O protótipo WindFloat da turbina flutuante, que foi instalado a 5 km da costa (ao largo de Viana do Castelo), completou o teste de 5 anos.
A empresa, Principle Power, e os seus parceiros, EDP, Repsol, Portugal Ventures e A Matos Silva, dizem que o protótipo da turbina cumpriu e excedeu todas as expectativas do projeto.
A turbina enfrentou ondas de mais de 17 metros de altura e ventos superiores a 60 nós (cerca de 111 km/h), e entregou para a rede local mais de 17 GWh de eletricidade.
A fase final do projeto envolverá o desmantelamento do sistema.
“Esta atividade irá demonstrar as vantagens da WindFloat, em relação ás fundações eólicas fixa de fundo, no que diz respeito ao desmantelamento incluindo: redução do risco de desmantelamento, redução dos custos e os impactos ambientais reduzidos”, disse a empresa.
O sistema será desligado da rede e das amarrações, e posteriormente rebocado para uma instalação portuária em Portugal, e uma vez no porto, o sistema vai passar por uma inspeção final.
A Principle Power disse que também irá avaliar possíveis alternativas para reaproveitamento da unidade.
A empresa acrescentou que o sucesso da WindFloat permitiu à tecnologia evoluir substancialmente, com os projetos atuais já em curso para parques eólicos com turbinas de 5-8 MW de vários fornecedores.
A empresa está focada nos seus projetos de curto prazo nos mercados de todo o mundo, nomeadamente em Portugal, EUA, França, Reino Unido e Japão.
O membro do conselho da Principle Power e diretor executivo da EDP Inovação Luís Manuel disse: “A tecnologia da WindFloat provou ser confiável e competitiva. Agora queremos trazê-la para o próximo nível através de um projeto multi-unidade”.
“O projeto WindFloat, com a ajuda do estado português e da UE, é um sistema de 3 unidades de 25 MW de sistemas WindFloat, já em fase avançada de desenvolvimento aqui em Portugal. Acreditamos que muitos mais projetos eólicos flutuantes offshore vão surgir em todo o mundo”.
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