Dividida por volumes interligados a céu aberto, ela prevê economias de água, energia e compras de alimentos
Desde que era apenas uma ideia, a casa Astrid Hill, em Singapura, tinha uma missão: provar que o design sustentável pode ser belo e admirável.
O desafio de reinterpretar um lar chinês com um olhar contemporâneo, no entanto, tornou o projeto mais desafiador. Tarefa que o escritório Tsao-McKown levou a sério.
Os moradores têm descendência chinesa e quiseram levar para Singapura os valores de sua arquitetura tradicional, tais como os espaços voltados a pátios.
“No entanto, aqui a noção de pátio é um pouco diferente. À medida que asas irradiam do centro da construção, forma-se uma grande área aberta e uma sensação que se completa com a esfera da natureza”, resume Zack McKown, cofundador do escritório.
Diferentes volumes são interligados por átrios a céu aberto, que dividem as atividades em espaços residenciais para os proprietários e sua grande família, área de trabalho e entretenimento.
“Assim, estes lugares podem ser desligados de forma independente, a fim de economizar ainda mais o consumo de energia, quando desocupados”, explica o arquiteto.
Telhados verdes e jardins verticais proporcionam resfriamento aos interiores.
Por meio de um sistema de recolhimento de águas pluviais, reduz-se o gasto com esse insumo.
Os grandes panos de vidro também levam a aproveitar o máximo de luz natural durante o dia, e assim se economiza energia.
E mais: um pequeno jardim no entorno garante legumes e ervas suficientes (e orgânicos) para alimentar os moradores – um futuro saudável, econômico e belo para a família.
Casa Vogue
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