Populações isoladas são as que vão ter mais dificuldade em adotar energias alternativas. Vivendo a uma grande distância dos principais centros populacionais, a substituição dos seus equipamentos representa um grande investimento financeiro. Mesmo assim, há uma procura destas populações por formas mais eficientes de obter eletricidade, e a energia solar é a melhor hipótese.
No entanto, talvez seja motivo para pensar duas vezes no uso de energia solar quando se vive junto ao Círculo Polar Ártico e quase não há luz durante seis meses do ano. Mesmo assim, a cidade de Kuujjuak, localizada no território canadiano de Nunavik (a parte do Québec que fica acima do paralelo 66), adotou o uso de painéis solares para poder reduzir a dependência em geradores alimentados por gasóleo.
A comunidade, que é a mais populosa do território, tem apenas 2375 habitantes, quase todos de origem Inuit. Apesar disso, a corporação local Makivik investiu 557 mil dólares canadianos (372 mil euros) na instalação de painéis solares, e já conseguiu reduzir o consumo de gasóleo em 400 litros, gerando 1100 kWh de energia. O projeto também pretende verificar a eficiência do painéis em períodos com pouca luz solar diária, o que poderá ser importante para o desenvolvimento de painéis solares mais eficientes.
Fonte: Motor24
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