Eólica continua em ascensão na matriz elétrica brasileira


A energia eólica continua em ascensão dentro da matriz energética brasileira. Em julho de 2014 essas usinas produziram 1.594 MW médios, o que corresponde a 2,75% do total gerado no Sistema Interligado Nacional (SIN). O crescimento da geração em relação a julho de 2013 é de 154,1%, sendo que, na comparação com junho de 2014 houve incremento de 29,8% na energia entregue pelos parques. Os dados constam do Boletim de Operação das Usinas, publicação mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) que apresenta os principais resultados de capacidade, garantia física e produção das usinas elétricas do país.

De acordo com a publicação, a geração de energia das unidades em operação comercial medida em julho de 2014 foi de 59.615 MW médios. O número mantém patamar aproximado ao de junho de 2013 e representa crescimento de 0,3% frente a junho deste ano.

O informativo revela que, além das eólicas, destacaram-se as térmicas a óleo e bicombustíveis, que geraram 2.601 MW médios, representando 368,8% de acréscimo na variação anual (entre julho de 2013 e julho de 2014). Se comparada com junho de 2014, a produção dessas usinas apresentou alta de 13% .

Já a geração hidrelétrica somou 39.218 MW médios, o que representa 65,8% do total de energia entregue ao SIN. A fonte teve aumento de 0,5% em relação à geração de junho/14, embora a produção tenha caído 10,8% comparada ao desempenho em julho de 2013.

Em julho de 2014 os sistemas da CCEE somaram 23 novas usinas modeladas, sendo duas termelétricas a biomassa, 18 parques eólicos e três pequenas centrais hidrelétricas - PCHs. No mesmo período uma usina a carvão mineral deixou de atuar no âmbito da CCEE, o que resulta em um acréscimo líquido de 22 usinas no mês. No total, o boletim considerou 1.147 usinas em operação comercial em julho/14, com uma capacidade instalada de 127.960 MW, com 66.335 MW médios em garantia física.

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