Energia solar cresce 407% em um ano no Brasil


A escolha por produzir sua própria energia gera diversas vantagens, tanto para o consumidor, quanto para o meio ambiente, através da redução da fatura de energia, da valorização do imóvel e da diminuição da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em 2016, o número de micro geradores de energia solar cresceu 407% em relação ao ano anterior, impulsionada principalmente pelas residências, com 80% do mercado. Ainda, a estimativa é de que até 2024, sejam 886,7 mil unidades consumidoras com sistemas Fotovoltaicos, totalizando uma potência instalada de aproximadamente 3,2 GW.

O sistema adotado no Brasil é conhecido como “Sistema de Compensação”, que permite que o consumidor instale sua micro ou mini geração em sua unidade consumidora, gerar eletricidade e, inclusive, fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade, gerando créditos com a distribuidora local. Estes créditos possuem o prazo de validade de até 5 anos e podem também ser usados para abater o consumo de unidades consumidoras do mesmo titular, desde que estejam dentro da mesma área de concessão da distribuidora que o atende.

Segundo a Aneel, se somado todos os tipos de micro e mini geração distribuída (hidráulica, eólica, fotovoltaica e biomassa), totalizam atualmente do Brasil 28.678 unidades, a fonte fotovoltaica sai à frente com 28.488 sistemas em operação, seguido de micro usinas à biomassa com 90 instalações, seguido das eólicas, com 55 unidades consumidoras e, por fim, as hidráulicas com 45 usinas.

Dentre os estados que se destacam pelo maior número de unidades consumidoras com micro e mini geração distribuída Fotovoltaica, estão Minas Gerais, com 5.943 instalações, seguido de São Paulo, com 5.451, Rio Grande do Sul, com 3.418 instalações, Santa Catarina, com 2.632, Rio de Janeiro, com 2.066 e Paraná com 1.878 usinas. Já os estados de Roraima, Amapá, Acre e Amazonas estão na lanterna da geração própria, com 9, 16, 22 e 30 instalações, respectivamente.

Já entre as classes consumidoras (iluminação pública, residencial, comercial, industrial, rural, poder público e serviço público), a classe residencial ainda se destaca com 22.059 instalações, seguida das instalações comerciais, com 4.608 sistemas, enquanto as unidades consumidoras rurais ocupam a terceira posição com 1.010 sistemas de geração, já as industriais tiveram um aumento no número de instalações, totalizando 706 unidades consumidoras.

O Brasil é um país que possui um grande potencial para a instalação de sistemas fotovoltaicos. Para se ter ideia, a radiação solar na região menos ensolarada do país é, ainda assim, 40% maior do que na região mais ensolarada da Alemanha, que é um dos líderes no uso de energia fotovoltaica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário