O segredo para a eficiência energética está na utilização do melhor produto na captação da luz solar. Não basta ter muita luz, é necessário que as células solares sejam de qualidade a “transformar” a luz em energia.
O Departamento de Energia dos EUA (DOE) acaba de dar luz verde para a comercialização do que são consideradas as células solares mais eficientes do mundo… cerca de 40% mais eficientes.
As células solares mais eficientes do mundo são células IMM (inverted metamorphic multijunction (IMM) solar cell), usadas nos satélites espaciais e aeronaves solares. Estas unidades serão comercializadas pela empresa MicroLink Devices. Em termos de oferta, esta nova tecnologia “mundana” oferece uma potência superior a 3000 W/kg.
A patente pertence ao espólio do Laboratório Nacional de Energias Renováveis dos Estados Unidos, o NREL. Estas células destacam-se pela sua alta eficiência e por uma importante economia de custos em comparação a outras tecnologias comuns no mercado.
Quem afirma isto é o Departamento de Energia dos EUA que, num comunicado, anunciou o acordo alcançado com a empresa que tem sede em Ilinóis.
Mas o que significa este acordo?
Estamos a falar de tecnologia de alto desempenho que nunca fora usada antes no mercado tradicional das energias solares. Assim, todos os cálculos e estimativas feitas até hoje poderão sofrer alterações positivas, no que toca ao aproveitamento da luz solar e dos ganhos.
Esta decisão marca o ponto de partida de um processo que é esperado para “abrir a porta para novas aplicações” das IMM , conforme assegurado pelo DOE. Segundo o organismo, a esta tecnologia não lhe falta músculo para prosperar.
São várias as características técnicas que fazem destas células as mais eficientes e que lhes permite captar energia de uma maior parcela do espetro solar.
Estas células são altamente eficientes e extremamente versáteis.
Sublinhou a administração dos EUA.
NREL Lab Operations;
Mercado dos veículos elétricos não tripulados
Ao chegar agora ao mercado convencional, estas células obrigam à necessidade de repensar a forma como poderão ser colocadas nos painéis solares. Além disso, dada a versatilidade das mesmas, há novos meios e novas formas de as usar que terão de ser pensadas e executadas, para tirar muito mais proveito da tecnologia. Afinal, elas foram inicialmente pensadas para os veículos espaciais.
Uma das grandes vantagens é mesmo a redução do peso das células solares que a arquitetura das células IMM permite. Este aspeto torna esta tecnologia totalmente adequada às aplicações para as quais esta característica é fundamental, como os veículos aéreos não tripulados que são impulsionados pela energia solar.
Assim, no que toca ao interesse da indústria, a MicroLink Devices está agora a apostar na produção massiva destas células solares finas, leves e flexíveis que também poderiam ser empregues em satélites especiais e veículos aéreos solares ou em qualquer outra aplicação portátil para geração de energia limpa.
Via NREL
Fonte: pplware
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