O Brasil ocupa a 5º posição no ranking mundial de reserva de urânio com as 309 mil toneladas, representado 5,3% do total. Entre os cinco países com maior reserva estão Austrália (28,7%), Cazaquistão (11,2), Canadá e Rússia (8,3% cada). Os dados são do Boletim de Energia Nuclear Brasil e Mundo 2016, do Ministério de Minas e Energia.
Entre os países com reatores nucleares, o Brasil ocupa a 21º posição, com duas plantas que totalizam 1.990 MW de capacidade instalada. Até o final de 2015 o mundo contabilizava 441 reatores nucleares operando em 31 países, que somavam 402.852 MW de capacidade instalada, equivalentes a 6,5% da potência mundial de geração elétrica.
Na geração mundial de energia elétrica, a proporção nuclear passou de 2% a 15,2%, de 1971 para 1985, evoluindo mais lentamente até 1996, quando atingiu 17,2% (recorde). A partir dali, a proporção seguiu uma trajetória descendente, chegando aos atuais 10,6% em 2015.
Entre as nações com maiores parques geradores, destacam-se os Estados Unidos, com 99 reatores, França com 58, e Japão com 43. Em 2015 foram iniciadas as obras de sete novas usinas e dez reatores foram conectados às suas redes, sendo oito na China, um na Rússia e um na Coreia do Sul. Ainda no mesmo período, foram desativadas sete usinas, sendo cinco no Japão, uma na Alemanha e uma no Reino Unido.
Dos reatores em operação no mundo, 88 estão com idade média no intervalo de 0-20 anos, outros 136 estão com idade média de 21 a 30 anos, e outros 217 com idade média de 31 a 45 anos.
Energia Nuclear Brasileira
O Brasil possui atualmente duas usinas nucleares em operação (Angra 1 e Angra 2) cuja produção de eletricidade, da ordem de 15 TWh, responde por cerca de 2,5% da matriz de oferta de energia elétrica.
Fonte: Ministério das Minas e Energia
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