OI PRODUZIRA SUA PRÓPRIA ENERGIA A PARTIR DE UMA USINA SOLAR EM MINAS GERAIS


A Oi apresentou nesta quinta, 15, projeto para gerar energia a partir de fazendas solares nos municípios de Janaúba e Capitão Enéas, no Norte de Minas Gerais, a partir de novembro de 2018. A iniciativa é uma parceria com a GD Solar, empresa brasileira que está prospectando as áreas para a criação de duas fazendas, que terão potência de 5 MWp cada e capacidade de gerar 1,7 GWh/mês, o equivalente ao consumo mensal de 10 mil residências.

Segundo a Oi, trata-se de parte do projeto de melhora da eficiência energética, e que também faz parte do plano estratégico de diversificar a matriz de consumo utilizando fontes renováveis com menor custo, complementando a aquisição de energia no mercado. Assim, a companhia espera que a geração fotovoltaica”compense” as contas de suas unidades de consumo, injetando na rede de distribuidora local o volume energético para cerca de 3 mil unidades da tele em Minas Gerais, entre prédios, estações e outros imóveis.

O investimento da Oi visa não apenas gerar energia limpa, mas também reduzir custos. A empresa avaliou que o Estado de Minas Gerais apresenta condições de irradiação solar “muito favoráveis”, enquanto conta com “alto custo de tarifa”. De qualquer forma, a empresa estuda ampliar as soluções de geração distribuída para outros estados.

O plano de eficiência energética da Oi foi inaugurado em 2015. Desde então, a empresa afirma ter aumentado o consumo de energia limpa de fontes renováveis e vendida a preços mais baratos do que a eletricidade comum. Com isso, em dois anos, a participação do consumo de energia limpa passou de 15,8% do total para 22,4% na operadora. 

A meta é de chegar a R$ 428 milhões de economia de 2015 até 2019, quando o percentual de uso de energia limpa almejado será de 42,5%. A tele ainda tem como parte do programa a troca de 100 mil lâmpadas fluorescentes por do tipo LED (que consomem menos e duram mais) em cinco estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Paraná.

FONTE: Teletime

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