Energias renováveis e Eficiência energética

Ações de eficiência podem gerar uma economia de 3% no consumo energético

Nenhum texto alternativo automático disponível.

Economia de eletricidade por meio da arquitetura bioclimática pode chegar a 30% em edificações existentes readequadas e modernizadas, e a 50% em prédios novos, que contemplem essas tecnologias na fase de projeto

O setor industrial é o maior consumidor de energia elétrica brasileiro, respondendo por cerca de 46% do consumo, segundo estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Por sua vez, as edificações dos setores residencial, comercial e público são responsáveis por cerca de 45% do consumo de energia elétrica no Brasil, principalmente em forma de iluminação artificial e climatização de ambientes.

De acordo com a Eletrobrás, a economia de eletricidade conseguida por meio da arquitetura bioclimática pode chegar a 30% em edificações já existentes (se passarem por readequação e modernização) e a 50% em prédios novos, que contemplem essas tecnologias desde a fase de projeto. O Brasil dispõe hoje de um potencial de eficiência energética da ordem de 29,7 bilhões de kWh/ano, equivalentes a R$ 3,9 bilhões. Na indústria, o potencial de eficiência energética com eletricidade chega a 9,2 bilhões de kWh/ano ou R$ 1,193 bilhão.

Energia é um dos principais desafios da economia brasileira para crescer. Com a expectativa de retomada da indústria brasileira, impulsionada principalmente pelo PRÉ-SAL, é possível prever uma forte pressão na demanda de energia nos próximos anos, reforçada pelas políticas de expansão de infraestrutura em andamento e pela continuidade do processo de melhoria da renda e da qualidade de vida da população.

Nesse contexto, a implementação de ações de eficiência energética assume caráter estratégico e, segundo estudos da EPE, poderão contribuir, nos próximos anos, com uma economia de 3% no consumo energético, o que corresponderia a 21 mil GWh em 2018. Este número significa evitar a instalação de uma hidrelétrica de 4.500 MW (1,5 vezes a capacidade da usina de Jirau, no Rio Madeira).

Essa discussão está no eixo central dos debates do 3º Seminário Nacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética - Desafios e soluções para o Brasil produzir mais com menos, que acontece no próximo dia 20 de agosto, no Centro Empresarial Rio, no Rio de Janeiro.

O debate é organizado pela Planeja & Informa Comunicação e pela Casa Viva Eventos com o objetivo de apresentar e discutir experiências, soluções e novas tecnologias para reduzir o custo da energia na indústria, comercio e edificações (públicas e residenciais), reduzindo o consumo ou substituindo fontes tradicionais no processo de produção e racionalizando o uso deste insumo no dia a dia das empresas.

O evento pretende reunir lideranças empresariais, gestores públicos e privados, técnicos e executivos do setor de energia; concessionárias de energia; empresas de engenharia industrial, construção e serviço; empresas de projetos e desenvolvimento tecnológico; fornecedores de equipamentos e materiais para engenharia elétrica, empresas e órgãos governamentais, nas três esferas, além de entidades de classe de engenharia, universidades, institutos de pesquisa e consumidores comuns.

Nenhum comentário:

Postar um comentário