No novo edital, que será realizado em outubro, serão outorgados PPAs mais longos e projetos com potência superior a 5 MW.
A usina Celsia Solar Bolívar está localizada no município de Santa Rosa de Lima, no departamento de Bolívar, no norte da Colômbia. Imagem: Celsia
O Ministério de Minas e Energia da Colômbia publicou as regras de licitação para o próximo leilão de energia renovável. De acordo com um comunicado oficial do ministério, o leilão, que foi originalmente planejado para junho e depois adiado para 30 de setembro, agora será realizado antes do final de outubro de 2019.
O concurso será aberto a novos projetos de energia renovável de mais de 5 MW e cada projeto deverá fornecer eletricidade de acordo com três diferentes blocos de tempo, o que garantirá, de acordo com o governo colombiano, a segurança na entrega de energia.
O tipo de contrato 'pagar o contrato', segundo a qual o comprador é obrigado a pagar a energia contratada para o vendedor, independentemente de consumir ou não, enquanto o gerador terá que fornecer uma quantidade fixa de energia elétrica para o comprador durante o bloco de tempo atribuído.
Os empreendedores selecionados receberão um PPA de 15 anos, enquanto seus projetos devem entrar em operação a partir de 1º de janeiro de 2022. No leilão realizado em fevereiro, no qual nenhum projeto foi selecionado, os PPAs teriam tido um PPA. duração de 12 anos.
Os contratos serão subscritos em pesos colombianos e sua atualização será feita de acordo com o Índice de Preços ao Produtor certificado pelo Departamento Administrativo Nacional de Estatísticas da Colômbia (DANE).
O regulador do país, CREG, estabelecerá o preço máximo do leilão e definirá as condições sob as quais o leilão tem a participação apropriada e as transações não estão concentradas em um número limitado de agentes.
A definição das novas regras foi um passo necessário depois que a primeira tentativa de realizar o leilão falhou em fevereiro passado. Naquela época, a Unidade Nacional de Planejamento e Mineração da Colômbia, UPME, esclareceu que nenhum projeto havia sido selecionado neste concurso, uma vez que muitos projetos não cumpriam com os termos de licitação estabelecidos pelo CREG. Especificamente, ele especificou que os projetos não atendiam aos padrões exigidos em termos de concentração e domínio de mercado.
No leilão de fevereiro, 15 empresas apresentaram ofertas para 22 projetos: 17 deles solares, quatro projetos eólicos e uma instalação de biomassa.
"Na definição das novas regras, coletamos as observações e comentários dos diferentes atores e agentes do setor, para encontrar o melhor equilíbrio de condições tanto para os vendedores quanto para os compradores, beneficiando os usuários", afirmou o ministro de Minas. e Energia da Colômbia, María Fernanda Suárez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário