Os municípios cearenses de São Gonçalo do Amarante e Amontada deverão receber a construção de cinco novas centrais geradoras de energia eólica. Isso deverá ocorrer em breve, pois o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já aprovou um financiamento de R$ 254 milhões para aa obras civis. As usinas – que serão controladas pela Ventus Energia Renováveis S.A, vencedora do leilão de energia de reserva de 2009 –, têm capacidade instalada de 121,8 MW. O BNDES financiará 50,2% do valor total dos investimentos, de R$ 503 milhões, e os recursos movimentarão de maneira significativa as economias dos dois municípios e, até mesmo, do Estado.
Os cinco parques eólicos contarão com 58 aerogeradores, fornecidos pela Suzlon Energia Eólica do Brasil, e são divididos em dois complexos: o Complexo Icaraí (Central Geradora Eólica Icaraí I S/A e Icaraí II S/A) e o Complexo Taíba (Central Geradora Eólica Taíba Águia S/A, Central Eólica Geradora Taíba Andorinha e Central Geradora Eólica Colônia S/A). Além do grande volume de recursos que estarão circulando nas áreas onde as usinas serão instaladas, haverá a geração de centenas de postos de trabalho, muitos deles qualificados.
CAPACIDADES
O Complexo Icaraí, em Amontada, tem capacidade geradora de 61,5 MW e o Taíba, localizado em São Gonçalo do Amarante, de 57,6 MW. Ambos estão conectados ao sistema de distribuição da Companhia Hidro E létrica do São Francisco (Chesf). Com o apoio, o BNDES contribui para a diversificação da matriz energética brasileira, com uma fonte limpa e renovável, e para a redução das emissões de gases de efeito estufa por MW/h de energia gerada no sistema interligado. Além disso, os investimentos trazem benefícios econômicos e sociais aos municípios cearenses, estimulando o desenvolvimento da região.
CARTEIRA
O BNDES possui, atualmente, uma carteira com 51 projetos de financiamento de geração eólica, totalizando 5,5 mil MW e investimentos totais da ordem de R$ 25 bilhões. Trata-se de um setor prioritário para a diretoria de assuntos estratégicos do banco. O aumento de seu peso na matriz energética brasileira tem contribuído para a instalação de uma indústria de fornecedores nacionais de aerogeradores, além de permitir aumento da oferta de energia, a partir de fonte renovável e limpa, contribuindo de maneira significativa para o meio ambiente.
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