Em artigo intitulado Energia solar: por que não deslancha, o professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFP), Heitor Scalambrini Costa, afirma que a capacidade instalada no Brasil, levando em conta todos os tipos de usinas que produzem energia elétrica, é da ordem de 132 gigawatts (GW). Deste total, menos de 0,0008% é produzida com sistemas solares fotovoltaicos (transformam diretamente a luz do Sol em energia elétrica). O dado nos faz refletir sobre as causas que levam o Brasil a tão baixa utilização desta fonte energética tão abundante e com características únicas.
O professor participou do Revista Brasil desta terça-feira (15) para falar sobre o assunto. Ele explica que existem duas formas de aproveitar a energia do sol. Uma é transformar energia direto em calor, que são os coletores solares, aquecedores de água, troca de chuveiro elétrico por sistemas de aquecimento de água com energia solar e até produção de vapor com outros equipamentos. A outra forma é o sistema solar fotovoltaicos, que produz energia elétrica diretamente, aí se usa o semicondutor, chamada células fotovoltaicos, que é a conversão direta da energia do sol em energia elétrica. O aquecimento solar tem ocupado um espaço maior no Brasil do que o fotovoltaicos.
Segundo o Scalambrini, o principal motivo da baixa utilização desta fonte energética é a “questão da vontade política, ou seja, querer que essa fonte de energia tenha uma participação maior do que o 0,0008% na nossa matriz elétrica do Brasil.”
Confira a entrevista na íntegra: http://radios.ebc.com.br/revista-brasil/edicao/2015-09/questao-da-energia-solar-no-brasil-por-que-nao-deslancha
Produtor: Eliana Sousa
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