Um projeto blockchain patrocinado pelo governo dos Estados Unidos com o objetivo de reforçar a segurança das usinas de energia entrou em sua segunda fase, os participantes confirmaram em um comunicado de imprensa em 10 de abril.
O projeto, principalmente uma parceria entre o Laboratório Nacional de Tecnologia de Energia (NETL) do Departamento de Energia dos EUA (DOE) e a empresa de segurança Taekion, do Colorado, visa reduzir a capacidade dos cibercriminosos de comprometer aspectos da cadeia de fornecimento de energia.
O esforço, que vale US$ 1 milhão, utiliza blockchain para reforçar a segurança e impedir ataques remotos, como aqueles que afligiram a rede da Ucrânia em 2016.
A Taekion está atualmente pesquisando como a tecnologia poderia aparecer em soluções adequadas, que seriam implantadas nas próprias usinas.
“Informações precisas sobre o estado das operações da usina são fundamentais para a segurança da rede elétrica”, explica o comunicado de imprensa. Continua:
“Por exemplo, um método de ataque cibernético envolve o comprometimento de um sistema para que ele pareça operacional quando foi realmente desativado pelos hackers, deixando milhões sem energia […] Os aplicativos que estão sendo desenvolvidos no projeto gerenciado pelo NETL têm o potencial de impedir ataques, impedindo que hackers alterem as informações operacionais da usina.”
Como o Cointelegraph relatou, o papel potencial do blockchain no setor de energia é atualmente o foco de múltiplos esquemas em todo o mundo.
Isso inclui a implantação em novas áreas, como balanceamento de oferta e demanda, além de redução de custos e contratos.
Na semana passada, a Gazprom, gigante nacional de energia da Rússia, anunciou que usaria blockchain em seus contratos de fornecimento de gás.
Em janeiro, o DOE liberou US$ 4,8 milhões em financiamento para pesquisa tecnológica inovadora, com blockchain como um dos alvos.
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