Células solares impressas em plásticos é novidade no Japão

Uma célula solar orgânica, tipo Graetzel, foi desenvolvida pela Dai Nippon Printing Co. (DNP). Com eficiência de conversão de 7,1%, a célula é feita por impressão sobre um filme plástico. 

As células solares feitas sobre filmes flexíveis têm, geralmente, uma baixa eficiência, dado que esse substrato não permite tratamentos a temperaturas muito elevadas, o que limita as possibilidades de fabricação. Além disso, é requerida uma etapa de vácuo para formar o eletrólito, o que reduz a produtividade.

A empresa japonesa, então, desenvolveu uma técnica na qual a camada ativa é depositada sobre um substrato metálico (o que permite livrar-se de restrições da alta temperatura), e depois transferida para o filme plástico. Por outro lado, a etapa sob vácuo foi suprimida, utilizando-se um eletrólito sob forma de gel, depositado por um procedimento de impressão desenvolvido pela Dai Nippon. A camada ativa utiliza TiO2, dióxido de titânio.

Célula solar fabricada em filme plástico por impressão - Créditos: VTT

O protótipo mede 30 X 30 cm, por 250 mícrons de espessura, e tem uma eficiência de 7,1%. Testes mostraram que ele funcionou corretamente por pelo menos 1000 horas, a 65°C. A empresa informa que pretende melhorar o rendimento chegando a 10%.

Tais inovações permitirão que a DNP possa vir a fabricar estas células solares a baixo custo. Além disso, a tecnologia de impressão possibilita acrescentar cores e padrões para, por exemplo, obtenção de papéis de parede pintados, geradores de energia fotovoltaica.

As amostras deverão estar disponíveis em 2008, tendo a empresa fixado suas previsões de venda, para 2010, em cerca de 8 milhões de dólares. 

Fonte: Nikkei Net Interactive

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