A próxima revolução em matéria de armazenamento da energia elétrica poderá vir da Coréia, com baterias deformáveis e dobráveis.
No entanto, não é especificamente o setor "verde" que está na origem deste desenvolvimento, visto que a razão de ser destas baterias é principalmente o entretenimento.
Fato: atualmente os avanços tecnológicos com foco ecológico se concentram todos, mais ou menos, em um mesmo sentido - substituir a utilização de energia fóssil pela utilização de eletricidade.
Esta eletricidade, cujas origens são mais ou menos limpas, não tem outra escolha senão ser armazenada em baterias. Não há nenhum outro meio hoje - quer se trate de eólicas ou de painéis solares -, que permita alimentar, de forma suficientemente rentável e contínua, um dispositivo tal como um automóvel, por exemplo.
Quase sempre em desvantagem, devido sua fragilidade, peso e autonomia, as baterias são objeto de avanços consideráveis destes últimos anos e, hoje, pesquisadores do Instituto Coreano de Ciência e Tecnologia (KAIST) propõem uma solução que alia performance e flexibilidade.
A bateria dos coreanos composta (entre outros materiais) de grafeno apresenta a particularidade de ser dobrável e de absorver uma parte dos impactos. E isto é interessante, na medida em que oferece igualmente melhor desempenho que as baterias Íon Lítio, agora amplamente utilizadas em diversos campos.
Esquema de uma bateria flexível à base de grafeno. - Créditos: RSC.
Este novo tipo de bateria deverá, num primeiro momento, estar associado às telas OLED flexíveis, já prometidas há alguns anos. Por outro lado, quando se sabe da dificuldade hoje representada pela disposição/organização das baterias para um construtor de automóvel, não resta senão esperar ver a generalização da tecnologia de baterias flexíveis, como uma contribuição para acelerar um pouco mais a transição para sistemas completamente elétricos.
FONTE: Gizmodo
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