O objetivo não é substituir as células solares à base de silício ou de outros materiais inorgânicos, mas estender a utilização das células solares a aplicações novas", sublinha Zhenan Bao, professor de engenharia química na Universidade de Stanford (EUA), que dirigiu os trabalhos.
Devido à sua estrutura atômica e molecular, o carbono é de uma solidez excepcional e os nanotubos de carbono estão entre os materiais mais sólidos jamais testados. Células fotovoltaicas de carbono poderiam ser utilizadas para revestir as paredes de edifícios ou implantadas em ambientes extremos, como os desertos.
Todos os elementos desta célula de carbono, da qual o ânodo e o cátodo, são constituídos de nanotubos e de fulerenos; todos eles foram fabricados graças às novas tecnologias de impressão.
A célula solar totalmente de carbono consiste de uma camada fotoativa entre dois eletrodos. - Créditos: Universidade de Stanford.
Por agora, o rendimento destas células sobe para 1,3%, enquanto que as células fotovoltaicas clássicas atingem os 20%, mas, segundo os cálculos teóricos de Jeffrey Grossman, pesquisador do MIT, estas células "carbono total" podem atingir um rendimento de 13%. Em um primeiro momento, os pesquisadores do MIT, modificando os nanomateriais de carbono, pensam poder rapidamente realizar células de carbono com um rendimento de 5%.
Como lembra Shenqiang Ren, professor na Universidade de Kansas, "Para que as células solares de carbono sejam competitivas, sua eficiência deve atingir os 10%".
FONTE: RT Flash (Tradução - MIA).
Nenhum comentário:
Postar um comentário