A Promoção da Geração Distribuída pede ao governo espanhol por uma norma de consumo justo

A próxima regra de saldo líquido, que o governo espanhol pretende apresentar em breve com a reforma energética, deve beneficiar os consumidores e o setor. Plataforma de autoconsumo requer a isenção de pedágios de acesso. No primeiro ano, 200 megawatts poderiam ser instalados sob este esquema.


A Plataforma para a Promoção da Geração Distribuída e Autoconsumo de Energia divulgou uma declaração na qual solicita ao governo espanhol que o padrão de equilíbrio líquido que ele prepara e que se espera que seja incluído na reforma energética que será apresentado pelo governo será justo no futuro próximo. Nos últimos meses, vários projetos de autoconsumo fotovoltaico foram anunciados na Espanha. Embora o autoconsumo seja permitido no próprio país, ainda existe uma regulamentação para isso. 

A organização alega que este regulamento realmente beneficia os consumidores e que com isso eles podem economizar e aumentar sua competitividade. Além disso, a Plataforma enfatiza que, com a aprovação das regras de saldo líquido, também poderia criar emprego.

Uma das questões mais importantes que a Plataforma pede ao governo é a isenção de pedágios para acessar as redes. No instante em que a rede de autoconsumo não é utilizada, ela deve ficar isenta do pagamento desses pedágios. Na troca de energia, apenas pedágios devem ser pagos pelo uso efetivo deles. A questão das portagens é uma das mais controversas na regulação do saldo líquido. O ministro da Indústria, Energia e Turismo, José Manuel Soria, disse há algumas semanas que a regra que prepara prevê o pagamento de pedágios pelo uso de redes sob o esquema, segundo a mídia local.

A Plataforma propõe que seja estabelecida uma capacidade anual para instalações sob o regime de balanço líquido. Para o primeiro ano, a cota seria de 200 megawatts, para o segundo ano uma meta de 300 megawatts seria marcada e para o terceiro ano, assim como para os anos seguintes, a cota seria de 400 megawatts. Esse objetivo poderia ser revisado de acordo com a demanda. 

Em relação ao poder dos sistemas, a Plataforma recomenda que dependa da energia elétrica que o cliente contratado possui. O limite de 100 kilowatts dificilmente permite a instalação de usinas fotovoltaicas em geração distribuída para consumidores industriais. A Platform também propõe que o autoconsumo compartilhado seja introduzido para que vários usuários possam se unir para instalar uma usina solar no esquema.

Para evitar que o processamento das permissões para as instalações de balanço líquido seja longo, a Plataforma solicita que os procedimentos administrativos necessários sejam mínimos. 

A organização lembra que, há dois anos, foi aprovado um regulamento com o Real Decreto 1699/2011 que permitia o autoconsumo, mas isso ainda não foi desenvolvido. O ministro da Indústria, Energia e Turismo, José Manuel Soria, anunciou há algumas semanas que planeja regular o autoconsumo com um saldo líquido dentro da estrutura da reforma energética que o governo deverá apresentar em julho deste ano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário