Saiba porque os projetos precisam ser diferenciados nas diversas regiões do país

Engano de quem pensa que os investimentos no sistema fotovoltaico são iguais em qualquer parte do Brasil, mesmo considerando-se o fato de o país ser ensolarado em todas as regiões. Que fique bem claro para todos – o que é bom em Minas Gerais, por exemplo, necessariamente não será tão eficiente em outro estado da federação.

Mas, afinal, porque isso acontece? Essa é uma pergunta que interessa todos aqueles que pretendem instalar energia solar nas empresas ou residências. O fato é que o sistema fotovoltaico sofre influência da irradiação solar de cada região, o que interfere diretamente no tamanho do sistema de captação necessário para atingir a potência almejada.

E foi pensando em oferecer informações seguras que um grupo de especialistas lançou um simulador mostrando a faixa de investimento necessária para instalar um sistema de captação fotovoltaico, a partir do local e consumo médio mensal de eletricidade.

O simulador considera as 360 cidades com maior densidade demográfica do país, se baseando no índice de irradiação solar de cada uma delas para mostrar as influências diretas que os sistemas sofrem para atingir a potência almejada.

Como outras variáveis não podem ser previstas, como a direção do local onde serão instalados os painéis fotovoltaicos e quantas horas de sol direto o local recebe, o resultado traz desde um preço mínimo até o preço máximo do sistema.



E mostra também quantas placas são necessárias, assim como o espaço que ocuparão, peso médio por m² e produção anual de energia. Para que você possa entender melhor tudo isso, vamos a alguns exemplos:

Para um gasto médio de 400kWh, que resultaria numa conta de luz ao redor de R$450,00, seria preciso instalar um sistema fotovoltaico com potência de 2,8 kWp em Recife (Pernambuco), 3,5 kWp em Belo Horizonte (MG) e 4,1 kWp em Curitiba (PR).

Consequentemente os investimentos seriam diferenciados, já que Curitiba é uma cidade mais chuvosa e com menor irradiação solar do que Recife, portanto, haveria necessidade de um sistema maior para atingir a mesma produção de energia. 

O mais interessante, no entanto, é que mesmo nas cidades em que o investimento em energia solar sai mais caro, ainda assim vale a pena porque enquanto o sistema tradicional não oferece nenhum retorno(caso da energia elétrica comum), os sistemas de captação solar têm uma durabilidade de cerca de 25 anos, o que os torna mais baratos sob qualquer comparação. 

Ou seja, a energia solar é mais barata que a energia que você compra da sua distribuidora, motivo pelo qual o assunto interessa cada vez no país.

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