A evolução dos veículos elétricos tem vindo a melhorar, sendo que um dos grandes aspetos que ainda nos leva a pensar duas vezes antes e adquirir um veículo elétrico passa pela sua autonomia.
Autonomia que se traduz na quantidade de quilómetros que podemos andar, sendo que essa autonomia é definida pela capacidade das baterias em armazenar energia. Baterias que são limitadas, e que pouca evolução tem tido, muito devido aos materiais usados.
E nesse sentido há várias empresas a lutar, investigar, para criar baterias com maior autonomia. E parece que essa tecnologia de baterias está para chegar! A Caltech, com a NASA e a Honda, uniram-se e chegaram a uma nova bateria que irá revolucionar a autonomia dos veículos elétricos!
Tecnologia por detrás da nova bateria para veículos elétricos
Este consórcio de empresas, chegou a uma nova tecnologia baseada em fluor! Pois o fluor vai dar uma maior densidade de energia, sendo também menos prejudicial para o meio ambiente que as atuais baterias com lítio!
As baterias de iões de fluoreto vão assim ser a alternativa às baterias de iões de lítio! A descoberta foi publicada na revista Science.
Assim, o mercado como atualmente conhecemos irá revolucionar-se. Pois atualmente os veículos elétricos são maioritariamente alimentados por baterias de iões de lítio. Que vieram substituir as baterias mais antigas (hidreto metálico de níquel), e agora teremos as baterias com iões de fluoreto!
As baterias com iões de fluoreto
Serão mais seguras, mais ricas e mais amigas do ambiente! Sendo que assim vêm suprimir algumas das desvantagens as baterias de iões de lítio, como os danos no meio ambiente e o facto de serem propícias a fogos difíceis de extinguir.
Bateria de Iões de Fluoreto
Assim, as baterias com iões de fluoreto têm uma grande vantagem, pois têm um potencial mais denso em energia que o lítio, o que permitirá acumular mais energia!
Um veículo elétrico com baterias com iões de fluoreto poderá ter uma autonomia maior com o mesmo tamanho de bateria! Ou então a mesma autonomia, com uma bateria muito menor!
Esta não é uma tecnologia totalmente nova. Mas sim uma tecnologia que foi adaptada e melhorada. É que antes, era necessário que o eletrólito sólido fosse aquecido até 149graus Celsius para funcionar adequadamente.
Mas os avanços do consórcio permitiram a criação de um eletrólito de fluor liquido à temperatura ambiente! Esse processo deve-se à combinação de éter de fluoreto de sal de tetralquilamónio com cátodo de núcleo de trifluoreto de lantânio-cobre, que juntos perfazem a função de célula!
Esta é uma tecnologia interessante e que está a deixar o mundo inteiro interessado e a sonhar por uma versão final funcional. Mas até que isso aconteça ainda há muito trabalho por detrás. E depois há que investir no mercado para usar este produto em massa!
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