O Instituto comemorou 112 anos, no dia 24 de junho, com a marca histórica de R$ 300 milhões destinados a investimentos em desenvolvimento de tecnologias que já estão ajudando o País a se modernizar.
Etanol de bagaço de cana, conhecido também como combustível renovável de segunda geração; aviões com fuselagem de fibra de carbono, que são mais leves e podem operar com maior pressão interna, melhorando o conforto dos passageiros; produção de silício com nível de pureza apropriado para a aplicação em células fotovoltaicas, usadas na captação de energia solar; e métodos de recuperação de solos contaminados, entre outros, são exemplos de pesquisas que representam desafios em campos do conhecimento nos quais ainda não há pleno domínio técnico.
Inovação e sustentabilidade são as diretrizes básicas que hoje orientam o desenvolvimento de pesquisas. "O fortalecimento do IPT é uma ação que deve produzir impacto em áreas que dependem do conhecimento e que criam demandas por soluções sustentáveis", afirma João Fernando Gomes de Oliveira, diretor-presidente do Instituto.
Fachada do prédio principal do IPT situado no Campus da Universidade de São Paulo (USP).
Créditos: IPT.
Neste ano, o IPT já está operando alguns dos equipamentos e instalações viabilizadas pelo programa de modernização que começou a ser executado em 2008. Um desses recursos é o microscópio eletrônico de varredura, conhecido como MEV-FEG, que pode ampliar uma imagem em até 300 mil vezes.
Adquirido por cerca de R$ 2,3 milhões, o microscópio é indispensável para os projetos de nanotecnologia, que investigam a estrutura molecular de materiais, permitindo compreender fenômenos, por exemplo, como a corrosão de tubos de aço ou a interação entre papel e tinta. Esse conhecimento colabora para que os produtos ofertados pela indústria possam ter cada vez mais qualidade.
FONTE: IPT.
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