Realmente, ainda que a bateria de íon-lítio possua uma boa densidade energética, um peso aceitável, uma descarga de energia progressiva e lenta em relação aos outros tipos de baterias, como a de níquel-cádmio, ocorreu recentemente certo número de acidentes e um grande número de recalls da parte dos fabricantes.
Baterias de Li-O2.
Créditos: Enerzine.
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A nova bateria de estado sólido deverá resolver o problema, porque não dispõe de nenhum líquido corrosivo que possa causar fugas. Ao contrário, ela é constituída de um eletrólito (1) sólido, baseado em um material de vitrocerâmico, muito estável, mesmo quando em contato com a água. O protótipo foi submetido a 40 ciclos de carga-descarga, em densidades de corrente compreendidas entre 0,05 e 0,25 mA/cm2. O objetivo é ultrapassar a barreira dos 4.000 ciclos.
A equipe desenvolveu e testou baterias de diferentes formas, adaptadas para a experimentação. Segundo ela, "a bateria Li-O2, uma vez completamente finalizada, poderá ultrapassar a densidade de energia de 1.000 Wh/kg em certas configurações, ou seja, 10 a 15 vezes mais que as baterias de lítio tradicionais".
Os pesquisadores esperam que essas baterias possam estar disponíveis comercialmente daqui a dois anos, sendo destinadas a aparelhos eletrônicos portáteis e, em oito anos, para veículos híbridos e elétricos.
(1) Um eletrólito é geralmente uma substância ou composto que, no estado líquido ou em solução, permite a passagem da corrente elétrica através do deslocamento de íons.
FONTE: Enerzine
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