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Projeto “Cinesolar” exibe filmes a partir da energia do sol no interior do RS

Van equipada com placa especial leva cinema e informação sobre fontes renováveis a várias cidades.

Cinesolar já realizou cerca de 670 sessões com a exibição de mais de 100 filmes, desde sua criação em 2013 | Foto: Murilo Durães / Divulgação / CP

O Cinesolar, inovadora iniciativa brasileira de cinema itinerante que exibe filmes a partir da energia solar, passará por municípios do interior do Rio Grande do Sul, até o final de dezembro. Nesta segunda-feira, estará em Carlos Barbosa, na Escola Municipal Prefeito José Chies, a partir das 14h30min. 

Às 19h, apresentará sessão de curtas, e, às 20h, projeção do longa “Fala Sério, Mãe!”, de Pedro Vasconcelos. Tudo funciona a partir de uma van equipada com placas solares que possibilitam, através de um sistema conversor de energia solar para elétrica, a exibição de filmes e apresentações artísticas.

O projeto também promove a Eco Estúdio Solar – exposição tecnológica sustentável, com apresentação da van Cinesolar e do projeto como um todo. Dentro da van, infográficos e monitores mostram como funciona o carro e são dadas informações sobre os princípios da energia solar, além de serem mostrados produtos de sustentabilidade e tecnologias renováveis, com aplicações no cotidiano.



Entre as cidades que integram o circuito da van estão Erechim (dias 14 e 15), Nonoai (dia 16), Alpestre (dia 17), Santo Augusto (dia 19), Campo Novo e Garibaldi (dia 20), Palmeiras das Missões e Santa Cruz do Sul (dia 21), Cruz Alta (dia 22) e Montenegro (dia 23).

Fonte: Correio do Povo

O estado de MG tomou a dianteira da geração caseira de energia solar

Tarifa de energia cara, nível de irradiação solar alto e isenção de ICMS para energia gerada em casa são alguns dos fatores que explicam o protagonismo de Minas Gerais.

“Sozinho, o estado de Minas Gerais responde por quase um terço da capacidade total instalada no país em geração distribuída fotovoltaica.”

“Cinco anos após a resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) que permitiu aos consumidores gerarem a própria energia, um estado brasileiro despontou na geração caseira. É nos telhados das residências e estabelecimentos de Minas Gerais que estão instaladas a maior parte das usinas fotovoltaicas do país. São 8.124 unidades e 139 megawatts (MW) de potência de geração distribuída, mais do que o dobro da capacidade do Rio Grande do Sul, segundo colocado. Esse número é a soma de todas as fontes, mas a fotovoltaica predomina.”

Fonte: Gazeta do Povo

Atlas Solarimétrico do RS será concluído em novembro


Está prevista para novembro a divulgação do atlas solarimétrico do Rio Grande do Sul. O trabalho é desenvolvido pela Secretaria de Minas e Energia. Primordialmente, apontando as regiões do Estado com maiores incidências de radiação solar. Com isso, o projeto visa otimizar a geração de energia distribuída.

Assim, o mapeamento servirá para determinar os pontos mais adequados para a energia elétrica fotovoltaica. Além disso, aproveitará o uso desse recurso como sistema para aquecimento térmico de água.


“Isso, mais o cruzamento das questões ambientais, define as melhores áreas (para investimentos nesse setor)”, frisa a secretária estadual de Minas e Energia, Susana Kakuta.

A dirigente prefere não adiantar, antes da finalização do atlas, os locais mais propícios para o aproveitamento da fonte solar. No entanto, a secretária comenta que o Estado tem índices de radiação solar menores que o Nordeste, por exemplo. No entanto, são maiores que países europeus que exploram essa geração. Em relação à Alemanha, a secretária informa que os gaúchos contam com uma radiação solar média 50% superior.

Susana enfatiza que, assim como os levantamentos feitos pelo governo gaúcho nas áreas eólica e de biomassa (geração de energia a partir de materiais orgânicos), o trabalho disponibilizará dados relevantes para os empreendedores que quiserem investir na geração fotovoltaica.



Geração distribuída

Outro segmento que será beneficiado pelo atlas solarimétrico é o de geração distribuída. Porquanto, a produção de eletricidade no local de consumo, oferece a possibilidade de jogar o excedente na rede elétrica e usufruir de créditos para abater na conta de luz).

O Rio Grande do Sul é o segundo estado no País em potência de projetos de geração distribuída (com 59,6 MW), sendo superado apenas por Minas Gerais (com 119,7 MW). De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Em número de empreendimentos instalados para essa atividade, que recebem créditos das distribuidoras por enviarem energia para a rede elétrica, os gaúchos contam com 5.671 unidades. Atrás, novamente, dos mineiros (17.935) e dos paulistas (8.164) em comparação. Embora, na geração distribuída, encontrem-se projetos de outras fontes, como a eólica, mais de 95% são ligados à produção fotovoltaica.

Já quanto a usinas solares de maior porte, que visam vender a geração de energia em leilões promovidos pelo governo federal para abastecer o sistema elétrico interligado nacional, eventuais projetos gaúchos terão que vencer o mesmo obstáculo que existe hoje na área eólica: a enorme competitividade das iniciativas nordestinas.

Susana argumenta que uma ferramenta que pode ajudar a derrubar essa barreira é a instituição de leilões regionais, o que também implicaria maior segurança energética para o Brasil.

Fonte Ambiente Energia.

Geração de energia eólica já cresceu 17,8% em 2018

A representatividade eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema Nacional alcançou 7% neste ano.

TURBINAS EÓLICAS EM PRAIA DE FORTALEZA, CEARÁ (FOTO: PAULO WHITAKER/REUTERS)

Nos sete primeiros meses de 2018, a geração de energia elétrica proveniente de geração eólica cresceu 17,8%, informou nesta sexta-feira (14/09) a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Segundo boletim da CCEE, as usinas que utilizam os ventos como insumo para a produção de eletricidade somaram 4.470 megawatts (MW) médios entregues entre janeiro e julho, frente aos 3.793,9 MW médios gerados no mesmo período de 2017.

“A representatividade eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema alcançou 7% em 2018. Já a fonte hidráulica foi responsável por 74,5% do total e as usinas térmicas responderam por 18,1%”, diz o boletim.

Segundo a Câmara, atualmente 520 usinas eólicas estão em operação comercial no país. Até o final de julho, a capacidade instalada dessas usinas somou 13.240,10 MW, incremento de 17% frente aos 11.313,50 MW de capacidade das 446 unidades geradoras existentes em julho de 2017.

A Região Nordeste domina a produção de energia movida por ventos. Dos dez maiores produtores, oito estão no Nordeste. O Rio Grande do Norte se mantém como maior produtor de energia eólica no Brasil, com 1.244,8 MW médios de energia entregues nos primeiros sete meses de 2018. Na sequência, aparecem a Bahia com 1.094,8 MW médios produzidos, o Piauí com 576,9 MW médios, o Rio Grande do Sul com 569,9 MW médios, o Ceará, com 553,4 MW médios.

Os dados consolidados da Câmara ainda confirmam o estado do Rio Grande do Norte com a maior capacidade instalada, somando 3.592,25 MW, Em seguida aparecem Bahia, com 2.907,64 MW, Ceará com 2.249,06 MW, Rio Grande do Sul com 1.777,87 MW e Piauí, com 1.443,10 MW de capacidade”, segundo a CCEE.

Fonte: Época

MCTIC organiza repositório com procedimentos e regras para produtos nanotecnológicos.

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) disponibilizou, em parceria com a União Europeia, um repositório com as normas de segurança de materiais nanotecnológicos, ou seja, de escalas com as dimensões de átomos ou moléculas. O banco de dados reúne informações produzidas pelo NANoREG, iniciativa internacional para a regulamentação da nanotecnologia.

Chamadas de procedimentos operacionais padrão (POPs), as normas permitem que órgãos responsáveis pela análise e liberação de produtos nanotecnológicos tenham um parâmetro comum para toda a cadeia de valor do setor.

Laboratório de nanotecnologia do Cetene é uma das instituições brasileiras credenciadas para atender os requisitos do NANoREG. - Foto: Ascom/MCTIC

“O Brasil faz parte do NANoREG desde 2016 e agora estamos entregando um método para garantir que os produtos de nanotecnologia tenham um padrão de qualidade. Isso é muito importante, porque vai proporcionar que esses produtos sejam desenvolvidos em níveis de excelência, e os órgãos reguladores, agora, vão ter um parâmetro claro para avaliar a qualidade desses materiais. Isso vai garantir a nanossegurança no Brasil. É um retorno para a sociedade”, afirmou o coordenador-geral de Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Convergentes e Habilitadoras do MCTIC, Leandro Berti.

A nanotecnologia é uma tecnologia convergente e habilitadora. Isso significa que é capaz de causar mudanças tecnológicas radicais com potencial para gerar um ciclo acelerado de desenvolvimento.

“É uma tecnologia transversal, disruptiva e com forte tendência de difusão por toda uma cadeia produtiva. Os materiais nanotecnológicos podem revolucionar produtos, processos e prestação de serviços inovadores”, destacou Leandro Berti.

No Brasil, o MCTIC, em parceria com a União Europeia, apoia o desenvolvimento do NANoREG. A participação brasileira no acordo internacional foi uma recomendação do Comitê Interministerial de Nanotecnologia, que assessora os ministérios na integração no aprimoramento das políticas, diretrizes e ações voltadas ao desenvolvimento das nanotecnologias no país. Ele é integrado por um representante e um suplente de dez pastas, sendo o MCTIC o responsável pela sua coordenação.

Atualmente, 85 países estão inseridos no acordo formulado pelos europeus em 2014.

Internacionalização

Berti também ressaltou que, ao adotar essa regulamentação, o Brasil se alinha às principais nações do mundo. Primeiro, porque os nanoprodutos nacionais seriam automaticamente aceitos nos outros 84 países signatários do NANoREG. Além disso, os nanoprodutos brasileiros também estariam em conformidade com os padrões estabelecidos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“Atender a um critério de caráter global é crucial para o fortalecimento do setor de nanotecnologia no Brasil. Por isso, integrar o NANoREG e estar em conformidade com os padrões da OCDE é tão importante. O Brasil estará na vanguarda do desenvolvimento tecnológico, utilizando os parâmetros mais modernos que existem. Nosso intuito é ter uma produção local responsável, sustentável e internacional.”

Atualmente, oito laboratórios do Sistema Nacional de Laboratórios de Nanotecnologia (SisNano) estão credenciados para atuar com as especificações do NANoREG. Essas unidades receberam R$ 3 milhões do MCTIC entre 2014 e 2017 para se adequar à regulamentação internacional.

As instituições credenciadas são: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que exerce a coordenação científica do NanoReg Brasil; Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal do Rio Grande (FURG); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

FONTE: ASCOM - MCTIC

Usina Solar Fotovoltaica da UFMS atenderá pesquisas e poderá gerar energia

Dentre as possíveis fontes alternativas para geração de energia elétrica, a energia solar tem ganhado muito destaque e crescente adoção nos últimos anos.


Com a crescente demanda para utilização de energia elétrica e o aumento dos preços das tarifas, cresce também a procura por fontes alternativas de energia. Dentre as possíveis fontes alternativas para geração de energia elétrica, a energia solar tem ganhado muito destaque e crescente adoção nos últimos anos. Essa fonte de geração de energia pode ser implantada em residências, prédios, e até mesmo pode-se construir uma usina de energia solar fotovoltaica. É uma fonte amigável ao ambiente pois os impactos ambientais são mínimos, com preços de instalação reduzindo ano-a-ano, além de ter um longo tempo de vida útil.

Essa crescente demanda de energia solar, aliada a necessidade de avanço científico e tecnológico para minimizar custos e manter os níveis de geração esperadas, motiva o desenvolvimento de novas tecnologias. Em acordo com essas necessidades, pesquisadores da UFMS desenvolvem o projeto de pesquisa “Projeto e desenvolvimento de tecnologias para identificação de sujidade e limpeza automática em sistemas fotovoltaicos”.

No âmbito deste projeto há a necessidade de experimentos utilizando um ambiente real de geração de energia solar em larga escala e, assim, será realizada, no próximo dia 18 de setembro, a inauguração da primeira Usina Solar Fotovoltaica da UFMS (UFV-UFMS).

De acordo com o coordenador do projeto, professor Ricardo Santos (Facom), a usina solar fotovoltaica tem capacidade de geração de 8,2kWp e está instalada nas dependências da Famez, em Campo Grande. O principal objetivo com essa instalação é fornecer uma infraestrutura para pesquisa visando detecção e limpeza de sujidade em módulos fotovoltaicos, além da predição de perda de geração. Nesse projeto, atuam pesquisadores da UFMS, IFMS, IFBA e da empresa Nexsolar, além de estudantes de iniciação científica e mestrado.

Com a Usina, além de servir como infraestrutura para testes e experimentos, a Universidade poderá gerar energia, revertendo-a para abater na conta de luz paga pela Instituição.

A Usina foi financiada com recursos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por parte das empresas: Companhia Energética Candeias (CEC), Companhia Energética Potiguar (CEP) e Companhia Energética Manauara (CEM), que proveram os recursos para bolsas de estudantes e pesquisadores, além dos materiais de consumo, serviços e materiais permanentes utilizados no projeto.
Projeto de pesquisa

Iniciado em janeiro deste ano e com previsão de término em janeiro de 2020, o projeto atua sobre a pesquisa e desenvolvimento de algoritmos de escalonamento de ações de limpeza dos painéis solares com base em modelos definidos a partir de parâmetros elétricos e ambientais que impactam na sujidade dos módulos Fotovoltaicos.

“Especificamente, vislumbra-se o desenvolvimento de um sistema de monitoramento de sujidade, composto por sensores de variáveis ambientais (temperatura e umidade do ambiente, radiação solar) e sensores de detecção de particulados. Esse sistema deve alimentar um módulo de software de identificação e de estimativas de impacto da sujidade na produtividade dos painéis solares, aliando os parâmetros como presença de particulados, dados ambientais e de performance energética da usina solar”, explica o professor Ricardo.

O módulo de software pode ser integrado a um sistema supervisório da usina. “De acordo com as estimativas de impacto da sujidade sobre a produção energética, o sistema supervisório pode escalonar e realizar ações de limpeza, utilizando um dispositivo (robô) automatizado. Adicionalmente, relacionado à tecnologia de limpeza, busca-se a utilização de água da chuva e reutilização da água utilizada nas limpezas dos painéis”, completa o professor.

A investigação científica no projeto envolve o desenvolvimento de modelos de predição estatística, modelos de controle, e aplicação de algoritmos de aprendizado de máquina e visão computacional.

“Queremos estimar e prever o impacto da sujidade sobre o desempenho dos módulos fotovoltaicos além do projeto e desenvolvimento de um dispositivo autônomo de limpeza. Esse dispositivo de limpeza será alvo de pesquisa e desenvolvimento pois utilizará definições de projeto e tecnologias visando torná-lo adaptável a diferentes tipos de estruturas ou materiais de painéis fotovoltaicos, além de atuar sob parâmetros de otimização para maximizar o desempenho da ação de limpeza, minimizar os impactos sobre a degradação do tempo de vida dos painéis, minimizar o consumo de água e utilizando técnicas para captura de energia (energy harvesting)”, diz Paula Pimenta.

Fonte: Ponta Porã Informa

Atlas solarimétrico do Rio Grande do Sul será concluído em novembro


Mapeamento identificará pontos adequados para energia fotovoltaica /VOLTAICO/DUPONT/DIVULGAÇÃO/JC – Jornal do Comércio

Está prevista para novembro a divulgação do atlas solarimétrico do Rio Grande do Sul. O trabalho é desenvolvido pela Secretaria de Minas e Energia e apontará as regiões do Estado com maiores incidências de radiação solar, em média. Assim, o mapeamento servirá para determinar os pontos mais adequados para a energia elétrica fotovoltaica, como também o uso desse recurso para o aquecimento térmico de água.

“Isso, mais o cruzamento das questões ambientais, define as melhores áreas (para investimentos nesse setor)”, frisa a secretária estadual de Minas e Energia, Susana Kakuta. A dirigente prefere não adiantar, antes da finalização do atlas, os locais mais propícios no Rio Grande do Sul para o aproveitamento da fonte solar. No entanto, a secretária comenta que o Estado tem índices de radiação solar menores que o Nordeste, por exemplo, mas maiores que países europeus que exploram essa geração. Em relação à Alemanha, a secretária informa que os gaúchos contam com uma radiação solar média 50% superior à dos germânicos.

Susana enfatiza que, assim como os levantamentos feitos pelo governo gaúcho nas áreas eólica e de biomassa (geração de energia a partir de materiais orgânicos), o trabalho disponibilizará dados relevantes para os empreendedores que quiserem investir na geração fotovoltaica.

Um segmento que será beneficiado pelo atlas solarimétrico é o de geração distribuída (produção de eletricidade no local de consumo, com a possibilidade de jogar o excedente na rede elétrica e usufruir de créditos para abater na conta de luz). De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Rio Grande do Sul é o segundo estado no País em potência de projetos de geração distribuída (com 59,6 MW), sendo superado apenas por Minas Gerais (com 119,7 MW).

Em número de empreendimentos instalados para essa atividade, que recebem créditos das distribuidoras por enviarem energia para a rede elétrica, os gaúchos contam com 5.671 unidades, atrás, novamente, dos mineiros (17.935) e dos paulistas (8.164). Embora, na geração distribuída, encontrem-se projetos de outras fontes, como a eólica, mais de 95% deles são ligados à produção fotovoltaica.

Já quanto a usinas solares de maior porte, que visam vender a geração de energia em leilões promovidos pelo governo federal para abastecer o sistema elétrico interligado nacional, eventuais projetos gaúchos terão que vencer o mesmo obstáculo que existe hoje na área eólica: a enorme competitividade das iniciativas nordestinas. Susana argumenta que uma ferramenta que pode ajudar a derrubar essa barreira é a instituição de leilões regionais, o que também implicaria maior segurança energética para o Brasil.
Programa Indústria Solar do Rio Grande do Sul abre inscrições

O Programa Indústria Solar RS, que oferece às empresas gaúchas e seus colaboradores descontos e facilidades na aquisição de sistemas para geração de energia solar fotovoltaica, já está com inscrições abertas para os interessados no site. Trata-se de uma iniciativa da Fiergs e da empresa Engie, que fornece e instala os sistemas em parceria com a WEG, com apoio do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O objetivo é proporcionar mais eficiência e competitividade à produção industrial do Estado, oferecendo redução no custo de um dos mais caros insumos da atividade produtiva, que é, justamente, a energia elétrica.

Fonte: Jornal do Comércio

Ranking nacional coloca RS com segundo maior potencial para microgeração de energia solar


Divulgação Edelbrau
Cervejaria de Nova Petrópolis, Edelbrau instalou painéis solares neste ano
No último mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Rio Grande do Sul apareceu em segundo no ranking nacional de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração solar fotovoltaica. A classificação inclui residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos.

São mais de 50 megawatts aqui no Estado, que representam 14% do total do país. O primeiro lugar fica com Minas Gerais, com 78 megawatts no levantamento, mas com mais de 110 megawatts conforme a última atualização dos registros da Agência Nacional de Energia Elétrica. No caso do Rio Grande do Sul, já beira os 60 megawatts. 

Quanto ao número de unidades geradoras, o Rio Grande do Sul tem 4,7 mil. Nesta comparação, fica em terceiro no ranking nacional, atrás de Minas Gerais e São Paulo. 

Em potência instalada, os consumidores dos setores de comércio e serviços lideram o uso da energia solar, diz a Absolar. Já em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista.

A redução no custo do sistema nos últimos anos tem impulsionado a geração de energia solar. Além disso, consumidores estão querendo fugir dos aumentos de dois dígitos na conta de luz.

Energia solar é alternativa para preservar meio-ambiente e diminuir valor da conta de luz

Com instalação correta e manutenção em dia equipamento pode gerar energia por 25 anos.Foto: Arquivo/Solary Energy do Brasil

A energia solar é considerada hoje uma das formas mais baratas de gerar eletricidade em uma casa ou empresa por meio da conversão da radiação solar em energia elétrica. De acordo com o diretor-presidente da empresa Solar Energy do Brasil, Hewerton Martins, a energia elétrica a partir da luz solar além de contribuir com o meio ambiente, pode reduzir a conta de luz em 20% no período que se paga o financiamento da Usina Solar, gerando caixa positivo desde o primeiro mês de uso e posteriormente chegando a quase 100% de economia, ficando apenas o custo de tarifa mínima da rede da concessionária.

Ainda, de acordo com Hewerton Martins, Há um movimento da ABRADE (Associação das distribuidoras de energia) atribuindo os aumentos na conta de luz ao uso intensivo de da energia solar. “Isso não tem fundamento, pois o aumento do preço na conta de energia se deve entre outros motivos, principalmente a cota de desenvolvimento energético (CDE), que carrega subsídios que oneram o consumidor na ponta. Ao invés de informar que o aumento se deve a esses subsídios, insinuam que quem usa energia solar contribui para o aumento da conta de luz,” relata.

Levando em conta que a energia solar representa menos de 1% da matriz elétrica do país, hoje considerando os 36.018 sistemas entre empresas e residencias conectados a rede por meio da energia fotovoltaica distribuídos, segundo Hewerton, temos menos de 0,30% da matriz que usam um valor ínfimo dos 18 Bilhões do orçamento da CDE. “Ainda assim se considerarmos que haja um incremento exponencial no numero de residências conectadas a rede até 2027 e atingirmos o numero de 2.4 milhões de residências conectas, esse valor não cegaria a 2.5 GW, ou seja 1,39% da matriz.”

Mato Grosso do Sul ocupa a quarta posição per capita no ranking nacional de quantidade de sistema instalados, ficando atrás de Santa Catariana, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Para o diretor-presidente da Solary Energy do Brasil, com a instalação correta e manutenção é possível gerar energia por 25 anos com o mesmo equipamento. ” Levando em conta que um financiamento tem data para acabar, já a conta de luz não. Vale muito a pena Gerar sua própria energia, relata.”

Fonte: Midiamax

A rede de lojas Lebes fechou projeto para implantação de energia solar em 160 lojas com investimentos iniciais de 25 milhões.

A Lojas Lebes deu início ao projeto de geração de energia solar. O piloto será na unidade de Eldorado do Sul, onde será instalada a primeira usina de energia fotovoltaica, antecipou para a coluna Acerto de Contas.

O investimento é de R$ 25 milhões e o contrato foi assinado com a Privatto Energia. A expectativa inicial é de uma economia de 15% no custo da luz, podendo chegar a 100%. Aliás, a loja Eldorado do Sul também vai gerar energia para outros empresas da região, garante a empresa.

A próxima filial que receberá uma usina será em Arroio dos Ratos. A ideia, é claro, é expandir para as 160 unidades da Lebes, que ficam no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

— Pesquisamos por muito tempo qual seria a melhor fonte de geração de energia para o nosso modelo de negócio e encontramos na energia fotovoltaica o melhor custo benefício, além de maior facilidade de aplicação no nosso segmento – explica o diretor de Operações da Lebes, José Rafael da Rocha.

Quando o projeto estiver instalado em todas a filiais, a empresa deixará de emitir anualmente 4,6 milhões de quilos de gás carbônico. A Lebes também está substituindo gradativamente todas as lâmpadas das lojas e do centro administrativo pelo modelo LED, o que deve ser concluído em dois anos.

CAMPO BOM PROJETA USINA DE ENERGIA SOLAR NO RIO GRANDE DO SUL


Conforme divulgado ontem (13), a Energia Solar no Rio Grande do Sul projeta escrever um novo e belo capitulo. Conquanto, a Prefeitura de Campo Bom deve apresentar à Câmara de Vereadores, nos próximos dias, um projeto de lei que promete colocar o município na vanguarda de soluções inovadoras na gestão ambiental.

A ideia é transformar a área do antigo lixão da cidade, em uma usina de Energia Solar Fotovoltaica. A saber, localizado às margens da RS-239, no bairro Quatro Colônias. O investimento é avaliado em R$ 8,79 milhões, sendo que, será financiado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul.

Em princípio, serão 11 subestações com total de 3.740 placas fotovoltaicas em uma área de 2,3 hectares. Desse modo, a estrutura deve ter capacidade de geração de energia estimada de 1.196.800 Wp (Wattpico). A previsão é uma economia entre R$ 97 mil e R$ 160 mil por mês em contas de energia elétrica. Contudo, o valor médio da fatura da luz do município é de R$ 102,4 mil por mês. Assim sendo, a previsão é de uma economia de R$ 1,22 milhão por ano.

Para a prefeitura, além da viabilidade econômica o empreendimento tem potencial social. Tornando nobre o uso de uma área impactada, além de no futuro servir de modelo para o País. Assim como, a usina também é apontada como uma possibilidade de centro de educação ambiental e capacitação profissional.

Legislativo favorável: Projeto tem força na Câmara de Vereadores.

O presidente da Câmara de Vereadores, Victor Souza, declarou ser favorável ao projeto de implementação da usina. “Até porque há duas semanas assinamos o contrato para instalação de energia fotovoltaica aqui na Câmara”, justifica. De acordo com ele, essa obra vai permitir que Campo Bom tenha o primeiro legislativo do Brasil a captar, por meio de energia solar, 100% da demanda que precisa para abastecer sua estrutura física.

“Portanto, Campo Bom esta dando um passo enorme para se tornar uma cidade sustentável, algo inédito no País”, avalia.

Fonte: JornalNH.

Energia dos ventos pode criar 200 mil empregos no país até 2026, diz estudo


A geração de energia elétrica a partir dos ventos (energia eólica) tem potencial para criar cerca de 200 mil empregos no Brasil até 2026, de acordo com um estudo divulgado nesta quinta-feira (12) pela ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial).

O avanço desse tipo de energia no país tem aberto novas possibilidades de carreiras, segundo a entidade. O levantamento mapeou 52 profissões que podem atuar na cadeia eólica, em cinco diferentes etapas: ensino e pesquisa, manufatura, desenvolvimento de projetos, construção e montagem, e operação e manutenção.

Os maiores salários na área são de profissionais do ramo de engenharia (de produção, industrial, de qualidade, de vendas, elétrica e projetista), com valores que variam de R$ 5.000 a R$ 15 mil por mês, aponta o estudo. Na mesma faixa salarial, também há vagas para advogados, administradores e biólogos.

A maioria dos parques eólicos do Brasil está no Nordeste. O Rio Grande do Norte e a Bahia lideram, com 135 e 93 usinas, respectivamente. Outros sete estados da região concentram 184 parques eólicos. A região Sul vem em seguida, com 95 parques eólicos, a maioria no Rio Grande do Sul (80).

Fonte: Uol

Segunda maior usina solar do RS será instalada no Centro Administrativo do Estado

Sartori assinou parceria com a CEEE para ajudar na redução do consumo de energia elétrica do complexo – Foto: Karine Viana/Palácio Piratini.
O governador José Ivo Sartori assinou, nesta quinta-feira (5), o convênio com a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) para instalar uma usina solar fotovoltaica no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff). A usina será instalada na cobertura do prédio da Secretaria da Educação, com potência total de 0,5 megawatt. De acordo com a CEEE, quando entrar em operação, a energia produzida na unidade representará redução de 15% no consumo de energia elétrica do complexo.

Orçado em R$ 4,1 milhões, o projeto faz parte da Chamada de Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento Estratégico 013/2011, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que incentiva o uso da energia solar fotovoltaica na matriz energética brasileira. O sistema fotovoltaico não polui o meio ambiente, possui baixa manutenção e redução de custos (embora o custo de instalação ainda seja alto).

Para Sartori, o Estado ainda está precisa avançar quando o assunto é energia solar. “Precisamos modernizar o poder público, através de ações que envolvam a comunidade. Este é um processo educativo, na medida que jovens e estudantes poderão ver a consolidação do projeto, intensificando a possibilidade do amanhã”, afirmou.

De acordo com a secretária de Minas e Energia (SME), Susana Kakuta, a pasta vai disponibilizar uma sala de visitação e monitoramento, que servirá de demonstração do sistema on-line da produção de energia diária da usina. “É um projeto pioneiro, que vai gerar conhecimento e servir de exemplo às escolas, que poderão acompanhar o funcionamento da usina e ampliar o conhecimento sobre o tema com os jovens”.

O secretário da Modernização Administrativa e dos Recursos Humanos, Raffaele Di Cameli, explicou que ainda constam a aquisição de três veículos elétricos, tipo passeio, e dois veículos tipo Segway, que serão utilizados para a segurança do Caff. “As universidades integrantes do projeto vão desenvolver estudos para avaliar o comportamento/impacto dos veículos quando conectados no sistema elétrico”, informou.

Conforme o presidente da CEEE, Urbano Schmitt, a energia produzida pelos 1.680 módulos seria suficiente para abastecer 4,2 mil residências. “Será a segunda maior usina solar do RS e a maior na área de concessão da companhia. A previsão para construção é de oito meses”, enfatizou.

O gerente da Divisão de Planejamento Energético da SME, Eberson Silveira, destacou que o Estado está sendo pró-ativo ao fomentar o desenvolvimento de políticas públicas para o setor. “Em novembro, devemos publicar o Atlas Solarimétrico, um documento que vai mostrar o potencial solar do Rio Grande do Sul”, disse.
Demais parceiros

Também integram o convênio a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fateciens), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e Fundação Empresa Escola de Engenharia da Ufrgs (Feeng). A parceria terá duração de 36 meses, podendo ser prorrogada por até dois períodos de 12 meses cada, caso seja aprovado pela Aneel e as partes estejam de acordo.

Fonte: Meio Filtrante

BRDE é o primeiro banco do país a operar o Fundo Clima

Maior demanda do Paraná tem sido por sistemas fotovoltaicos.


O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) é o primeiro banco do país a operar o Fundo Clima, com recursos do BNDES, para financiamento de projetos de pessoas físicas e jurídicas destinados à instalação de sistemas de geração fotovoltaico e de aquecimento solar, além de outros equipamentos cadastrados no subprograma do Fundo Clima “Máquinas e Equipamentos Eficientes”.

No Paraná, diversos projetos estão em análise, sendo a maior demanda por sistemas fotovoltaicos. A primeira operação aprovada foi o financiamento para a empresa Cerealista Coradini, do município de Bagé (RS) no valor de R$ 3,5 milhões, destinados à implantação de uma planta fotovoltaica de 1 MW, equivalente ao consumo residencial de 300 casas. 

O investimento total da Cerealista Coradini, que desde 2006 atua nos segmentos de beneficiamento de arroz e comercialização de grãos, será de R$ 6,5 milhões, contemplando as instalações e o projeto de eficiência energética. Em Santa Catarina, o BRDE aprovou financiamentos para sistemas geradores fotovoltaicos das empresas Arcari, Ferronato & Cia Ltda, de Xanxerê, e Kaliska Textil, de Guabiruba. A agência do BRDE de Santa Catarina protocolou a primeira operação de pessoa física do Fundo Clima.

Fundo Nacional

O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, ou Fundo Clima, é um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima. Constitui-se em um fundo de natureza contábil, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de apoiar projetos ou estudos e financiar empreendimentos que tenham como objetivo a mitigação das mudanças climáticas. O subprograma Máquinas e Equipamentos Eficientes do Fundo Clima permite financiar 80% dos itens apoiáveis, ao custo final de 4,03% ao ano, para beneficiárias finais com renda bruta de até R$ 90 milhões. Para beneficiárias finais com renda bruta acima R$ 90 milhões, o custo é de 4,55% ao ano.

O financiamento de fontes energéticas renováveis contribui para a estruturação de uma nova cadeia industrial brasileira, além de reforçar o compromisso com a sustentabilidade. “Trata-se de mais uma ação com recursos do BNDES para incentivar o cidadão brasileiro a investir em sustentabilidade e economia de energia”, afirma Orlando Pessuti, diretor-presidente do BRDE.

Fonte: Revista Amanhã

Vinícola Guatambu quer aumentar geração solar

Investimento será de cerca de R$ 700 mil e elevará produção energética em 50% /ALEXANDRE TEIXEIRA/DIVULGAÇÃO/JC

A vinícola Guatambu, que implementou seu parque de energia solar, em Dom Pedrito-RS, com 600 painéis fotovoltaicos em maio de 2016, prepara-se agora para expandir a sua geração. O grupo pretende ampliar a sua capacidade de produção de eletricidade através do sol em aproximadamente 50%.

O diretor-proprietário da Guatambu, Valter José Pötter, estima que o aporte na iniciativa será de cerca de R$ 700 mil. O executivo projeta que, em até três meses, será possível concluir o incremento de capacidade, e a perspectiva do retorno do investimento é de seis a oito anos. Pötter salienta que o custo da energia tem aumentado acima da inflação, o que torna a opção pela geração própria, em particular a fotovoltaica, cada vez mais interessante. O dirigente reforça que a medida implica ganhos econômicos e ambientais.

Pötter explica que a intenção é estender o uso da energia solar para abater o consumo de outras unidades do grupo ligadas ao recebimento, secagem e seleção de grãos, como soja e arroz, localizadas a cerca de dois quilômetros da vinícola. O acréscimo dos painéis solares será feito no mesmo local em que se encontram atualmente os equipamentos antigos.


De acordo com Pötter, o atual parque de energia solar da empresa consegue produzir aproximadamente 210 mil kWh por ano. Esse patamar é suficiente para atender a toda a necessidade da vinícola. Contudo o executivo detalha que, apesar de os painéis fotovoltaicos poderem atender plenamente ao consumo do complexo, ainda é necessário pagar uma parte da conta de luz da concessionária (no caso, a CEEE-D). 


Não é possível zerar a tarifa, já que é preciso arcar com a demanda contratada com a distribuidora. A energia da concessionária continua sendo utilizada em dias chuvosos ou à noite, por exemplo. No entanto, segundo o empresário, foi possível reduzir em 80% os gastos com eletricidade.


Fonte: Jornal do Comércio

Energia eólica se torna fonte de renda extra para famílias no Sul do RS

Estado é o quarto em produção de energia eólica no país, atrás apenas da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte. Maior parte dos parques fica em Santa Vitória do Palmar, onde 150 produtores investiram na geração de energia elétrica pelo vento.

Moinhos ficam em meio aos animais nas propriedades rurais de Santa Vitória do Palmar 
(Foto: Reprodução/RBS TV)

A energia eólica se tornou uma importante fonte de renda para diversas famílias na Região Sul do Rio Grande do Sul. Em Santa Vitória do Palmar, onde se concentra a maior parte dos parques eólicos do estado, 150 produtores rurais garantem renda extra com o arrendamento da terra para a colocação dos equipamentos.

“Até agora está sendo ótimo para eles e para nós também, pelo que nos fornece. Melhorou tudo, as estradas, deram bastante ajuda, e até hoje dão”, afirma o produtor rural Thierre Terra.

O Rio Grande do Sul é o quarto estado no país em produção de energia eólica, ficando atrás apenas da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte. Ao todo, são 80 parques, que fazem parte de um plano estratégico de desenvolvimento da Região Sul, criado há três anos.

Os moinhos estão espalhas pelos campos, junto com os animais. A 120 metros do chão, transformam vento em energia elétrica, que vai até uma subestação e depois segue para vários lugares do Brasil. São 371 turbinas distribuídas em 20 mil hectares de terras arrendadas.

“Isso tem uma representatividade muito boa em questão de não poluentes, efeito estufa, uma energia renovável, inesgotável, que neste caso é o vento, certamente uma boa contribuição”, diz o gerente de operação, Hudson de Souza.

Conforme o professor de Gestão Ambiental da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Maurício da Silva, existe um déficit na geração de energia, principalmente para indústrias. Os parques eólicos são a saída para completar a necessidade do sistema nacional de energia elétrica.

“Ela faz parte da infraestrutura necessária aos investimentos públicos e privados que são parte do processo de desenvolvimento de qualquer região”, afirma.

Até o fim do ano, um novo leilão para a exploração de áreas deve ser feito em Santa Vitória do Palmar. A promessa é de novos empregos e renda extra para quem mora na região.

“Essa expansão da energia limpa vai trazer benefícios em muitas áreas, inclusive tecnologias e outros empreendimentos, atividades ligadas à agropecuária e energia”, assegura o secretário da Fazenda Santa Vitória do Palmar, Vanderlei Pereira.

Fonte: G1

BNDES detalha aplicação de US$ 1 bilhão em energia eólica

Com recursos, foram apoiados oito projetos, distribuídos por seis estados: Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul.
Energia eólica: juntos, projetos têm 1.323 megawatss de capacidade instalada, o que representa mais de 420 mil toneladas de CO2 equivalentes que deixarão de ser lançadas anualmente na atmosfera (Mimadeo/Thinkstock)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou hoje (2), no Rio de Janeiro, o seu primeiro Relatório Anual Green Bond – os chamados títulos verdes.

O documento, inédito entre bancos brasileiros, contém informações sobre projetos de energia eólica apoiados com US$ 1 bilhão, verba captada pelo BNDES no mercado internacional em 2017 e destinada a financiar projetos ambientalmente sustentáveis.

Segundo informações do banco, a captação em títulos verdes (green bonds) foi concluída em maio do ano passado no mercado internacional, com vencimento previsto para 2024. Trata-se da primeira operação deste tipo realizada por um banco brasileiro.

Com os recursos, foram apoiados oito projetos de geração de energia eólica, distribuídos por seis estados: Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul. Juntos, os projetos têm 1.323 megawatss de capacidade instalada, o que representa mais de 420 mil toneladas de CO2 (Dióxido de Carbono) equivalentes que deixarão de ser lançadas anualmente na atmosfera.

Títulos convencionais

Ao detalhar a operação, o BNDES disse que os papéis têm características similares aos títulos convencionais, mas que os recursos obtidos foram destinados exclusivamente a projetos ambientalmente sustentáveis, atestados por uma empresa verificadora especializada na área ambiental. No caso do BNDES, destinam-se a projetos de geração eólica, novos ou já existentes na carteira do banco.

“Os investimentos em parques eólicos, sobretudo na região Nordeste, são um dos destaques do desempenho trimestral do BNDES, divulgado recentemente. Eles ajudaram a impulsionar os desembolsos do segmento de energia elétrica, que atingiram R$ 1,7 bilhão nos primeiros três meses do ano”, diz a nota da instituição.

Presença internacional

A avaliação do BNDES é de que os green bonds ajudam a consolidar a presença internacional do banco e proporcionam uma série de benefícios, como o de reforçar a prioridade dada pela instituição ao tema da sustentabilidade socioambiental, promover a difusão das melhores práticas de gestão socioambiental e incentivar o acesso de outros emissores brasileiros ao mercado de green bonds, além de construir um novo ponto de referência em sua estrutura a termo de taxa de juros internacionais.

O Green Bond Annual Report está disponível no site.

Fonte: Exame

Produção de energia solar no RS passa de 6 kW para 31,7 mil kW em cinco anos

Em 2017, RS ganhou em média 4,4 novos pontos por dia. Em 2018, subiu para sete por dia.
RS vive alvorecer da geração distribuída por meio da energia solar. 
Na foto, instalações no telhado do ParkShopping Canoas

Está a 149 milhões de quilômetros a fonte da energia que mais cresce no Rio Grande do Sul. Em telhados de casas, lojas, indústrias e em propriedades rurais, painéis fotovoltaicos que geram eletricidade a partir da luz do sol se espalham em ritmo frenético.

A produção praticamente inexistente no Estado cinco anos atrás – seis quilowatts (kW) – chegou a 31,7 mil kW em março. Além do ganho ambiental, a vantagem econômica impulsiona a grande adesão à chamada geração distribuída, em que o próprio consumidor origina sua energia e, em períodos de menor demanda, fornece o excedente para a rede, obtendo créditos que podem ser abatidos da conta.

A geração distribuída avança a uma velocidade cada vez maior devido à energia solar.

No ano passado, o Rio Grande do Sul ganhou em média 4,4 novos pontos por dia. Em 2018, o número saltou para sete. Até 19 de abril, eram 3.182 conexões no Estado – e só 10 de outras fontes renováveis, como casca de arroz e eólica.

Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que o Rio Grande do Sul é o terceiro no ranking nacional em número de unidades da modalidade, e o segundo em potência instalada com a matriz solar nesse modelo de geração.

Coordenadora do núcleo de tecnologia em energia solar da PUCRS, Izete Zanesco ressalta que, a despeito do número menor de horas de sol nos meses mais frios, o Estado tem boa irradiação. A segunda edição do Atlas Brasileiro de Energia Solar, publicada em 2017, aponta que a Região Sul tem níveis superiores aos da Norte, embora um pouco abaixo de Sudeste, Centro-Oeste e, principalmente, Nordeste.

– Na nossa latitude, para otimizar e produzir mais energia elétrica, devemos inclinar os módulos fotovoltaicos de 10 a 25 graus em direção ao norte. Mas, em Porto Alegre ou Manaus, as médias de quilowatt-hora por metro quadrado ao longo do ano são parecidas – afirma Izete.

Para a especialista, a expansão acelerada da geração distribuída, em especial na energia solar, é resultado de uma soma de fatores. Primeiro, por resolução normativa da Aneel, em 2012, que criou a possibilidade de o consumidor gerar a própria energia, colocar o que não consome na rede e abater na fatura.

Depois, nova resolução da agência, em 2015, permitiu que o interessado em instalar os painéis em outro imóvel de sua propriedade (como sítio ou casa de praia) possa ter o benefício de crédito na conta da residência onde vive, desde que sejam áreas atendidas pela mesma concessionária. A adoção da alternativa em condomínios também foi possível a partir da norma.

Em seguida, alguns Estados – entre os quais, o Rio Grande do Sul – isentaram de ICMS a energia produzida nessa modalidade.

Ao mesmo tempo, a escala de produção das fábricas, instaladas principalmente na China, aumentou muito nos últimos anos, barateando os equipamentos. No RS, completa Izete, diversas universidades passaram a pesquisar energia solar, formando mão de obra qualificada na área.

— Passou a ser uma alternativa econômica. O preço da energia também subiu no Brasil nos últimos anos, o que torna a iniciativa um bom negócio. O investimento em uma residência se paga em seis ou sete anos. Como o sistema dura 30 anos, pode ter energia de graça por 23, 24 anos — ressalta Izete.

É o caso da quase nonagenária Padaria Pritsch, de Santa Cruz do Sul. No salão de 180 lugares é grande o consumo de energia pelos aparelhos de ar condicionado. Com a instalação dos painéis fotovoltaicos há um ano e meio, a conta diminuiu entre um quarto e um terço, calcula João Carlos Pritsch, um dos sócios.

— Acho que, em torno de seis anos, tiro o investimento — avalia o empresário, que gastou cerca R$ 200 mil no projeto de 44,1 kW.

Fonte: Gauchazh

O desafio da energia renovável

Tratar os recursos naturais com responsabilidade é uma imposição cada mais inadiável, ainda mais se pensarmos não apenas em ganhos imediatos, mas nas próximas gerações.

Gilmar Fraga / Arte ZH
O crescente investimento em energias limpas e renováveis é um caminho sem volta, o único possível se levada em conta a necessidade de preservação da vida na Terra. A reportagem do jornalista Caio Cigana, publicada na edição de fim de semana de Zero Hora, aproximou ainda mais essa realidade dos gaúchos.

A instalação de painéis solares em casas e estabelecimentos comerciais do Rio Grande do Sul ganha, atualmente, impulso inédito. Motivada em grande parte pelas perspectivas de economia da conta de luz, a mudança na matriz energética do Estado se insere em um contexto que vai além no bem-vindo alívio aos bolsos dos cidadãos.

Os esforços para reduzir a dependência do petróleo representam uma perspectiva de evolução das relações geopolíticas do planeta. Hoje, uma dezena de ditaduras encontra sustentação no dinheiro abundante e fácil do petróleo. Venezuela e Irã são apenas dois exemplos. Sem o fluxo de dólares que jorra dos poços, regimes totalitários serão obrigados a se abrir e a apostar na liberdade e no empreendedorismo, sob pena de ficarem, literalmente, sem combustível. Esse seria um ganho extra da aposta em tecnologia mais limpa.

Por outro lado, cabe ressaltar que não existe produção de energia sem efeito ambiental. Até mesmo as placas solares requerem recursos naturais e industriais para a sua fabricação, bem como o descarte, depois de terminado o seu ciclo de vida útil, precisa de planejamento e atenção.

Cataventos de energia eólica interferem nas migrações de pássaros e alteram os ecossistemas onde estão inseridos, mesmo fenômeno que se observa em relação às usinas hidrelétricas. Apesar disso, são infinitamente mais vantajosas, econômica e ambientalmente, do que a queima de combustíveis fósseis.

Energia abundante não deve significar, necessariamente, desperdício. Tratar os recursos naturais com responsabilidade é uma imposição cada mais inadiável, ainda mais se pensarmos não apenas em ganhos imediatos, mas nas próximas gerações.

Fonte: Gauchazh

Novas tarifas para energia elétrica entram em vigor e produtores rurais buscam alternativas

No Rio Grande do Sul, por exemplo, a Aneel aprovou o aumento médio de 22,47% para mais de 1,3 milhão de usuários.


Desde o dia 19 de abril já está em vigor a nova tarifa para energia elétrica aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que atinge vários estados, como Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Sergipe, Ceará, dentre outros. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a Aneel aprovou o aumento médio de 22,47% para os mais de 1,3 milhão de usuários em 118 municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), Centro-Oeste e Leste do Rio Grande do Sul. 

Diante desse cenário, muitos consumidores buscam alternativas para driblar esses aumentos no orçamento da família ou da empresa. Atualmente, uma das melhores alternativas é a energia limpa, como a energia solar.

Alternativa sustentável

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o investimento em energia solar bateu recorde no ano passado, 18% a mais que em 2016 e recebeu mais investimentos do que qualquer outro tipo de fonte de energia.

“Esses sistemas oferecem economia na conta de luz já no primeiro mês de uso e não tem reajuste tarifário. Além disso, tem uma vida útil superior a 25 anos e financiamentos para pagar em até 10 anos com juros de 2,5% ao ano, como é o caso dos produtores rurais. A vantagem é muito grande. É como sair do aluguel e ir para uma casa própria”, afirma o especialista em energia solar, Fernando Ronchi, diretor da Solar Inove, empresa cadastrada pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) para o fornecimento do sistema de energia solar fotovoltaica.

Energia solar fotovoltaica

De modo geral no Brasil, o custo total do sistema fotovoltaico é, em média, a metade do valor da energia elétrica convencional. Por exemplo, um sistema de energia solar fotovoltaico de 3.12 KWp tem um investimento de R$ 21 mil, que pode ser pago em até 10 anos. Em 25 anos (que é o tempo de garantia das placas), a energia gerada será de aproximadamente 118.800 Kwh, informou a Solar Inove.

Estimativas para 2024

Se dividirmos o valor do investimento pela energia gerada chegaremos ao preço de R$ 0,177/kWh ao longo desse período. Para se ter uma ideia, o valor do KW no Rio Grande do Sul, por exemplo, a média é de R$ 0,60. “Se formos literais, podemos concluir que a energia solar na verdade é gratuita. Nós pagamos é pelo sistema que transforma a energia solar em energia elétrica”, afirma Ronchi. De acordo com a Aneel, até 2024, serão mais de 800 mil unidades consumidoras que receberão créditos da energia solar, totalizando uma potência instalada de aproximadamente 3,2 GW.

Fonte: Sucessful Farming