A energia eólica é uma ótima alternativa para a produção de energia limpa, mas tem um probleminha: todos os dias morrem milhares de pássaros, alguns em extinção, por conta da prática. Não sabemos mais viver sem energia – fato – e precisamos preservar a biodiversidade. Por isso, empresas têm investido em oito métodos simples para combater a morte dos pobrezinhos:
1 - Escolha do local
Parece algo simples, mas não é. A questão de onde colocar as turbinas é importante porque pode evitar rotas aéreas frequentemente utilizadas por diferentes espécies para migração – prevenindo, assim, a colisão.
2 - Radar
A tecnologia detecta quando os pássaros se aproximam e desligam automaticamente os aerogeradores. Alguns mais avançados conseguem dizer, inclusive, qual é a espécie e determinam a urgência de encerrarem as atividades.
3 - GPS
O estado da Califórnia colocou GPS para traquear as espécies em extinção e, desta forma, zerou mortes causadas por complexos eólicos. Isso permite o monitoramento destes animais, que correm perigo.
4 - Ultrassons
Não é a máquina de ver bebês que você deve estar imaginando, trata-se de um som que tem poder de mandar morcegos para longe e evitar acidentes. Isto porque a causa de sua morte não é, necessariamente, a colisão: o barulho produzido pelos motores estouram seus tímpanos – o que pode ser mortal. Segundo especialistas, este é um dos métodos mais eficazes.
5 - Desligar turbinas quando ventos estão fracos
Morcegos curtem voar quando os ventos não estão fortes e nem é tão rentável assim deixar as turbinas ligadas nessa situação. Para evitar incidentes desagradáveis, basta encerrar as atividades nessas ocasiões. A técnica reduziu em 60%, segundo estudo recente.
6 - Pintar as pás em cores diferentes
Alguns estudos comprovaram que morcegos se sentem atraídos pelas turbinas – a razão ainda não é conhecida. Um estudo inglês acredita que trocar a cor da turbina iria diminuir o número de insetos que a ronda e, consequentemente, diminuir as mortes de morcegos.
7 - Novas formas de pás
Alguns designers acreditam ser possível conceber um novo formato de turbina que seja menos agressivo aos pássaros. Os modelos vão desde grandes pipas que aproveitam o vento para turbinas de eixo vertical.
8 - Detecção de ataque
A turbina, neste caso, seria sensível à colisão: uma vez que percebe que a ave bateu em suas pás ela diminuiria o ritmo ou desligaria totalmente – prevenindo mais colisões, já que é provável que haja mais pássaros por perto.
As alternativas apontadas pelo site Grist provam que a energia limpa pode coexistir com a biodiversidade – basta uma dose de boa vontade!
Foto: elfo_tografo/Creative Commons
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