Mostrando postagens com marcador SISTEMAS CONECTADOS A REDE. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SISTEMAS CONECTADOS A REDE. Mostrar todas as postagens

Supercondutores prometem inovar a distribuição de energia

A distribuição de energia elétrica percorreu um longo caminho desde o início do século XX, quando as cidades bombeavam fluidos pressurizados para acionar as máquinas pneumáticas nas casas e empresas. Hoje, as redes de transmissão de energia elétrica feitas de milhares de quilômetros de cabos de cobre são fundamentais para a vida moderna. Mas há uma mudança a caminho. À medida que os países estão usando mais energias renováveis para reduzir o consumo de combustíveis fósseis, a ideia de uma super rede de distribuição de energia começou a ser discutida. O que seria esse supercondutor de energia de alta potência?

As fontes de energia renováveis – solar, eólica e hidrelétrica – são diferentes dos combustíveis fósseis. O gás, carvão e petróleo podem ser canalizados ou transportados até as usinas para serem queimados. Em geral, as usinas localizam-se perto dos centros urbanos para facilitar a distribuição de eletricidade, mas distantes o suficiente para que as pessoas não as vejam ou sintam o cheiro da queima de combustível. As energias renováveis não têm essa flexibilidade. 

As turbinas eólicas precisam ser construídas em lugares expostos ao vento, como os painéis solares precisam de locais ensolarados para gerar energia elétrica. As usinas de energia renovável são construídas em locais mais distantes dos centros urbanos e a distribuição de eletricidade depende de cabos longos e de alta potência.

As redes tradicionais de energia elétrica usam a corrente alternada (CA) para transmitir a eletricidade em distâncias mais longas. Mas a transmissão de energias renováveis pode interferir com a corrente alternada. Uma rede de cabos de alta potência de uma usina de energia renovável pode diminuir a pressão da CA.

Os cabos construídos com esse objetivo usam uma corrente contínua em alta tensão (CCAT) para minimizar as perdas de transmissão. A CCAT é o sistema embrionário da super rede. O prefixo “super” transmite três dos significados do conceito da super rede. Um deles é literal: a CCAT funciona como artérias que transmitem uma grande quantidade de eletricidade em um plano superior ao da corrente alternada da rede de energia. O segundo é superlativo: a super rede tem uma extensão geográfica maior. 

O ex-presidente da Companhia Nacional de Rede Elétrica da China, Liu Zhenya, usou o conceito da super rede para descrever a ambição de construir uma rede de distribuição de energia elétrica para o mundo inteiro. O terceiro significado, o de qualidade, é mais um desejo do que uma definição: a visão de um sistema perfeito de transmissão global de eletricidade sem dióxido de carbono.

A China tem planos de criar uma super rede “regional”. Se fosse possível construir uma rede global de transmissão de energia, o uso de energias renováveis aumentaria. As grandes usinas nucleares poderiam ser construídas mais distantes dos centros urbanos, para fornecer uma energia estável e confiável. Ainda mais importante, o uso da energia solar e eólica diminuiria os custos operacionais dos moinhos de vento, das barragens e das fazendas de energia solar e, como resultado, reduziria o custo da eletricidade.

FONTE: Opinião e Notícia

Conheça 10 linhas de financiamento para energia solar no Brasil

Por Mayra Rosa

Um sistema solar fotovoltaico deve ser visto como um investimento, pois dura mais de 25 anos (muitos estimam que ele possa durar até mais de 30 anos). O Brasil está cada vez mais consciente de seu potencial energético solar. No entanto, o valor ainda é um entrave na hora de adotar a fonte alternativa.

A forma de pagamento que maximiza o retorno sobre o investimento e diminui ao máximo o tempo para retorno é sempre o formato “à vista” ou parcelado sem juros diretamente com a empresa instaladora de energia solar. Porém, esta não é a realidade de muitos. Por isso, separamos dez linhas de financiamento voltadas para a instalação de sistemas de geração de energia fotovoltaica no Brasil.


CAIXA ECONÔMICA

A Caixa Econômica Federal passou a aceitar projetos de energia solar em sua linha de crédito Construcard, destinada para a compra de material de construção. Com uma taxa de juros em torno de 1,95% ao mês, o projeto pode ser parcelado em até 240 vezes. O financiamento está disponível para pessoas física e jurídicas. No site do banco você pode fazer uma simulação dos juros e prazos do empréstimo.

SANTANDER

Através do Santander Financiamentos, o banco disponibiliza crédito para a instalação de sistemas fotovoltaicos com um parcelamento de até 60 vezes. Disponível para pessoas física e jurídica (correntistas e não correntistas), a taxa de juros varia de acordo com os valores, prazos e demais condições escolhidas pelo beneficiado.

BNDES

Voltado para grandes projetos de energia solar, a linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibiliza até 80% do custo da obra com uma taxa de juros de 7,5% ao ano. O investidor é obrigado a ter uma participação mínima de 20% nos custos com possibilidade de emissão de debêntures (título de crédito representativo de empréstimo que uma companhia faz junto a terceiros), das quais o BNDES se compromete a adquirir até 50%.

BANCO DO NORDESTE

O Banco do Nordeste abriu uma linha de financiamento específica para projetos de micro e minigeração de energia solar. O FNE Sol está disponível para empresas, produtores rurais, cooperativas e associações dos estados nordestinos, além do norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Com um prazo de pagamento de até 144 meses, o FNE Sol financia até 100% do custo da obra.

SICREDI

A Sicredi possui uma linha especial de financiamento para energia solar para seus associados, sejam eles pessoa física ou jurídica. O prazo de pagamento é de até 60 meses. As taxas de juros variam entre 1% e 3% ao mês, condicionadas à análises de crédito. Você pode fazer uma simulação através do simulador da BV financeira, um dos filiados ao Sicredi.

DESENVOLVE SP

Com o intuito de reduzir 20% das emissões de CO2 de São Paulo até 2020, o governo estadual criou a Linha de Financiamento Economia Verde, que inclui o financiamento de sistemas fotovoltaicos. Voltado para pequenas e médias empresas da região, o pagamento pode ser parcelado em até 120 vezes com uma taxa de juros de 0,53% ao mês.

PRONAF

A linha de financiamento governamental “Mais Alimentos”, do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) voltada para pequenos agricultores, inclui o financiamento de sistemas fotovoltaicos de até R$ 300 mil. Com uma taxa anual entre 2,5% a 5,5% anuais, o agricultor só começa a pagar após 36 meses da aquisição do crédito.

BANCO DO BRASIL

O Proger Urbano Empresarial é uma linha de crédito para ampliar ou modernizar empresas. O financiamento utiliza recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Governo Federal. Os projetos de investimento devem proporcionar geração ou manutenção de empregos e renda. As taxas de juros variam bastante de acordo com o relacionamento que o cliente possuir com o banco. Até 72 meses para o financiamento com limite de financiamento de R$1 milhão, limitado a 80% do projeto de investimento.

O FCO Empresarial tem como público-alvo as pessoas jurídicas de direito privado que se dedicam à atividade produtiva nos setores industrial, agroindustrial, mineral, turístico, comercial, de serviços e de infraestrutura econômica, inclusive empresas públicas não dependentes de transferências financeiras do Poder Público. É direcionado aos produtores rurais, tanto pessoa física como jurídica, bem como cooperativas e associações com atividade rural. As regiões atendidas são: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, ou Mato Grosso do Sul.

BANCO DA AMAZÔNIA

Tem o objetivo de estimular a utilização da energia solar na região norte do Brasil. A linha de crédito foi feita para empresas de todos os tamanhos, desde pequeno até grande porte. As taxas de juros giram entre 0,59% e 1,02% ao mês, variando de acordo com tamanho da empresa. O prazo limite é de 144 meses, incluindo até 48 meses de carência.

NOVOS MODELOS DE CONSTRUÇÃO DE CASAS NECESSÁRIOS PARA SUPORTAR UM FUTURO SUSTENTÁVEL E ACESSÍVEL


Os benefícios de residências que podem gerar, armazenar e liberar sua própria energia - chamamos esses lares de "powerstations". O relatório do consultor independente de energia, Andris Bankovskis, sugeriu que essas residências podem reduzir o consumo de energia em 60%, economizando até 600 libras por ano. Ele prosseguiu sugerindo que a construção de um milhão dessas casas poderia reduzir a capacidade de geração de pico em três gigawatts, reduzindo as emissões de dióxido de carbono em quase 80 milhões de toneladas em 40 anos.

Então você pode estar se perguntando - por que não tem mais casas sustentáveis ​​sendo construídas? Para realmente colher os benefícios de "Casas como Powerstations", precisamos aumentar a escala, mas aqui estão os problemas. Atualmente, estamos presos a um modelo de habitação projetado para maximizar os lucros dos incorporadores imobiliários e de seus investidores, e não da comunidade como um todo.


No centro da questão está o modelo "especulativo" de construção de casas - essa é a maneira competitiva como os construtores de casas adquirem o terreno para construir. Os desenvolvedores competem uns contra os outros para oferecer a maior soma inicial ao proprietário, com base em suposições de quantos lares eles podem construir, em quanto podem vendê-los e em quanto deverão contribuir para a comunidade na forma de habitação a preços acessíveis e infra-estrutura. O desenvolvedor que pode oferecer a maior soma ganha.

Como o dono da terra vai naturalmente para a licitante mais alta, o empreendedor é forçado a reduzir a infra-estrutura habitacional e comunitária, bem como diminuir a taxa de construção para manter os preços das casas artificialmente altos - a pressão competitiva, portanto, contraria o interesse público eo resultado final , casas mal construídas que não levam em conta o custo total de propriedade e a eficiência energética, além do cumprimento mínimo dos códigos que, em si mesmos, são mantidos baixos para apaziguar os grandes construtores de casas.

A construção especulativa é um sistema no qual temos confiado para construir casas por mais de uma geração, e é uma das principais razões pelas quais a crise da habitação é tão profunda no Reino Unido. Felizmente, há outro, um modelo liderado pela comunidade chamado 'Civic Housebuilding' que já criou algumas das nossas áreas de habitação mais emblemáticas no Reino Unido, incluindo; Bath, New Town de Edimburgo, o Peabody Estates, Letchworth Garden City e Milton Keynes. A instituição de caridade para moradia Shelter divulgou recentemente um relatório sobre o novo modelo habitacional e como ele pode ser aproveitado pelo governo para construir as casas de que precisamos.

No fundo, a Civic Housebuilding baseia-se no princípio de que o objetivo da construção de casas é beneficiar as pessoas que viverão nelas e as comunidades das quais participarão. Sob o modelo especulativo, o benefício público da construção da casa é gerado por qualquer valor que seja deixado em um esquema, uma vez que os lucros tenham sido extraídos. O modelo Civic Housebuilding significa o oposto: o nível de lucro em um esquema será determinado por quanto valor é deixado uma vez que o interesse público tenha sido atendido.

Funciona assim - a comunidade local decide o que eles querem ver do desenvolvimento, que é publicado em um plano detalhado. O governo intervém para capacitar as autoridades locais e outras agências públicas a comprarem a terra por uma taxa reduzida. Essas agências, então, pedem aos desenvolvedores para concorrerem ao projeto e aquele que melhor atende ao plano da comunidade ganha. Preços mais baixos da terra significam que o modelo Civic Housebuilding pode ter recursos para construir casas de melhor qualidade e mais acessíveis, além de investir em infraestrutura comunitária e em empreendimentos sustentáveis.

Há poucas dúvidas de que incentivar os modelos de desenvolvimento habitacional liderados pela comunidade é a chave para construir casas acessíveis e sustentáveis ​​em escala. O dinheiro adicional disponível por meio desses esquemas também permitirá que os desenvolvedores criem tecnologias de economia de energia na infraestrutura da habitação, reduzindo o custo de vida e proporcionando benefícios ambientais de longo prazo.

Estamos começando a ver esses esquemas trabalhando em pequena escala - os desenvolvimentos em Nansledan, Cornwall e Derwenthorpe em North Yorkshire demonstraram o sucesso dos modelos da Civic Housebuilding com credenciais sustentáveis. Em junho, o maior 'Esquema de Habitação Passiva' do Reino Unido foi aberto na área de Saffron Lane, em Leicester. O esquema foi descrito como um "farol de habitação sustentável e acessível" e é um exemplo clássico de um desenvolvimento que tem os interesses da comunidade e do meio ambiente em seu coração.

No entanto, precisamos ver uma mudança fundamental na forma como a habitação é construída neste país antes de testemunharmos a mudança em uma escala que realmente faça a diferença no custo de vida e no meio ambiente. Cabe ao governo apoiar e incentivar novos modelos de desenvolvimento habitacional que atendam às necessidades de nossas comunidades, em vez de abrigar os incorporadores e seus investidores com foco no lucro.

UM NOVO RELATÓRIO CONVINCENTE DEMONSTRA OS BENEFÍCIOS POR ATACADO DE "CASAS DE USINAS"

O consultor independente de energia Andris Bankovskis foi o autor de um novo relatório que mostra que o consumo de energia poderia ser reduzido em 60% se as casas fossem projetadas para gerar, armazenar e liberar sua própria energia. Segundo o Sr. Bankovskis, isso poderia salvar a família média até £ 600 por ano. O Sr. Bankovskis atua como membro do Painel de Peritos Técnicos, um grupo nomeado pelo Governo para assessorar nos aspectos técnicos da Reforma do Mercado de Eletricidade.


Além das vantagens de economia de custos para o consumidor, a construção de “casas como usinas de energia” também teria benefícios de longo alcance para o meio ambiente. O relatório destaca que a construção de um milhão de residências auto-geradoras poderia reduzir a capacidade de geração de pico em três gigawatts, o equivalente a uma grande usina. Também reduziria as emissões de dióxido de carbono em quase 80 milhões de toneladas em 40 anos e seria o canal para uma nova indústria no Reino Unido.

Nós fornecemos soluções fotovoltaicas integradas para a primeira sala de aula de energia positiva do Reino Unido em Swansea em 2016, o que definitivamente provou que o conceito funciona. A sala de aula combinava painéis integrados de armazenamento solar e de teto usando nossa tecnologia CIGS (Cobre Indio Gálio Seleneto), com coleta de calor solar nas paredes voltadas para o sul. Nos seis meses em que a sala de aula operou, gerou mais energia do que consumiu.

O conceito de “casas como usinas de energia” está prestes a ser implementado em uma escala muito maior através do desenvolvimento da Habitação Neath em Casas Ativas, que recentemente recebeu permissão de planejamento. Este novo e pioneiro empreendimento de habitação social será o primeiro do tipo a construir 16 novas casas geradoras / poupadoras de energia.

Em parceria com o condado de Neath Port Talbot, o novo empreendimento do Grupo Pobl, a maior associação habitacional do País de Gales, é liderado pelo Centro de Conhecimento e Inovação ESPECIFIC da Swansea University e apresenta telhados solares fornecidos pela BIPVco, armazenamento compartilhado de baterias e potencial para veículos elétricos carregamento. O desperdício de água será capturado e reciclado dentro do edifício, com o aquecimento da água vindo de coletores de calor solar nas paredes voltadas para o sul.


O desenvolvimento das Casas Ativas é extremamente significativo, pois representa a primeira oportunidade de ver o conceito testado e usado sob condições da "vida real". O fato de o projeto ter sido projetado sob um contrato padrão de projeto e construção também significa que ele pode ser replicado em escala. 

O tempo também é essencial para o seu sucesso e acreditamos que o tempo e o apetite estão maduros para mudanças significativas na forma como geramos e usamos energia. Somente neste mês, o governo anunciou planos para tornar mais fácil o armazenamento de energia em baterias e prometeu eliminar novos motores a gasolina e diesel em 2040. Os principais fabricantes de carros, incluindo a Volvo, demonstraram um compromisso similar. O fabricante de automóveis sueco está prometendo apenas produzir carros elétricos ou híbridos a partir de 2019. Este é um passo ousado e corajoso por um fabricante reconhecido mundialmente que irá inspirar outros a seguir.

O que precisamos agora é continuar construindo parcerias sólidas entre universidades desenvolvendo novos produtos com indústrias que os fabricam e distribuem ao mercado, enquanto o Governo fornece a estrutura financeira e legislativa para lubrificar as engrenagens da mudança. Sem trocadilhos!

Embaixada na Suíça inaugura sistema fotovoltaico em Brasília


Atualmente tem se falado muito na importância de medidas e atitudes sustentáveis para uma melhor qualidade de vida. Países em todo o mundo têm se conscientizado e buscado soluções para o desenvolvimento sustentável e a redução da emissão de gases poluentes, entre outras medidas.

Considerado o país mais verde do mundo, a Suíça é um dos países europeus que mais se destaca na preservação do meio ambiente principalmente por suas políticas ambientais e projetos de redução de dióxido de carbono, desbancando o mundo inteiro pelos padrões com que utiliza seus recursos naturais, pela preservação da biodiversidade e pelo melhor desempenho na qualidade da água e do ar.

Reflexo de suas atitudes ambientais, a embaixada da Suíça, inaugurou no começo deste mês (3), um dos maiores sistemas fotovoltaicos no Distrito Federal. O sistema conta com 700m² de painéis que são capazes de gerar mais de 100 kWp, o suficiente para abastecer os três prédios onde está localizada a representação diplomática e ainda mais duas casas no Lago Sul.



O número de instalações no Brasil tem crescido, o país tem altos níveis de irradiação solar, e segundo um estudo divulgado pela WWF Brasil, em novembro do ano passado, Brasília é uma das cidades com maior potencial no país para produção de energia solar, possuindo uma média de mais de seis horas de sol por dia, o que torna o sistema fotovoltaico uma excelente solução na geração de energia limpa.

O embaixador da Suíça no Brasil, André Regli, ressaltou a importância da instalação do sistema fotovoltaico: “A instalação desse equipamento em nossa sede reflete o espírito inovador suíço, a grande consciência ambiental e de desenvolvimento sustentável que o país historicamente carrega”.


Durante a inauguração na embaixada, foi exibido o filme sobre o “solar impulse”, o avião solar que deu a volta ao mundo utilizando apenas a energia do sol como fonte de combustível, além de uma exposição com fotografias da instalação e de projetos suíços que são referência na área. 

“A Suíça está em primeiro lugar em patentes de tecnologias limpas per capita, o que demonstra que está no caminho certo ao aumentar os investimentos nesse setor”, declarou o embaixador. Edifícios no padrão “Minergie” que possuem consumo de energia ultrabaixo vindo de novas formas de produção energética para aquecimento de ambientes já se tornou realidade no país.


Ainda, no referendo do dia 21 de maio deste ano, o povo suíço aprovou a “Estratégia Energética 2050” com a intenção de reduzir o consumo e aumentar a eficiência energética, promover o uso de energias limpas e proibir a construção de novas usinas nucleares. Seguindo o mesmo raciocínio, a Embaixada da Suíça no Brasil, deu o primeiro passo na busca novas formas e tecnologias para um consumo autossustentável.


Goiânia ganha maior usina solar urbana do Brasil


A cidade de Goiânia, capital do estado de Goiás, recebeu em junho, a maior usina de energia solar fotovoltaica instalada em área urbana do país, superando a usina do AquaRio. O sistema fotovoltaico foi instalado sobre o telhado da nova loja Assaí Atacadista na cidade, em parceria com a Green Yellow, desenvolvedora e parceira do projeto.

Foram instalados 2800 painéis em uma área de cerca de 8 mil m² que podem chegar a uma potência máxima de 940 kWp, gerando em média 125 kWh por mês, o que corresponde a 1500 MWh por ano.

O sistema fotovoltaico será alugado, ao longo de sua vida útil, pela Green Yellow a rede atacadista, por meio de um aluguel fixo, tornando-se responsável por economizar 40% de energia elétrica da loja, o equivalente ao que é consumido pelo sistema de ar-condicionado e iluminação de todo o prédio.


Com mais de 11 mil metros quadrados de área construída, a rede atacadista Assaí gerou cerca de 500 empregos diretos e indiretos e, ao longo dos 25 anos de vida útil do sistema, evitará a emissão de quase 3mil toneladas de gases poluentes do efeito estufa, isso equivale por exemplo, a 18 mil árvores plantadas, gerando uma economia de 2,6 milhões de reais com energia limpa e segura.

Os equipamentos do sistema fotovoltaico são importados da China, Itália e Alemanha e, para a instalação do projeto, foram levados em consideração a tarifa da concessionária e a irradiação solar em um período de 20 anos para a execução do projeto.

Com a energia que será produzida pela atacadista de Goiânia, é possível suprir o consumo de 757 residências em um ano; manter ligados 5300 televisores durante cinco horas por dia, todos os dias do ano; carregar 359 mil celulares durante um ano todo ou ainda, suprir o consumo de todas as linhas do metro de SP por um dia.


A rede, que já vem implementando em suas novas lojas o conceito de sustentabilidade, leva em consideração os ganhos para o meio ambiente, aprimorando sua eficiência energética.

Este é o segundo sistema fotovoltaico instalado da rede atacadista, o primeiro foi inaugurado em janeiro deste ano, em Várzea Grande, no estado de Mato Grosso, esta também é a maior usina do estado, instalada em uma área de 2mil m², recebeu 1440 painéis no telhado de seu estacionamento, possuindo uma potência instalada de 300kWp que produz cerca de 11% a 15% do consumo total da loja. 

Segundo o presidente da Assaí atacadista, Belmiro Gomes, a intenção é fazer com que o projeto se estenda para outras lojas da rede, criando o conceito de atacado do futuro, operando cada vez mais de forma sustentável, mantendo sempre a característica da rede de operação de baixo custo a preços competitivos.

Campanha "Sol para Todos" realiza implantação de sistema solar fotovoltaico no Abrigo São Lucas

Instalação do sistema de energia solar no Abrigo São Lucas
Teve início a instalação do sistema de energia solar fotovoltaico no Abrigo São Lucas (Instituição Filantrópica que cuida de idosos). A iniciativa faz parte das ações da ONG Instituto Piauí Solar, que tem por objetivo promover a difusão de tecnologias energéticas renováveis apropriadas a realidade local e a preservação do meio ambiente.

A Universidade Federal do Piauí (UFPI), em parceria com o Instituto Piauí Solar (IPS) e o Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Energia Solar do Piauí (GIPES), que agrupa membros de diversos cursos da UFPI e do Instituto Federal do Piauí (IFPI), participa deste projeto por meio da campanha “Sol para Todos”, responsável por arrecadar fundos para a implantação desse sistema de energia solar no Abrigo São Lucas.

A equipe do projeto agradeceu a todos que colaboraram para a sua realização. “Agradecemos o apoio de todos. Juntos estamos levando energia solar para quem precisa”.

O projeto visa proporcionar desconto permanente na "conta de luz" da instituição, buscando também difundir essa tecnologia limpa e renovável de geração de energia elétrica que é a energia solar, divulgando os seus benefícios para a população piauiense, além de capacitar jovens na área.

Segundo o Prof. Dr. Marcos Antônio Tavares Lira, um dos organizadores da campanha, a UFPI participa do projeto por meio do grupo de pesquisa GIPES, que possui como membros professores de Engenharia Elétrica e Física e alunos de Engenharia Elétrica, de Produção e Física. O grupo, no âmbito da UFPI, organiza a cada dois anos o Workshop "Piauí Solar" e desenvolve várias ações com alunos de Iniciação Científica. 

Sistema foi adquirido por meio da campanha "Sol para Todos"

“A campanha "Sol para Todos" nasceu do anseio de que fosse realizado algo concreto relacionado à energia solar envolvendo alunos e professores, mas que também deixasse como resultado um produto que pudesse contribuir com uma instituição de caridade de Teresina”, explica o professor.

Tendo em vista o importante papel das instituições filantrópicas do Piauí e o gasto constante dessas instituições com energia elétrica, o Instituto Piauí Solar (IPS) e o Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Energia Solar do Piauí (GIPES) realizaram, em abril de 2016, uma consulta pública por meio de uma enquete na internet para escolher uma entidade filantrópica do Piauí a ser contemplada com um sistema de energia solar. Na ocasião, a Fundação Abrigo São Lucas foi a vencedora, com cerca de 23% dos votos.

Projeto visa diminuir gastos com a energia

O Abrigo São Lucas

A Fundação Abrigo São Lucas é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que presta serviços à sociedade há mais de 25 anos e tem como objetivo principal o acolhimento institucional a pessoas idosas, que se encontram em condições de exclusão social, promovendo uma convivência em grupo e integrando idosos que se encontram em situação de vulnerabilidade, expostos a riscos pessoais e sociais em decorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, dentre outras.


Com a instalação do sistema de energia solar a instituição terá abatimento na conta de luz e poderá reinvestir os recursos economizados em outras atividades e/ou suprir outras necessidades.

Por que as empresas têm investido em energia solar?


Atualmente, cada vez mais supermercados, shopping centers, hotéis e indústrias de diferentes portes tem buscado a energia solar como uma alternativa para a redução do custo com energia elétrica. Quem opta por produzir sua própria energia, sente os benefícios não só para o bolso, como também para o meio ambiente, transmitindo para seus clientes a imagem de uma instituição que se preocupa com o meio ambiente.

Os elevados custos com energia elétrica nesses empreendimentos, representam uma preocupação determinante para o seu resultado operacional. Muitas vezes, a conta de luz significa um dos maiores custos destas empresas, ficando atrás somente da folha de pagamento e, devido aos preços acessíveis e as leis federais que incentivam a geração elétrica solar, o sistema fotovoltaico se mostra capaz de cumprir seus propósitos sociais, ambientais e econômicos.


Geralmente, estes empreendimentos possuem grandes áreas de telhados ou mesmo de estacionamentos, que podem ser utilizadas para implantação de uma planta de geração de energia elétrica por meio de geração fotovoltaica, reduzindo seu custo de implantação, transformando estes empreendimentos ainda mais rendáveis e sustentáveis, se tornando um grande diferencial para as empresas perante seus consumidores e agregando valor ao seu negócio.

O segredo está em trocar o valor da conta de energia por um investimento em sistemas fotovoltaicos, que garantem independência da variação de preços e impostos da conta de luz, deixando o empresário livre do custo recorrente por mais de 25 anos.


Um exemplo de instituição que tem investido em energia solar é a gigante Apple, que passou a investir na energia solar. A fachada de sua nova sede, a Apple Campus 2, em Cupertino, na Califórnia, conta com uma grande quantidade de painéis fotovoltaicos, assemelhando-se a uma nave espacial, com uma produção de energia elétrica estimada em cerca de 16MW. 


Outro exemplo é a grande rede de cadeias varejista Wallmart, que conta com cerca de 145MW de potência solar instalados espalhados pelas suas 364 lojas nos EUA. A empresa que era líder na utilização da fonte solar para a geração de eletricidade, perdeu sua liderança para a também rede varejista Target, que já possui 147MW de capacidade instalada, distribuídas em suas 300 lojas espalhadas pelo país.

Um dos Parques mais encantados e famosos do mundo, a Disney investiu em uma usina solar composta por 48 mil painéis, em aproximadamente 80 mil metros quadrados. A usina que tem como formato a cabeça o personagem infantil mais famoso da Disney – o Mickey – tem potência instalada de 5 megawatts e atende à demanda energética do Complexo Walt Disney World Resort e de outros estabelecimentos como o Four Seasons Resort e Hotel Plaza Boulevard.


No Brasil, podemos citar como adepta da utilização da energia solar, a empresa de e-commerce Mercado Livre, que tem sua sede na cidade de Osasco – SP, onde instalou em seu telhado, dois mil painéis fotovoltaicos totalizando cerca de 4,7 mil metros quadrados que poderão chegar a gerar 700 MWh de potência ao ano, o suficiente para 360 casas. Esse projeto é a maior usina solar construída em telhado no Brasil.



O hotel fazenda Spaventura localizado Ibiúna, a 70km da capital paulista, foi o primeiro espaço turístico a gerar energia sua própria energia elétrica para suprir em 100% do seu consumo. Ao todo, foram utilizadas 167 placas fotovoltaicas, que geram por mês, cerca de 5.000 KWh. A instalação realizada em 2013 foi a opção encontrada pelo proprietário do empreendimento para reduzir custos e ainda, contribuir com o meio ambiente.



A energia solar ainda responde por apenas 1% do total de recursos energéticos mundiais, mas por ser uma energia limpa e inesgotável, é extremamente benéfica para o meio ambiente, e além disso, essa fonte de energia vem se popularizando, atraindo diferentes consumidores e tornando-se cada vez mais barata, o aumento contínuo em seu fornecimento deve fazer este panorama mudar em breve.

Conheça o primeiro parque do Brasil abastecido por energia solar

Economia de energia e preservação do meio ambiente são temáticas do projeto nos Parques Villa Lobos e Cândido Portinari, na zona oeste da capital de São Paulo. Liderado pela CESP – Companhia Energética de São Paulo, a iniciativa conta ainda com a participação das empresas RTB Energias Renováveis, AES Eletropaulo, além do apoio das Secretarias de Energia e Mineração e do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

O parque Villa Lobos recebeu um investimento de 13 milhões para a construção de uma microcentral de 9 kWp e instalação de 40 postes para iluminação que geram a própria luz a partir da energia fotovoltaica. Já seu vizinho, o Parque Cândido Portinari, recebeu a instalação de placas fotovoltaicas em seu estacionamento para cerca de 264 veículos, o sistema tem uma capacidade de produção anual de 665 megawatts-hora (MWh) e conta com cerca de 2095 módulos fotovoltaicos, totalizando 3.400 metros quadrados.

Segundo informações da Secretaria de Energia e Mineração, esse é o maior projeto de mini geração solar distribuída em um parque do Brasil. O projeto é originário do programa de pesquisa e desenvolvimento referente a uma chamada de P&D da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, totalizando um potencial de geração de 551 KWp.


O empreendimento foi dimensionado para suprir a demanda do estacionamento, lanchonete e área de esportes do parque Villa Lobos. A energia gerada pelas plantas fotovoltaicas atenderá todo o consumo dos dois parques, tornando-os autossuficientes. Mesmo autossuficiente o parque continua conectado à rede de fornecimento de energia elétrica da AES Eletropaulo, no chamado sistema de compensação.

Durante o dia, os painéis transformam a luz solar em corrente elétrica contínua e ao passar pela microcentral fotovoltaica, transforma a corrente contínua em alternada, proporcionando eletricidade nas dependências dos parques. A energia excedente é enviada para a rede elétrica, gerando créditos com a distribuidora e caso não haja a produção de energia, por exemplo, a noite ou em dias nublados, os parques serão abastecidos pela energia acumulada na forma de crédito.

O projeto pretende estudar os aspectos econômicos, técnicos e comerciais da energia solar obtendo dados de geração fotovoltaica para pesquisas acadêmicas e a autossuficiência dos parques, com a intenção de viabilizar futuros projetos em espaços urbanos e propagar seu uso entre os visitantes, apresentando as diferentes maneiras da integração da tecnologia nas instalações urbanas de maneira limpa e sustentável, preservando o meio ambiente.

São Paulo vem ampliando sua importância na geração de energia solar fotovoltaica, segundo um balanço sobre micro e mini gerações distribuídas divulgadas pela ANEEL, no início deste ano, os estados que mais se destacam em micro e mini geradores de energia são Minas Gerais, com 1.644 instalações, seguido de São Paulo, com 1370 e Rio Grande do Sul, com 782 instalações.

Com diversos empreendimentos cadastrados no estado, a usina fotovoltaica mais importante de São Paulo é a de Tanquinho, localizada em Campinas, com uma potência de 1.082 kWp e capacidade de geração de 1,6GWh por ano. Essa energia é suficiente para suprir cerca de 1.300 residências com consumo de 100 KWh/mês cada.

A implantação dessas usinas visa popularizar a energia solar fotovoltaica, e para isso vem fomentando a instalação de novos sistemas pela indústria, comércio e principalmente pela população em suas residências. A medida representa a significativa redução no consumo de energia, economia na conta de luz e redução do impacto ambiental.

Preços e data de pré-venda do SolPad são anunciados


A partir de 3 de maio de 2017, o SolPad Mobile pode ser pré-encomendado em http://www.solpad.com, por um preço de lançamento especial de 1.395 dólares. O preço da oferta limitada incluirá gratuitamente o SolControl Solar Smart Plug (valor de 49,95 dólares). As unidades serão enviadas no segundo semestre de 2017.


Aclamado como “a tecnologia de energia mais legal para estrear este ano” por David Roberts da Vox, o SolPad combina energia solar, armazenamento de bateria e software inteligente em um único dispositivo que gamifica e personaliza o gerenciamento de energia, dando ao usuário controle sem precedentes sobre sua energia solar.

SolPad Mobile é uma solução de energia portátil que se integra facilmente em qualquer ambiente doméstico ou que pode ser usada em ambientes externos para aplicações fora da rede. O software SolControl permite o envio de energia solar para itens específicos, aparelhos e salas, além de fornecer o controle total de sua energia através de um iPhone. Além disso, ele permite a escolha do melhor momento para usar energia solar ou da rede, da maneira que leve ao mínimo possível a conta de luz. 

Com 11 quilos, o SolPad Mobile é o mais painel solar integrado mais fino, mais leve e mais poderoso. Vários painéis podem ser facilmente ligados em conjunto para criar uma micro-rede revolucionária e pessoal. Usando redes de malha, ele também pode atuar como um ponto de acesso para internet, permitindo que pessoas em campos, barcos, agências de ajuda humanitária e pessoas no mundo em desenvolvimento tenham energia para itens como luzes e internet, tudo em um dispositivo.


O SolPad Mobile também pode ser integrado em sua casa ou apartamento através do plug inteligente do SolControl. Uma vez conectado a uma tomada, o software SolPad Mobile direciona a energia solar armazenada nos SolPads para compensar a energia de aparelhos domésticos específicos, como uma cafeteira, televisão, computador ou iluminação.

O SolPad Mobile combina 70 watts de geração solar, armazenamento de bateria de 600 Wh, duas tomadas USB de carregamento rápido, software IoE com poderosa iluminação LED, Wi-Fi e assistente pessoal que fala. Suas duas saídas AC universais podem produzir 2000 watts de potência de pico e 1000 watts contínuos.

A outra configuração do SolPad, o SolPad Home, um dispositivo de painel solar para telhados descrito como um computador de energia inteligente. Cada SolPad Home pode gerar e armazenar energia solar ou de rede, além de fornecer energia de backup automático em caso de um apagão.

O SolPad Mobile estará disponível para pré-encomenda a partir de 3 de maio de 2017.


Conheça as bandeiras tarifárias

Nos últimos anos, o Brasil vivenciou um cenário de incerteza e insegurança quanto ao abastecimento de água e energia. Devido às escassas chuvas e às mudanças climáticas, que resultou no baixo nível de armazenamento dos reservatórios de água, afetando diretamente o fornecimento de energia do país. Em outros países os investimentos de energia são utilizados em diferentes tipos de usinas, afim de evitar crises quando uma dessas usinas estiver com problemas.

Já no Brasil, a sua matriz elétrica é gerada principalmente pelas hidrelétricas, por possuir uma vasta disponibilidade de rios para a geração de eletricidade, porém, dependem das chuvas e do nível de água nos reservatórios para funcionar. Quando há pouco armazenamento de água, as usinas termelétricas são acionadas para que poupe a água armazenada dos reservatórios, o que encarece o custo de geração de energia, pois são movidas a combustíveis como gás natural, carvão, óleo combustível e diesel.

Por meio da Resolução Normativa nº 547, de 16 de abril de 2013, da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, estabeleceu os procedimentos comerciais para a aplicação do sistema de bandeiras tarifárias, que entrou em vigor para os consumidores das concessionárias no mês de janeiro de 2015.

O sistema de bandeiras funciona como “semáforos”, de caráter didático, as bandeiras têm como objetivo indicar ao consumidor os custos e condições de geração de energia elétrica, estes por sua vez, já estavam inclusos na conta de energia, mas não eram devidamente informados, assim, o consumidor pode adaptar e racionalizar seu consumo de maneira consciente.

As bandeiras tarifárias são definidas mensalmente pela ANEEL com base nas informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) e a partir destas, aciona a bandeira tarifária do mês seguinte. No final de cada mês, a ANEEL disponibiliza em seu site a bandeira do próximo mês, também informado pelas distribuidoras. 


Quando a bandeira é verde, as hidrelétricas operam normalmente, e não há alteração no valor da tarifa de energia, os reservatórios estão cheios e condições favoráveis para a geração de energia. A cor amarela, indica sinal de atenção pois há condições menos favoráveis de geração com as usinas térmicas são ativadas, havendo um acréscimo de R$2,00 a cada 100kWh.

Já as bandeiras vermelhas indicam que está muito caro gerar energia no país, as usinas térmicas estão ativadas e possuem uma alta demanda de geração, divididas em dois níveis, o Patamar 1 há um acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 kWh, já o Patamar 2, o acréscimo chega a R$ 3,50 a cada 100kWh. A definição de dois níveis permite uma maior flexibilidade e adaptação do consumidor em relação as variações dos custos de geração do país.

Utilizar a energia elétrica de forma consciente e racional é muito importante para o consumidor, para a sociedade e para o meio ambiente. Procurar utilizar os aparelhos com maior eficiência energética contribui para que seja usada menos energia para atender a mesma demanda. Com isso, além de economizar na conta de luz, o uso eficiente de energia elétrica ajuda a minimizar os impactos e evitar sua escassez.


Uma maneira de evitar as bandeiras tarifárias é gerando sua própria energia, no telhado de sua casa, por meio da energia solar, uma energia limpa e renovável, que não agride o meio ambiente e de fácil instalação.

Além disso, quando a quantidade de energia produzida for maior que a consumida, o excesso de eletricidade vai para a rede elétrica, gerando créditos com a distribuidora, que podem ser utilizados em dias que a produção de energia elétrica a partir do sol for pouca ou nenhuma com prazo de validade dos créditos de até 60 meses. A energia solar tem como principais vantagens a facilidade de manutenção, seu longo tempo de vida (25-30 anos).

Componentes do Sistema Solar Fotovoltaico: Painéis Fotovoltaicos


Apesar de alguns incentivos à utilização deste tipo de energia renovável (importante por possibilitar uma diminuição das preocupações em relação aos reservatórios das usinas hidrelétricas, que nos últimos anos têm sofrido com a falta de chuvas e com o excesso de sol), ainda podem ser observadas algumas dúvidas nos consumidores e interessados em aplicar esse sistema em suas residências ou em suas empresas. Como ele funciona? Qual o custo de sua instalação? O retorno financeiro é vantajoso? Onde comprar? As perguntas são muitas. Bem, vamos às respostas!

Um sistema de energia solar fotovoltaico (ou “sistema de energia solar” ou ainda “sistema fotovoltaico”) é um modelo em que os componentes de seu kit funcionam de forma a realizar a captação da energia solar, e sua conversão em eletricidade. A energia produzida pode ser então utilizada no abastecimento da rede elétrica em larga escala, como acontece em usinas solares (setor energético comercial), mas também pode ser gerada em escalas menores, residenciais (energia solar para utilização doméstica). Além do sistema solar para geração de energia elétrica, há também aquele para energia térmica, que tem por objetivo a utilização da radiação solar para o aquecimento de água.

Os sistemas de energia solar fotovoltaica possuem alguns componentes básicos, agrupados em três diferentes blocos: o bloco gerador, o bloco de condicionamento de potência e o bloco de armazenamento. Cada grupo é formado por componentes com funções específicas. 


Os painéis solares são considerados o coração dos sistemas fotovoltaicos e fazem parte do primeiro bloco, o de geração de energia. Sua função específica é a de converter a energia solar em eletricidade. O número de painéis necessários varia de acordo com a demanda de energia da residência.

Como funciona?

Os painéis solares geram energia elétrica a partir do sol de forma muito simples. Além da energia fotovoltaica ser considerada limpa por não gerar resíduos para além das placas e não causar danos ao meio ambiente, os painéis que realizam a transformação da luz solar em energia elétrica demandam manutenção mínima. Um painel solar é formado por um conjunto de células fotovoltaicas que possuem elétrons (partículas de carga negativa que giram ao redor dos núcleos dos átomos) e esses, por sua vez, ao serem atingidos pela radiação solar, se movimentam gerando uma corrente elétrica. 

Por esse motivo, são necessárias inspeções periódicas para verificar se há acúmulo de poeira, folhas ou outros interferentes (como detritos de pássaros) sobre o painel. Geralmente a chuva é o suficiente para manter o painel livre de detritos, mas, quando não for, basta limpá-lo com um pano úmido e detergente neutro, sempre utilizando luvas de borracha e checando os fios soltos ou oxidados (o que acontece principalmente em regiões mais úmidas ou com maresia) para evitar acidentes.

Tamanho e vida útil

Os tamanhos e pesos dos painéis solares são bastante variáveis. Há vários tipos e variações, mas um painel possui, em média, aproximadamente um metro quadrado, e pesa pouco mais de 10 quilos. Um painel destas proporções possui cerca de 36 células fotovoltaicas, sendo capaz de produzir por volta de 17 volts, e uma potência de até 140 watts.

Os modelos existentes geralmente variam de cinco até 300 watts de potência máxima, dependendo da finalidade de seu uso, e da tecnologia adotada. Além disso, podem ser instalados diversos painéis fotovoltaicos, que podem ser organizados de formas diferentes, possibilitando que se trabalhe com muitas variações de sistemas de energia solar. Um painel solar tem vida útil de aproximadamente 25 anos, sendo bem prático por não precisar de manutenção pesada (lembrando que outros componentes do sistema podem ter uma vida útil maior ou menor em comparação a esse). 

O tempo de retorno do investimento, no sistema fotovoltaico é variável, e depende da quantidade de energia que o imóvel demanda. Apesar disso, a vantagem do sistema caseiro é a economia: uma vez atingido este tempo de retorno, a conta de energia não precisará mais ser paga. Energia do sol que se transforma em eletricidade “grátis”! Uma boa grana pode acabar indo para a poupança em vez de ser gasta sem trazer muitos benefícios.

Existem três tipos básicos de painéis solares fotovoltaicos
  • Painéis solares monocristalinos
Apresentam alto rendimento, e são feitos de células monocristalinas de silício, ou seja, cada célula é formada por um único cristal desse elemento. O processo de fabricação desses painéis é complexo, pois exige a produção de cristais únicos de silício de alta pureza para cada célula fotovoltaica.


  • Painéis solares policristalinos
Menos eficiente que o painel anterior; nos policristalinos, as células são formadas por diversos cristais, e não somente por um. O resultado final é uma célula fotovoltaica com aparência de vidro quebrado.


  • Painéis de filme fino
O material fotovoltaico é depositado diretamente sobre uma superfície (podendo ser de metal ou de vidro), para formar o painel. Apesar de serem mais baratos, possuem uma eficiência energética muito menor, fazendo com que seja necessária uma área bem maior para compensar.


  • Outros Modelos



Como escolher?

A escolha do tipo e da quantidade de painéis a serem instalados depende então de diversos aspectos, tais como:
  • Demanda de energia; 
  • Finalidade de uso da energia; 
  • Local da instalação do sistema; 
  • Espaço disponível. 

Onde instalar?

Os painéis solares residenciais são geralmente instalados nos telhados (rooftop), porém, deve-se estar atento a algumas recomendações: 
  • A geração de eletricidade pelos painéis solares pode ser prejudicada por ventos, sombras e superfícies reflexivas, que interferem, diminuindo a eficiência do processo. 
  • É importante que haja uma boa circulação de ar no local, para que as células não superaqueçam. 
  • O telhado deve ser resistente ao peso dos painéis. 

A inclinação e a orientação dos painéis também podem interferir em sua eficiência. No caso do Brasil, localizado no hemisfério sul da Terra, o painel solar instalado deve ter a face orientada para o norte verdadeiro (que não é o mesmo norte dado pela bússola). Para países do hemisfério norte, o painel solar deve estar orientado para o sul verdadeiro. 

O norte magnético, para onde uma bússola padrão aponta, está alinhado com os pólos da Terra e está em constante movimento, apesar de leve. O norte real é o que você vê em um mapa de papel e é constante.

Componentes do Sistema Solar Fotovoltaico: Cabos

Descubra as funções dos diferentes tipos de cabos necessários a um sistema de energia solar



Um sistema de energia solar fotovoltaico (também chamado de “sistema de energia solar” ou mesmo “sistema fotovoltaico”) é um modelo em que os componentes de seu kit funcionam de forma a realizar a captação da energia solar, e sua conversão em eletricidade. A energia produzida pode ser então utilizada no abastecimento da rede elétrica em larga escala, como acontece em usinas solares (setor energético comercial), mas também pode ser gerada em escalas menores, residenciais (energia solar para utilização doméstica). Além do sistema solar para geração de energia elétrica, há também aquele para energia térmica, que tem por objetivo a utilização da radiação solar para o aquecimento de água.

Os sistemas de energia solar fotovoltaica possuem alguns componentes básicos, agrupados em três diferentes blocos: o bloco gerador, o bloco de condicionamento de potência e o bloco de armazenamento. Cada grupo é formado por componentes com funções específicas.


Já sabendo como funcionam os painéis solares, podemos agora falar dos cabos, ou seja, a fiação do sistema.

A fiação do sistema é o que interliga seus componentes, promovendo o fluxo de energia entre eles, para que seja possível que você utilize a energia solar em forma de energia elétrica.

As especificações dos tipos de cabos a serem utilizados vão depender de qual for a variação de painel solar a ser instalado. Deve-se levar em conta também as distâncias entre os componentes do sistema, sabendo que há uma distância máxima permitida entre dois pontos a serem conectados que, quando ultrapassada, provoca uma queda de tensão que minimiza a eficiência do sistema. Assim, vale lembrar que o indicado é sempre buscar situar os componentes nas menores distâncias possíveis, para minimizar as perdas energéticas durante o trajeto.

Instalação

Para a instalação dos cabos, são necessários materiais de fixação apropriados, que devem ser resistentes aos agentes atmosféricos, como chuvas e ventos. As opções mais baratas destes materiais de fixação são as braçadeiras.

Cabos de módulo ou de fileira

Com o objetivo de garantir proteção contra falhas e curto-cicuitos, estes são cabos condutores que têm a função de conectar os módulos individuais do gerador e a caixa de junção, que permite a corrente, produzida pelas células fotovoltaicas, seja dirigida ao restante do sistema. Para entender melhor o que são os módulos, veja a imagem abaixo:



Cabo principal DC

Este é o cabo que realiza a ligação entre a caixa de junção do gerador e o inversor. Estes cabos são sensíveis à radiação ultravioleta e, por esse motivo, o mais indicado é que a caixa de junção seja instalada em ambientes internos. Caso não haja essa opção, há a necessidade de entubar estes cabos para protegê-los de serem danificados.

Cabo do ramal AC

É o cabo que liga o inversor à rede receptora, por meio de um equipamento de proteção.

Os condutores elétricos, fios ou cabos, devem ser feitos de cobre, com isolamento termoplástico (plástico que, a determinada temperatura, sofre um aumento em sua maleabilidade, permitindo que ele seja moldado).

Certifique-se

Lembre-se de garantir que os componentes utilizados tenham a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que realizou a implementação da Portaria n.º 357 em 2014, com o objetivo de estabelecer regras para os equipamentos de geração de energia fotovoltaica.

O tempo de retorno do investimento, no sistema fotovoltaico é variável, e depende da quantidade de energia que o imóvel demanda. Apesar disso, a vantagem do sistema caseiro é a economia: uma vez atingido este tempo de retorno, a conta de energia não precisará mais ser paga. Energia do sol que se transforma em eletricidade “grátis”! Uma boa grana pode acabar indo para a poupança em vez de ser gasta sem trazer muitos benefícios.

Além da energia solar fotovoltaica ser considerada limpa por não gerar resíduos, ela é também um dos recursos renováveis mais promissores no Brasil e no mundo, pois causa impactos ambientais mínimos e reduz a pegada de carbono dos consumidores - estarão minimizando suas emissões ao optar por uma forma de obtenção de energia de baixo potencial danoso.

Infelizmente, ainda há poucos incentivos e linhas de financiamento desse tipo de energia no Brasil, que são ainda de difícil acesso e pouca aplicabilidade. Espera-se que, com a subida do consumo de sistemas de energia fotovoltaica, surjam novos incentivos, mais aplicáveis e acessíveis à habitação comum.

Startup oferece energia solar por assinatura

Equipamento gera uma economia de aproximadamente R$ 40 mensais

Reinaldo Cardoso, proprietário da Renova Green. Crédito: Divulgação

Controlar o preço da conta de luz é sempre uma das grandes preocupações de toda família, não é mesmo? Com o avanço tecnológico, várias residências contam com celulares e computadores, que são usados, muitas vezes, utilizados simultaneamente. Pensando em um mundo mais sustentável, a startup Renova Green oferece um serviço de energia diferente.

Captar a energia solar não é mais uma novidade, mas a grande inovação da empresa é fornecer esse serviço via assinatura, como se fosse um contrato de internet ou TV a cabo. O custo para a instalação das placas fotovoltaicas, que captam a energia do sol, normalmente é alto. Então a Renova Green resolveu oferecer os equipamentos. As placas ficam na casa do cliente que paga uma mensalidade no valor de R$ 19,90. Além disso, o cliente precisa pagar pela instalação do produto, ao custo de R$ 199.

Os painéis são colocados no teto da casa já com um conversor, não exigindo muito espaço para ter o equipamento. As placas absorvem a luz do sol, que é transformada em eletricidade. A vantagem do sistema é que ele funciona em conjunto com o sistema elétrico tradicional. Ou seja, quando não houver sol suficiente, o sistema troca automaticamente para a energia elétrica.

O equipamento gera, em média, 60 kWh por mês, trazendo uma economia de aproximadamente R$ 40. Caso o consumo da casa seja menor que a captação da energia solar, o que sobrar vira crédito para as próximas contas. Para aumentar a economia é preciso instalar mais placas solares.


Startup curitibana vende plano de energia solar por assinatura

Donos investiram R$ 60 mil no negócio e agora buscam um investidor disposto a aportar cerca de R$ 15 milhões para expandir a empresa

Reinaldo Cardoso de Lima Neto deixou o setor de Óleo e Gás para se dedicar ao desenvolvimento de um sistema de baixo custo para geração de energia solar.| Foto: Henry Milleo/Gazeta

Ter um painel solar no telhado de casa gerando energia ainda é um luxo para a maioria das pessoas. Pensando nisso, uma startup de Curitiba encontrou uma forma de driblar os custos elevados dos sistemas fotovoltaicos e torná-los mais acessíveis ao bolso dos consumidores. Desde o início deste ano, a Renova Green oferece o serviço de energia solar por assinatura, similar aos planos de TV a cabo, que permite que o cliente gere a própria energia em casa sem precisar comprar os painéis solares.

Em vez de vender os equipamentos, a startup “empresta” o sistema – composto por duas placas solares mais os acessórios de conexão – e o cliente paga uma assinatura mensal de R$ 19,90, além do custo da instalação (R$ 199). Cada painel tem potência de 600 watt-pico (Wp) ou 60 quilowatts-hora (kwh) por mês, capaz de gerar uma economia média de R$ 40 mensais na conta de luz. Se desejar, o consumidor também pode comprar o kit. Neste caso, por R$ 2.999, ele leva uma placa solar, além dos acessórios para conexão com a residência e com a rede da concessionária. Um sistema com dois painéis custa R$ 3.999.

Da sala de aula para o mercado

Formado em 2011 em Engenharia Elétrica, Reinaldo, de 28 anos, trabalhou até 2013 no setor de Óleo e Gás, embarcado em plataformas de extração de petróleo. Mas a rotina desgastante da profissão em alto mar o fez mudar de direção e retornar a Curitiba. Aqui, ele voltou para a sala de aula, onde tomou gosto pelas questões relacionadas à sustentabilidade e ao empreendedorismo. Em agosto de 2015 ele pediu demissão do emprego e passou a se dedicar 100% ao projeto da startup que nasceu dentro do Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). “A Renova Green começou há cerca de um ano com o objetivo de popularizar a questão da sustentabilidade, fontes renováveis de energia, eficiência energética e consumo consciente da água. Quando a gente nasceu queríamos abraçar o mundo”, brinca o empreendedor.

Vender o kit no varejo, aliás, era a ideia inicial da Renova Green, mas os donos do negócio esbarraram na negativa das principais lojas do setor, como Balaroti, Cassol e Leroy Merlin.

“Os varejistas não nos deram abertura. Ficamos com os produtos para venda no site da startup, mas continuamos tendo dificuldades. Mesmo por esse valor, os kits não tinham saída. As pessoas ainda achavam caro”, conta Reinaldo Cardoso de Lima Neto, que é CEO e cofundador da Renova Green.

Foi aí que, inspirados pelo case de sucesso da empresa norte-americana Solar City, maior instaladora de painéis fotovoltaicos dos Estados Unidos, eles partiram para o modelo de assinatura. Neto e a sócia investiram R$ 60 mil em economias próprias para dar o pontapé inicial no negócio.

Ao “emprestar” o sistema fotovoltaico, a startup reduz o custo para os clientes, que não são donos do bem, mas se beneficiam dele. O retorno do investimento se dá no longo prazo, no decorrer da vida útil do equipamento do equipamento, que vai de 25 a 30 anos.

O serviço está disponível há pouco mais de uma semana para a região de Curitiba. Nesse período, o número de pessoas interessadas que se cadastraram no site da startup já é maior do que a capacidade da empresa, hoje limitada a apenas 20 sistemas fotovoltaicos. Para tornar o negócio sustentável, de forma que os sócios não precisem mais colocar dinheiro próprio, Neto estima que sejam necessárias cinco mil assinaturas.

Como a expansão do negócio depende de mais recursos, o objetivo da Renova Green agora é fisgar o coração de um investidor que esteja disposto a aportar R$ 15 milhões. A primeira oportunidade será no fim deste mês, dia 31, quando a startup fará uma apresentação para investidores dentro do processo de aceleração do Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do qual participa.


Hoje, para suprir a demanda de uma casa com quatro pessoas, por exemplo, é preciso investir entre R$ 15 mil a R$ 20 mil, quantia inviável para a maioria das pessoas, segundo o CEO da Renova Green. “Nosso objetivo era desenvolver um sistema modular de baixo custo na área de energia solar para o consumidor residencial”, diz. Isso foi possível graças à padronização do sistema, que reduziu os custos da engenharia e do dimensionamento dos projetos."