Célula solar eficiente e econômica: nova da proposta da IBM.

Segundo um artigo publicado na revista Advanced Materials, a nova taxa de eficiência é de 9,6% em relação ao recorde precedente, estabelecido de 6,7% para esse tipo de célula solar, o que a deixa próxima do nível requerido para comercialização. As células solares da IBM têm igualmente a vantagem de serem feitas por um processo econômico à base de tinta.

As novas células solares convertem a luz em eletricidade, utilizando um material semicondutor feito de cobre, zinco, estanho e enxofre - elementos abundantes - (CZTS). O quase-alcance de níveis de eficiência comerciais constitui uma "descoberta tecnológica", explica Matthew Beard, cientista do Laboratório Nacional de Energias Renováveis.


Vista ampliada de uma secção transversal do composto Cu2ZnSn(S,Se)4. - Créditos: Advanced Materials.

As células solares da IBM poderão ser uma alternativa àquelas de "filme fino". Estas últimas utilizam materiais que são particularmente eficazes para absorver a luz, mas contêm igualmente telúrio, um elemento raro.

Ainda que a demanda total de eletricidade no mundo atinja provavelmente dezenas de terawatts nos próximos decênios, as células solares de filme fino estarão provavelmente limitadas à produção de cerca de 0,3 terawatts, segundo um estudo publicado em 2009 pela Universidade da Califórnia (EUA).

Célula Solar num dispositivo de trabalho. - Créditos: IBM.

Os pesquisadores da IBM se debruçam igualmente sobre os meios de melhorar a eficiência das novas células solares, com o objetivo de atingir cerca de 12% em laboratório, "uma taxa suficientemente elevada para dar aos fabricantes a garantia de produzir em massa, a níveis de eficiência de cerca de 10%", explica David Mitzi, pesquisador na IBM Research, que dirigiu os trabalhos.

A próxima etapa consistirá na substituição completa do selênio por enxofre nas células solares. 

Fonte: Enerzine

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