Poder-se-ia crer tratar-se de Science-Fiction, todavia, segundo um relatório do Pentágono (sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos), a possibilidade de gerar eletricidade solar no espaço para, a seguir, transmiti-la a Terra, poderá tornar-se realidade daqui a apenas poucos anos.
O Escritório Nacional de Segurança Espacial (NSSO, do inglês) tinha lançou um estudo, em abril último, a fim de avaliar o potencial de exploração da energia solar a partir do espaço. Uma perspectiva que poderá se tornar economicamente viável entre 2017 e 2020.
De fato, o Relatório demonstra que a transmissão de energia por micro-onda ou raios laser poderá permitir aprovisionar de energia lugares isolados, aqui, onde importar eletricidade por via terrestre ou produzi-la no local, custa muito caro. O estudo privilegia a solução de uma transmissão por microondas, menos sensível às variações atmosféricas que o laser.
Os painéis solares colocados em órbita captam radiação 4 vezes mais que sobre a Terra. Seria preciso, contudo, uma superfície de 2,4 km2 para gerar 1 gigawatt continuamente.
Um dos projetos do Space Island Group: residência espacial. - Créditos: SIG
O exército americano está particularmente interessado em um sistema que permitisse alimentar suas tropas diretamente no campo. Mas enquanto o Pentágono fala em dezenas de anos, algumas empresas privadas se dizem desde agora prestes a enfrentar o desafio de uma comercialização.
Uma delas, o Space Island Group (EUA), pretende lançar o primeiro protótipo em 18 meses. Afirma ter quase finalizado seu financiamento, num montante de 200 milhões de euros (1 euro vale aproximadamente 2,58 reais).
"O satélite fornecerá entre 10 e 25 megawatts", avança Meyers, dirigente do Space Island Group.
A empresa prediz que será, em breve, capaz de abastecer o mercado britânico de eletricidade, a preços competitivos, a partir de 2012.
FONTE: Enerzine
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