Você consegue imaginar uma bela paisagem italiana na encosta… que agora precisa ser achatada porque a energia solar precisa ser instalada? Isso não parece muito sustentável. Quando perguntado sobre a campanha UP da revista pv, Leonardi Botti, diretor de gerenciamento global de produtos da ABB, explica em uma breve declaração em vídeo que as ferramentas de planejamento podem contribuir para uma indústria solar mais sustentável.
Entre outros, a ABB procurou a Intersolar com uma “ferramenta de dimensionamento de string” atualizada. A webtool projeta a parte elétrica da fábrica e fornece a lista de componentes eletrônicos como saída. No futuro, permitirá descrever as perdas em uma planta de maneira mais detalhada.
A ferramenta permite que o ambiente montanhoso seja levado em consideração, para que as paisagens naturais não precisem ser achatadas antes da instalação, diz Botti.
Naturalmente, há inovações adicionais vindas da ABB, que oferece soluções para instalações de todos os tamanhos. Um novo inversor central de 5 MW é uma dessas outras inovações. Aumentar o tamanho ajuda a reduzir os custos, diz Botti. E o aumento do tamanho pode subir para 10 MW. A limitação será o transformador, que está conectado à saída CA do inversor. Transformadores maiores em tamanho podem ser muito difíceis de transportar para o local da usina solar, aponta Botti.
A discussão sobre novidades na Intersolar às vezes também revela novos insights sobre tópicos antigos. É sabido que a ABB colabora com a Tigo para soluções maximizadoras, e também que o mercado dos EUA é mais aberto para essas soluções do que os mercados europeus. Mas o editor-chefe da revista pv ficou surpreso ao ouvir como a variação na demanda regional é drástica. Nos EUA, aproximadamente 90% de todos os inversores residenciais serão vendidos com a Tigo. Contrastando dramaticamente com a Europa, com apenas 5%, segundo Botti. Os maximizadores permitem a otimização na saída de cada módulo, ajudando em ambientes sombreados.
Nota: o negócio de inversores não faz parte do acordo de 7 bilhões de dólares pelo qual a Hitachi comprou 80% das atividades da rede elétrica da ABB no ano passado.
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