O leilão A-4 está programado para 28 de junho. Este concurso, no entanto, poderia atribuir menos capacidade do que em leilões anteriores do mesmo tipo, devido à menor demanda disponível para contratar novos projetos.
A agência reguladora de energia do Brasil, ANEEL, estabeleceu um preço máximo de R$ 276,0 (US$ 69,7) / MWh para o leilão A-4 planejado para 28 de junho.
A tecnologia eólica foi atribuído o menor preço máximo entre todas as tecnologias concorrentes para 208,0 BRL / MWh, enquanto o maior, 331,0 BRL / MWh, foi criada para projetos termelétricos e de biomassa. O preço máximo da energia hidrelétrica foi ligeiramente superior ao da energia fotovoltaica a 288,0 BRL / MWh.
No último leilão do mesmo tipo, realizado em abril do ano passado, a Aneel havia estabelecido um preço máximo de 312 BRL / MWh para a energia solar no leilão A-4 realizada no final de 2017, o preço máximo foi o mesmo para projetos de energia solar, termoelétrica e biomassa 329,0 BRL / MWh, um limite surpreendentemente pouco maior do que o leilão no ano passado, que foi de 320,0 BRL / MWh, e muito inferior ao preço máximo de 381,0 BRL / MWh em primeiro leilão de 2015.
Quanto ao próximo leilão A-4, a ANEEL lembrou que apenas projetos hidrelétricos receberão um PPA de 30 anos, enquanto a energia solar e outras renováveis têm direito a contratos de 20 anos.
No início de abril, a agência brasileira de energia Empresa de Pesquisa Energética (EPE) revelou que tinha admitido 1.581 projetos eólicos de energia, solar, hídrica e biomassa com uma capacidade total de 51,2 GW, dos quais cerca de 26 GW apenas para projetos fotovoltaica
Levando em conta essa ampla e forte competição, o preço médio final dos projetos de energia solar selecionados no leilão de junho poderá ser menor do que o leilão A-4 realizado em abril do ano passado, que ficou em torno de 118 BRL / MWh.
Neste leilão, a EPE e a Câmara de Comércio de Energia Elétrica (CCEE) destinaram cerca de 806,6 MW de capacidade fotovoltaica. O leilão deste ano, no entanto, pode ter volumes menores, devido à menor demanda disponível para a contratação de novos projetos.
Além disso, o governo brasileiro decidiu que no evento de junho, ao contrário dos leilões anteriores da A-4, os contratos assinados com os promotores serão concedidos com base na "quantidade" e não na "disponibilidade".
O contrato de quantidade é um contrato financeiro padrão, no qual o gerador de energia apresenta uma oferta em BRL / kWh e o risco de entrega física liderado pelo operador central da rede nacional brasileira, ONS, é assumido pelo proprietário do contrato. a planta. Nesse tipo de contrato, os riscos derivados da indisponibilidade da planta que resultam em uma produção inferior ao valor contratado são assumidos pelo vendedor.
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