energia. Em Fortaleza, a Escola de Tempo Integral (ETI) Professor Alexandre Rodrigues de Albuquerque, inaugurada em março do ano passado no bairro Siqueira, já conta com dez placas fotovoltaicas para produção da própria energia. Estimada em 4.500 kWh/ano, a produção gera uma economia de cerca de R$ 2 mil anuais.

No cenário nacional, Picanço avalia que o Brasil está caminhando bem no setor de energias renováveis, com destaque para o estado de Minas Gerais. Ele lembra que o Governo do Ceará já criou, em janeiro de 2017, o Fundo de Incentivo à Eficiência Energética e Geração Distribuída (FIEE) para aplicação de energias renováveis nos prédios públicos.

Conforme dados do Governo Federal, o Brasil tem pouco mais de 40% de sua energia gerada por fontes renováveis. Em relação à geração de eletricidade, as hidrelétricas ainda são as fontes principais, respondendo por 64% da produção. Uma matriz pouco diversificada pode resultar em problemas de abastecimento, causando insegurança energética.

Fonte: O Povo

Energia solar e entrada USB: como funciona a parada de ônibus sustentável no Parcão

Estrutura foi inaugurada nesta segunda-feira pela prefeitura de Porto Alegre.

Outras cinco paradas sustentáveis serão instaladas ao longo do ano. Robinson Estrásulas / Agencia RBS

A prefeitura de Porto Alegre inaugurou nesta segunda-feira (26) a primeira parada sustentável da cidade. A estrutura foi instalada na Avenida Goethe, em frente ao Parque Moinhos de Vento (Parcão), e transformará luz solar em energia limpa e renovável, que permitirá a recarga de baterias de equipamentos eletrônicos como celulares por meio de entrada USB.

Na lateral da parada, uma tela de LCD de 60 polegadas vai divulgar material informativo da prefeitura, como itinerários de ônibus, informações sobre linhas e mensagens do patrocinador, condicionadas à aprovação pela EPTC — a primeira parada tem o patrocínio do Shopping Total.

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A instalação não teve custo para a prefeitura, que vai disponibilizar o espaço para testes. Foi possível graças a um Termo de Cooperação Técnica entre a Associação Todavida e a EPTC. Além dessa, outras cinco serão instaladas ao longo do ano.

Estrutura foi instalada na Avenida Goethe, em frente ao Parcão

Placas de luz solar sobre a parada de ônibus

Parada permite a recarga de baterias de equipamentos eletrônicos como celulares por meio de entrada USB

Fonte: Gaúcha ZH

Nove cidades brasileiras aderiram ao Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia em Brasília

Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia em colaboração com ICLEI América do Sul.

Nove cidades brasileiras assinaram, em Brasília (Brasil), a adesão ao Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia (GCoM), a maior aliança global de cidades comprometidas com o combate ao aquecimento global e que já conta com 9.149 cidades.

Itacoatiara (AM), Nova Santa Rita (RS), Alexânia (GO), Indiaroba (SE), Serra Talhada (PE), São Cristóvão (SE), Lauro de Freitas (BA), Camocim (CE) e Juruti (PA) foram as localidades que se comprometeram a promover ações locais diante do fenômeno e a estar presentes nas discussões internacionais sobre sustentabilidade.

Cidades durante a cerimônia de comprometimento com o Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia

A prefeita de Camocim, Mônica Gomes Aguiar, assegurou que “fazer parte do Pacto significa poder trocar experiências com os municípios mais avançados nas discussões sobre desenvolvimento sustentável” e convidou diferentes atores a “investir para que as cidades possam se desenvolver de maneira sustentável”.

Prefeita Moema Gramacho, de Lauro de Freitas/BA

Como parte desse movimento global, as cidades devem agora seguir um roteiro para implementar ações em seu município nos próximos 3 anos, como a preparação de inventários de gases de efeito estufa, análise de vulnerabilidade e planos de ação climática e de energia. Para isso, as cidades terão acesso a treinamento e apoio técnico de organizações como o ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, a Associação Brasileira de Municípios, a Frente Nacional de Prefeitos, a Confederação Nacional de Municípios e o GCom-LAC, para desenvolver essas etapas o próximo ano.

Prefeito Alysson Silva, de Alexânia/GO

A cerimônia de assinatura das 9 cidades aconteceu durante o Painel sobre os ODS nos municípios, promovido pela Associação Brasileira de Municípios (ABM), no dia 27 de novembro, na capital do Brasil. A mesa foi composta pelo Ministro Conselheiro da União Européia no Brasil, Thierry Dudermel, o Diretor Executivo da ABM, Eduardo Tadeu Pereira, e a Coordenadora de Relações Institucionais e Comunicação do ICLEI América do Sul, organização que preside o Comitê Consultivo Nacional do Pacto no Brasil, Daniela Ades.

Prefeito Henrique Gomes Costa, de Juruti/PA

O prefeito de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, e Presidente da Associação Brasileira de Municípios, Ary Vanazzi, garantiu que “estamos trabalhando para ajudar os municípios a se prepararem melhor, se conhecerem melhor e buscarem a aplicação de políticas relacionadas aos ODS em suas populações”. Vanazzi acrescentou, além disso, que a ABM assumiu o “compromisso com nossos prefeitos, para que eles sejam incluídos, se capacitem, e também defendam o Pacto de Prefeitos, o que contribui para uma melhor convivência na construção de nossas cidades”.

Daniela Ades, coordenadora de Relações Institucionais e Comunicação do ICLEI América do Sul, durante sua intervenção na cerimônia

O painel abordou a implementação dos ODS nos municípios, que se concentraram na experiência do projeto Parceria pelo Desenvolvimento Sustentável.

Sobre o Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia

O Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia reúne formalmente o Compacto de Prefeitos e o Pacto de Prefeitos da União Europeia, as duas principais iniciativas de cidades para ajudar as cidades e os governos locais em sua transição para uma economia de baixo carbono demonstrar seu impacto global. Liderados pelo enviado especial do Secretário-Geral das Cidades e Mudanças Climáticas das Nações Unidas, Michael R. Bloomberg, e o Vice-Presidente da Comissão Europeia, Maroš Šefčovič, a coalizão compreende mais de 9.149 cidades em 6 continentes e 120 países, representando mais de 700 milhões de pessoas ou 10% da população mundial. Obtenha mais informações em http://pactodealcaldes-la.eu. O Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia na América Latina e no Caribe é o capítulo da América Latina e do Caribe que trabalha para estabelecer o Pacto Global na região.

Copame aposta na energia solar como forma de economia

Micro usina solar está em funcionamento na instituição que atende crianças de até 12 anos em situação de vulnerabilidade social.

Por: Four Comunicação

A Associação Comunitária Pró-Amparo ao Menor (Copame) conta sempre com apoio de parcerias para manter a sua estrutura e atender crianças de até 12 anos em situação de vulnerabilidade social. Um dos diversos gastos fixos da instituição é com energia elétrica, uma média de R$ 9,5 mil mensais. Com o intuito de economizar com a conta de luz, a Copame investiu em uma micro usina geradora de energia solar, que entrou em operação na última quarta-feira, 7 de março. O sistema que utiliza a energia do sol é renovável, sustentável e econômico.

Conforme o supervisor Administrativo e Financeiro da Copame, Elói Pranke, os recursos para o investimento tiveram origem a partir de duas festas beneficentes realizadas pelo Lions Clube Centro e pelo Rotary Club de Santa Cruz do Sul – Oeste. Além disso, a aquisição também foi possível em virtude da doação do exterior e de empresas locais, como a Imply Tecnologia e a Solled Energia, esta última responsável pela instalação do equipamento. A micro usina em funcionamento possui 100 módulos (placas solares) de 330 w, um total de 33 Kwp, um consumo de 45.360 Kwp por ano, o que resulta em uma economia estimada de R$ 35 mil por ano.

Pranke explica que este é apenas 1/3 do projeto necessário para o consumo mensal de energia da entidade. “Nesta primeira etapa, vamos economizar cerca de 35% na conta de luz, mais ou menos uma economia de R$ 3 mil mensais”, destaca. Ele ainda salienta que o objetivo é aumentar a capacidade de geração de energia solar, entretanto, para isso, é preciso que os parceiros continuem apoiando a instituição. “Precisamos do auxílio da comunidade para fazer mais um módulo. Queremos alcançar o máximo permitido em energia solar”.

Micro usina entrou em operação esta semana Divulgação
COPAME

A Copame, que zela por um atendimento digno e fraterno,é uma instituição muito importante para a comunidade santa-cruzense e da região. Fundada em 1984, atende crianças de até 12 anos, em situação de vulnerabilidade social, uma média de 40 pequenos assistidos por mês, encaminhados pelo Conselho Tutelar e com determinação do Juizado Regional da Infância e da Juventude. A entidade se mantém por meio de doações de pessoas físicas e jurídicas, associados e convênios com prefeituras da região, bem como com apoio de voluntários e da comunidade.

Em sua estrutura, que contempla recepção, área administrativa, salas para equipe técnica, cabana de convivência, gramado, playground e quadra esportiva coberta, ainda há uma padaria, que atende empresas da região, e se tornou uma fonte muito importante de renda para a entidade. As crianças ainda contam com atendimento médico, psiquiátrico, psicológico, nutricional, odontológico e pedagógico, assim como são acompanhadas por cuidadores para estudar em escolas públicas locais. Mas, a Copame está em constante desafio para se manter em funcionamento, necessitando sempre do apoio dos parceiros e da comunidade.

Fonte: Gazeta

Rio Grande inaugura sistema de captação de energia solar em duas escolas

Município projeta implantação de uma Usina Municipal para reduzir custos da rede de ensino.

A geração de energia solar é uma alternativa para reduzir os gastos e o impacto do homem no ambiente. Com esses objetivos, a prefeitura do Rio Grande, no sul do Estado, inaugurou dois sistemas de captação de energia solar em duas escolas municipais.

As escolas Débora Thomé Sayão, de Educação Infantil, localizada no Parque Urbano do Bolaxa, próximo ao balneário Cassino, e Eliézer de Carvalho Rios, de Ensino Fundamental, que fica no balneário, são os primeiros prédios públicos da cidade a contar com esse tipo de geração de energia. Um projeto para financiamento da implantação de uma usina também já foi apresentado.

Nos dois locais, a comunidade escolar esteve reunida para celebrar o inicio das aulas e também de um trabalho inovador, que, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável do município, proporcionará uma economia significativa aos cofres públicos.

O investimento, de R$ 60,6 mil na Débora Sayão e de R$ 29,9 mil na Eliézer Rios, surgiu de medidas compensatórias aplicadas à empresas que causaram danos ambientais em Rio Grande e são resultado de uma parceria entre a prefeitura e o Ministério Público Estadual, por meio do Promotor José Alexandre Zachia Alan.

Segundo o secretário de de Educação, André Lemes, com a instalação de placas fotovoltaicas nas escolas, o município passará de consumidor para produtor de energia.

– De acordo com as nossas estimativas, ao longo de 12 meses teremos energia suficiente não apenas para zerar a fatura da CEEE, mas para gerarmos crédito com eles devido a nossa produção – salientou.

Outro ponto destacado é a oportunidade de trabalhar a questão da consciência ecológica com os alunos e servir de exemplo para outros municípios.

Segundo Alex Chagas, diretor-presidente da Inove Energias Renováveis, empresa responsável pela execução do projeto, os módulos fotovoltaicos foram instalados de acordo com os tamanhos e as médias de consumo de cada escola, sendo 11 na Eliézer de Carvalho Rios e 30 na Débora Sayão.

Usina Municipal de Energia Solar

Na última semana, foi entregue ao Banco do Brasil a proposta de financiamento de um projeto para implantação de uma Usina Municipal de Energia Solar Fotovoltaica. O projeto propõe a instalação de uma usina com potência de sistema de 816 kWp e produção estimada de 90.000 kWh/mês, em uma área de 1 hectare. O investimento será de R$ 4,9 milhões. A ideia é que o sistema abranja todas as escolas da rede municipal de ensino, gerando uma economia de R$ 600 mil por ano.

Fonte: GauchaZH

ESCOLAS DO RIO GRANDE DO SUL AVANÇAM COM A GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR

Duas escolas estaduais da região do Vale do Rio Pardo e Centro Serra comemoram a instalação de painéis fotovoltaicos e os avanços proporcionados pelo programa Escola Melhor, Sociedade Melhor, da Secretaria da Educação (Seduc), em parceria com a iniciativa privada. “Quando a sociedade também assume uma escola, seja pessoa física ou jurídica, ela fica cada vez melhor para os alunos. Se tivermos boa vontade, disposição e unidade, vamos vencer essas e outras etapas, superando resistências pela frente”, afirmou o governador José Ivo Sartori, em audiência realizada nesta quarta-feira, 21, no Palácio Piratini.
Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini
O encontro tratou, principalmente, sobre a iniciativa que permite que a comunidade faça doações às escolas estaduais, como equipamentos, mão de obra, material de construção e patrocínio para manutenção, conservação e reformas. Foram apresentadas as parcerias que possibilitaram a instalação de painéis de energia solar na Escola Estadual de Ensino Fundamental Frederico Augusto Hannemann, de Vera Cruz, com investimentos da empresa Phillip Morris, e na Escola Estadual de Ensino Médio José Luchese, de Lagoa Bonita do Sul, com recursos da Japan International Tobacco (JIT).
Para Sartori, a energia solar deve avançar, assim como a eólica, e o Estado está desburocratizando processos para incentivar o desenvolvimento do setor. “Somos incapazes de realizar todos os projetos que queremos, mas, com parcerias, a gente vai para a frente e faz a diferença. Se não houvesse essa participação externa, não teríamos resultados como esses. E isso não significa que a escola vai deixar de ser pública”, advertiu. “O Rio Grande do Sul está em um caminho de avanços. As coisas estão andando bem e o sentimento é positivo. Socialmente, estamos fazendo diferente”, reforçou.
Escola Melhor, Sociedade Melhor
“O Escola Melhor, Sociedade Melhor é um programa que facilita a participação da população, de modo a contribuir com a educação. É uma maneira muito prática e eficiente que pode trazer um grande retorno para a comunidade escolar, sem ter que lidar com a burocracia que muitas vezes atravanca os processos”, explicou o secretário da Educação, Ronald Krummenauer.
Cerca de 700 escolas da rede pública foram beneficiadas pelo programa, em 2017, com R$ 2 milhões em doações provenientes de 411 parcerias com o setor público e privado. Segundo a coordenadora do programa, Dinalva Barbosa Mendonça, a meta é buscar a adesão de 1,2 mil escolas até o final do ano de 2018. O interesse em contribuir com o programa pode ser manifestado por pessoas físicas ou jurídicas, e deve ser feito por meio das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) ou diretamente na Seduc.
Reconhecimento ambiental
A Escola José Luchese comemora também o recebimento do Selo Solar, do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas para a América Latina (Ideal), sendo o primeiro educandário do Brasil a ser contemplado. A placa certifica que a instituição atende aos critérios estabelecidos pelo órgão regulamentador das diretrizes sobre o consumo de eletricidade solar.
“É uma grande satisfação para a nossa escola. Nos esforçamos para isso acontecer, e recebemos agora o certificado pela inovação e pelo desenvolvimento que esse projeto beneficiou à comunidade escolar. Podemos economizar e proporcionar melhorias para ajudar na aprendizagem de alunos da região”, disse o coordenador da 6ª CRE, Luiz Ricardo Pinho de Moura.

Iniciativa contribui para mais conhecimento

Na Escola José Luchese, onde a instalação das placas já foi concluída, o projeto incentiva os alunos a aprenderem sobre energia solar. “Além disso, essa é uma atitude ambiental e inovadora, pois os nossos alunos já estão sabendo tudo sobre o projeto fotovoltaico, e muito mais do que nós, professores. Para mim, como educadora, isso é muito importante”, reforçou a diretora Maria Mafalda.
“O investimento faz parte de um projeto maior da empresa, e veio a calhar com as nossas intenções, além de proporcionar maior economia à escola, deixando recursos para melhorar o desempenho escolar”, reiterou o diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JIT, Flávio Goulart.
Também participaram da audiência a secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos, Maria Helena Sartori; o supervisor de Assuntos Corporativos da JIT, Pablo Cardoso; a diretora da Escola Frederico Augusto Hannemann, Rosane Marli Petry; e a representação do deputado estadual Edson Brum.
FONTE: GAZ

Escola pública gaúcha é a primeira a funcionar com energia solar no Estado

Com a economia na conta, a escola contratou uma professora para aulas de oficina musical INSTITUTO IDEAL/DIVULGAÇÃO/JC

Localizada na cidade de Lagoa Bonita do Sul, região do Vale do Rio Pardo, a Escola Estadual de Ensino Médio José Luchese inovou em 2016: foram instalados 25 painéis fotovoltaicos com capacidade para gerar 80% da necessidade de energia mensal da instituição de ensino. Com a economia na conta de luz gerada pelos painéis, foi possível contratar uma professora para atender os alunos em oficinas de música.

A escola foi a primeira do Brasil a receber a certificação do Selo Solar. A entrega ocorreu no Palácio Piratini, nesta quarta-feira (21). A instituição também será reconhecida pela sua sustentabilidade e aposta em fontes renováveis e de baixo impacto para o meio ambiente.

Segundo a instituição, a aquisição dos equipamentos foi possível graças aos programas da indústria de Santa Cruz do Sul, a Japan Tobacco International (JTI) e da Nossas Comunidades Rurais e Alcançando a Redução do Trabalho Infantil pelo suporte à Educação (ARISE), com o projeto do Governo do Estado “Escola Melhor: Sociedade melhor”.

Segundo dados recentes da Agência Nacional de Energia Elétrica, o Rio Grande do Sul é segundo Estado do Brasil que mais gera energia solar. Há alguns anos, têm sido investido na ampliação e implantação de micro usinas solares em todo território.

Fonte: Jornal do Comércio

Economia com microgeração de energia solar ultrapassa os 60%

Sistema afasta consumidor das variações de preço impostas pelas bandeiras tarifárias.

Frei Hudson afirma que a possibilidade de utilizar a energia gerada em outras casas da Ordem no Estado também influenciou

Morador de Capinópolis, no Triângulo Mineiro, Antônio das Graças Basílio, 64, utiliza um sistema de microgeração de energia solar em sua casa há cerca de três meses. E já economiza mais de 60% no valor da conta de luz. “Mesmo com chuva, consigo gerar pelo menos 75% da energia que consumo”, conta o aposentado, que investiu cerca de R$ 18 mil na instalação. “Minha expectativa é ter retorno do que gastei nos próximos cinco anos. Fico satisfeito, já que as placas podem durar até 25 anos”, conta.

O prazo para retorno do investimento em microgeração solar está caindo, segundo Marcelo Belém, empresário do setor e sócio da Terra e Sol. Segundo ele, em 2014 os investimentos se pagavam com dez anos de uso e hoje esse período é de quatro anos, em média. “O prazo para o payback (retorno) está menor a cada ano, devido à elevação das tarifas de energia e à queda gradativa dos custos de instalação e de aquisição de materiais para sistemas fotovoltaicos,” explica Belém.

O empresário ressalta que outra vantagem da geração fotovoltaica é que o consumidor fica “isento das perturbações no sistema de tarifação das concessionárias de energia, em função do volume baixo dos reservatórios, como as bandeiras tarifárias”, argumenta.

As bandeiras tarifárias foram um dos motivos que fizeram a Ordem dos Carmelitas Descalços de Minas Gerais investir cerca de R$ 100 mil em um sistema de captação fotovoltaica em um convento de Belo Horizonte, que começou a funcionar no mês passado. “Primeiramente, nosso objetivo é a economia, tivemos muitas bandeiras vermelhas no ano passado”, afirma frei Hudson, membro do comitê econômico da Ordem. Durante o ano passado, as bandeiras vermelhas foram permitidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em seis meses, as amarelas em três meses e as verdes foram aplicadas nos três restantes.

Frei Hudson diz que a possibilidade de utilizar a energia gerada em outras casas da Ordem no Estado também contou na hora de fazer o investimento. “A instalação foi feita em uma única casa, mas podemos usar a energia excedente, que gera um crédito, nas outras três casas da Ordem. Nossa expectativa é que a economia ocorra nelas também”, afirma. A Ordem tem mais uma casa em Belo Horizonte e duas em Caratinga e região, na Zona da Mata. A regulação da Aneel permite que a energia gerada em um sistema seja utilizada em outro endereço, desde que os imóveis sejam atendidos pela mesma distribuidora, como a Cemig, e a conta de luz tenha o mesmo nome ou CNPJ.

Ranking. Minas Gerais tem o maior número de conexões em sistemas solares, e está à frente de São Paulo e Rio Grande do Sul, segundo a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).

Empresário Arthur Philip optou por fazenda solar e economizou sem fazer investimentos

Para as pequenas e médias empresas as fazendas solares de Minas Gerais são uma alternativa para quem quer economizar na conta de luz sem investir no equipamento. A economia, porém, é menor, fica em torno de 10%. Para o empresário Arthur Philip de Oliveira Ferreira, 32, vale a pena.

“Uma economia de 10%, sem ter que fazer qualquer investimento, para um pequeno empresário, em tempos de crise, é muita coisa”, afirma Ferreira, que é proprietário da rede de churrascarias Farroupilha, com três unidades na capital mineira e do restaurante Mineiríssimo, na Pampulha. Ele já adotou a energia solar ‘alugada’ em três dos seus empreendimentos e espera uma mudança no registro da conta de luz da quarta unidade para fazer a mudança. “Cheguei a estudar a instalação das placas fotovoltaicas, mas achei o investimento alto, até porque trabalho com alguns imóveis alugados. Foi mais prático fazer o contrato com a fazenda”, explica o empresário.

Diretor de novos negócios da Órigo Energia, Rodolfo Molinari explica que a fazenda solar que funciona em João Pinheiro, noroeste do Estado, tem capacidade de geração de 1 MW e 63 clientes em todas as regiões de Minas. “Temos clientes no Sul, no Triângulo Mineiro, na capital e na Zona da Mata” conta Molinari. A Fazenda pode oferecer energia para pequenas e médias empresas desde que a Cemig seja a distribuidora.

Molinari conta que a empresa planeja oferecer o serviço para pessoas físicas, mas que a regulamentação da Aneel, nesse caso, é mais complexa. Por isso, a empresa optou por atender pessoas jurídicas. “A regulação para pessoas físicas não é inviável mas é mais complexa. Um aprimoramento pela Aneel seria bem-vindo e já fizemos algumas sugestões à agência”, diz.

Fonte: O Tempo

Cinco lugares que mais produzem energia solar no Brasil

Estados das regiões Sul e Sudeste concentraram o maior número de instalações de sistemas fotovoltaicos em 2017

Os estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Paraná são os que mais tiveram instalações de sistemas fotovoltaicos no Brasil, tecnologia capaz de produzir energia através da luz do sol. Do total de conexões para captação de energia solar no país, 75% foram feitas nos cinco estados, o que, em números, representa 9.293 instalações. 

As informações são da 1ª pesquisa da Greener, em 2017, divulgada pela Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) e correspondem entre os meses de janeiro e agosto do último ano.

De acordo com o diretor de marketing e comercial da NHS, Ronaldo Paiva, vários benefícios, entre eles, a redução significativa nos gastos com o consumo de energia elétrica tem feito com que grandes empresas invistam no sistema de captação de energia solar. “Essa é uma alternativa que vem possibilitando as empresas a terem uma economia que pode chegar a mais de 90%, dependendo da potência do equipamento instalado”, ressalta.

Crescimento constante

Segundo Ronaldo, o segmento vem sendo visto com bons olhos e a tendência é que o número de instalações continue crescendo ainda mais no país. “De janeiro a outubro de 2017, por exemplo, a quantidade de instalações para a geração de energia solar aumentou 100% em comparação ao mesmo período do ano anterior (2016)”, ressalta.

Fonte: Setor Energético

Escola Luiz Augusto Colombelli inaugura seu Projeto Fotovoltaico

Inauguração do sistema de geração de energia solar ocorreu na manhã desta terça-feira.
Diretora da Escola, Lucimara De Gaspari discursa durante a solenidade de inauguração

A manhã desta terça-feira, 5, foi especial para a Escola Municipal Luiz Augusto Colombelli, de Ibarama. O educandário, localizado em Linha Seis, vai gerar e desenvolver sua própria energia solar, com a adoção do sistema fotovoltaico.

A solenidade de inauguração oficial do Projeto Fotovoltaico, em parceria com a Japan Tobacco International (JTI), lotou o ginásio de esportes da escola. Representantes da fumageira, do Programa Arise e da Winrock International estiveram presentes no ato ocorrido nesta manhã.

A diretora da Escola Luiz Augusto Colombelli, Lucimara Giacobe De Gaspari destacou a importância da geração da energia sustentável, que vai reduzir os custos da escola com energia elétrica. “É um projeto maravilhoso. Para nós é um orgulho grande ser a primeira escola de Ibarama a receber o projeto”, comentou.

Já o diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JTI, Flávio Goulart, lembrou do compromisso assinado com a Prefeitura, que continuará investindo em oficinas no contraturno para os alunos da escola. “A proteção maior que este projeto traz é para as nossas crianças”, afirmou.

O prefeito André Da Cas e o vice Silvano De Gaspari, a secretária municipal de Educação, Lucinéia Menegassi Cassol, o presidente da Câmara de Vereadores, Nilson Antônio Puntel, e o chefe do escritório local da Emater/RS-Ascar, Giovani Vielmo, entre outras autoridades, prestigiaram a solenidade.

Fonte: GAZ

Copercampos inicia instalação de usina de energia solar no PR


A Copercampos, uma das maiores cooperativas do país, que tem atividades focadas na produção e comercialização de cereais, produção de sementes, venda de insumos e agroindústria em mais de 50 unidades distribuídas nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, está investindo na geração de energia renovável. No início de outubro, a cooperativa iniciou a construção do seu primeiro Parque Solar na Granja Pinheiros, em Campos Novos, no Paraná.

O projeto da Solbrás que prevê um parque solar de 5MW, terá inicialmente, a capacidade de geração de 1MW. A obra que está em andamento, já conta com 3024 painéis solares e deverá ser finalizada ainda neste mês. A energia produzida na usina fotovoltaica irá atender o consumo da própria Granja Pinheiros e ainda, abastecer o excedente no Supermercado Copercampos, também em Campos Novos.

O presidente da cooperativa, Luiz Carlos Chiocca, afirma que o objetivo é produzir energia elétrica de maneira limpa e sustentável. “Estamos investindo inicialmente R$ 5 milhões na construção desta usina fotovoltaica, diversificando investimentos e principalmente, buscando soluções para reduzir custos de operação em nossas unidades. Nosso objetivo é produzir energia limpa, sustentável e com o menor impacto ao ambiente, tornando a Copercampos ainda mais eficiente em suas atividades”, ressaltou Chiocca.




Ao todo, o investimento realizado será de R$ 25 milhões até a sua finalização. Chiocca ressalta que a usina de 5 megawatts deve suprir 30% do consumo atual de energia elétrica da Copercampos. O projeto é proveniente do programa, que teve início em julho de 2016 na Copercampos, e que tem o objetivo de fomentar a inovação e a participação dos profissionais da cooperativa, garantindo melhorias, crescimento e perpetuação da empresa no setor.



“O time “Sustentabilidade”, formado por funcionários da Cooperativa, apresentou o pré-projeto ao comitê de avaliação ainda no ano de 2016. Após debates, foi aprovada a ideia para que o time realizasse estudos mais detalhados sob a instalação da 1° usina de geração de energia solar fotovoltaica da Copercampos, tornando-a a primeira cooperativa no estado em investir neste segmento”, afirmou o Coordenador do Programa Inova na Copercampos, Cristian Rodrigo Venturin.

Ainda, o presidente destacou que a ideia foi aprovada pelos diretores e conselheiros e atende os critérios de gestão sustentável da cooperativa. “Este é um projeto inovador da Copercampos, com investimento em uma nova área e que ressalta a continuidade do nosso trabalho cooperativista. Parabenizo aos profissionais da Copercampos por ter esta ideia e esperamos que outros funcionários tragam outras sugestões inovadoras à nossa diretoria, pois aqui na cooperativa temos uma gestão participativa”, comentou o Presidente Chiocca.



O coordenador de Granjas de Suínos da Copercampos, Junior de Oliveira Couto, um dos participantes do time “Sustentabilidade” do Programa INOVA ressalta os benefícios do projeto de energia solar. “Queremos agradecer a Copercampos, por oportunizar nosso time “Sustentabilidade”, a trazer inovação, adquirir novos conhecimentos e aprendizados. A Energia Solar é limpa, renovável, acessível e rentável”, afirmou Junior.

Vinícola Gaúcha é 1ª da América Latina movida a energia solar


O setor agropecuário representa um grande potencial para o mercado de energia solar fotovoltaica no país, tendo diversas aplicações desde bombeamento para irrigação, a resfriadores para a produção leiteira, cercas elétricas para o manejo do gado, entre outras funções.

Ainda assim, os investimentos em energia fotovoltaica no meio rural estão iniciando, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o agronegócio responde por menos de 2% dos sistemas fotovoltaicos instalados no país.

Mas, para quem visita a vinícola boutique Guatambu Estância do Vinho, de administração familiar e produção em pequena escala, localizada na cidade de Dom Pedrito, na campanha Gaúcha, se depara com seu parque solar com 600 painéis fotovoltaicos.

A vinícola, que possui desde maio do ano passado o sistema instalado em seu estacionamento, tornou-se a primeira vinícola da América Latina alimentada por energia solar. Seus painéis solares suprem em até 90% o gasto com eletricidade do empreendimento, que era de aproximadamente 15 mil reais e hoje, a quantidade de energia gerada supera seu consumo médio mensal, gerando excedente para abastecer o bombeamento da irrigação e os secadores de grãos. 



Segundo o proprietário, Valter José Pötter, o sol não era a primeira escolha de fonte de energia no projeto, mas, se tornou a melhor solução econômica: “Antes de construir, fizemos um convênio com o Centro Eólico da PUC para pesquisar a regularidade e intensidade dos ventos aqui na região. Depois de um ano e meio de pesquisa, veio o veredicto: vento médio. Em síntese, precisaria de um forte investimento em geradores eólicos que demorariam cerca de 15 e 20 anos para se bancar. Na sequência, partimos para o projeto de energia solar. Instalamos um piloto de 18 placas solares a fim de estudo e testes durante dois anos e meio e foi um sucesso”.

Com um investimento de 1,3 milhões, o sistema fotovoltaico tem previsão de retorno de até oito anos, e além de economizar em eletricidade, o investimento proporciona a redução da emissão de gases poluentes e ainda gera créditos com a distribuidora local, pela energia excedente que não for utilizada.

A expectativa é de que, com a instalação do sistema fotovoltaico, anualmente o produtor terá uma economia de R$ 200 mil, chegando a economizar cerca de 5 milhões durante toda a vida útil do sistema.

Célula solar mais eficiente do Brasil é desenvolvida no Sul


Um estudo da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) em parceria com a Eletrosul produziu células solares com a maior eficiência do Brasil, 17,3%, e de forma totalmente industrial. Intitulado “Desenvolvimento de Processos Industriais para Fabricação de Células Solares com Pasta de Alumínio e Passivação”, o projeto de P&D ANEEL comprovou que é possível a produção de mais potência elétrica com a mesma quantidade de silício.

O projeto foi desenvolvido pela equipe do Núcleo de Tecnologia em Energia Solar (NT-Solar) da PUCRS e coordenado pelos professores da Faculdade de Física Izete Zanesco e Adriano Moehlecke, com apoio de alunos do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais da Faculdade de Engenharia. A maior eficiência registrada até então no Brasil, de 17%, era de uma célula solar (foto) produzida em laboratório pelo NT-Solar, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e com o Instituto de Energia Solar da Universidade Politécnica de Madri, da Espanha.

O resultado do projeto de P&D, iniciado pela PUCRS e Eletrosul em 2015, é importante para o setor produtivo de módulos fotovoltaicos no Brasil. A professora Izete Zanesco, umas das coordenadoras do estudo, explica que a célula solar foi desenvolvida em lâmina de silício grau solar e se diferencia do processo padrão da indústria atual de células solares de silício. Isso, porque o campo retrodifusor foi produzido pela difusão de boro, em vez de alumínio, o que possibilitou a passivação de ambas as faces da célula solar. 

Nesta célula solar, a passivação foi produzida por dióxido de silício que é crescido nas duas faces simultaneamente. “Se o custo do processo não aumentar, então, há uma redução do custo da produção de energia elétrica a partir da conversão direta de energia solar”, explica Izete. A professora ressalta que o próximo passo é comparar o custo do processo desenvolvido pela equipe do NT-Solar com o custo atual do processo padrão da indústria.

Há mais de 10 anos, a Eletrosul vem pesquisando e incentivando tecnologias de produção de energia a partir do sol, e que deram origem ao recente desenvolvimento das células solares com a maior eficiência do Brasil. A primeira iniciativa se deu em 2004, quando a empresa participou de pesquisa coordenada pela PUCRS para o desenvolvimento de módulos fotovoltaicos com tecnologia nacional. Em seguida, a Eletrosul implantou em sua sede, em Florianópolis (SC), um projeto piloto de geração fotovoltaica (12 kilowatts), que funciona como uma planta de demonstração e estudos. A produção de energia elétrica atende parte do consumo do edifício.

Assista o vídeo:


Exposol 2017: Emater/RS-Ascar apresenta Energia Fotovoltaica como alternativa no meio rural


Utilizar os recursos naturais em benefício da gestão econômica e ambiental nos estabelecimentos rurais, de forma sustentável, tem sido alternativa para muitos agricultores nas diferentes atividades realizadas em suas unidades de produção familiar. Neste sentido, a Emater/RS-Ascar irá apresentar na Exposol 2017, feira que inicia na próxima sexta-feira (28/04) em Soledade, algumas das possibilidades de aproveitamento da energia fotovoltaica.

Segundo a extensionista social e chefe do Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar de Soledade, Juliane Pires da Conceição, o sistema de Energia Fotovoltaica será instalado na área externa, em frente ao Pavilhão da Agroindústria Familiar, para a demonstração do funcionamento de uma bomba d’água submersa. "Essa bomba irá funcionar através de uma placa fotovoltaica, na qual os técnicos estarão orientando sobre o uso desta tecnologia e formas de financiamento. Este tema tem fundamental importância para a sustentabilidade do planeta e pode beneficiar tanto o público urbano quanto rural que visita a Exposol", destaca.

O sistema de energia fotovoltaica, cuja fonte é a energia solar, é 100% limpo e oferece benefícios econômicos, ambientais e sociais, como minimizar as quedas de energia, aliviar o sistema elétrico e diminuir os gastos que os agricultores têm com energia elétrica, além de ser uma fonte natural de energia.

Existem dois sistemas: o Autônomo e o Conectado, sendo que ambos podem ser instalados nos estabelecimentos rurais. O Sistema Autônomo utiliza baterias para o armazenamento da energia gerada pela luz do sol, que pode ser utilizada para bombear água ou alimentar sistema de resfriamento de leite durante as quedas de energia, por exemplo. Já o Sistema Conectado é ligado na rede elétrica. Nesse caso, é realizada a troca do relógio de leitura convencional e gerado um relatório da energia que entra e sai da rede elétrica da propriedade. 

Assim, nos meses em que a geração de energia elétrica é maior do que o consumo na propriedade, o sistema injeta o excedente na rede da concessionaria. Já nos meses em que o consumo é maior do que a geração, o sistema retira energia elétrica da rede da concessionária, desde que isto aconteça num período máximo de 60 meses. Desta forma o produtor terá a redução no valor da conta de energia elétrica, além da possibilidade de melhorar a qualidade da energia disponibilizada na localidade onde reside. 


Para instalar os sistemas é preciso estar atento a algumas especificidades como, por exemplo, um local com boa insolação para o lado norte e sem arborização próxima para que a luz solar possa atingir as placas. O Sistema de Energia Fotovoltaica pode ser financiado a juros subsidiados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), numa linha denominada Pronaf ECO. No Rio Grande do Sul pode ser financiado pelo Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper). Para tanto, o agricultor precisa de um projeto técnico elaborado por uma empresa regulamentada na área e, na sequência, a Emater/RS-Ascar faz o projeto de crédito. 

Os agricultores interessados na instalação do sistema de energia fotovoltaica, podem fazer uma simulação nos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar. A partir dos dados de consumo da conta de energia elétrica é possível ter a noção do tamanho de placas necessárias para cada propriedade.

O assistente técnico (ATR) na área de recursos naturais do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Soledade, José Claudio Secchi Motta, explica que o retorno financeiro da instalação desse sistema começa em torno de quatro a seis anos no meio urbano. Já nas zonas rurais, onde a energia é mais barata, o custo de instalação do sistema se paga entre seis e nove anos. "Como estes equipamentos possuem uma durabilidade média de 30 anos, a economia com energia elétrica se estenderá por mais de 20 anos. Além disso, é somado a essa economia o baixo custo de manutenção, já que dificilmente algum dos componentes apresenta algum problema", enfatiza Motta.

Emater na Exposol

Além da exposição na área externa, será realizado no domingo (30/04), a partir das 15h, no Museu da Pedra e Mineralogia Egisto Dal Santo, uma palestra sobre a “Energia Fotovoltaica”, ministrada pelo engenheiro elétrico, Thiago Chini Eifert. A Atividade é uma promoção da Emater/RS-Ascar em parceria com a Integra Energia Solar, empresa responsável pela instalação do sistema fotovoltaico no espaço da Instituição.

A Emater/RS-Ascar também estará presente no Pavilhão da Agroindústria Familiar no qual é Instituição coordenadora juntamente com a Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR). Serão 55 expositores de todo o Rio Grande do Sul no Pavilhão com produtos das Agroindústrias Familiares, artesanato rural e floricultura. Além disso, outros 22 expositores estarão presentes no Pavilhão do Artesanato.